terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Em Brasília, Liandra participa de audiência pública sobre regulamentação de lei para pessoas com fibromialgia

A vereadora Liandra da Saúde (PSDB) participou, no dia 11 de novembro, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, que discutiu a regulamentação da Lei nº 15.176/25, marco legal que estabelece políticas públicas voltadas às pessoas com fibromialgia, encefalomielite miálgica (EM/SFC), síndrome da dor complexa regional e outras condições crônicas de dor. A legislação entra em vigor em 2026 e representa um avanço histórico no reconhecimento dessas síndromes no país.

A audiência foi realizada a pedido da ANFIBRO (Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlatas), entidade que atua nacionalmente na defesa dos direitos de pacientes e no enfrentamento à invisibilidade da dor crônica. O encontro reuniu parlamentares, pesquisadores, profissionais da saúde e representantes de associações de diversos estados.

Durante sua fala, Liandra ressaltou a importância do momento e reforçou que a luta pelo reconhecimento das dores crônicas ultrapassa limites partidários e geográficos.

“Essa causa não é só minha, essa causa é nossa. Precisamos unir vozes, com dor ou sem dor. E, mesmo enfrentando dificuldades físicas, é fundamental ocupar esses espaços, porque políticas públicas eficientes são construídas com participação e vivência real”, afirmou.

A vereadora destacou ainda que muitas mulheres enfrentam diariamente dores incapacitantes que não são compreendidas ou levadas a sério.

“A pessoa sente dor em todo o corpo, não pode ser tocada e ainda assim é questionada. A ciência já aponta a relação da doença com traumas físicos, emocionais, estresse e infecções. A fibromialgia é multifatorial e merece políticas públicas específicas e humanizadas”.

Para Liandra, a regulamentação da Lei 15.176/25 será um divisor de águas na construção de políticas públicas direcionadas à dor crônica no Brasil, ampliando direitos, atendimento e acolhimento. Ela reafirmou seu compromisso de trazer o debate também para o âmbito municipal.

“Seguirei trabalhando para que Dourados seja referência no acolhimento das pessoas com fibromialgia. Precisamos avançar no diagnóstico, na assistência e na humanização. Essa luta é pela visibilidade, respeito e qualidade de vida”, finalizou.

Fonte: Assessoria

Moraes vota para tornar Eduardo Bolsonaro réu por tentar coagir STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) por abrir uma ação penal e tornar réu o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação no curso do processo. Relator do caso, ele foi o primeiro a votar. 

“Na presente fase de cognição restrita, há prova da materialidade e indícios razoáveis e suficientes de autoria nas condutas de Eduarto Nantes Bolsonaro”, escreveu Moraes.

O ministro destacou que o deputado não ficou somente no plano das ameaças, mas efetivamente concretizou ataques e fomentou sanções contra autoridades brasileiras. “A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América”, afirmou.

O parlamentar foi denunciado em setembro pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que acusou Eduardo de tentar intimidar o Judiciário brasileiro a arquivar a ação penal em que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar um golpe de Estado fracassado.

O julgamento ocorre de forma virtual, na Primeira Turma do Supremo. Os demais ministros do colegiado – Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia – têm até 25 de novembro para votar. O ministro Luiz Fux foi para a Segunda Turma no mês passado e não participa.

Nesta fase, a Primeira Turma vai decidir se abre uma ação penal contra Eduardo, tornando-o réu. Se isso ocorrer, ainda deverá ser realizada uma instrução processual, na qual acusação e defesa terão oportunidade de apresentar suas provas e inquirir testemunhas.

Segundo a denúncia, Eduardo promove abertamente uma campanha junto ao governo dos Estados Unidos em prol de sanções contra o Brasil em geral e, em especial, contra autoridades judiciais brasileiras.

Desde que foi para os Estados Unidos, em março, alegando perseguição política, o deputado vem divulgando uma agenda intensa de reuniões com integrantes do governo do presidente estadunidense, Donald Trump, antigo aliado político de seu pai.

