sábado, 20 de abril de 2024

ARTE NA PRAÇA: “A vida nos traz presentes inesperados” será apresentado domingo, com entrada gratuita

No próximo domingo, dia 15/05, o Núcleo Cena Viva (Dourados/MS) apresenta o espetáculo “A vida nos traz presentes inesperados” às 19h, no Teatro da Praça da Juventude (Rua Costa Rica, 2-108 – Parque das Nações, Dourados). O trabalho compõe a programação do Projeto de Extensão “Arte na Praça”, promovido pela UFGD. A entrada é gratuita e sujeita à lotação do espaço (60 lugares).

O espetáculo é inspirado nas propostas artísticas do teatro de objetos, uma vertente do teatro contemporâneo cuja principal característica é trazer para a cena objetos comuns do cotidiano, transformando-os em figuras poéticas. O grupo de artistas construiu o trabalho a partir da situação de uma mulher comum, que recebe um presente de seu marido. A imagem desse presente conecta memórias, imaginários, sonhos e alucinações e evoca temas como a violência doméstica, a opressão, o machismo, a passagem do tempo no ambiente privado, as frustrações e a solidão da personagem. O Núcleo Cena Viva atua em Dourados/MS desde 2009 e é formado pelos artistas Vânia Marques e José Parente, que também é professor e pesquisador do curso de Artes Cênicas da UFGD.

O Projeto de Extensão “Arte na Praça” iniciou suas atividades em março, no bairro Parque das Nações, as quais contemplam mostra de espetáculos, rodas de conversa e oficinas artísticas, estas últimas voltadas para mulheres jovens e adultas e para crianças. “A vida nos traz presentes inesperados” é o terceiro espetáculo apresentado de forma gratuita na Praça da Juventude, e para o primeiro semestre ainda está previsto o espetáculo “A pior palhaça do mundo”, no dia 05 de junho, às 17h.

Ainda há vagas para as oficinas artísticas, que são voltadas para mulheres e para crianças, e acontecem todas as quintas-feiras, às 14h30. As oficinas são simultâneas para que mulheres que cuidam de crianças possam participar, deixando suas crianças também numa atividade. Nas oficinas, o foco é a iniciação teatral e também serão promovidas rodas de conversa sobre vários temas. Para as crianças, atividades artísticas e de recreação.

O Projeto é uma realização da UFGD e tem como parceiros a Secretaria Municipal de Cultura de Dourados e os grupos artísticos: Coletivo Clandestino, Núcleo Teatral Isadora, Núcleo Cena Viva e Orendive Teatro Intercultural. Mais informações: artenapracaufgd@gmail.com.

Oficinas para mulheres e oficinas para crianças:

Todas as quintas-feiras, às 14h30, na Praça da Juventude. Participação gratuita.

Espetáculo: A Vida Nos Traz Presentes Inesperados.

Domingo, dia 15/05 – 19h

Teatro da Praça da Juventude.

Entrada gratuita.

Sinopse: Uma mulher comum, anônima, igual a tantas outras, em um espaço praticamente vazio. No dia do seu aniversário de casamento, ela recebe um presente inusitado de seu marido. Sozinha em cena, ela faz um balanço de sua vida enquanto abre o pacote. A partir daí, memória, imaginação, sonhos e alucinações se misturam em uma narrativa não linear, para refletir sobre a condição feminina na sociedade atual. O que é ser mulher no mundo de hoje? Violência doméstica, opressão, machismo, frustrações, solidão e ausência de perspectivas são alguns dos temas visitados pela montagem, que não tem respostas prontas e tampouco apresenta soluções fáceis, mas procura sensibilizar o público em relação a estes temas tão urgentes e preocupantes nos tempos atuais

Produção: Núcleo Cena Viva (Dourados-MS) | Atuação: Vânia Marques | Direção: José Parente | Criação, dramaturgia, figurino e objetos: Vânia Marques e José Parente | Iluminação: Gil Esper | Operação de luz e som: Rodrigo Bento e Bruno Augusto | Fotos: Bruno Augusto e Raique Moura | Edição de vídeo: Cadu Modesto

