segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Dois são presos com metralhadora, 8 fuzis, pistolas e 850 munições no Paraguai, fronteira com o Brasil

Dois homens foram presos na madrugada de domingo (20), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha à brasileira Ponta Porã. Leia mais...

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Armas, munições, celulares e rádio comunicadores apreendidos (Foto: Carlos da Cruz/TV Morena)

G1/MS

 

Armas, munições, celulares e rádio comunicadores apreendidos (Foto: Carlos da Cruz/TV Morena)

 

Dois homens foram presos na madrugada de domingo (20), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha à brasileira Ponta Porã, distante 326 quilômetros de Campo Grande, com uma metralhadora ponto 50, oito fuzis, três pistolas, diversos carregadores e 850 munições de diversos calibre.

 

A metralhadora apreendida é de modelo semelhante a usada para matar o traficante Jorge Rafaat, em junho de 2016, em Pedro Juan Caballero. O armamento é capaz de derrubar avião.

 

Tudo era transportado escondido no motor de uma caminhonete. Até até a divulgação das informações pela polícia do Paraguai, os suspeitos não tinham aceitado prestar depoimento e por isso, os policiais ainda não tinham detalhes sobre o destino do arsenal apreendido.

 

Os dois presos são paraguaios e estão presos em Pedro Juan Caballero.

 

Outro caso

 

Esta foi a segunda apreensão de armas em Pedro Juan Cabalero em menos de uma semana. No dia 15, policiais paraguaios apreenderam três fuzis, pistolas, uma escopeta, diversas munições, celulares e rádios comunicadores.

 

O material estava com dois paraguaios que, segundo a polícia daquele país, integram grupo suspeito de planejar sequestros de empresários da região de fronteira.

 

Armas e drogas

 

Mato Grosso do Sul é apontado por autoridades em segurança como corredor de entrada no Brasil de armas e drogas. São constantes as apreensões em rodovias do estado.

 

Guerra

 

A região de fronteira Brasil – Paraguai tem registrado diversos assassinatos desde a morte de Rafaat. Segundo autoridades em segurança pública dos dois países, os crimes estão relacionados à briga por espaço no tráfico de drogas.

 

Dois grupos seriam os líderes: um ligado à Rafaat e outro a Jarvis Pavão, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró e é investigado pela morte do rival. Jarvis foi condenado a 17 anos e 8 meses de prisão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, e ainda a 10 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão, por tráfico internacional de drogas.

 

Diversas pessoas ligadas à Pavão já foram executadas. A última, Chico Gimenez, que era tio dele. O assassinato foi na madrugada do dia 17. Em todos os casos são utilizadas armas de grosso calibre.

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