Neste ano, Trump decidiu impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, dando entre as justificativas oficiais o que vê como uma “caças às bruxas” a Bolsonaro. A Casa Branca também cancelou os vistos de ministros do Supremo e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

No caso de Moraes, as sanções foram além. Ele foi enquadrado, em julho, pela Casa Branca na Lei Magnitsky, que tem como alvo violadores de direitos humanos. O ministro passou a ser alvo de sanções financeiras, como a proibição de negociar com qualquer empresa norte-americana, incluindo bandeiras de cartão de crédito. Em setembro, o governo de Trump resolveu impor as mesmas sanções à esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes.

DEFESA

Como Eduardo não constituiu advogado, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, ordenou que a Defensoria Pública da União (DPU) fizesse a defesa do parlamentar. Por ainda manter residência no Brasil, ele foi intimado a responder ao processo por meio de edital publicado no Diário de Justiça.

No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

Eduardo foi denunciado junto com o jornalista Paulo Figueiredo, que constantemente o acompanha nas agendas em Washington, mas os casos acabaram tendo andamentos diferentes devido à dificuldade de intimar o blogueiro, que mora nos Estados Unidos há pelo menos 10 anos e não possui endereço no Brasil.

Na semana passada, Moraes determinou que Figueiredo seja intimado por meio de carta rogatória, procedimento mais demorado e que depende da atuação em várias etapas por parte das diplomacias dos dois países e do judiciário dos EUA.

Fonte: Agência Brasil

Prefeitura de Dourados levará Feiras Criativas para o “Natal Encantado” como incentivo à arte

A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), levará as Feiras Criativas para a programação do “Natal Encantado Dourados”, que acontece de 1 a 30 de dezembro na Praça Antônio João. Com a parceria firmada com os Grupos de Arte e Artesanato de Dourados, o incentivo a economia e talentos locais estão garantidos, dentro de um dos eventos que levará muito encanto e diversão para as famílias do município e visitantes da região.

As feiras têm como objetivo valorizar o talento e a produção artesanal local, reunindo arte, artesanato, brechó e trabalhos manuais em diferentes edições ao longo do mês de dezembro. Serão momentos de celebração da criatividade douradense, promovendo oportunidades de comercialização e troca de experiências entre artistas e artesãos da cidade.

Entre às 17h e às 22h, os grupos de feirantes participarão em dias distintos e a programação já foi definida. No dia 01 de dezembro, a Feira Criativa (edição especial artesãs da Semc) em parceria com a Feira Criativa MS marca presença, data do lançamento oficial do “Natal Encantado Dourados”. Conforme a Semc, nesta ocasião, a Fundação de Cultura do Estado estará presente para realizar a entrega da Carteira Nacional do Artesão às artistas locais, fortalecendo ainda mais o reconhecimento e a valorização do trabalho artesanal.

No dia 07 de dezembro, é a vez do Grupo Vem Feira levar diversidade em produção local. No dia 14 de dezembro, a programação fica por conta da Feira do parque dos Ipês. Na sequência, no dia 21 de dezembro, a participação é do Grupo Feira Criativa MS. Para encerrar a programação em grande estilo, o dia 28 contará com o Grupo Mulheres em Ação.

Vale destacar que as Feiras Criativas acontecerão na Praça Antônio João, local que já abriga um espaço fixo dedicado ao artesanato douradense. A Feira de Artesanato da Praça Antônio João de Dourados, vinculada à Casa do Artesão de Dourados (Acad), foi idealizada e criada com o propósito de incentivar a cultura, divulgar e comercializar os trabalhos dos artesãos locais. O espaço busca fortalecer o artesanato como expressão cultural e econômica, oferecendo produtos de qualidade, feitos à mão, a preços acessíveis, difundindo os valores da arte douradense junto à comunidade.

NATAL ENCANTADO

Ações coordenadas entre diversas secretarias, diante de determinação do prefeito Marçal Filho estruturam uma programação de fim de ano, do Natal Encantado 2025, que visa ser memorável em Dourados.

Em clima de magia, apresentações musicais, performances e intervenções culturais, acontecerão na Praça, que também se tornará polo de gastronomia e comércio em dezembro. Em breve, outros detalhes da programação serão divulgados no portal da prefeitura.

Fonte: Assecom

Ana Castela exibe aliança e dispara contra Zé Felipe: ‘Vergonha de me mostrar?’