Fonte: Assessoria UFGD

Projeto LibertArte em parceria com CRAS Indígena realiza oficina e incentiva jovens por meio da Cultura

O artista e professor Henrique Silveira de Sousa, idealizador do projeto LibertArte, em parceria com o CRAS Indígena Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social), está promovendo aulas de oficina de muralismo (grafitti e aerografia) para jovens entre 12 e 24 anos.

Segundo a coordenadora do CRAS Indígena, Marisa Gomes, por meio da proposta, os jovens pintaram as paredes do CRAS. “Essa parceria trouxe ânimo para os jovens que ganharam autonomia e ganho social. Esses projetos são de suma importância para a comunidade indígena, pois envolve os jovens em atividades e ainda profissionaliza”, acredita.

A primeira fase do Projeto LibertArte foi viabilizada pela Semc (Secretaria Municipal de Cultura), por meio da Lei Aldir Blanc. Nesta segunda fase, a parceria é entre o CRAS Indígena, o artista Henrique e o Projeto Ânimo, que foi parceiro na viabilização das tintas para as atividades.

“A ação é graças ao empenho do professor e artista que disponibiliza seu tempo para ensinar os jovens que participam da proposta”, afirma Marisa.

Fonte: Assecom

Últimos dias para inscrição de artistas interessados em participar do Festival América do Sul

Atenção artistas das áreas de Artes Cênicas, Música e Audiovisual: estes são os últimos dias para inscrição para apresentação de shows, espetáculos e exibição de filmes no XVI Festival América do Sul Pantanal – XVI FASP, a ser realizado de 26 a 29 de maio de 2022 na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul (MS).

As inscrições vão até o dia 10 de abril, e podem participar artistas, produtores audiovisuais, grupos ou coletivos residentes no Estado de Mato Grosso do Sul e com atuação artística comprovada de, no mínimo, (02) dois anos nas áreas de Artes Cênicas, Música e Audiovisual. Cada artista poderá inscrever somente 01 (uma) proposta de apresentação.

Serão selecionados 03 (três) espetáculos de Circo; 03 (três) espetáculos de Teatro; 03 (três) espetáculos de Dança, para se apresentar ao ar livre ou em espaços alternativos; 03 (três) shows musicais para o Palco da Integração; 02 (dois) shows musicais instrumentais para o Palco do Moinho Cultural; 05 (cinco) shows musicais para apresentação no Circuito Comunidade (apresentações em bairros); 04 (quatro) shows musicais para o Palco Rio Paraguai; 05 (cinco) filmes de curta metragem, com tempo de duração de até 25 minutos cada, Nos gêneros: ficção, documentário, animação ou experimental e 04 (quatro) filmes de média ou longa metragem a partir de 25 minutos, nos gêneros: ficção, documentário, animação ou experimental.

As inscrições deverão ser realizadas, por meio do formulário Google nos seguintes endereços:

Artes cênicas: https://forms.gle/Qg4kbgtzRvfZiyHC6
Música: https://forms.gle/Vg2FgthriAqzL2vS9
Audiovisual: https://forms.gle/JKY48ALU18cnQTke7

No ato de inscrição os proponentes deverão inserir as informações exigidas no formulário e encaminhar juntamente a documentação exigida, não sendo admitidas alterações ou complementações na proposta, após o envio da inscrição, sob pena de desclassificação.

As propostas serão analisadas por Comissão Especial de Seleção específica para cada área artística, nomeadas por ato do Diretor Presidente da FCMS, por delegação de competência do Secretário de Estado de Cidadania e Cultura, composta por, no mínimo, seis membros, sendo 3 (três) titulares e 3 (três) suplentes, Só serão classificadas as propostas que atingirem no mínimo 70 pontos.

