quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Imasul realiza soltura de mais de 60 animais silvestres no Recanto Ecológico Rio da Prata

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) promoveu a reintegração à natureza de mais de 60 animais silvestres, resultado de meses de cuidado e dedicação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande, em uma área preservada que oferece condições ideais para a readaptação dos animais ao ambiente natural.

Entre as espécies soltas, destacam-se sete lobinhos (cachorro-do-mato), dois bugios, quatro corujas-buraqueiras, nove gambás, um periquito, uma maritaca, dois catetos e um grupo significativo de aves, incluindo cerca de 23 periquitos e mais de 20 jandaias.

Aline Duarte, gestora do CRAS, ressaltou a importância da ação. “A soltura desses animais é o reflexo do nosso trabalho técnico dedicado e da parceria com instituições comprometidas com a preservação ambiental. Cada vez que devolvemos um animal à natureza, é um passo importante para a recuperação dos ecossistemas e para o fortalecimento da biodiversidade. Nosso objetivo é sempre proporcionar a esses animais uma nova chance de viver em liberdade”.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, também destacou o significado dessa iniciativa.

“Essa ação reafirma o compromisso do Governo do Estado com a preservação da nossa fauna e com a sustentabilidade. É gratificante ver o resultado de um trabalho técnico minucioso que garante a recuperação e o retorno desses animais ao meio ambiente. Estamos investindo em políticas públicas que fortalecem a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, com benefícios para toda a sociedade”.

Cuidado técnico e reabilitação

Os animais soltos haviam sido resgatados em diversas situações adversas, como atropelamentos, queimadas, tráfico ilegal e perda de habitat. Após o resgate, passaram por tratamento especializado no CRAS, onde receberam atendimento veterinário, alimentação adequada e, quando necessário, reabilitação comportamental para garantir sua sobrevivência em liberdade.

“Cada animal que passa pelo CRAS traz uma história única de resiliência. Ver esses indivíduos recuperados e prontos para retornar ao seu habitat é emocionante e reforça a importância do nosso trabalho. Além do atendimento clínico, buscamos preparar os animais para que sejam autossuficientes na natureza, garantindo que tenham condições de sobreviver e se reproduzir no meio ambiente”

Fonte: Portal do MS

 

Seringueira gigante que foi “destombada” como patrimônio histórico cai em Dourados

Após as fortes chuvas desta semana em Dourados, uma seringueira localizada na Rua dos Missionários, esquina com a Ciro Melo, caiu na manhã de hoje (3), após ter sido revogada a Lei Municipal 3.336, que tornava a árvore como patrimônio histórico do município.

A lei que protegia a espécie de grande porte, perdeu efeito desde dezembro de 2021, e assim, a árvore sem lei “decidiu” cair por conta própria, chamando a atenção de motoristas e pedestres que passam pelo local.

Não há registros de feridos.

Considerada uma das falsas figueiras mais antigas de Dourados, ela colocava em risco uma residência localizada abaixo, um dos principais motivos da lei ter sido revogada, na época.

A supressão da árvore estava incluída no cronograma de serviços da prefeitura e seria cortada nos próximos dias.

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Crédito: João Pires

 

Vereadores divergem opiniões sobre falta de água nas aldeias indígenas de Dourados

A falta d´água nas aldeias indígenas pautou os discursos dos vereadores douradenses, durante a antepenúltima sessão da Câmara de Municipal. O uso da tribuna para o tema livre foi aberto pelo vereador Marcelo Mourão (PL), que questionou as ações que foram prometidas pelo poder público e nunca foram executadas em sua totalidade.

Com documentos em mãos, Mourão apresentou ofício de uma parceria entre a Sanesul e a Itaipú Binacional que levaria água a 35 mil indígenas de Mato Grosso do Sul, porém, segundo o vereador, em nenhum momento contemplou o município de Dourados. “O projeto fala de construção do Centro de Cultura Indígena e não está falando de água e nem de poço”, frisou.

Vereador Marcelo Mourão (PL) questionou ações do poder público

O vereador citou também um termo de cooperação entre o Ministério dos Povos Indígenas e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), cujo objeto seria uma proposta emergencial no valor de mais de R$ 500 mil,  para perfurar mais de 20 postos nas aldeias, atendendo aproximadamente mil pessoas em um ano.

