quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Prefeitura e Governo Federal inauguram amanhã 1º Samu Indígena do Brasil

O prefeito de Dourados, Marçal Filho, e o titular da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Weibe Tabeba, conduzirão neste sábado (9), às 11h, na Aldeia  a solenidade de inauguração do 1º Samu Indígena do Brasil.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chegou a confirmar a agenda em Dourados neste sábado, onde faria às 9h uma visita técnica às obras do Hospital Regional na saída para Ponta Porã, seguindo para a solenidade de inauguração do Samu e, por último, passando pelo HU-UFGD, mas nessa quinta-feira o Ministério da Saúde anunciou oficialmente o cancelamento da agenda.

O Samu Indígena é uma iniciativa inédita no país voltada ao atendimento de urgência e emergência em áreas indígenas. O projeto, idealizado pelo governo federal, através da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), ambas do Ministério da Saúde, com acompanhamento do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (Dsei-MS), será piloto para o Brasil e servirá de referência para a implantação do Samu em outras Reservas Indígenas.

Na abertura da solenidade deste sábado, haverá apresentações culturais das Rezadeiras da Reserva Indígena e do Grupo Terena, que vão apresentar a dança indígena “Nanzopune”, que significa “Meu Sonho”. Lideranças das três etnias – Guarani, Caiuás e Terena – foram convidadas para participar desse momento importante para a Reserva Indígena de Dourados.

Toda solenidade será realizada na base do Samu Indígena, instalada em área anexa ao Hospital Indígena Porta da Esperança, na Aldeia Jaguapiru, administrado pela Missão Evangélica Caiuá.

A localização foi escolhida estrategicamente para garantir agilidade no atendimento às aldeias Jaguapiru e Bororó, que juntas formam a maior reserva indígena urbana do país. “É um marco para a saúde indígena”, enfatiza o prefeito Marçal Filho, principal incentivador da ativação do Samu e responsável pelo suporte estrutural que possibilitou a implantação do serviço.

“Dourados está saindo na frente ao oferecer um atendimento mais ágil e respeitoso às especificidades culturais da nossa população indígena”, ressalta o prefeito.

O serviço será integrado à Central de Regulação do Samu convencional e atenderá por meio do telefone 192. O coordenador regional do Samu, médico Otávio Miguel Liston, explica que a equipe atuará em regime de plantão, com 14 profissionais, entre motoristas, técnicos de enfermagem e enfermeiros, em contato direto com o médico regulador.

Todos os motoristas serão indígenas da própria comunidade, o que segundo Liston, garantirá uma resposta mais rápida às ocorrências. A equipe de enfermagem também contará com indígenas.

O atendimento seguirá os mesmos protocolos do Samu convencional. Após a avaliação inicial (anamnese), a equipe definirá o destino mais adequado para o paciente, que poderá ser o Hospital da Missão, a UPA ou hospitais da cidade, conforme a gravidade do caso.

A iniciativa representa um avanço importante na política de atenção à saúde indígena e reforça o compromisso do município e dos governos estadual e federal com o atendimento inclusivo.

Fonte: Assecom

Bro MC’s promove evento na Aldeia Jaguapiru em celebração do álbum Retomada

Como parte das comemorações do lançamento do álbum Retomada, o grupo de rap indígena Bro MC’s realiza neste sábado (9), uma série de atividades na Aldeia Jaguapiru, localizada em Dourados .

O evento acontece no estúdio Ayvú Records, e celebra a força da música como forma de resistência e afirmação cultural dos povos Guarani Kaiowá. A programação começa às 8h com um torneio de futebol, que contará com premiação em dinheiro para os times vencedores.

No final da tarde, às 18h, acontece uma Batalha de Rima, também com premiação em dinheiro, reunindo jovens talentos da música e do improviso. O lançamento do álbum Retomada marca um novo capítulo na trajetória dos Brô MC’s, precursores do rap indígena cantado em língua nativa.

A obra é um manifesto musical que expressa a luta dos Guarani Kaiowá pela preservação de seu tekoha, a terra sagrada onde vivem em harmonia com suas tradições. Combinando batidas modernas e instrumentos indígenas, as letras, em português e guarani, abordam temas como a demarcação de terras, a resistência cultural e a conexão espiritual com a natureza.

O álbum também destaca as diferentes interpretações da realidade vivida pelos povos Guarani-Nhandewa, Guarani-Kaiowá e Guarani-Mbyá, com suas especificidades linguísticas, territoriais, sociais, políticas e históricas.

Todos os direitos autorais das faixas pertencem aos próprios artistas indígenas, reafirmando sua autonomia criativa e cultural.

