sábado, 18 de outubro de 2025

Prefeitura realiza Corrida 1º Mexa-se Por Elas com foco na prevenção do câncer de mama

Centenas de mulheres já confirmaram participação na Corrida e Caminhada Rosa, 1º Mexa-se Por Elas, evento promovido pela Prefeitura de Dourados, por meio da Fundação de Esportes de Dourados (Funed). A atividade acontece neste sábado (18), a partir das 16h, com largada no Parque dos Ipês, e integra a programação do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo de útero.

A ação, retomada após sete anos, reforça o compromisso da gestão municipal em incentivar o esporte, a saúde e o bem-estar da mulher douradense. No total, 350 mulheres participarão da corrida, com percurso de 5 km – veja o trajeto neste link-, e 150 da caminhada –veja o trajeto neste link-, com trajeto de 3 km. Durante o evento, as participantes também poderão desfrutar de um coffee party e apresentação musical com o cantor Dagata.

De acordo com a diretora-presidente da Funed, Giselly Amaral Assunção, a expectativa é de uma tarde de muita animação e integração. “Após sete anos, retomamos essa ação em Dourados, a pedido do prefeito Marçal Filho, e tivemos uma ampla adesão com mulheres unidas nessa causa tão importante”, enfatizou. “É um evento que une esporte, saúde e solidariedade, valores que a administração municipal faz questão de fortalecer”, destacou Giselly Amaral Assunção.

Ela destaca ainda que as mães poderão levar as crianças para a ação, pois em parceria com a Fundesporte haverá brinquedos no local acompanhados por monitor. A retirada dos kits — que incluem camiseta, chip de cronometragem e número de peito (para a corrida) — será realizada na sexta-feira (17), das 17h às 19h, no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão (Jorjão).

As inscrições foram gratuitas, mediante a doação de absorventes e lenços umedecidos, que serão destinados a instituições sem fins lucrativos credenciadas pela Prefeitura de Dourados, reforçando o caráter social da iniciativa. Durante o evento, será obrigatório o uso da camiseta oficial da Corrida Rosa. Também será permitido o uso de camisetas na cor rosa ou pink de grupos e assessorias de corrida.

A premiação contempla as cinco primeiras colocadas na classificação geral da corrida, que receberão troféus e brindes, além de troféus para as três primeiras colocadas por categoria. Todas as participantes que cruzarem a linha de chegada receberão medalhas de participação. As disputas serão realizadas nas categorias Geral Feminino e por faixa etária (14-19, 20-29, 30-39, 40-49, 50-59, 60-69 e 70+). O percurso contará com postos de hidratação a cada 2,5 km, além de frutas, isotônicos e banheiros na largada e na chegada.

A Corrida e Caminhada Rosa conta com o apoio de diversas instituições e empresas parceiras, que se uniram à Prefeitura de Dourados e à Funed na promoção de uma ação que simboliza saúde, união e conscientização.

Fonte: Assecom

1º Costelão do Clube de Imprensa de Dourados será neste sábado

Uma festa para degustar os sabores da carne, prosear muito com os amigos e ouvir o melhor da música regional sul-mato-grossense. É o 1º COSTELÃO DO CID – CLUBE DE IMPRENSA DE DOURADOS – que acontece neste sábado, dia 18, a partir das 11h no salão principal da SELETA – SOCIEDADE CARITATIVA E HUMANITÁRIA -, localizada na Avenida José Roberto Teixeira, nº 691, no Jardim Flórida.

O valor individual do ingresso é de R$ 50 podendo ser adquirido na BANCA DO JAIME, com os sócios do CID e também na portaria. Crianças de até 10 anos de idade não pagam. Além do ‘costelão’, serão servidos

acompanhamentos como arroz, salada, farofa e o tradicional pirão feito pelos associados da SELETA. “Temos certeza que será um grande evento para reunir a comunidade douradense”, afirmou o repórter fotográfico Hedio Fazan, presidente do CID.

