segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Projeto de Lia Nogueira reconhece rotina exaustiva de mães atípicas solo

A proposta assegura que servidoras públicas estaduais que sejam mães atípicas solo tenham direito a descansar em um dia útil, quando o feriado coincidir com sábado ou domingo

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O projeto segue agora para análise e votação na Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação)

A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) apresentou um Projeto de Lei que reconhece a luta silenciosa de muitas mulheres que dedicam a vida ao cuidado dos filhos.

A proposta assegura que servidoras públicas estaduais que sejam mães atípicas solo tenham direito a descansar em um dia útil, quando o feriado coincidir com sábado ou domingo.

Essas mulheres são responsáveis únicas por filhos com deficiência, autismo ou outras condições que exigem atenção constante. Enquanto para a maioria dos trabalhadores um feriado prolongado é sinônimo de descanso, para elas significa apenas a continuidade da rotina intensa de cuidados.

“Essas mães não têm pausa, não têm divisão de responsabilidades e não conseguem usufruir de momentos de descanso que são fundamentais para qualquer pessoa. O que estamos propondo é um gesto de reconhecimento e justiça com quem vive uma realidade tão desafiadora”, destacou Lia Nogueira.

Para ter direito ao benefício, a servidora deverá comprovar a condição de mãe atípica solo. O objetivo é garantir que elas possam ter ao menos um dia a mais de descanso e autocuidado, sem prejuízo ao serviço público.

“O impacto financeiro para o Estado é mínimo, mas sem dúvidas o ganho humano é superior a isso, pois estamos falando de mulheres que carregam sozinhas uma responsabilidade enorme e que precisam, mais do que nunca, de acolhimento e apoio”, afirmou a parlamentar.

Conforme a deputada, essa iniciativa é também uma forma de valorizar a maternidade atípica e respeitar a dignidade dessas famílias. “É um pequeno gesto do Estado, mas que pode representar muito para quem, todos os dias, enfrenta a exaustão física e emocional de cuidar sozinha de um filho que exige atenção especial”, completou Lia.

O projeto segue agora para análise e votação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Assessoria

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