Retomada integra a Coleção Som Nativo, uma iniciativa do Instituto Alok em contribuição à Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), em cooperação com a UNESCO. Mais informações: (67) 99271-7860

Fonte: Assessoria

Ciro Nogueira responde Malafaia após ser chamado de ‘traidor’: ‘Eu não me meto na sua igreja’

O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), rebateu o pastor Silas Malafaia na última quarta-feira, 6, após ser chamado de “traidor” por ter se recusado a assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu não me meto na sua igreja e se o senhor quiser ser senador e se candidatar e liderar o movimento político que quiser será muito bem-vindo. Aí então verá que, diferentemente da sua igreja, na democracia não é a vontade de um, mas da maioria”, escreveu Nogueira, em resposta ao evangélico, por meio do seu X (antigo Twitter).

Ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), Nogueira se definiu como “pragmático” ao recusar apoio ao impeachment do magistrado. Ele também afirmou que o impedimento de Moraes não teria sucesso. “Nós não temos 54 senadores para aprovar”, afirmou em entrevista ao portal Metrópoles.

Reprodução/Instagram

O movimento pelo impeachment de Moraes, encabeçado pela oposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomou força após Jair Bolsonaro ser alvo de prisão domiciliar. Os parlamentares bolsonaristas ocuparam a mesa da Câmara e do Senado e exigiram a votação da pauta para liberar os trabalhos das Casas. A oposição também recolheu assinaturas para instaurar o processo.

Entretanto, presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), nesta quinta-feira, 7, disse que não pautará o impedimento de Moraes “Nem se tiver 81 assinaturas”.

Como mostrou o Estadão, o processo de instauração do impeachment de um ministro do STF é votado em plenário por todos os senadores. É preciso obter maioria simples dos votos (41 dos 81 senadores), do contrário, o pedido é arquivado.

Reprodução/Instagram

Fonte: Portal Terra

Sono saudável depende mais da qualidade do que da quantidade

“Oito horas diárias de sono”: um mantra repetido por décadas e que agora é colocado em xeque. Desafiando crenças arraigadas sobre o descanso, novas pesquisas sugerem que a qualidade do sono, e não a quantidade de horas dormidas, pode desempenhar um papel mais importante na saúde.

A descoberta vem de um amplo estudo internacional publicado na revista científica Health Data Science, no qual cientistas da Universidade de Pequim e da Universidade Médica do Exército Chinês monitoraram os padrões de sono de 88.461 adultos por quase sete anos usando sofisticados sensores acoplados ao corpo dos participantes.

Regularidade, a chave para um sono saudável

A análise, que contou com dados do repositório de pesquisa Biobank do Reino Unido, examinou seis elementos-chave do sono (duração, início, ritmo, intensidade, eficiência e despertares noturnos), concluiu que, embora a duração adequada do sono continue sendo vital para a nossa saúde, a regularidade do sono – manter horários consistentes para dormir e acordar – tem um impacto mais decisivo na saúde do que as horas gastas para dormir.

Essa revelação sugere que ritmos previsíveis podem ser muito mais benéficos para o bem-estar do que a ciência havia considerado até então.

O estudo identificou ainda uma relação clara entre padrões de sono irregulares e um risco maior de desenvolver até 172 doenças. Curiosamente, ritmos irregulares de sono/vigília foram associados a quase metade dessas doenças, triplicando o número de condições relacionadas à duração do sono ou ao horário exato em que os participantes foram para a cama, conforme relatado pela plataforma online Science Alert.

Riscos associados a padrões irregulares de sono

Entre as descobertas de destaque está o fato de que dormir regularmente após às 00h30 aumenta o risco de cirrose hepática em 2,57 vezes em comparação com aqueles que vão para a cama antes das 23h30. Além disso, a baixa estabilidade nos ciclos diários de sono/vigília aumenta o risco de gangrena em até 2,6 vezes, conforme indicado no artigo original na Health Data Science.

O estudo também aponta riscos significativos associados a padrões irregulares de sono, incluindo um risco 2,8 vezes maior de desenvolver a Doença de Parkinson e uma chance 60% maior de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com resultados destacados pela Science Alert.

Outras doenças associadas a esses padrões irregulares incluem hipertensão primária, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência renal aguda e depressão.

Desconstruindo mitos sobre sono excessivo

A pesquisa também desafia um dos mitos mais difundidos sobre o sono: o de que dormir demais (9 horas ou mais) é prejudicial à saúde. Dados objetivos coletados por meio de dispositivos conectados ao corpo revelaram que esse hábito apresenta associação significativa apenas com uma única doença.

A origem desse mal-entendido parece estar em uma estatística reveladora: 21,67% dos participantes que relataram dormir mais de nove horas, na verdade, dormiram menos de seis.