O vice-presidente do CID, Sidnei Lemos, o “Repórter Bronka”, fez questão de ressaltar o apoio incondicional da SELETA, através do presidente Mauro Gilberto Santana e dos membros da entidade.

“Além de nos ceder a sede para o evento, a SELETA ficou responsável por assar o ‘costelão’ e também por todas as atividades que envolvem a cozinha. Eles fazem um trabalho de excelência, reconhecido por toda sociedade sul-mato-grossense” afirmou Bronka.

TALENTOS REGIONAIS

Além da confraternização e da culinária deliciosa, o 1º Costelão do CID também terá música ao vivo com talentos regionais. Vão se apresentar no palco o consagrado cantor Lúcio Guimarães e duas das mais talentosas vozes da nova geração, Gabi Andrade e Giovanna Cohene. “Para a gente é sempre um prazer participar de um evento deste porte”, afirmou Gabi, que é cantora e compositora.

Para Giovanna Cohene, que assim como Gabi tem se apresentado em atividades culturais de Dourados, a abertura de espaços para os novos talentos é importante. “Cantar ao lado de um nome consagrado como o Júlio e poder mostrar também nosso trabalho, é muito gratificante”, afirmou Giovanna.

O Costelão tem o patrocínio do SICOOB, Deputada Lia Nogueira, Dourados News, Dourados Agora, Carlos Bernardo, Gino Ferreira e Haras Weekend.

Fonte: Assessoria

De Beyoncé a IA: veja desafios de professores para manter atenção de alunos durante aulas

O ritmo é de Halo, música da cantora norte-americana Beyoncé – acompanhada por uma batucada de funk improvisada com as mãos batendo nas mesas e cadeiras.

Mas a letra ensina uma das fórmulas matemáticas mais marcantes que se aprende na escola: x é igual a menos b mais ou menos raiz de b ao quadrado menos quatro ac dividido por dois a. Uma sopa de letrinhas criada pelo matemático e astrônomo indiano Bhaskara para resolver equações de segundo grau.

Seria bem mais difícil sem Beyoncé e o professor de matemática Marcos Nunes, do Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado, na zona oeste do Rio de Janeiro, sabe disso.

“Eu vou dando a aula normal, aí coloco a música da Beyoncé para tocar, mas não falo nada. Depois, vou cantando a música junto com a fórmula. Eles se motivam, ficam rindo e aprendem. Assim, conseguem gravar algumas coisas. Eu procuro tornar a aula mais dinâmica possível”, diz.

Nunes não está sozinho nesse desafio de chamar a atenção dos estudantes e fazer com que se motivem com os conteúdos ensinados. No Brasil, os professores gastam, em média, 21% do tempo de aula para manter a ordem em sala. Ou seja, a cada cinco horas de aula, uma hora inteira é dedicada apenas a pedir a concentração dos alunos.

Além disso, quase metade dos professores brasileiros (44%) relata que é bastante interrompida pelos estudantes. Os dados foram divulgados na semana passada, na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2024, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

IA na sala de aula

A tecnologia é objeto de estudo nas aulas da professora de inteligência artificial (IA) no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Paulo Freire, em Guaribas (PI), Amanda de Sousa. Desde o ano passado, ela faz parte do programa Piauí Inteligência Artificial, do governo do estado que, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), leva a disciplina de IA às escolas da rede.

Guaribas (PI) já foi considerada uma das cidades mais pobres do Brasil e a primeira a receber o Programa Fome Zero em 2003. O cenário foi mudando, de 2002 a 2013, a desnutrição caiu 82%. Sousa faz questão de explicar o contexto da cidade e a importância que o município dá para políticas públicas.

Por isso, quando teve a oportunidade de participar da formação para dar aulas de IA, a professora formada em biologia não pensou duas vezes. Além de ver uma possibilidade de melhorar a renda aumentando a jornada na escola, ela tinha muita curiosidade sobre o assunto, que conhecia pouco.