Serão pagos a título de cachê os seguintes valores brutos, após a execução dos serviços:

ARTES CÊNICAS

(circo, teatro e dança): R$ 7.000,00 (sete mil reais);

1) R$ 12.000,00 (doze mil reais) para show no Palco da Integração;

2) R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para o show no Circuito Comunidade;

3) R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para as apresentações no Palco Moinho Cultural e;

4) R$ 7.000,00 (sete mil reais) para o Palco Rio Paraguai.

AUDIOVISUAL:

1) R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais) para curta metragem e

2) R$ 3.500,00 (Três mil e quinhentos reais) para média ou longa metragem.

O cronograma das atividades decorrentes deste Regulamento de Seleção é o que segue abaixo, podendo ser alterado conforme interesse/ou necessidade da FCMS, sem prévio aviso, mas que será publicado no Diário Oficial de MS:

ATIVIDADE/DATA

Publicação e divulgação do Edital no DOEMS

25/02/2022- Recebimento das Inscrições

10/04/2022 – Publicação do Resultado Prévio da Seleção

02/05/2022 – Previsão para publicação do resultado final da seleção e despacho da Diretor Presidente convocando para entrega da documentação complementar para contratação

05/05/2022 – Prazo para entrega de documentos para contratação

11/05/2022 – Publicação do despacho de homologação e adjudicação da licitação e resultado

13/05/2022 – Ficará sob a responsabilidade da FCMS o transporte no trecho Campo Grande/Corumbá/Campo Grande do artista/grupo/coletivo, assim como da equipe técnica que constar na ficha de inscrição, assim como pela hospedagem e alimentação em Corumbá/MS, e pelo transporte até o local da apresentação no XVI FASP e designar equipe de produção para acompanhamento de todas as apresentações a serem realizadas.

Quaisquer esclarecimentos e informações complementares sobre este Edital poderão ser obtidas pelos telefones (67) 3316-9110, 3316-9171,3316-9169 e 3316-9173, das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min.

Fonte: Portal do MS

Casulo apresenta curta-metragem Cativo neste sábado em Dourados

Amantes do audiovisual tem programa garantido nesta noite (12) em Dourados. O Espaço Casulo abre as portas para a primeira exibição do curta-metragem Cativo, projeto idealizado e dirigido por Albano Pimenta.

O curta é uma adaptação do conto literário “A Armadilha”, de Murilo Rubião, um expoente do gênero literário fantástico e foi realizado com recurso da Fundação de Cultura de MS (FCMS), via edital publicado pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) de incentivo à realização de curta-metragem. A entrada é gratuita.

A casa abre às 18h e, além da exibição de Cativo, a noite marca ainda a inauguração do Alecrim & Mel Bistrô. Antes da exibição de Cativo, o professor do curso de letras da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Paulo Custódio de Oliveira, que pesquisa as relações interartes, fará uma breve introdução e abordará a relação que o curta-metragem tem com a literatura. A programação fecha com um pocket show com o grupo Trio de Última com Pimenta.

Diálogo entre gêneros

A sinopse de Cativo apresenta o jovem Alexandre que desperta de um cochilo em uma viagem como carona e subitamente pede para descer, convicto de que aquele é o lugar que estava procurando há tempos. Depois de uma longa caminhada, em meio a reflexões, Alexandre chega ao seu algoz e inicia um duelo cheio de diálogos enigmáticos.

No elenco, Vinnie Oliveira e José Parente. O primeiro formado em Artes Cênicas e o segundo professor no mesmo curso, na UFGD. O curta conta ainda com participação de Vânia Marques.

De acordo com Albano Pimenta, a produção é uma soma de referências que torna possível a adaptação entre literatura e cinema. “O curta busca dialogar com o gênero literário, tomando como referências estilos cinematográficos como o expressionismo alemão, o surrealismo e o faroeste ao explorar o cenário rural da região”, resume o cineasta.

