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O filme A Cabana é a adaptação do best-seller homônimo, escrito pelo norte-americano William P. Young e lançado em 2007. A chegada à telona vem causando grandes debates e gerou uma espécie de boicote de teólogos ao longa-metragem.
O pastor Renato Vargens, escritor e líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), publicou um artigo em que define a estória de A Cabana como “bobagens” a respeito de Deus.
Em seu blog, Vargens listou quatro motivos que o afastam dos cinemas quando se trata do filme lançado recentemente, e o primeiro, de acordo com o pastor, é que “A Cabana relativiza as Escrituras trazendo ao leitor uma visão distorcida a respeito de Deus”.
Em segundo lugar, o líder evangélico diz que o livro trata a Trindade de “forma banal, imprecisa e disforme, destoando de forma acintosa da revelação das Escrituras”.
O terceiro ponto de argumento de Renato Vargens é que a visão apresentada no livro/filme sobre a Trindade é “depreciativa”, e acrescentou: “A Cabana se contrapõe de forma clara às verdades reveladas pelas Escrituras quanto a pessoa de Deus e seus atributos”.
Por último, o pastor diz que a estória “proclama ideias absurdas e equivocadas quanto a soteriologia, cristologia, harmatiologia, incentivando àqueles que com ela se ‘relaciona’ uma percepção absolutamente equivocada da revelada pelas Escrituras”.
Na conclusão de seu artigo, Renato Vargens afirma que mesmo que o considerem “chato”, vai se manter alerta às sutilezas que possam solapar a verdade das Escrituras: “Os evangélicos brasileiros são rasos em sua teologia, tornando-se em virtude disso, fáceis de serem iludidos e enganados por doutrinas cuja aparência é bela, mas, que no fim, gera e produz morte”.
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