Valdenir Machado (*)
Há um ano, o Brasil e o Mato Grosso do Sul iniciaram a vacinação contra a covid-19, depois do esforço hercúleo dos cientistas em desenvolver os imunizantes. De lá para cá, despencaram as curvas dos gráficos sobre internações e mortes provocadas por essa terrível doença.
Essa constatação – principalmente do número de mortes – contudo, parece não demover parcela significativa da sociedade sul-mato-grossense que ainda não completou o processo imunizatório, apesar dos apelos de nossas autoridades.
Mato Grosso do Sul aproxima-se das 5 milhões de doses aplicadas e hoje o percentual da população com esquema vacinal completo aproxima-se aos 74%, um dos melhores índices do País. Registre-se que por vários meses, nosso Estado liderou esse quesito na vacinação.
Registre-se também que desde o final do ano passado esse percentual vem avançando com lentidão mesmo com doses de vacinas disponíveis em todos os municípios. Com certeza, é o resultado do temor descabido de incrédulos que relutam em se vacinar e, em algumas vezes, pela inoperância de algumas prefeituras.
Entramos em 2022 com dois fatos novos em relação à pandemia: um é negativo – a confirmação do alto poder de contágio da variante Ômicron, outro é positivo – a disponibilização de vacinas às nossas crianças e adolescentes.
O aumento exponencial dos novos casos da covid-19 em todo mundo evidência, por outro lado, a eficácia das vacinas. A grande maioria dos contaminados com o processo imunizatório completo está tendo sintomas que dispensam internação hospitalar. Essa é outra constatação irrefutável.
Mesmo sobre desconfiança descabida de uma minoria, a ciência prova que os melhores remédios para conter a pandemia são os imunizantes desenvolvidos pelos principais laboratórios do mundo onde trabalham renomados cientistas.
Faço um apelo aos sul-mato-grossenses que desconfiam das vacinas: informem-se melhor, analisem o resultado da vacinação e compreendam que a humanidade controlará de vez essa doença quando todos, absolutamente todos nós, inclusive crianças e adolescentes, estivermos vacinados e, assim, impedir circulação desse maldito vírus.
Enquanto isso, com Ômicron entre nós, sigamos com as medidas protetivas: distanciamento social, limpeza e desinfeção de ambientes, uso de máscaras, higienização das mãos, isolamento de casos suspeitos e confirmados e quarentena dos infectados pela covid-19.
(*) Presidente municipal do PSDB de Dourados