Esse é o segundo projeto de Pimenta voltado ao audiovisual. Em 2017, ele organizou o “Filma Aê”, também apoiado pela Fundação de Cultura de MS. O projeto oferecia oficinas em escolas públicas da região da Grande Dourados e visava fomentar o interesse dos jovens por filmes no formato de curta-metragem, assim como estimular o interesse em realizá-los.

Fonte: Assessoria

FCMS publica edital do Fundo de Investimentos Culturais de MS 2021

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) publicou no diário oficial de hoje (17.12), o edital do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul – FIC/MS – 2021, que abre inscrições para apresentação de projetos culturais no período de 20.12.2021 a 17.02.2022.

Este edital visa contemplar a produção cultural sul-mato-grossense, fomentando a criação e a difusão da produção artística em sua diversidade de manifestações, com prioridade para a formação e a circulação de bens culturais por todas as regiões do Estado de Mato Grosso do Sul, como forma de ampliar o acesso à formação de novos públicos e garantir o pleno exercício dos direitos culturais. O valor dos recursos para este edital será de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).

Para o presidente da FCMS, Gustavo Castelo Cegonha, “Estamos muito felizes por efetivar os repasses financeiros do FIC 2019 e agora conforme nosso planejamento, estamos lançando o FIC 2021. Nós sabemos da importância desse edital, que tem como objetivo a valorização e a difusão das manifestações artístico-culturais de todo estado de Mato Grosso do Sul, FIC 2021, participem”.

Podem concorrer ao edital pessoas físicas, com efetiva atuação na área cultural (artistas, produtores culturais, técnicos da área cultural, etc.) e pessoas jurídicas de direito público ou privado, de natureza cultural, sem fins lucrativos. O valor total dos recursos será dividido em duas linhas de apoio:

_R$ 6.400.000,00 (Seis milhões e quatrocentos mil reais) – pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito privado de natureza cultural sem fins lucrativos;

_R$ 1.600.000,00 (Um milhão e seiscentos mil reais) – pessoas jurídicas de direito público, ou seja, prefeituras ou órgãos municipais de cultura do Estado de Mato Grosso do Sul.

O valor máximo por projeto será de R$ 250.000,00 (Duzentos e cinquenta mil reais) e cada proponente poderá inscrever somente um projeto. Os projetos deverão ser encaminhados ao FIC/MS por via postal, carta com aviso de recebimento (AR) ou por SEDEX, com aviso de recebimento (AR). As inscrições devem ser apresentadas em formulário padrão, conforme modelo estabelecido pela FCMS-FIC/MS e disponível no site www.fundacaodecultura.ms.gov.br

Serão contemplados projetos nas áreas de Artes Cênicas (Teatro, Dança, Circo, Ópera); Artes Visuais (Plásticas, Gráficas, Fotografia, Mídias Digitais, Assemblage, Grafite, Video Arte); Design E Moda; Audiovisual; Artesanato; Livro, Leitura, Escrita, Literatura; Música; Patrimônio Cultural; Museus, Arquivos E Bibliotecas; Folclore, Cultura Popular; Capoeira; Gastronomia e Projetos de qualquer área cultural deste edital para aquisição de bem permanente e locação de espaço.

O titular da Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic), João César Mattogrosso, ressalta que os recursos são garantias do Governo MS para valorização do setor cultural. “Dentro do pacote de retomada para fomentar a cultura em nosso Estado os editais do FIC 2021 e 2022 foram assegurados pelo Governador Reinaldo Azambuja. Para nós é uma grande satisfação saber que os trabalhadores da cultura estão sendo contemplados positivamente por meio desses investimentos”, destaca.

Mais informações podem ser obtidas no telefone 3316-9325.

