Após a eliminação do São Paulo para o Atlético-MG na Copa do Brasil, o atacante Calleri reconheceu que o momento do Tricolor não é dos melhores. Afinal, são três jogos seguidos sem vitória. Em um recorte mais amplo, o clube do Morumbis venceu apenas três dos últimos oito jogos.
“Não estamos tendo a melhor performance, é uma coisa nossa, temos que melhorar muito. Faz três jogos que não fazemos gol. Não estamos jogando nada” comentou Calleri.
Apesar de reconhecer que o São Paulo não mereceu a classificação, Calleri também apontou um possível erro de arbitragem como co-responsável pela eliminação tricolor. O atacante, inclusive, questionou uma suposta cotovelada de Battaglia em cima dele nos últimos minutos do empate em 0 a 0 na Arena MRV, dentro da área. Dessa forma, como o Tricolor perdeu por 1 a 0 no jogo de ida, o Atlético-MG avançou para as semifinais e agora encara o Vasco.
“É chato, muito repetitivo. O cara me deu cotovelada, tenho dois pontos na cara. Não é possível que o VAR não veja. Ultimamente não estamos dando sorte com arbitragens. Não deveria falar, sou jogador. Mas não estamos tendo sorte juiz e VAR”, acrescentou Calleri.
Sem a Copa do Brasil, o São Paulo agora tem o Brasileirão e a Libertadores pela frente. Aliás, o próximo compromisso do Tricolor já é neste domingo (15), às 18h30, contra o Cruzeiro, também em Belo Horizonte. Já no meio de semana, o time de Calleri visita o Botafogo pela ida das quartas de final da Libertadores.
Entidades civis tentam furar o bloqueio do Governo do Mato Grosso ao fornecimento de água e comida para animais silvestres vítimas da seca em áreas protegidas estaduais. A administração Mauro Mendes (União Brasil) afirma que ajuda não é necessária e arrisca a vida da fauna.
Mais de 2,3 milhões de ha, quase 16% do Pantanal ou uma área maior que a de Sergipe, já torraram desde janeiro, estima o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O cenário foi pintado por uma das piores secas do último século, pela crise do clima e pelo fogo insistentemente usado para renovar pastagens para gado. Incêndios criminosos são investigados.
Governos federal, de estados e municípios pantaneiros decretaram situação de emergência e mobilizaram brigadistas do país todo para enfrentar as persistentes chamas.
Produção rural, turismo e outras economias são abaladas, mas o fogo não respeita barreiras naturais ou humanas. Inúmeros animais morrem queimados, de fome e sede, dentro e fora de unidades de conservação.
“A gente está tendo que assistir os animais padecendo de sede”, relata a veterinária e bombeira civil Carla Sássi, fundadora do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD). O time de voluntários atende emergências com animais silvestres e domésticos em todo o país.
Uma das áreas afetadas é a Estrada Parque Transpantaneira, cujos 145 km ligam Poconé a Porto Jofre. No trecho, a água acumula naturalmente nas cheias pantaneiras, sobretudo junto às suas 125 pontes. Mas a secura transformou quase tudo em poças de lama, onde animais chafurdam buscando água. Nos 30 km de uma das porções mais secas da Transpantaneira, só quatro pontos ainda tinham água.
“A biodiversidade será prejudicada do curto ao longo prazos. Além da mortandade de animais, variadas espécies não conseguirão migrar para outras áreas e não conseguirão se reproduzir devido ao sofrimento gerado pelo fogo, fome e sede”, alerta Carla Sássi.
Daí o protesto do GRAD e de outras entidades civis pelo bloqueio do Governo do Mato Grosso à ajuda para animais silvestres em áreas protegidas estaduais. Ações em fazendas e áreas protegidas federais não foram interrompidas.
“É inadmissível que o órgão estadual proíba a atuação do terceiro setor e das comunidades na mitigação dos impactos da seca extrema sobre a fauna silvestre”, diz a bióloga Luciana Leite, Defensora da Biodiversidade e do Clima no braço brasileiro da Environmental Justice Foundation (EJF). No fim de agosto, o Ministério Público do Mato Grosso notificou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema/MT) para fornecer água e comida à fauna silvestre, em pontos onde havia água em 2023.
