João Pires

Mesmo com o fim dos protestos dos caminhoneiros, que encerraram na semana passada, após 10 dias de paralisações nas estradas, a procura pelo gás de cozinha ainda é intensa em Dourados. Em algumas distribuidoras aonde chegaram os primeiros carregamentos o estoque foi insuficiente para atender a demanda.
Em uma empresa localizada no Jardim Água Boa, por exemplo, no inicio da noite de sábado foram distribuídas senhas com compras antecipadas e uma longa fila se formou na calçada, mesmo com o frio e garoa que caiu no final da tarde.
Já nesta segunda-feira (4), o Estado Notícias entrou em contato com quatro pontos de revenda de gás em Dourados e em todas já não existe o produto. Em uma empresa próximo do conjunto Isidro Pedroso, na antiga W-5, os últimos botijões foram vendidos pela manhã e a previsão de vinda de uma nova remessa é somente na quarta-feira.
A dona de casa Helena Cella ficou sem o gás de cozinha hoje antes mesmo de terminar o almoço. Ela relatou a reportagem que tentou contato com várias distribuidoras, sendo que muitas nem sequer atenderam ao telefone. “Consegui terminar o meu almoço no forno elétrico e no microondas. Se continuar assim, a solução será comprar um fogão a lenha”, afirmou.
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As paralisações dos caminhoneiros afetaram também outros municípios com a falta do gás de cozinha, entre eles, Caarapó, Juti, Deodápolis, Rio Brilhante, Fátima do Sul, Itaporã e Douradina.