No começo estava insegura, mas foi aprendendo cada vez mais e fez até pós-graduação no assunto. Descobriu que por mais que sejam nativos digitais, os próprios estudantes não dominam plenamente as ferramentas de IA e que a escola pode ajudá-los a ter mais autonomia.

“Eu percebia que eles, às vezes, não prestavam tanta atenção nas aulas, mas, mais ou menos um mês depois, eles começaram a despertar interesse e vejo um avanço hoje em relação, por exemplo, à maturidade deles de utilizar a IA de forma coerente para ajudar nas pesquisas, nos trabalhos. A gente sempre foca também no uso ético da IA na sala de aula”, afirma.

Mais atenção e respeito

Nas escolas indígenas Paiter Surui, em Cacoal (RO), o desafio é manter o interesse dos estudantes do ensino médio, de acordo com a coordenadora das escolas, Elisângela Dell-Armelina Surui. “Os alunos do 1º ao 6º ano do ensino fundamental adoram aula. Não precisa nem pedir para vir. Eles já chegam primeiro que o professor na escola. Mas ali, na fase da adolescência, já começa a ter que incentivar mais as aulas”, diz.

Surui conta que muitos jovens querem continuar os estudos em escolas rurais fora das aldeias. O que é uma preocupação para os pais e uma preocupação também da comunidade com a manutenção da língua indígena e a cultura.

“Quando ele está na escola, os conteúdos, mesmo sendo de língua portuguesa ou de outras disciplinas que não são a língua materna, são transmitidos na língua materna. Especificamente do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Os conceitos e conteúdos ficam melhores para eles entenderem. Quando eles saem, perdem muito”, afirma a coordenadora.

Dia do Professor: conheça a história

No dia 15 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Professor, data instituída pelo imperador D. Pedro I que, em 15 de outubro de 1827, por lei, criou o Ensino Elementar no Brasil, levando escolas de primeiras letras a todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império.

O Brasil ainda era escravagista – o fim da escravidão seria conquistado apenas em 1888 – e a educação chegava apenas a uma parcela da população.  A estimativa é que em torno de 12% das crianças brasileiras em idade escolar estudavam. A primeira homenagem aos docentes realizada na data ocorreu em 1947, em São Paulo. Em 1963, por meio de decreto, a data é oficializada no país.

Fonte: Agência Brasil

Trump antecipa um dos pontos da negociação entre Brasil e EUA

Está tudo preparado para que o encontro entre o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, aconteça nesta semana. Muito provavelmente, na quinta-feira (16).

Os dois vão começar as negociações entre EUA e Brasil.

Às vésperas desta reunião, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou um dos pontos que deseja negociar com o governo brasileiro.

“Estão todos saindo do Brics. Era um ataque ao dólar. Eu disse: ‘querem jogar esse jogo? Vamos colocar tarifas sobre todos os produtos que entrarem nos Estados Unidos’. Eles disseram: ‘estamos fora do Brics’. E agora ninguém mais fala disso”, afirmou Trump durante encontro com o presidente da Argentina, Javier Milei.

O Brasil não vai sair do Brics, mas deixou de falar na substituição do dólar como moeda para transações comerciais entre os países do grupo.

Por sinal, apenas o governo brasileiro estava mantendo esse discurso, enquanto os outros integrantes do grupo, inclusive a China, evitaram defender a proposta nos últimos meses para evitar novos conflitos com os Estados Unidos de Donald Trump.

Por uma questão de pragmatismo, assessores de Lula estão o aconselhando a realmente deixar esse debate de lado.

Afinal, para que essa ideia seja implementada, levaria um bom tempo. Seria necessário adotar parâmetros para equilibrar as forças econômicas do Brics antes que uma nova moeda fosse escolhida para as transições comerciais e financeiras entre os países do grupo.

