quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Matos promove churrasco beneficente em prol do 50º Natal Fraterno de Culturama

Membros da família Matos, descendentes do casal Quito de Matos e Aracy Pereira de Matos, promovem no próximo domingo (24), 11h30 às 17h, na Seleta em Dourados, um Churrasco Beneficente Dançante em favor do 50º Natal Fraterno em Culturama.

Além do tradicional churrasco servido pela equipe da Seleta, o evento também contará com sorteio de brindes, leilão de prendas e o baile. A animação do evento ficará por conta dos cantores Tim, Sidney Alves e Sullivan e Osmar Medina. O churrasco, que será servido apenas no local até às 14h.

O Natal Fraterno de Culturama faz parte da história do distrito de Fátima do Sul, que ao longo de cinco décadas vê gerações de crianças e adolescentes viverem um dia de Natal muito especial. No entanto, o evento anual que atualmente atrai pelo menos 700 crianças surgiu de maneira extremamente simples, sem qualquer pretensão de grandeza.

Em 1974, os filhos já adultos de Quito e Aracy, inspirados pelos exemplos da caridosa mãe, decidiram preparar pacotinhos de iguarias caseiras e distribuir para as crianças de Culturama, celebrando o nascimento de Jesus – bem ao gosto do aniversariante!

Foi assim que Doné de Matos, carinhosamente conhecido como “Tio Doné”, deu forma a esta ideia poderosa: Unir toda a família e muitos amigos numa ação de amor pelas crianças, no Dia do Natal.

Ao longo dos anos, com o auxílio dos seus irmãos, irmãs, amigos e demais familiares, o Natal Fraterno em Culturama foi crescendo e ganhando um jeito cada vez mais fraterno e acolhedor.

Hoje é visível o enorme impacto que esta festa vem gerando na vida de milhares de crianças e suas famílias ao longo destes quase 50 anos. As crianças passam uma tarde divertida, com brincadeiras, picolés, cachorro-quente, refresco e ainda recebem uma linda sacolinha com doces e um brinquedo. Os voluntários produzem 700 sacolinhas!

O mais incrível é descobrir que, nestes 50 anos, muitas pessoas já se inspiraram e reproduzem em outros lugares este Natal verdadeiro, celebrando o nascimento de Jesus junto aos pequeninos.

Serviço

Local: R. José Roberto Teixeira, 691, Jd. Flórida, Dourados (Seleta de Dourados)

Convite para 1 pessoa: apenas R$ 60,00 (Churrasco, Baile e participação no sorteios de brindes)

-WhatsApp para reservar: 67 99812-1911 (Lucicleia Cavalheiro de Mattos)

Pix para transferir: seama.culturama@gmail.com

Fonte: Assessoria

Jornalista Dilermano Alves é homenageado pela Câmara de Caarapó

A Câmara Municipal de Vereadores de Caarapó homenageou na sessão de segunda-feira (18) o jornalista Dilermano Alves, assessor de Comunicação Social da prefeitura local.

O Poder Legislativo dedicou ao profissional uma Moção de Congratulação pelos serviços prestados ao município por quase 40 anos. De iniciativa do vereador Manoelito Bagaceira e subscrita pela dos integrantes do Parlamento, a honraria foi aprovada por todos os parlamentares.

BIOGRAFIA

DILERMANO ALVES DOS SANTOS nasceu na cidade de Campanário, em Minas Gerais, aos 5 de julho de 1962. Veio para o então Mato Grosso no ano de 1964, trazido pelos pais: Ermelindo Alves dos Santos e Maria Macêdo Alves (já falecidos), junto com os irmãos Vicentina Alves dos Santos e Generindo Alves dos Santos.

DILERMANO ALVES, como é conhecido, residiu com os pais e irmãos na zona rural de Caarapó, na conhecida fazenda do Pascoal – dos Crudi ou Crudo (Fazenda Santa Terezinha), onde iniciou os seus estudos (fim da década de 1960), na antiga Escola Duque de Caxias. Aprendeu a ler e escrever com a professora Santa Marta de Oliveira. Também residiu na propriedade da família Coutinho – especificamente do Sr. Zezé, como era conhecido. Nas duas propriedades, os pais de Dilermano Alves trabalharam como arrendatários – pequenos produtores.

No início da década de 1970, Dilermano Alves, seus irmãos e seus pais transferiram residência para uma propriedade pertencente a Oliveira Ladeia de Farias (pai do ex-prefeito Mateus Palma de Farias), nas proximidades da conhecida Fazenda Asa Branca, zona rural de Caarapó, onde continuaram como pequenos produtores. Nessa época – em 1971, Dilermano Alves, então com oito anos, estudava no antigo Grupo Escolar de Caarapó – onde hoje funciona o CMEI Rosely Alves de Brito. O grupo escolar era dirigido pela professora Loide Viegas Machado (Loide Machado de Carvalho, nome de casada). Ali, Dilermano Alves concluiu a 3ª série do antigo curso primário.

