Crédito: João Pires
Eis que surge um mistério a ser desvendado na conhecida ‘Igrejinha de Pedra’, o mais novo ponto turístico de Dourados. Trata-se de três aparições no início da noite de lua cheia, na sexta-feira, dia 23, em diversas fotografias registradas por Américo Brun de Mattos, que tem seu avô Amandio Pereira de Mattos enterrado em dos túmulos no cemitério existente no local.
Antes de entrar em detalhes, para quem ainda não conhece a Igrejinha de Pedra, ela foi construída em 1.999, com sobras de entulhos (tijolos) proveniente da reforma da igreja católica matriz (Catedral) de Dourados, como forma de homenagear parte da família Mattos, no pequeno cemitério em frente a Igrejinha. No local estão sepultados aproximadamente 20 corpos.
Descoberta recentemente por grupos de ciclismo, a Igrejinha de Pedra fica localizada entre a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e a rodovia de acesso a BR-463. Hoje é um dos principais trajetos escolhidos pelos ciclistas que a partir do ‘achado’ começaram postar inúmeras fotos em suas redes sociais, estimulando a visitação dos douradenses.
A partir daí, Américo Mattos, 66 anos, e esposa tomam conta do local que estava praticamente esquecido em meio a lavoura de milho da antiga Fazenda Azulão.
A CRUZ, A FACE E O CABO DA ESPADA
E foi assim que o casal registrou três aparições na noite de sexta-feira (23).
De acordo com o seu Américo, como já é conhecido pelos ciclistas, ele e a esposa decidiram tirar algumas fotos da Igrejinha, por volta das 18h30, aproveitando a beleza da lua cheia em contraste com a paisagem.
E para surpresa, ao conferirem as fotografias na tela do celular, perceberam três imagens no alto da capela, a primeira visivelmente é uma cruz e logo abaixo aparentemente um rosto. A terceira imagem, na opinião deles seria o “cabo de uma espada”, já que alguns sepultados no local viveram no período da guerra do Paraguai.
Para o senhor Américo, guardião da Igrejinha de Pedra, as aparições revelam que algum espirito esteja querendo ‘dizer’ algo aos ciclistas que ali visitam tanto a capela quanto o cemitério. “Talvez eles estejam agradecendo ou tentando passar alguma mensagem”, disse ao Estado Notícias. “São almas amarradas”, completou o familiar, que professa a religião espírita.
Se existe explicação sobrenatural ou não, o casal segue zelando pelo local, onde inclusive eles pretendem construir um Cruzeiro para visitação e um cerca baixa delimitando o cemitério. “Já espalhamos aqui 36 metros de pedra brita”, diz seu Américo, que recebe muito bem os visitantes.