Na madrugada desta sexta-feira (14), a cantora Ana Castela surgiu nos Stories do Instagram para fazer uma comparação entre sua aliança, dada por Zé Felipe quando eles oficializaram o namoro, com a aliança de casamento de um casal de amigos.

O vídeo foi gravado durante a saída de um jantar em Las Vegas, nos Estados Unidos, onde ela esteve no Grammy Latino: Melhor Álbum de Música Sertaneja, e apesar de ser indicada, perdeu para os lendários Chitãozinho e Xororó.

“Eu queria mostrar para vocês o tamanho da aliança do Hugo e da Gigi. Uai gente, isso aqui não dobra o dedo! Aqui! Não dobra o dedo, você bota aqui, ó, botou, travou, não dobra”, disse Ana. Em seguida, um amigo completou: “É quase uma armadura de ferro aí”, começou Ana Castela.

“Não, é para mostrar que tá casado mesmo”, acrescentou. Então, o amigo respondeu: “Olha lá. Indireta aí, viu Zé Felipe”. Na sequência, Ana declarou: “Se não for assim, eu nem quero. Olha o tamanhozinho da minha, que isso, é vergonha de me mostrar? Olha aqui! A minha é só o cristalzinho quando tá do lado da sua”.

Fonte: Portal Terra

Nutrição: Uma nova perspectiva sobre a saúde da mulher, por Giovana Colletti

Giovana Colletti (*)

O período menstrual ainda é envolto em silêncio e mitos, como se o corpo feminino fosse um sistema misterioso que a sociedade insiste em não decifrar. Esse tabu empobrece o cuidado em saúde e invisibiliza o fato básico de que a menstruação é um marcador clínico de primeira ordem, capaz de refletir desequilíbrios hormonais, estado nutricional, inflamação sistêmica e até riscos metabólicos futuros. Reduzir o ciclo a uma mera “questão feminina” é ignorar um relatório mensal extremamente detalhado que o organismo entrega sem cobrar consulta.

Do ponto de vista fisiológico, as variações entre estrogênio, progesterona e hormônios gonadotróficos modulam praticamente todo o funcionamento do corpo: apetite, humor, sono, termorregulação, sensibilidade à insulina, disposição e resposta inflamatória.

E é justamente aqui que a nutrição deixa de ser coadjuvante para assumir papel central, pois a alimentação não só influencia a intensidade dos sintomas, mas também interfere na regularidade, no volume menstrual, na saúde ovariana e na estabilidade emocional durante o ciclo.

Evidências recentes publicadas no Journal of Women’s Health e no American Journal of Clinical Nutrition mostram que padrões alimentares anti-inflamatórios reduzem significativamente sintomas como cólicas, cefaleias, fadiga, irritabilidade e alterações gastrointestinais, mas em contrapartida, dietas ricas em ultraprocessados, açúcar refinado e gorduras hidrogenadas intensificam a produção de prostaglandinas inflamatórias, que são diretamente responsáveis pelas dores menstruais mais severas.

Além da carga inflamatória, as deficiências nutricionais são um ponto crítico frequentemente negligenciado. A baixa ingestão de ferro, por exemplo, contribui para ciclos mais intensos, maior fadiga e menor capacidade de oxigenação tecidual; já a insuficiência de magnésio, vitamina D e cálcio está associada ao agravamento da tensão pré-menstrual e ao aumento da sensibilidade à dor.

A literatura é consistente ao apontar que mulheres com maior consumo de ômega-3 apresentam redução expressiva na intensidade das cólicas, justamente pela modulação positiva do metabolismo das prostaglandinas. Não se trata de milagre, é fisiologia pura. O corpo responde ao ambiente, e o alimento é a variável mais frequente desse ambiente.

Outro ponto crucial é a influência do ciclo sobre a resposta metabólica. Durante a fase lútea, há maior resistência à insulina e maior propensão a buscar carboidratos simples, ignorar essa oscilação abre espaço para culpa e para a narrativa ultrapassada de “falta de disciplina”.