Fonte: Portal do MS

Sábado e domingo têm o experimento cênico online ‘Cemitério Vertical’, com Rebecca Loise

12 artistas criam a partir de provocações de Eric Lenate e dos pensamentos de Mbembe e Foucault. Neste fim de semana, 31/07 e 01/08, sábado e domingo, Cemitério Vertical, experimento ceno-expressivo virtual, tem temporada via streaming com ingressos à venda no @sympla. Sempre às 20 horas (Horário de Brasília) – 19 horas (MS).

Com dramaturgia assinada pelo grupo e direção assinada por Eric Lenate, os 12 solos foram criados a partir do estudo e análise da obra do filósofo, teórico político, historiador e intelectual camaronês Achille Mbembe, e o consequente estabelecimento de correlações com o Brasil atual.

No elenco está a atriz e psicanalista Rebecca Loise.

“COLAPSO: método de extermínio da vida anímica ou Câmara de Gás Light” é título do solo onde a psicóloga, psicanalista e atriz douradense Rebecca Loise encena uma mulher analista, psicoterapeuta e pesquisadora que está perscrutando a sua dor, escutando as dores de seus analisantes, tentando ter voz em seu relacionamento, trabalhando on-line e enclausurada na pandemia. O solo abre com a seguinte fala:

“Tô com uma… uma sensação de quem recebeu uma facada nas costas. É uma dor perto da escápula. Eu pesquisei no google. Você sabe, não é? Eu não posso, nem devo, visitar um médico nesse cenário. É como se fosse uma dor de dentro pra fora. Eu li que entre meu músculo e osso tem o tendão supraespinhal. Acho que a dor é ali. Sabe uma faca rasgando? Arde e é… fundo. (Respira) Como que eu faço pra manter a postura do meu ombro e da minha espinha dorsal p’ra trabalhar on-line durante oito horas? Como que eu faço para suportar o peso da minha cabeça em cima da minha espinha dorsal? Eu fico sentada, durante oito horas, sem ter p’ra onde ir. Reparei que se eu tossir, dói. E o pior é que se eu rir, também dói. Se bem que eu não tenho encontrado tantos motivos p’ra rir. E definitivamente não tô em condições de parar de trabalhar, nem posso… Você sabe bem como é trabalhar com a dor humana. É dor p´ra todos os lados… ´Tô pensando aqui…acho que a única coisa que me resta é tocar um tango argentino… Um minutinho.”

INGRESSOS PELO SYMPLA. – Link: https://www.sympla.com.br/produtor/inboxcultural

Elenco e dramaturgia:
@jupoggi
@eupalomaalecrim
@castellopaulo1
@diego.lima89
@rebecca.loise
@mariaeduardapecego
@mariaamelialonardoni
@luispaulon_
@oviniciusaguiar
@re_izepp
@lorenagarrido
@monicambf

Direção:
@eric_lenate

Assistência de direção:
@vitorjulian_

Assessoria de Imprensa:
@adrianadrixmonteiro @oficiodasletrascomunicacao

Apoio de Comunicação: @bossacomunicacao

Produção:
@lecrozara

Direção de Produção:
@juliaribeiro
@kauetelloli

Realização:
@inboxcultural

Parceria:
Sociedade Líquida – @eric_lenate e @leonardopimenteldaniel

 

Fonte: Folha de Dourados

Professor da UFGD lança livro sobre a importância da História Oral como valorização da memória

Inaugurando no Brasil o conceito que dá nome à obra, o livro “Memórias e Narrativas: História Oral Aplicada” foi lançado em 2020 com o objetivo de favorecer a discussão sobre memória de expressão oral em diferenciação de memória de expressão escrita, revendo a metodologia da História Oral adotada até o presente momento no país.

Como coautor, o docente da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Leandro Seawright, atua junto a um dos pioneiros da moderna História Oral no Brasil, o professor José Carlos Sebe Bom Meihy, atual coordenador do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo (NEHO-USP).