Fonte: Portal G1

Por que estamos nos afastando dos alimentos naturais?

A alimentação brasileira está mudando, e não para melhor. Em um país reconhecido pela diversidade de frutas, legumes e tradições culinárias,como o arroz com feijão, cresce a presença dos alimentos ultraprocessados nas mesas.

Produtos prontos, embalados e de preparo rápido vêm substituindo os alimentos frescos, num movimento que preocupa médicos e nutricionistas.

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE e Ministério da Saúde, os ultraprocessados já representam quase 20% das calorias diárias consumidas no país, proporção ainda maior entre jovens e moradores das grandes cidades.

Esses produtos, como biscoitos, embutidos, refrigerantes e macarrões instantâneos, em geral, são pobres nutricionalmente e ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal, passam por várias etapas industriais e contêm aditivos químicos, corantes e aromatizantes.s.

“Vivemos uma transição alimentar silenciosa. Aos poucos, o ato de cozinhar e de escolher alimentos frescos está sendo substituído pela praticidade ofertada pela indústria de alimentos”, observa a professora Maria Tainara Soares Carneiro, coordenadora do curso de Nutrição da Estácio. Segundo ela, o fenômeno está ligado a tempo, renda e oferta. “Muitas famílias passam o dia fora e acabam recorrendo ao que é mais rápido e acessível. É uma questão social e estrutural.”

Fatores que explicam a mudança – A urbanização acelerada e as longas jornadas de trabalho reduziram o tempo para cozinhar, enquanto a indústria oferece conveniência e preços competitivos. Maria Tainara também destaca o marketing agressivo. “A publicidade é poderosa. Transforma o consumo em símbolo de praticidade e status. O problema é que esses produtos são pobres em nutrientes e ricos em gordura, sal e açúcar”, diz.

Pesquisadores da USP e da Fiocruz estimam que o consumo de ultraprocessados esteja associado a mais de 57 mil mortes prematuras por ano no Brasil — cerca de seis a cada hora. O dado, atualizado em 2024 pela American Journal of Preventive Medicine, aponta aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Outros estudos relacionam o consumo elevado desses produtos à piora cognitiva, ansiedade e baixa saciedade, especialmente entre adolescentes. “A alimentação é muito mais do que energia. Ela influencia nosso humor, disposição e até a capacidade de aprendizado”, reforça a coordenadora da Estácio.

Pequenas mudanças que transformam – Para Maria Tainara, voltar a comer bem não precisa ser complicado. A reaproximação com os alimentos naturais pode começar com atitudes simples: “Trocar o refrigerante pela água, levar frutas para o trabalho e preparar lanches caseiros já faz diferença”, orienta.

Ela também defende o resgate do preparo das refeições em casa. “Cozinhar é um ato de autocuidado e economia. Quando você prepara sua comida, entende o que está comendo.”

A professora recomenda que é preciso que as famílias se organizem na aquisição e no preparo dos alimentos “in natura” para a semana e aproveitem as promoções dos supermercados e feiras para um melhor custo-benefício. Planejar as compras e ler os rótulos com atenção. “Quanto mais nomes químicos e ingredientes desconhecidos, maior a chance de ser ultraprocessado”, alerta.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) reduziu, em 2025, o limite de ultraprocessados na alimentação escolar para 15%, priorizando alimentos da agricultura familiar — medida vista como avanço na formação de hábitos saudáveis desde a infância.

Para a professora da Estácio, é essencial fortalecer a educação alimentar e as políticas públicas.

“Precisamos resgatar o valor cultural e afetivo da comida de verdade. Ensinar a cozinhar, planejar e reconhecer o que se come. Isso é autonomia alimentar”, afirma, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde nos materiais: Guia Alimentar para a População Brasileira e Guia Alimentar para crianças menores de dois anos.