Uma abordagem nutricional competente acolhe essa variação e propõe estratégias inteligentes, como incluir fontes de carboidratos complexos, priorizar fibras solúveis, aumentar proteínas de alta qualidade e ajustar o fracionamento para mitigar picos glicêmicos.

Da mesma forma, sintomas como constipação, diarreia e distensão abdominal durante a menstruação têm relação direta com o eixo intestino-hormônios e respondem rapidamente a intervenções alimentares adequadas, especialmente ao aumento de fibras, prebióticos naturais e hidratação eficiente.

A saúde intestinal é um pilar negligenciado no cuidado menstrual, visto que o intestino é responsável não apenas por absorver micronutrientes essenciais ao equilíbrio hormonal, mas também pela metabolização de estrogênio através do eixo estroboloma. Uma microbiota desequilibrada pode aumentar a recirculação de estrogênio e intensificar sintomas ligados à dominância estrogênica, como cólicas, inchaço, dores mamárias e irritabilidade.

Alimentação pobre em fibras e rica em aditivos compromete essa dinâmica, enquanto hábitos simples, como incluir frutas, verduras, leguminosas e alimentos fermentados, ajudam a modular positivamente o estroboloma (conjunto de bactérias no intestino que metabolizam o estrogênio e influenciam diretamente o equilíbrio hormonal) e consequentemente o ciclo menstrual como um todo.

Também é impossível discutir a menstruação sem abordar a relação entre dieta, inflamação crônica de baixo grau e condições ginecológicas como síndrome dos ovários policísticos e endometriose. Ambas apresentam forte componente inflamatório e respondem de maneira consistente a padrões alimentares que priorizam antioxidantes, fitoquímicos e gorduras de qualidade.

Para mulheres com SOP, por exemplo, intervenções nutricionais que melhoram a sensibilidade à insulina têm impacto direto na regularidade do ciclo, na ovulação e no equilíbrio hormonal; já a endometriose se beneficia de uma dieta que reduz substâncias pró-inflamatórias e favorece alimentos ricos em polifenóis e ômega-3, o que pode diminuir dores e melhorar a qualidade de vida.

Falar de menstruação com profundidade e base científica não é ativismo; é obrigação ética. O ciclo é um marcador sensível e multifacetado, capaz de denunciar muito antes qualquer alteração que comprometa a saúde global da mulher. Profissionais que tratam o período menstrual como detalhe ou fragilidade emocional contribuem para um atraso diagnóstico que afeta fertilidade, performance cognitiva, saúde mental e autonomia econômica.

A nutrição, quando utilizada de forma estratégica, tem a capacidade de não apenas reduzir sintomas, mas de fortalecer a relação da mulher com o próprio corpo, oferecendo autonomia, previsibilidade e bem-estar.

No fim das contas, a menstruação não é apenas um evento fisiológico mensal, é um relato completo de como o organismo está reagindo ao estilo de vida, à alimentação, ao estresse, ao ambiente e às escolhas acumuladas ao longo do tempo.

Quando a mulher compreende o próprio ciclo, ela compreende parte fundamental de sua saúde e quando a nutrição é reconhecida como ferramenta central nesse processo, o cuidado feminino finalmente se aproxima da dignidade e da precisão que sempre mereceu.

(*) Nuticionista  – Pós-graduada em Nutrição Estética, Esportiva e Saúde da Mulher

STF conclui hoje julgamento dos recursos de Bolsonaro e mais 6 réus

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve encerrar, nesta sexta-feira (14) o julgamento dos recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis réus acusados de participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.

A prisão, de acordo com a lei, só é executada quando não cabem mais recursos. Em tese, essa etapa seria superada após a rejeição desses recursos, chamados de embargos de declaração.

🔍Os embargos de declaração são um tipo de recurso, apresentado pela defesa de Bolsonaro, para rever eventuais trechos obscuros ou erros pontuais da pena. Geralmente, eles têm pouco poder de mudar substancialmente uma sentença.

No entanto, a defesa de Bolsonaro já indicou que deve entrar também com embargos infringentes — recursos que contestam o mérito da sentença e teriam o poder de reduzir pena.

Pelas regras do STF, os embargos infringentes só caberiam se Bolsonaro tivesse recebido dois votos pela absolvição — o que não ocorreu.