“Esse dinheiro está na conta desde janeiro do ano passado e sabe quanto que termina? Em janeiro desse ano, ou seja, daqui dois meses! E sabe quantos poços foram perfurados lá? Zero. E sabe quanto desse dinheiro foi colocado lá pra resolver o problema de água na aldeia? Zero!”, afirmou Marcelo Mourão.

O vereador Mauricio Lemes, presidente do PSB em Dourados, partido que teve o maior número de lideranças indígenas, candidatos na eleição para vereadores, afirmou que mesmo estando em agenda em Brasília (DF), acompanhou pela mídia as ações da Policia Militar na tentativa do desbloqueio da MS-156, pelos indígenas.

“Naquele momento entrei em contato com o deputado Paulo Duarte [presidente estadual do PSB], para ver como o partido se posicionaria, sendo que ele já estava com o governador Eduardo Riedel para encontrar um bom termo sobre a questão, principalmente pela ação da tropa de choque que adentrou na aldeia, considerada reserva federal”, pontuou Mauricio.

Daniel Junior ressaltou a necessidade de união da classe politica

O vereador Daniel Junior (PP), que também estava em  Brasília, lamentou que apesar de estar na capital Federal, não teve a oportunidade de agendar uma reunião com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, para buscar informações sobre as tratativas para pôr fim ao impasse envolvendo as aldeias de Dourados.

“Nós temos responsabilidade sim, mas não somente os vereadores, mas sim os deputados estaduais federais, senadores, não só a ministra, não só o prefeito e toda a população, que assim como nós estão vendo aquela situação”, ponderou Daniel.

Já o vereador psdebista Rogério Yuri, do mesmo partido do governador Riedel, defendeu a ação da tropa de choque do Estado e criticou a omissão de deputados e senadores que representam Dourados.

“Aí tem deputado que sobe na tribuna e fala que a polícia militar não podia estar lá. Podia sim! Temos que parar com essas falas como do deputado Pedro Kemp [do PT]. Porque quando tem tráfico de drogas lá dentro, tem morte, eles falam “está vendo?, a polícia civil que não foi e as mulheres estão sendo mortas e ai todo mundo sobe na tribuna e critica a Policia Militar e a Polícia Civil”, disse o vereador, que também é policial civil.

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VETOS

Ainda durante a 43ª sessão ordinárias, os vereadores apreciaram e rejeitaram,  por maioria de votos, veto integral do poder executivo ao autógrafo do Projeto de Lei n° 05/2024, do vereador Marcelo Mourão (PL), que concede benefício fiscal ou auxílio até o limite do valor do IPTU do exercício, aos proprietários de imóveis atingidos por desastre ou incidentes decorrentes de precipitação pluviométrica ou outro fato da natureza que configure grave prejuízo material, econômico ou social, mediante requerimento do contribuinte.

Também foi rejeitado, por unanimidade, o veto integral do executivo ao Projeto de Lei n° 92, do vereador Laudir Munaretto (MDB), que estabelece a obrigatoriedade de contratação mínima de 30% de artistas locais em manifestações culturais e/ ou eventos artísticos, culturais, musicais, exposições e similares organizados pela administração pública.

Crédito: João Pires

Hoje é o Dia Internacional de Lutas dos Portadores de Deficiência

Nesta terça-feira(03), é celebrado o Dia Internacional de Lutas dos Portadores de Deficiência, foi instituído pela Organização das Nações Unidas em outubro de 1992.

A partir de então, a cada ano, é estimulada uma reflexão sobre os direitos da pessoa com deficiência, tanto na instância nacional como na municipal.

O motivo para sua instituição é a promoção de uma maior compreensão dos assuntos referentes à deficiência, chamando atenção para sua importância, alertas e a conscientização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar dos indivíduos.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10% da população mundial porta algum tipo de deficiência. Possuir necessidades especiais ainda influencia na socialização dos indíviduos, intolerância e discriminação ainda são motivos de exclusão da classe.

Segundo o decreto de N° 3,298/1999, a deficiência pode ser definida como perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica.

As Nações Unidas buscam enfatizar os significativos benefícios que a acessibilidade pode trazer, tanto para pessoas com deficiência quanto para a sociedade, e a divulgação desse fato entre os governos, as empresas e o público em geral. Neste sentido, como um dos princípios básicos dos Direitos Humanos, a acessibilidade se insere no contexto mais amplo da promoção da igualdade.

Redação