quinta-feira, 10 de julho de 2025

Gleice Jane participa de Audiência Pública sobre os impactos dos agrotóxicos no povo e na natureza

A parlamentar destacou que a pauta tem sido recorrente em suas agendas e que a população precisa de respostas concretas sobre os impactos desses produtos na saúde pública.A deputada estadual Gleice Jane (PT) participou, na noite de 8 de julho, da audiência pública realizada na Câmara Municipal de Dourados com o tema “Entre o Veneno e a Vida: Os Impactos dos Agrotóxicos nos Povos e na Natureza”.

O evento, proposto pelo vereador Franklin Schmalz (PT), reuniu autoridades, pesquisadores, lideranças indígenas e representantes da sociedade civil para debater os efeitos dos agrotóxicos na saúde humana e no meio ambiente.

Durante sua fala, Gleice Jane reforçou a urgência de um debate técnico e aprofundado sobre o uso de agrotóxicos em todo o estado de Mato Grosso do Sul. A parlamentar destacou que a pauta tem sido recorrente em suas agendas e que a população precisa de respostas concretas sobre os impactos desses produtos na alimentação e na saúde pública.

“A gente precisa debater os agrotóxicos nas nossas alimentações. Já realizamos uma audiência pública sobre alimentação saudável, e essa pauta continua chegando até nós. Em Dourados, já existem pesquisas que apontam a quantidade de agrotóxicos presentes, mas ainda não temos estudos suficientes que expliquem o quanto isso está afetando a saúde da população. Precisamos garantir segurança alimentar e investir em pesquisas, universidades e instituições que nos ajudem a aprofundar esse debate”, afirmou a deputada.

Gleice Jane também chamou atenção para a contradição entre o alto volume de produção agrícola no estado e a falta de alimentos saudáveis disponíveis para a população local. “O Mato Grosso do Sul é um estado que fala muito sobre produção, mas não produz alimentos para o povo. Produzimos grãos, mas esses grãos também estão contaminados. Precisamos discutir o que isso significa para a saúde pública e garantir políticas que priorizem a vida.”

O vereador Franklin Schmalz, proponente da audiência, destacou a importância de ampliar o debate e buscar soluções concretas. “Precisamos proteger a saúde da população e o meio ambiente. Essa audiência é um passo importante para construirmos políticas públicas mais responsáveis e sustentáveis.”

A audiência pública reforça o compromisso de lideranças políticas e sociais com a construção de um modelo de desenvolvimento que respeite a vida, a natureza e os direitos das futuras gerações.

Dados e cenário atual

A audiência também trouxe à tona dados preocupantes sobre a contaminação do rio Dourados. Segundo levantamento da Embrapa Agropecuária Oeste, foram identificados 33 tipos de agrotóxicos nas águas do rio, o que acende um alerta sobre os riscos à biodiversidade e à saúde das comunidades ribeirinhas.

Fonte: Assessoria

Brasil é o país com a maior taxa entre as 14 nações notificadas por Trump

A tarifa de 50% anunciada nesta quarta-feira (9) por Donald Trump sobre produtos brasileiros é a mais alta entre as novas taxas divulgadas até agora pelo presidente dos Estados Unidos.

Na segunda-feira, o republicano iniciou o envio de cartas informando as tarifas que os países terão de pagar a partir de 1º de agosto caso não firmem um acordo comercial com os EUA. No primeiro dia, 14 nações receberam os comunicados.

A segunda leva de cartas foi enviada nesta quarta-feira (9). Ao todo, oito países foram notificados: Argélia, Brasil, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia e Sri Lanka.

O anúncio ao Brasil foi recebido com espanto por especialistas no Brasil e no mundo, que classificaram a decisão como político-ideológica.

“O fato é que tem um viés político na decisão”, afirmou o ex-presidente do Banco Central Alexandre Schwartsman. O economista Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel, disse que a taxa de 50% é “maligna e megalomaníaca”.

Entidades da indústria e da agropecuária brasileira manifestaram preocupação com o anúncio e disseram que as taxas ameaçam empregos. A Confederação Nacional da Indústria, por exemplo, afirmou que não há qualquer fato econômico que justifique uma medida desse tamanho.

De forma geral, Trump definiu tarifas mínimas sobre produtos importados, que variam entre 20% e 50%, a depender do país, com validade a partir de 1º de agosto.

Entre as 22 nações já comunicadas, o Brasil ficou com a taxa mais alta. A menor tarifa foi anunciada para as Filipinas (20%). A expectativa é que novas cartas sejam divulgadas nos próximos dias.

Veja abaixo a lista de países que já receberam os documentos e as taxas anunciadas por Trump até o momento: África do Sul: 30% – Argélia: 30% –  Bangladesh: 35% – Bósnia e Herzegovina: 30% – Brasil: 50% – Brunei: 25% –  Camboja: 36% – Cazaquistão: 25% – Coreia do Sul: 25% – Filipinas: 20% – Indonésia: 32% – Iraque: 30% – Japão: 25% – Laos: 40% – Líbia: 30% -Malásia: 25% – Myanmar: 40% – Moldávia: 25% – Sérvia: 35% – Sri Lanka: 30% – Tailândia: 36% e Tunísia: 25%.

Fonte: Portal G1