Já morando na cidade de Caarapó com a família – seu pai passou a trabalhar em algumas das muitas serrarias existentes na localidade -, Dilermano Alves passou a estudar na recém-construída Escola Joaquim Alfredo Soares Vianna, onde cursou a 4ª série. Era o ano de 1974. Nessa época, já trabalhava: era amarrador de ripas na serraria onde seu pai era operário, a antiga Itu.

Em 1975, Dilermano Alves, aos 12 anos, transferiu-se sozinho para a cidade de Rio Brilhante-MS, ingressando no Seminário Santo Antônio, dos franciscanos, onde cursou da 5ª à 8ª série do antigo ginásio. Em 1979, deu continuidade aos seus estudos no Seminário Santo Antônio, na cidade de Agudos, em São Paulo, onde ingressou no primeiro ano do antigo segundo grau. No fim do mesmo ano, aos 17 anos, retornou a Caarapó, desistindo da carreira sacerdotal, para a qual estudava.

Em Caarapó, no início da sua juventude, Dilermano Alves trabalhou como ajudante de serralheria, almoxarife na antiga Serraria Madral (depois denominada Lutral), boia-fria e diarista em fazendas. Ainda no início da década de 1980, lecionou como professor leigo em escolas da zona rural de Caarapó e na antiga Escola Narciso Menezes, na sede do município. Para chegar às escolas onde lecionava (Aldeia Indígena Te’yikue e Escola Clemente Mariani, nas proximidades da Fazenda Joá – Cotamarques), Dilermano Alves se deslocava de bicicleta, de Caarapó até as unidades escolares.

Dilermano Alves voltou aos bancos escolares em 1983, ingressando no segundo ano do antigo segundo grau na Escola Estadual Professor Joaquim Alfredo Soares Vianna, onde concluiu o Magistério em 1984, obtendo o título de professor.

Em 1985, atuou como professor convocado do Estado na Escola Joaquim Vianna. No ano seguinte, foi servidor temporário da União, atuando no IBGE. Foi apresentador de programa radiofônico musical e esportivo, além de comentarista esportivo em transmissões de jogos de futebol na antiga Rádio Difusora (hoje Jota FM). Também foi apresentador do programa Espaço Vip e Panorama Regional na TV Grann Dourados (TV a cabo em Dourados-MS).

Em 1986, Dilermano Alves foi convidado para assumir o cargo de assessor de Imprensa na prefeitura de Caarapó pelo então prefeito Takeioshi Nakayama, o João Nakayama. Em 1991, foi aprovado em concurso público para o cargo de tesoureiro – depois reclassificado para assistente administrativo. Na prefeitura de Caarapó, Dilermano Alves ainda exerceu o cargo de chefe de Gabinete nas gestões de João Nakayama, Elzo Cassaro (prefeito em exercício por afastamento de João Nakayama) e de Guaracy Boschilia. Dilermano Alves concluiu a sua trajetória no serviço público da prefeitura de Caarapó em 2024 na função de assessor de Comunicação – aposentando-se no último dia 1º de novembro.

Dilermano Alves é casado com Seila Marin Alves e é pai da psicóloga Geysianne Marquezolo Santos e do publicitário Allysson Fernando Marquezolo Santos.

Formação acadêmica – Dilermano Alves é bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário da Grande Dourados – Unigran. Também possui uma segunda graduação: é licenciado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário UniÚnica (Grupo Prominas), Ipatinga-MG.

Possui três pós-graduações (especializações): Comunicação e Marketing (Unigran); Gestão Pública (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, Campo Grande-MS); e Ciência Política (Faculdade Única – Grupo Prominas, Ipatinga-MG).

Sobre a homenagem prestada pela Câmara de Vereadores, Dilermano Alves agradeceu aos parlamentares pela iniciativa, especialmente ao vereador Manoelito Bagaceira, tendo os demais edis como signatários.

“Receber esse reconhecimento por tantos anos de dedicação é, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da minha vida”, registrou o jornalista, acrescentando que, “ao longo desses anos, tive a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade, de servir à população com ética e profissionalismo. Foram muitas as alegrias, os desafios e as aprendizagens. Mas, acima de tudo, foram anos de muita realização pessoal e profissional”.

Dilermano Alves também fez questão de registrar agradecimentos aos prefeitos que assessorou ou com quem trabalhou: Nilson Lima (como professor na zona rural); Takeioshi (João) Nakayama, de saudosa memória (dois mandatos); Quinto Di Domenico (já falecido); Guaracy Boschilia (dois mandatos); Mateus Palma de Farias (dois mandatos); Mário Valério (por 6 anos); André Nezzi (por aproximadamente 6 anos) – ainda no cargo.

Fonte: Assessoria

 

Projeto ´Arte nas Estações´ tem programação especial hoje e amanhã na Capital

A exposição “Entre o céu e a terra”, parte do projeto Arte nas Estações, está no Centro Cultural José Octávio Guizzo até 07 de dezembro.

Idealizada pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald e com curadoria de Ulisses Carrilho, a mostra reúne 87 obras de 19 artistas autodidatas.