Caso a defesa apresente os embargos infringentes, o relator, ministro Moraes, pode entender que eles não cabem nesse caso e que têm motivo meramente protelatório. Assim, a prisão poderia ser decretada antes da análise dos recursos.

O julgamento dos recursos

A sessão virtual do colegiado termina nesta sexta, mas todos os ministros já tinham votado na sexta-feira (7) passada, mesmo dia em que a deliberação começou.

Julgamentos nessa modalidade duram, em média, uma semana. Nesse período, os ministros podem apresentar seus votos por escrito ou mudar posicionamentos.

Por unanimidade, os magistrados rejeitaram os pedidos dos réus. Prevaleceu o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
Moraes analisou cada uma das alegações apresentadas pelos advogados dos integrantes do chamado “núcleo crucial”.

As defesas lançaram mão de estratégias para tentar reduzir as punições aplicadas em setembro pela Primeira Turma do STF.

O ministro considerou que os pedidos não deveriam ser atendidos porque não tratam de omissões ou contradições da decisão conjunta da Turma.

“Cabem embargos de declaração, quando houver no acórdão obscuridade, dúvida, contradição ou omissão que devam ser sanadas. E não se verifica no acórdão embargado qualquer dessas hipóteses”, afirmou.

“A decisão recorrida analisou com exatidão a integralidade da pretensão jurídica deduzida, de modo que, no presente caso, não se constata a existência de nenhuma dessas deficiências”, completou.

Condenação

Em setembro, a Primeira Turma condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus a penas que variam de dois a 27 anos de prisão.
Eles são acusados de integrar o comando de uma organização criminosa que tentou derrubar a democracia em 2022.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) atribuiu ao grupo cinco crimes: organização criminosa, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A maioria dos réus foi condenada pelos cinco crimes, com penas somadas.
O deputado federal Alexandre Ramagem foi punido por três crimes – organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado.

A ação penal foi suspensa quanto aos outros dois delitos – dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Fonte: Portal G1

Lia Nogueira visita Delegacia da Mulher e destaca impacto do atendimento 24h

A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) visitou a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Dourados para acompanhar o funcionamento do plantão 24 horas, implantado no município no fim de outubro.

A parlamentar, que apresentou diversos pedidos ao Governo do Estado pela ampliação do atendimento, avaliou de perto a estrutura e o fluxo de acolhimento às vítimas.

Com a mudança, a DAM passou a operar presencialmente até 19h30, e após esse horário o atendimento segue na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde foi criada uma sala exclusiva para mulheres em situação de violência, garantindo privacidade e equipe especializada.

Desde a implantação do plantão integral, delegadas relatam aumento na procura por atendimento no período noturno e aos fins de semana.

Ariana Gomes Albé, delegada titular da DAM, explicou que antes muitas mulheres preferiam esperar para registrar a ocorrência. “Percebemos que, à noite e nos fins de semana, muitas vítimas adiavam o registro para fazê-lo aqui na DAM, onde o atendimento é especializado e o ambiente mais adequado. Com o Plantão DAM, que garante assistência 24 horas, observamos um aumento nos registros nesses períodos, o que mostra que as mulheres estão se sentindo mais seguras e acolhidas para buscar ajuda imediatamente após a violência”.

Dados recentes reforçam a urgência da medida. Conforme o Monitor da Violência Contra a Mulher da SEJUSP-MS, Mato Grosso do Sul já registra 35 feminicídios em 2025. Na região da Grande Dourados, o Observatório da Cidadania de Mato Grosso do Sul aponta cerca de 16,6 mil casos de violência doméstica e 46 feminicídios nos últimos dez anos.

Lia Nogueira destacou que a ampliação do atendimento representa um avanço no enfrentamento à violência. “O funcionamento 24 horas garante acolhimento imediato e seguro, permitindo que mais mulheres rompam o ciclo da violência e busquem proteção”, declarou.

A deputada afirmou ainda que vai continuar defendendo a implantação do mesmo modelo em outros municípios do interior, fortalecendo a rede de atendimento. “A ampliação do acesso é um passo fundamental para reduzir os índices de violência no Estado”, concluiu.

Fonte: Assessoria