Da indústria à mesa – “O ambiente alimentar é desenhado para nos empurrar aos ultraprocessados. Eles são mais visíveis, alguns com o valor mais acessível e convenientes. A responsabilidade deve ser compartilhada entre o poder público, a indústria e o consumidor”, conclui Tainara.

Enquanto isso, nas cozinhas e mercados, a luta continua: reconectar o brasileiro aos alimentos que vêm da terra — e não da fábrica — é essencial para preservar a saúde e a identidade alimentar do país.

Fonte: Assessoria

Elias Ishy solicita bases de apoio para agentes da Romo, da Guarda Municipal

Atendendo à solicitação dos agentes da Guarda Municipal de Dourados (GMD) que integram a Ronda Ostensiva Motorizada (Romo), o vereador Elias Ishy (PT) encaminhou indicação ao prefeito, durante sessão ordinária desta segunda-feira (13), solicitando a implantação de bases de apoio à equipe, distribuídas em diferentes espaços públicos do município.

Por sugestão dos próprios agentes, o parlamentar indica a criação de bases em praças e parques públicos onde há maior incidência de denúncias e casos de depredação do patrimônio, nos mesmos moldes da estrutura já existente no Parque Antenor Martins.

“Segundo os agentes de segurança, a criação dessas bases visa otimizar as atividades operacionais, proporcionar melhores condições de trabalho e garantir a presença contínua da segurança pública em locais estratégicos do município”, destacou o vereador.

Criada em 2018, a Romo conta com agentes capacitados e equipados com motocicletas de 650 cilindradas, o que garante maior agilidade e eficiência nas ações de patrulhamento. Com treinamentos especializados, operações ágeis e presença constante em eventos, o grupamento desempenha papel fundamental no combate à criminalidade e na segurança da população.

Para integrar a equipe, o agente precisa concluir a Academia de Formação da GMD e se voluntariar para o Treinamento Romo, curso específico que ensina técnicas avançadas de motopatrulhamento, escolta e abordagens de alto risco.

O documento foi encaminhado ao prefeito Marçal Filho, com cópias aos secretários municipais João Alcântara Filho (Governo), Jorge Luís de Lúcia (Obras Públicas) e ao comandante da GMD, Jamil da Costa Matos.

Fonte: Assessoria

UEMS e Receita Federal iniciam parceria para reaproveitamento de lixo eletrônico

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio do Centro de Pesquisas em Materiais (CEPEMAT), reforçou parceria firmada com a Alfândega da Receita Federal do Brasil em Mundo Novo.

No dia 6 de outubro de 2025, reunião envolvendo representantes das duas instituições iniciou as tratativas para a utilização de resíduos eletrônicos. A ideia é aproveitar mercadorias eletrônicas apreendidas pela Receita Federal para execução de projetos na área da robótica.

Participaram da reunião o doutorando Paulo Sidnei Stringhini Junior, professores da UEMS, Rony Gonçalves e Aguinaldo Lenine Alves, o delegado titular da  Alfândega da Receita Federal do Brasil em Mundo Novo, Thiago André Hering, além do gerente da Unidade Universitária de Mundo Novo, Leandro Marra.

O professor Aguinaldo Lenine Alves explica que o CEPEMAT desenvolve ações que unem ciência, sustentabilidade e responsabilidade social, transformando resíduos em oportunidades de ensino e pesquisa. Segundo o docente, o que antes era considerado descarte agora se transforma em ferramenta de aprendizado.

“Os lixos eletrônicos que a Receita apreende — placas, TVs, computadores — para eles são resíduos. Para nós da UEMS, esse material vira material de ensino na robótica, nas escolas. É um descarte para a Receita, mas para nós é um material de estudo”, destaca.

A iniciativa tem forte impacto ambiental e educacional. “Para o meio ambiente é interessantíssimo, porque o material vai ser reaproveitado. A parte do lixo eletrônico se transforma em matéria-prima para desenvolver robôs para as escolas. É um reaproveitamento, e nada disso vai para o descarte”, explica o professor.

