quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Obras de recapeamento mudam rotina dos motoristas em Dourados

Congestionamentos causam transtornos na área central.

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João Pires

 

Congestionamento nesta sexta-feira (2) pela manhã chegou em quase três quadras, na avenida Weimar Gonçalves Torres (Foto - João Pires)

 

As obras de recapeamento das principais avenidas de Dourados mudaram a rotina de muitos motoristas que frequentemente utilizam as mesmas ruas e nos mesmos horários durante a semana, seja para ir ao trabalho, levar os filhos na escola ou outra atividade diária.

Serviços seguem na avenida Marcelino Pires, próximo a Câmara Municipal de Dourados (Foto – João Pires)

 

Os serviços iniciaram há pelo menos um mês e desde então tem causado congestionamento no trânsito, principalmente nos horários considerados de pico, entre as 10h30 às 13h30 e das 17h30 às 18h30.

 

Como exemplo, desde as primeiras horas da manhã de hoje (2) o trânsito está interrompido nos três cruzamentos das ruas Weimar Gonçalves Torres entre as ruas Duque de Caxias à Gaspar de Alencastro, gerando uma fila de pelo menos duas quadras, nos dois sentidos da via.

 

Apesar das obras não atingirem o trajeto do técnico de telefonia, Éder Alves, ele conta que nesta semana foi surpreendido por um congestionamento ao ir até uma agência bancaria, no centro da cidade. “Parei o carro uma quadra antes e fui até o banco a pé”, disse ao Estado Notícias.

 

Para ele, mesmo considerando as obras necessárias, os serviços deveriam ser feitos em horários alternativos. “Ruas principais teriam que ser recapeadas no período noturno. E não na hora do ‘vuco vuco!’”, opinou.

 

Serviços acontecem simultaneamente em três avenidas de Dourados (Foto - João Pires)

 

Já o autônomo Sérgio Higor tem opinião contraria quanto à execução dos serviços, que considera um ‘mal necessário’. “Se fizer isso fora do horário normal gera um custo maior, por conta de horas extras e adicionais noturnos”, disse. “E é perigoso por ser a noite e fim de semana”, completou.

 

Quanto à mudança de rotina no trânsito, Sérgio afirma que não houve alteração significativa, pois normalmente ele já utiliza as ruas secundárias para levar a esposa ao trabalho ou outra atividade diária. “Da minha casa até a escola Erasmo Braga eu fiz em 4 minutos percorrendo tudo em via alternativa. Só para passear que eu ando nas avenidas”, afirmou.

 

Segundo o Governo do Estado, a previsão para conclusão dos serviços é de no mínimo oito meses. Apenas na Marcelino Pires serão aplicados R$ 11,3 milhões. Já a soma das obras de drenagem, recuperação asfáltica e pavimentação, os recursos totalizam R$ 75 milhões.

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