Em anos anteriores, a instalação de bebedouros e oferta de comida ao longo da Transpantaneira foi crucial para salvar inúmeros animais, avaliam as entidades civis. Seca e incêndios de 2020 queimaram ¼ do Pantanal e mataram estimados 17 milhões de animais. De lá para cá, o bioma segue castigado.
“É inaceitável que o órgão alegue que o cenário é ‘normal’, especialmente em contrariedade às evidências apresentadas por diversos pesquisadores que afirmam que esta se trata de uma seca histórica”, aponta a bióloga Luciana Leite (EJF).
Quanto às medidas adotadas este ano contra a seca e incêndios, a Sema/MT lista a contratação de veterinários e compra de veículos, um posto para atender emergências com animais silvestres na região da Transpantaneira, implantação de aceiros, poços e açudes que servem de bebedouros e abrigos para animais.
O órgão elencou igualmente o cadastro de voluntários para atuar em áreas protegidas estaduais, a intensificação do monitoramento de fauna silvestre no Pantanal e a capacitação de profissionais para manejo e contenção da fauna silvestre em eventos extremos, como incêndios florestais.
Após um ano foragido da Justiça de Campo Grande um homem de 45 anos foi preso pela Guarda Municipal de Dourados (GMD).
Os GMs realizavam rondas preventivas na região da Vila Industrial quando por volta das 0h abordaram o rapaz em atitudes suspeitas em frente a um imóvel.
Durante os procedimentos de checagem no sistema policial o acusado, mentiu o nome por várias vezes caindo em contradições. No entanto, após muito tempo acabou revelando o verdadeiro nome, sendo descoberto que tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Diante da situação foi encaminhado a DEPAC para os procedimentos legais.
O festival de música Rock in Rio começa nesta sexta-feira (13) e vai até domingo (22) na Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O festival comemora 40 anos de sua primeira edição e planeja uma edição histórica. A organização do evento espera receber mais de 700 mil pessoas, entre moradores do estado e turistas brasileiros e estrangeiros. Os shows ocorrerão dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro.
Entre as atrações estão Ludmilla, Ed Sheeran, Will Smith, Katy Perry, Cyndi Lauper, Ivete Sangalo, Iza, Shawn Mendes e Mariah Carey.
Durante os dias de festival, não será possível chegar de carro na Cidade do Rock. Todas as ruas no entorno estarão bloqueadas. Pode-se chegar de metrô, descer na estação Jardim Oceânico, e pegar o BRT Expresso Rock in Rio que vai funcionar 24 horas. Tem também o Primeira Classe, transporte oficial, que deixa dentro da Cidade do Rock.
O público contará com 16 pontos de embarque na cidade carioca e outros 22 espalhados por 20 municípios do Rio, de São Paulo e Minas Gerais. Os ônibus executivos sairão entre 11h e 19h rumo à Cidade do Rock em um trajeto sem paradas. Na volta, os ônibus deixam o festival pelo acesso exclusivo perto de New Dance Order em diversos horários a partir das 22h com destino aos mesmos pontos de embarque.
Mais de 8 mil profissionais de segurança atuarão no Rock in Rio nos sete dias do festival. A operação especial de segurança começa nesta sexta-feira (13) e se estenderá até o fim do evento. O efetivo policial representa um aumento de 30% em relação ao último Rock in Rio. A Polícia Militar mobilizará 5.200 agentes, além de 143 viaturas, oito torres de observação nas avenidas Embaixador Abelardo Bueno e Salvador Allende, além de 16 pontos de bloqueio nas principais vias de acesso à Cidade do Rock.
A previsão é que o evento gere cerca de R$ 2,6 bilhões para a economia fluminense. A taxa de ocupação hoteleira deve alcançar 95% nos finais de semana do festival, e o movimento de chegada na Rodoviária do Rio pode aumentar em 40%.
Fonte: Agência do Brasil
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