O trabalho também contribui significativamente para reduzir o acúmulo de materiais nos depósitos públicos. Em vez de serem descartados ou incinerados, os itens apreendidos pela Receita Federal passam a ser reaproveitados em projetos sociais e educacionais, especialmente nas atividades de robótica desenvolvidas pela UEMS, promovendo assim uma destinação sustentável e de impacto social positivo.

Além do lixo eletrônico, o CEPEMAT também tem se destacado por projetos inovadores que envolvem o reaproveitamento de filtros de cigarro — resíduos produzidos em larga escala e de difícil destinação.

RECONHECIMENTO

Essas experiências de reaproveitamento sustentável ganharão visibilidade nacional durante o III Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro da Receita Federal do Brasil, que será realizado nos dias 29 e 30 de outubro de 2025, em Brasília (DF).

O evento reunirá especialistas e representantes de diversas instituições para discutir o tema “Sustentabilidade, Cooperação, Cidadania e Inovação” na Administração Tributária, com foco na transformação digital e no fortalecimento do diálogo entre o fisco e a sociedade.

Durante o evento, será realizada uma exposição nacional em Brasília, organizada pela Receita Federal, que apresentará diferentes iniciativas de reaproveitamento e transformação de materiais apreendidos.

Entre os destaques, estarão a telha-sanduíche desenvolvida pelo CEPEMAT e um artigo científico produzido pela equipe da UEMS, ambos representando os resultados das pesquisas e práticas sustentáveis conduzidas pela Universidade. A participação da instituição na mostra reforça o reconhecimento nacional do trabalho realizado na área de inovação, sustentabilidade e cooperação entre ciência e sociedade.

Fonte: Portal do MS

Lia Nogueira propõe mais ônibus para atender o futuro hospital de Dourados

O novo Hospital Regional de Dourados está prestes a ser inaugurado e já gera expectativas entre moradores, profissionais da saúde e autoridades locais. A unidade deve se tornar uma das principais referências em atendimento público da região e movimentar um grande fluxo diário de pacientes, acompanhantes e servidores.

Pensando na mobilidade e no acesso da população, a deputada Lia Nogueira (PSDB) apresentou uma indicação solicitando que a administração municipal amplie as linhas e os horários do transporte coletivo urbano.

A deputada explica que o objetivo do pedido, encaminhado ao prefeito de Dourados, Marçal Filho (PSDB), é antecipar os ajustes necessários para garantir que a população tenha acesso rápido e seguro ao hospital desde o primeiro dia de funcionamento.

A proposta sugere a criação e adequação de dois itinerários que conectem a unidade hospitalar aos bairros e ao terminal central do transporte coletivo. Os trajetos indicados são Hospital Regional, Bairro Bonanza, Bairro Campo Dourado, Quarto Plano e Terminal e Hospital Regional, Bairro Flórida e Terminal.

Lia Nogueira destaca que a medida busca evitar dificuldades de locomoção e longas esperas no transporte público.

“O Hospital Regional será um marco para a saúde de toda a região, mas é preciso pensar também em como as pessoas vão chegar até lá. A ampliação das linhas é uma ação simples, preventiva e de grande importância social”, afirmou.

A parlamentar acrescenta que o investimento em mobilidade urbana é essencial para o pleno funcionamento do novo hospital. “Não adianta termos uma estrutura moderna e bem equipada se pacientes e profissionais enfrentarem obstáculos para chegar. O acesso precisa ser garantido desde o primeiro dia”, ressaltou.

Segundo Lia Nogueira, o pedido foi construído ouvindo as demandas da comunidade e de profissionais que já se preparam para atuar na nova unidade. “Planejar o transporte público é também uma forma de cuidar das pessoas. É garantir que o hospital comece a funcionar com a estrutura que a população merece”, concluiu.

Fonte: Assessoria