Portanto, o verdadeiro problema não estava no sono excessivo, mas na percepção equivocada de se estar dormindo quando, na realidade, não estavam tendo um descanso eficaz. Essa discrepância, observam os autores, provavelmente distorceu as conclusões de estudos anteriores baseados apenas em pesquisas subjetivas.

“Nossas descobertas ressaltam a importância frequentemente negligenciada da regularidade do sono”, disse o epidemiologista Shengfeng Wang, principal autor do estudo. “É hora de ampliar nossa definição de sono de qualidade para além da mera duração”, acrescentou.

Os cientistas também confirmaram a relevância dessas associações em uma amostra dos EUA, o banco de dados NHANES, reforçando a validade das descobertas em diferentes contextos culturais e sanitários.

Mas por que o sono irregular tem um impacto tão profundo? Embora os mecanismos ainda não estejam totalmente esclarecidos, pesquisadores apontam as vias inflamatórias do corpo como uma possível ligação biológica. O próximo passo será explorar se intervenções específicas para o sono — como programas para melhorar sua regularidade — podem reduzir efetivamente os riscos de doenças a longo prazo.

Fonte: Portal G1

Plano de contingência ao tarifaço deve sair até terça, diz Alckmin

O plano de contingência para ajudar os setores afetados pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos deve sair até terça-feira (12), disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Segundo ele, haverá uma “régua” para considerar a variação de exportações dentro de um mesmo setor, para tornar o socorro mais preciso.

“Ele [o plano de contingência] foi apresentado ao presidente Lula, que terminou ontem tarde da noite o trabalho [de leitura]. O presidente vai bater o martelo e aí vai ser anunciado. Se não for amanhã, provavelmente na segunda ou terça-feira”, disse Alckmin ao conceder entrevista nesta quinta-feira (8) no estacionamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

De acordo com Alckmin, o plano de contingência procurará ter foco, para ajudar as empresas mais afetadas pela imposição da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo de Donald Trump.

O vice-presidente afirmou que será instituído um parâmetro para avaliar os efeitos das tarifas sobre cada setor da economia, baseado no grau de exportações para os Estados Unidos.

“Há setores em que mais de 90% [da produção] vai para o mercado interno, com exportações de 5%, no máximo 10%. E tem setores em que metade do que se produz é para exportar. E tem setores que exportam mais da metade para os Estados Unidos. Então, foram muito expostos, estão muito expostos”, declarou.

Citando o setor de pescados, Alckmin disse que o plano pretende diferenciar os produtos com maior ou menor exposição ao mercado estadunidense.

“Às vezes dentro de um próprio setor, você tem uma diferenciação de quem exporta mais e menos”, destacou. “No caso da tilápia, o maior consumo é interno. Já o atum tem a maior parte da produção destinada à exportação”, acrescentou.

Embaixador

Alckmin não entrou em detalhes sobre a reunião que teve com o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar.

Apenas disse que o encontro foi “muito bom”.

A reunião ocorreu fora da agenda nesta tarde. Antes de encontrar o vice-presidente, Escobar reuniu-se com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS).

Após sair do ministério, Escobar visitou a Câmara dos Deputados.

Calçados

Antes de encontrar-se com o representante da embaixada estadunidense, Alckmin reuniu-se com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Segundo o vice-presidente e ministro, o setor será bastante afetado pelo tarifaço, com o couro, matéria-prima para os calçados sofrendo um impacto maior.

“Recebi agora o setor de calçados, a Abicalçados. É um setor também afetado, que usa muita mão de obra. Mas, mais afetado que o calçado, é o couro. O couro, mais de 40% [da produção] é para exportação”, comentou.

Fonte: Agência Brasil

Nova onda de frio pode atingir registro de 0°C em algumas localidades

A chegada de uma frente fria promete chuva e temperaturas muito baixas em Mato Grosso do Sul, no fim de semana em que se comemora o Dia dos Pais. Os termômetros podem chegar a zero grau em algumas localidades das regiões Sul e Cone-Sul do Estado, conforme Boletim Meteorológico do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

A massa de ar frio começa a ser sentida já nesta sexta-feira (8), com mínimas de até 8°C nas regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados, no sábado (9) cai para 3°C nas mesmas regiões e no domingo deve ficar em 5°C. Em Campo Grande, as temperaturas mínimas podem ficar entre 8°C e 6°C nos próximos dias.

As máximas não passam de 22°C na Capital. Com temperatura abaixo de 4°C e combinada com outras variáveis, como céu aberto e ausência de vento, pode ocorrer geada. Já as chuvas podem atingir sobretudo a metade norte do Estado.