“Chegamos em um momento de devolver ao público uma história oral que possa produzir, na medida da memória desse público, uma narrativa efetiva, de mobilização da sociedade, então, revimos toda a metodologia que ele construiu, inaugurando, assim, no Brasil, o que estamos chamando de História Oral Aplicada”, diz Leandro, referindo-se aos métodos desenvolvidos pelo professor José Carlos.

Em sua apresentação, o livro traz um pouco do conceito presente na História Oral que é o de “memória de expressão oral”: “é mais que reportagem, mais do que geração de novas pautas de debate e muito mais do que diagnóstico social. É sempre sondagem profunda, reflexão sobre o que é retido e reelaborado na intimidade da memória, substância que se projeta no diálogo entre partes interessadas na busca por entendimentos […]”.

Leandro, que é doutor em História Social pela USP e, atualmente, ministra aulas nos cursos de graduação e pós-graduação em História da UFGD, explica que há poucas décadas seria inusitado, no Brasil, se falar em analisar as histórias das pessoas, ou seja, a oitiva, a transcrição e a transcriação de relatos pessoais não eram levadas em conta quando da construção da história, em si.

“Mas, e se pudéssemos ouvir e analisar as histórias por meio de quem vivenciou experiências traumáticas como catástrofes naturais, ditaduras, pandemias, entre outros eventos ou fenômenos sociais? Interessam as memórias de todas as pessoas, desde os idosos até os jovens ou as crianças, além das mais variadas comunidades. História Oral é terreno comum, democrático, e, por isso, desde que bem tratada, volta-se para um estatuto próprio de operações e motivações sociais que instruem a proposta”, esclarece.

capa do livro

HISTÓRIA ORAL APLICADA

De acordo com o docente, fala-se em História Oral Aplicada em função de sua inclinação para o refinamento teórico-metodológico, ao mesmo tempo em que prioriza a linguagem em sentido amplo e, por conseguinte, a língua das pessoas comuns, seus modos de vida, seus pensamentos ou expressões autônomas. “História Oral Aplicada não é matéria exclusiva de historiadores, mas de pedagogos, sociólogos, filósofos, juristas, psicólogos, profissionais de saúde, entre outros públicos acadêmicos e não acadêmicos”, sugere.

Por meio de entrevistas específicas, a História Oral Aplicada qualifica a função dos trabalhos nos quais é empregada. O professor ilustra: “atualmente, as pesquisas em História Oral são as mais diversas. Dois de meus orientandos, por exemplo, estudam as questões indígenas. Um deles se propôs a ouvir as narrativas de famílias afetadas com o fenômeno do suicídio entre os povos originários e, o outro, que é da etnia Guarani, estuda as memórias de Porto Lindo. Há, ainda, pesquisas sobre as várias formas de violência, xenofobia, ditaduras e outras feições antidemocráticas. Destacam-se estudos com quilombos e pessoas atingidas por catástrofes naturais”, cita.

Leandro enfatiza que a memória “por escrito” percorre caminhos próprios paralelos, diferentes da “pronunciada verbalmente”. Ou seja, não se tratam de duas memórias distintas, mas que possuem autonomias expressivas próprias. Com a nova obra, portanto, o que os autores buscam é argumentar em favor de uma forma de produção de documentos, indicando critérios para formulações da expressão da memória falada, gravada, materializada do oral para o escrito e disposta ao público.

Gostou da temática? O livro foi lançado pela Editora Contexto e pode ser adquirido pelo link https://www.editoracontexto.com.br/produto/memorias-e-narrativas-historia-oral-aplicada/3210268.

 

Fonte: Assessoria

Poeta douradense representará MS no Encontro de Escritores do Mercosul

Assessoria CMD

 

Alan Guedes e Lia Nogueira durante reunião com Marcos Coelho (Foto: Filipe Prado)

 

O poeta douradense Marcos Coelho Cardoso vai representar o Mato Grosso do Sul no XVII Encontro de Escritores do Mercosul, que acontecerá na capital do Paraguai, Assunção, entre os dias 27 a 29 de junho, com uma programação paralela também na cidade de Yguarón, departamento de Paraguari.