Nesta quarta (20) e na quinta-feira (21), em celebração ao Dia da Consciência Negra, o projeto realiza oficinas e roda de conversa. O Arte nas Estações foi viabilizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio master da Energisa.

PROGRAMAÇÃO

Nesta quarta-feira (20), das 9h30 às 10h30, o projeto Arte nas Estações realiza a ´Oficina de Construção de Colares e Guias´. As miçangas são elementos de adorno corporal e ritual. Suas dimensões de sagrado manifestam-se nas religiões de matrizes africanas como na umbanda e candomblé.

Nesta oficina os participantes são convidados a confeccionar seus próprios adereços de miçangas (colares, pulseiras e guias) enquanto conversam sobre travessias, religiosidade, ressignificação e resistência.

Já no período da tarde, das 14h às 16 horas, acontece a roda de conversa ´ De onde eu vim, pra onde eu vou: caminhar na ancestralidade´ com Jéssika Rabello.

Enquanto fazem um escalda pés, técnica ancestral que utiliza água quente, ervas e óleos essenciais para relaxar os pés, melhorar a circulação e aliviar o estresse, os participantes aprendem sobre as propriedades curativas das ervas escolhidas, como a erva-cidreira, camomila, alecrim e lavanda, além de práticas de relaxamento e autocuidado associadas ao ritual.

Durante o escaldar, os participantes serão convidados a compartilhar suas experiências e sentimentos relacionados à ancestralidade, permitindo que a troca de histórias, vivências e conhecimentos seja incorporada ao momento por meio da oralidade.

Na quinta-feira (21), das 18h às 20 horas, o projeto Arte nas Estações realiza a ´Oficina de dança Entre o céu e a terra, o mar: negros dançares com memórias da travessia´, com Rose Mendonça e Aline SerzeVilaça.

A oficina de danças negras (Dança afro-contemporânea, House, AfroJazz, Dance) é fundamentada nos princípios de Corpo e Ancestralidade (Inaicyra Falcão), no conceito de Escrevivência (Conceição Evaristo) e de Tempo Espiralar (Leda Maria Martins).

O encontro convida os participantes a experimentarem sensivelmente o que as memórias da travessia informam aos corpos e como podemos aterrar e reterritorializar raízes tão longe do continente mãe, África, e negando os efeitos da escravização.

Todas as atividades são gratuitas, tem classificação indicativa livre e acontecem no Centro Cultural José Octávio Guizzo (rua 26 de agosto, 453, centro). A Exposição ´Entre o céu e a terra´ pode ser visitada de terça a sábado, das 9h às 18 horas (na quinta com horário estendido até as 20 horas). Mais informações em www.artenasestacoes.com.br.

O Ministério da Cultura apresenta Arte nas Estações. Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio Master da Energisa; patrocínio Copa Energia, BMA Advogados, Banco BV; apoio Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura do Mato Grosso do Sul e Governo do Mato Grosso do Sul; apoio cultural: Instituto Energisa; apoio do programa educativo, Fundo de Filantropia da Família Hees; Correalização do programa educativo do Instituto 3C, concepção A Ponte, realização Ikigai Produções e do Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

Fonte: Assessoria

Entenda a importância de celebrar o Dia da Consciência Negra

Nesta quarta-feira (20), é celebrado o Dia Nacional da Consciência negra, a data foi oficializada por uma lei de 2011 e é inclusive feriado em alguns estados e cidades. Ela foi escolhida para homenagear Zumbi, o líder do Quilombo de Palmares, que morreu nesse dia, em 1695.

A data da morte de Zumbi dos Palmares, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em São Paulo, no ano de 1978, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que os afro-brasileiros reivindicam.

Com isso, o 20 de novembro tornou-se a data para celebrar e relembrar a luta dos negros contra a opressão no Brasil, e o Treze de Maio, data em que a abolição da escravatura aconteceu, foi deixado de escanteio. O argumento utilizado é que o Treze de Maio representa uma “falsa liberdade”, uma vez que, após a Lei Áurea, os negros foram entregues à própria sorte e ficaram sem nenhum tipo de assistência do poder público.

As celebrações referentes a Consciência Negra surgiram nas lutas dos movimentos sociais contra o racismo na metade da década de 70. Oliveira Silveira foi um intelectual e ativista do Rio Grande do Sul, que pesquisou sobre a história do negro no Brasil e identificou que a data da morte de Zumbi dos Palmares, 20 de novembro, tinha requisitos que apresentavam orgulho para a população negra.

Junto com outros ativistas, mobilizaram o movimento negro e sugeriram esse dia como dia Nacional da Consciência Negra.

Em 1971, foi proposto que nessa data fosse comemorado o valor da comunidade negra e sua fundamental contribuição ao país.
O dia 20 de novembro se torna um dia para homenagear o líder na época dos quilombos. Fortalecendo mitos e referências históricas da cultura e trajetórias negra no Brasil e também trazer referências para lideranças atuais. Surge como uma iniciativa de gerar reflexão para as questões raciais no Brasil.

Em 2003, o Dia da Consciência Negra entrou no calendário escolar com a lei 10639/2003, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro brasileira nas escolas.

Redação