sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Você sabia que o que gera a energia solar é a luz e não o calor?

Curiosidades sobre energia solar

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Foto: Divulgação

A energia fotovoltaica está ganhando importância em todo o mundo por contribuir para a redução de emissões de CO2 na natureza.

Atualmente é a segunda principal fonte de energia no mundo. Para que você entenda melhor como esse insumo funciona, o Estado Notícias reuniu nesse artigo 7 curiosidades sobre a energia solar.

Mas antes de apresentá-las, é essencial mostrar alguns dados sobre esse setor. A Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) aponta que a energia solar responderá por 13% da energia consumida globalmente até 2030.

No Brasil, os dados são ainda mais animadores. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o país deve acrescentar 10 GW em 2023, um crescimento de 52% em relação à potência atual.

Todo esse otimismo é puxado por políticas e incentivos que reduzem os custos do setor e facilitam a instalação de equipamentos voltados a esse mercado.

Usar o sol como fonte de energia é algo feito desde a Grécia Antiga, onde as casas eram feitas para aproveitar a luz solar durante o inverno. Esse é um dos fatos curiosos sobre a energia solar que talvez você não saiba.

Confira mais algumas curiosidades a seguir:

1. O que gera energia é a luz e não o calor – É comum pensar que quanto mais calor, maior será a geração de energia, mas, na verdade, não é bem assim. Tanto é que países frios como Alemanha e Estados Unidos são líderes nas instalações fotovoltaicas.

O que é absorvido pelas placas solares para gerar energia é a luz. Na realidade, para ter um bom desempenho, o ideal é que as placas solares não fiquem muito quentes, performando melhor em dias com temperatura mais amena.

2. Ainda vale a pena à noite e em dias nublados –  A solução não gera energia no período noturno. Porém, quando a geração é maior que o consumo durante o dia, o excedente é direcionado para a rede de distribuição e transformado em crédito para ser usado à noite pelo consumidor.

Esse sistema de “compensação” também traz outra comodidade para o consumidor, sobretudo aqueles que têm mais de um imóvel na área de uma mesma distribuidora: o que não for consumido em uma casa, pode servir para reduzir a conta de outra.

Por exemplo: alguém que tenha uma casa num bairro da cidade e um sítio próximo, mais afastado. A quantidade de energia produzida pelo sistema instalado na casa que não for consumida pode ser “utilizada” no imóvel rural, o que deixará a conta de luz mais barata. A única exigência para que isso ocorra é que os imóveis estejam registrados no mesmo CPF e rede de distribuição.

3. O Brasil é um dos países com maior potencial de geração:  O país como um todo oferece excelentes condições para a produção de energia solar.

O Nordeste lidera a lista de locais com os maiores valores de irradiação solar global, com a maior média e a menor variabilidade anual entre todas as regiões geográficas. Isso se deve à sua localização mais próxima à linha do Equador. Logo em seguida vêm as regiões Centro-Oeste e Sudeste.

4. É de fácil instalação:  Não é preciso nenhuma obra complexa ou a aplicação de materiais que exijam grandes mudanças na estrutura do ambiente. São necessários apenas painéis solares, cabos de ligação e um equipamento central, conhecido como inversor de tensão.

O inversor é responsável por receber e transformar a energia gerada pelos painéis no padrão de utilização da rede elétrica. Normalmente, as placas solares são instaladas em telhados, e delas saem os cabos elétricos que alimentam o inversor e interligam o sistema com a rede do imóvel.

Crédito: Ana Karla Souza

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