 

O evento acontece como parte das celebrações do Ano Internacional das Línguas Indígenas, como informou o poeta na audiência que manteve na manhã desta quinta-feira (30), com o presidente da Câmara de Dourados, vereador Alan Guedes (DEM). “Cumprimos uma jornada além fronteiras, operando em um universo de irmanamento entre as ações que vai além do eixo econômico para um eixo cultural de efeito duradouro e promissor”, disse Marcos Coelho.

 

Marcos Coelho acaba de retornar da Bolívia onde participou, neste mês, na comunidade de Betanzos, em Potosí, do Festival Nacional de La Papa, com a exposição de mais de 650 variedades alimentares, organizado pela Universidade Autônoma ‘Tomás Frias’, em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), de quem recebeu o reconhecimento de “poeta da cultura da paz”.

 

“É sempre significativa a presença do nosso escritor em eventos de caráter internacional, levando o nome de Dourados e a cultura de Mato Grosso do Sul para, realmente, além fronteiras”, disse o presidente da Câmara. Alan Guedes ainda citou os esforços individuais de Marcos Coelho, e da ADL (Academia Douradense de Letras), na realização do Flid (Festival Internacional Literário de Dourados), evento que “só contribui para fortalecer a construção e consolidação de ações continuadas de literatura e leitura no âmbito de integração com os países que compõem o Mercosul”.

 

A vereadora Lia Nogueira (PR) também participou da reunião com o poeta Marcos Coelho.

Inscrições para II Festival de Graffiti da UFGD terminam na próxima semana

Assessoria

 

O evento é uma realização da Coordenadoria de Cultura da PROEX/UFGD (Foto - divulgação)

 

As inscrições para a segunda edição do Festival de Graffiti da UFGD terminam na próxima semana, dia 22 de junho. Este ano, as intervenções acontecem no dia 11 de agosto e vão dar cara nova à fachada da Moradia Estudantil.

 

Os participantes deverão apresentar projetos artísticos dentro do tema “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 04 da ONU: Educação de Qualidade”. Os projetos serão selecionados em três categorias: “Jovens Artistas” (15 metros de comprimento) contemplando até três projetos, “Artistas Individuais ou Coletivos” (23 metros de comprimento) também contemplando até três projetos e “Artistas Profissionais Individuais ou Coletivos” (9 metros x 12 metros) contemplando um projeto. O proponente deverá ser maior de 18 anos e as premiações serão de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil, conforme a categoria.

 

O formulário de inscrição pode ser acessado e baixado pelo endereço: http://portal.ufgd.edu.br/editais e a proposta deve ser enviada para o e-mail: culturaufgd@gmail.com. Mais informações podem ser obtidas na Coordenadoria de Cultura pelo telefone (67) 3410-2872 ou pelo e-mail: cultura@ufgd.edu.br.

 

O evento é uma realização da Coordenadoria de Cultura da PROEX/UFGD sob a coordenação da professora doutora Gicelma Chacarosqui.

 

Acesse o edital completo pelo link: http://files.ufgd.edu.br/arquivos/editais/78/PROEX/Edital%20PROEX.PRAD%2009.2018%20Graffiti%20-%20Moradia%20Estudantil.pdf.

 

 

UFGD exibe filme cobrado no Vestibular ‘Caramujo flor’, dia 17

Assessoria

 

Divulgação

 

No próximo dia 17 será realizada uma exibição do filme de curta metragem Caramujo-flor (1988), que faz parte da lista de obras cobradas no Vestibular 2018 da UFGD. O filme é dedicado ao poeta sul-mato-grossense Manoel de Barros. A exibição acontece às 19h, no auditório central da unidade 2.