Diante da probabilidade de frio intenso, a Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal), também vinculada à Semadesc, alerta para os riscos da hipotermia que tem matado milhares de cabeças de gado nos anos anteriores.

A hipotermia é causada pela exposição prolongada a baixas temperaturas, especialmente em animais debilitados ou mal-nutridos, alerta a Iagro em Nota Técnica. A falta de suplementação alimentar adequada, a ausência de abrigos contra intempéries, além de aspectos relacionados à idade, raça e localização dos animais na propriedade são fatores que agravam a situação.

No ano passado a hipotermia matou mais de 3 mil bovinos em 38 ocorrências registradas em 14 municípios. Em 2023 morreram pelo mesmo motivo 2.725 bovinos em fazendas de Mato Grosso do Sul. O risco, portanto, é real e alguns cuidados devem ser tomados para proteger o rebanho do frio.

A colaboração dos produtores é essencial para manter a sanidade do rebanho, garantir a segurança sanitária e alimentar do Estado, bem como preservar a credibilidade do setor produtivo de Mato Grosso do Sul no mercado nacional e internacional.

As medidas preventivas recomendas pela Iagro aos produtores para prevenir da hipotermia são: garantir suplementação alimentar suficiente, especialmente nos períodos secos e durante as frentes frias; providenciar abrigos ou áreas protegidas para minimizar os efeitos de condições climáticas extremas; manter o acompanhamento veterinário regular do rebanho; e seguir rigorosamente o calendário oficial de vacinação e manejo sanitário.

Em caso de mortalidade anormal de bovinos, a notificação deve ser realizada pelos canais oficiais da Iagro descritos na seguinte Nota Técnica.

Fonte: Portal do MS

Dez mitos e verdades sobre o DIU que você talvez não sabia

O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais eficazes e duradouros disponíveis atualmente. No entanto, apesar de sua popularidade crescente, ainda há muitas dúvidas e informações equivocadas circulando por aí.

Para esclarecer o que é fato e o que é mito, a médica ginecologista Carla Cooper, parceira da DKT South America, organização dedicada à promoção da saúde sexual e reprodutiva, responde às principais dúvidas sobre o tema:

1. O DIU é só para quem já teve filhos?
Mito. “O DIU pode ser utilizado por mulheres que nunca engravidaram. O mais importante é passar por uma avaliação médica para ver se o método é adequado ao perfil da paciente”, explica a ginecologista.

2. O DIU pode causar infertilidade?
Mito. Não há evidências científicas que relacionem o uso do DIU à infertilidade. “A fertilidade é retomada logo após a retirada do dispositivo”, afirma a médica.

3. Existem DIUs com e sem hormônio?
Verdade. Há dois principais tipos de DIU: o de cobre (sem hormônio) e o hormonal (libera progestagênio). Ambos são altamente eficazes.

4. O DIU aumenta o risco de infecções?
Mito. O risco de infecção é maior apenas nas primeiras semanas após a inserção, mas é muito baixo quando o procedimento é feito com higiene e por um profissional capacitado. Ao ser descartado sinais de infecção ginecológica durante o exame físico, imediatamente antes da inserção do DIU.

5. O DIU pode se deslocar dentro do útero?
Verdade. Isso pode acontecer em casos raros, especialmente nos primeiros meses. Por isso, o acompanhamento médico é importante.

6. Mulheres com fluxo intenso não podem usar DIU?
Parcialmente verdade. “O DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual, então, nesses casos, o modelo hormonal pode ser mais indicado. O ginecologista deve avaliar”, recomenda a especialista.

7. O DIU pode ser usado como contraceptivo de emergência?
Verdade. “O DIU de cobre e cobre com prata pode ser inserido em até 5 dias após a relação desprotegida e tem mais de 99% de eficácia”, explica a médica.

8. O DIU interfere no prazer sexual.
Mito. O DIU fica dentro do útero, e não interfere nas sensações durante a relação sexual.

9. O DIU é um método permanente?
Mito. Ele é de longa duração, mas totalmente reversível. Pode ser retirado a qualquer momento, com retorno imediato da fertilidade.

10. O DIU está disponível gratuitamente pelo SUS?
Verdade. O DIU de cobre pode ser inserido gratuitamente em unidades básicas de saúde. “Esse acesso é um direito e deve ser mais divulgado”, finaliza Carla.

Falar sobre contracepção com clareza e responsabilidade é fundamental para que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre seu corpo e sua saúde reprodutiva.

Desmistificar o uso do DIU e ampliar o acesso a informações seguras é um passo importante para garantir mais autonomia, bem-estar e liberdade de escolha para todas.

Fonte: Assessoria