quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Reunião convocada por reitora temporária da UFGD acaba em confusão

Mirlene Damázio anulou reunião do dia 26 e convocou outra para hoje.

Compartilhar

Hélio de Freitas

Do Campo Grande News

 

Mirlene Damázio chegou a abrir reunião, mas cancelou em seguida e se retirou da sala (Foto: Direto das Ruas)

 

Mais uma vez, terminou em confusão a tentativa da reitora temporária Mirlene Damázio em reunir o Couni (Conselho Universitário) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

 

Depois de anular o ato do dia 26 de setembro, quando guardas municipais e policiais militares e federais foram chamados para o prédio da reitoria, ela tentou fazer a reunião nesta manhã, mas de novo houve tumulto.  Mirlene cancelou a reunião e deixou a sala com seus pró-reitores.

 

Estudantes, professores e funcionários administrativos não aceitam a decisão de Mirlene de cancelar a reunião do dia 26, quando ela não participou, mesmo sendo presidente do Couni. Ação foi impetrada na Justiça Federal pelo sindicato dos docentes pedindo liminar para reconhecimento da validade da sessão do dia 26, mas o juiz da 2ª Vara Federal em Dourados ainda não se manifestou.

 

Nesta manhã, Mirlene abriu a reunião em uma sala pequena na unidade I da UFGD, na Rua João Rosa Góes, área central de Dourados. Avisou que, devido ao espaço pequeno, só os conselheiros e alguns representantes dos estudantes poderiam entrar.

 

Interventora – Acadêmicos, professores e servidores administrativos se concentraram no lado de fora e começaram a entrar na sala. Alguns conselheiros sugeriram que a reunião fosse transferida para o anfiteatro, mas a reitora temporária não aceitou. Com o espaço superlotado, Mirlene cancelou a reunião e se retirou.

 

Mesmo com o cancelamento, integrantes da comunidade acadêmica permanecem na sala e chegaram a propor que fosse votada a destituição de Mirlene Damázio do cargo. O Couni é formado por 43 representantes da comunidade acadêmica e da comunidade não universitária.

 

Mirlene enfrenta protesto desde que foi nomeada como reitora temporária, em 10 deste ano. Na reunião do dia 26, o Couni emitiu nota em que afirma não reconhecê-la como reitora da Universidade, “tendo em vista que a lista tríplice da eleição para a reitoria está válida juridicamente”.

 

O Couni afirma que a manutenção da professora como reitora pró-tempore “não respeita a escolha democrática da comunidade acadêmica” e que a decisão do MEC foi tomada sem diálogo com estudantes, professores e técnicos.

 

 

Últimas notícias