quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Paulo Duarte solicita apoio para recuperação de áreas produtivas em Corumbá

O deputado estadual Paulo Duarte (PSB) apresentou nesta quarta-feira (9), indicação solicitando ao Governo Estadual e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado apoio e articulação junto ao Governo Federal para viabilização de recursos financeiros para garantir a continuidade das atividades produtivas da região. O pedido foca especialmente nas atividades relacionadas à agricultura familiar realizada por assentados, sitiantes, chacareiros e ribeirinhos.

A solicitação também reivindica recursos financeiros e materiais destinados à recuperação das propriedades afetadas pela severa estiagem e intensa onda de incêndios que assolaram a área rural do município de Corumbá.

Os eventos, decorrentes das bruscas mudanças climáticas, têm causado prejuízos devastadores para a população agrária, comprometendo a produção agrícola e a subsistência das famílias.

Paulo Duarte considera que a “criação de novas linhas de crédito e especiais para os produtores, bem como a concessão de auxílio financeiro imediato, são medidas necessárias para garantir que os trabalhadores rurais possam superar os prejuízos e reestabelecer suas atividades produtivas, especialmente aquelas ligadas à agricultura familiar, setor fundamental para a economia local e regional”. Além disso, o parlamentar avalia que “o apoio solicitado proporcionará alívio às famílias que enfrentam sérias dificuldades financeiras e estruturais em decorrências das perdas causadas pelos incêndios”.

A solicitação atende também, ao pedido feito pelo vereador Chicão Vianna, reeleito pelo PSB, no último pleito eleitoral, realizado no dia 6 de outubro.

Fonte: Assessoria

Concurso dos Correios tem 3,5 mil vagas e salário inicial de até R$ 6,8 mil

Os Correios divulgaram nesta quarta-feira (9) os editais com as regras para o novo concurso da estatal. Serão preenchidas 3.511 vagas imediatas, com salários iniciais de até R$ 6,8 mil.

A empresa não realizava um concurso público em âmbito nacional desde 2011, quando 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para as mais de 9 mil oportunidades.

Desta vez, a seleção vai preencher 3.099 vagas de nível médio (cargo agente de Correios) e 412 para nível superior (cargo analista de Correios). Os salários iniciais serão de R$ 2.429,26 e R$ 6.872,48, respectivamente.

A jornada de trabalho é de 44 horas semanais. Para as vagas de nível superior, as especialidades são: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro.

De acordo com a estatal, 30% das vagas serão reservadas para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas. Além disso, 10% das vagas são reservadas a pessoas com deficiência.

Os Correios oferecem benefícios como vale-alimentação/refeição de aproximadamente R$ 1,4 mil, vale-transporte, auxílio-creche ou auxílio-babá e possibilidade de adesão ao plano de saúde e à previdência complementar.

As inscrições deverão ser feitas via internet, no período das 10h desta quinta (10) até as 23h do dia 28 de outubro. Os interessados devem acessar o site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) – a banca organizadora do processo seletivo.

A taxa de inscrição para o cargo de nível médio é de R$ 39,80 e, para o nível superior, de R$ 42. Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde e inscritos no CadÚnico podem solicitar isenção da taxa.

O que se sabe sobre as provas

As provas estão previstas para o dia 15 de dezembro e serão aplicadas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, podendo abranger até 306 localidades.

O exame para o cargo de agente de Correios (nível médio) será objetiva, com questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais e específicos.

Já a avaliação para analista de Correios (nível superior) vai cobrar, além da parte de múltipla escolha, uma redação de texto dissertativo, de até 30 linhas.

O prazo de validade do concurso dos Correios será de um ano, contados a partir da data de homologação do resultado final, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

Fonte: Portal G1

Moraes determina desbloqueio do X no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (8) o desbloqueio da rede social X no Brasil. Com a decisão, a plataforma deve voltar a funcionar nas próximas horas.

A liberação foi feita após a empresa pagar multa de R$ 28,6 milhões para voltar a operar. A decisão também contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em 30 de agosto, Moraes retirou o X do ar após a empresa fechar seu escritório do Brasil e deixar de ter um representante legal no país, condição obrigatória para qualquer firma funcionar.

O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.

No entanto, a representação foi reativada nas últimas semanas, e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da rede. Com a reabertura da representação e o pagamento da multa, o X pediu ao ministro para voltar ao ar.

DECISÃO

O cumprimento do desbloqueio deverá ser implementado pelas operadoras de telefonia. Moraes determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adote as medidas para notificar as empresas.

Ao liberar o retorno do X no Brasil, Alexandre de Moraes disse que a empresa cumpriu os requisitos necessários para voltar a operar em território nacional.