 

A exibição será seguida de um bate papo com o cineasta Joel Pizzini, diretor do curta, e com os professores Paulo Nolasco e Gicelma Chacarosqui. Nolasco é especialista em cultura sul-mato-grossense e Chacarosqui é doutora em Comunicação e Semiótica, tendo defendido tese sobre a relação entre a obra literária de Manoel de Barros e o filme Caramujo-flor.

 

O curta acompanha a trajetória do poeta no Pantanal, sua obsessão com o mar e sua nova vida em uma grande metrópole, experimentando o cinema em sua poesia através de uma colagem de fragmentos sonoros e visuais. O elenco conta com Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Tetê Espíndola e aparições de Almir Sater e Aracy Balabanian.

Mulheres pioneiras de MS são retratadas em exposição

Diário Digital

 

Cris Stefanny e a cantora Delinha foram clicadas por fotógrafas especialmente para exposição (Foto: Marco Miatelo)

 

Nomes que você já deve ter ouvido: Oliva Ensino, Conceição dos Bugres, Helena Meirelles, Glauce Rocha, Nilda Coelho, Maria Constança Barros Machado e Aparecida Gonçalves. Como são estas mulheres? O que fizeram? Porque merecem ser nomes de prédios, escolas e teatros? Quem visita a 1ª exposição itinerante “Mulheres Protagonistas da Nossa História” sai de lá com estas respostas. A mostra fotográfica organizada pelo Museu de Imagem e Som (MIS) está exposta no 1• andar do Memorial da Cultura, em Campo Grande, e, em breve, percorrerá outros pontos da Capital e cidades do interior do Estado.

 

Ao todo, 32 mulheres, sendo sete in memoriam são homenageadas. “A escolha foi difícil. Começamos com 52 nomes, todas merecedoras, mas aí fomos afunilando até chegar nesta seleção”, explica a coordenadora do MIS Marinete Pinheiro. As fotografias em preto e branco – o que tornou a exposição mais artística – são acompanhados de um pequeno texto com nome e história de cada mulher homenageada. As escolhidas posaram para as lentes das fotógrafas Vânia Jucá, Marycleide Vasques e Farid Fahed. A opção por três fotógrafas mulheres foi intencional. A ideia era captar a alma das homenageadas com a sensibilidade tipicamente feminina.

 

“Cada imagem não é apenas uma imagem, mas a síntese de mulheres únicas com suas facetas reveladas”, define Elis Regina Nogueira, curadora da exposição. As homenageadas in memoriam vieram diretamente do arquivo do fotógrafo Roberto Higa que cedeu as imagens. Além de caráter artístico, a mostra também ensina sobre história e atualidade. A fileira de homenageadas é eclética tem artistas, médicas, personalidades do meio jurídico, assistência social e segurança pública, do passado e presente. Tem Neli Figueiredo, a primeira médica de MS em uma época em que a medicina era terreno apenas masculino. Tem Carla Moretti, atual patente mais alta entre as mulheres do Corpo de Bombeiros. Tem ainda Cris Stefanny, primeira travesti a assumir um cargo no Poder Executivo.

 

De acordo com Marinete Pinheiro, a exposição é uma oportunidade para o MIS criar o seu próprio acervo de fotografias de personagens relevantes na história local. A coordenadora antecipa que haverá outras exposições de mulheres protagonistas. “Tínhamos muitos nomes. Não foi possível contemplar todos. Em alguns casos, não conseguimos fotografias, como é o caso de Dorcelina Folador, Marta Guarani e Cristina Mato Grosso. Porém, não desistimos. Ficarão para a próxima”, planeja. Exposição- A visitação à mostra é gratuita e pode ser feita até hoje no Memorial da Cultura. A partir da dia 15, os quadros estarão expostos no shopping Bosque dos Ipês, onde permanecerão até 31 de março. Na sequencia, está sendo planejada uma temporada na Assembleia Legislativa e, depois, começa a mostra começará a percorrer municípios do interior do Estado. Prefeituras interessadas podem entrar em contato com o MIS. O telefone é 67 – 3316-9178.