Assessoria
Foram aproximadamente 500 mulheres reunidas na tarde de sábado. Não. Não era demonstração de equipamento para cozinha, lançamento de produto cosmético e muito menos desfile de uma roupa de grife. Elas estavam ali para orar, louvar e testemunhar.
Falo do Congresso de Mulheres Chayil, da igreja Sara Nossa Terra, que chegou à sexta edição como um momento de afirmação, de fé e que reuniu mulheres de todas as idades. De idosas a bebês de colo; mães, donas de casa, trabalhadoras, estudantes. Todas foram ouvir a palavra e louvar a Deus.
Ivone Manvailler, 38, foi pela primeira vez. Ela achou o evento “bastante esclarecedor” e considerou que a mensagem ajuda. “A palavra nos fortalece, ajuda a seguir o caminho”. Marcela dos Santos Marques, 33, participou de todas as edições e sempre encontra resposta para suas dúvidas e anseios. “Deus tem falado para mim sobre alinhamento da vida, física e espiritual, conforme a vontade dele”.
Também presente em todas as edições, Maria Cristina Assunção, 40, diz que o Congresso Chayil “é uma oportunidade de orarmos pela família, pelas mulheres (…) buscar crescimento”. Jucilene Assis Bernardes, 40, vai à mesma linha: “Deus move em nossas vidas; não tem como sair daqui da mesma maneira que entramos (…) a gente recebe muito de Deus e aprende com os testemunhos. Quem ainda não veio, que venha nos próximos”.
CHAYIL
Chayil é palavra de origem hebraica, que significa mulher virtuosa, excelente, que age corretamente.
Em Dourados, o Congresso de Mulheres Chayil acontece desde 2011, sempre no mês de março, segundo conta a bispa Adriana Vitor, “porque as mulheres precisam muito mais que uma comemoração. A maioria delas precisa uma direção espiritual, de como vencer suas limitações e se sentir bem sendo mulheres em meio a uma geração de valores corrompidos. Elas têm o direito de saber que foram planejadas por Deus e que foi para esse tempo”.
Adriana Vitor, que coordena toda a atividade, explica que o congresso tem o objetivo de dar a ferramenta certa para cada uma escavar o seu potencial para vivê-lo intensamente. “Queremos mulheres saradas nas emoções, com famílias que se amem e que elas saibam conciliar vida espiritual, familiar, civil e o seu trabalho sem um prejudicar o outro”, afirma.