“Decreto o término da suspensão e autorizo o imediato retorno das atividades do X Brasil Internet LTDA em território nacional e determino à Anatel que adote as providências necessárias para efetivação da medida, comunicando-se esta Suprema Corte no prazo de 24 horas”, decidiu o ministro.

Fonte: Agência Brasil 

Falta de chuvas: Saiba quais os impactos para a plantação de soja e milho safrinha

A ausência de chuvas regulares em Dourados, uma das maiores produtoras de soja e milho do Mato Grosso do Sul, tem levantado preocupações entre agricultores e especialistas do setor. A seca prolongada, que já se estende por semanas, pode trazer impactos significativos para as safras dessas culturas, fundamentais para a economia local e nacional.

De acordo com Danieli Nunes, coordenadora do curso de Agronomia da Faculdade Anhanguera, a escassez hídrica pode comprometer o desenvolvimento adequado tanto da soja e, posteriormente, da cultura subsequente do milho safrinha, duas culturas extremamente sensíveis às variações climáticas.

“A soja e o milho necessitam de um volume considerável de água durante o período de floração e enchimento de grãos. Quando não há chuva, especialmente em estágios críticos como esses, o resultado é uma redução significativa no potencial produtivo”, explica.

A especialista destaca ainda que a falta de chuvas não afeta apenas o rendimento das lavouras, mas também a qualidade do solo. “Sem uma quantidade adequada de precipitações, os nutrientes do solo não são devidamente disponibilizados às plantas. Isso, aliado ao calor excessivo, cria um cenário desfavorável ao desenvolvimento das culturas, gerando perdas financeiras significativas para os produtores”, complementa.

Os produtores da região já estão adotando medidas de mitigação, como o uso de tecnologias de irrigação e práticas agrícolas sustentáveis. No entanto, sem uma melhora no regime de chuvas nas próximas semanas, estima-se que a colheita deste ano possa registrar uma queda histórica.

Com Dourados sendo um polo agrícola estratégico para o estado e o país, os impactos da seca podem se refletir diretamente na economia local. Menores safras de milho e soja significam menor geração de renda para os produtores, além de possíveis elevações no preço dos grãos no mercado, afetando toda a cadeia de produção alimentícia e de exportação.

A docente reforça a importância de políticas públicas voltadas à gestão de recursos hídricos e à criação de estratégias de adaptação às mudanças climáticas. “Precisamos pensar em soluções a longo prazo. O clima está mudando, e a agricultura, sendo uma atividade extremamente dependente das condições climáticas, precisa estar preparada para enfrentar esses novos desafios”, finaliza.

Fonte: Assessoria

Prefeitura recebe equipe de banco francês para vistoria nas obras do Fonplata

Na manhã desta terça-feira (8/) o Prefeito de Dourados, Alan Guedes, recebeu equipe do banco francês, AFD (Agence Française de Développement), liderada pelo diretor regional no Brasil, Dominique Hautbergue, para uma vistoria nas obras em andamento financiadas pelo Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata).

“Seguimos com os trabalhos para que as licitações das obras aconteçam dentro do prazo esperado. Hoje os técnicos do banco AFD tiveram uma avaliação positiva e que vai contribuir para dar andamento nessas obras de extrema importância para Dourados”, afirma o prefeito, Alan Guedes.

De acordo com a coordenadora geral da Unidade de Gerenciamento do Programa Desenvolve Dourados, Roberta da Silva Rodrigues, o Fonplata tem visitas pré-agendadas ao longo do ano e essa, em específico, é do banco francês AFD que entra com a coparticipação em algumas obras.

“Eles vieram para fazer a vistoria no que está em andamento e em futuras ações. O foco principal do AFD é o desenvolvimento cultural e ambiental. Eles analisaram os projetos da Via Parque Paragem, que será licitada em breve, bem como as obras já em andamento, como o asfalto no bairro Jd. Jequitibás, a construção da Via Parque Água Boa e a construção do novo prédio da Central do Cidadão”, explica.


As equipes ainda passaram pela Usina Senador Filinto Müller (Usina Velha) – Foto: Divulgação

As equipes ainda passaram pela Usina Senador Filinto Müller (Usina Velha) e o Teatro Municipal.

“A evolução das obras é importante. Em todas as que passamos hoje pudemos perceber o bom desenvolvimento dos trabalhos. É muito bom verificar isso, eu vim aqui em maio deste ano e agora vi uma evolução bastante importante. A prefeitura está de parabéns”, afirma Aderbal Curvelo, um dos responsáveis pelo Fonplata.

Fonte: Assecom