sábado, 13 de setembro de 2025

“As 35 mil famílias que tem suas crianças na rede municipal não podem pagar o pato da politicagem” diz Alan sobre indicativo greve

Prefeito criticou a articulação política do Simted e prometeu acionar a Justiça para sanar “mentiras”

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“Eu não toco a minha vida privada ou pública com mentira”, disse Alan durante solenidade no parque de exposições (Foto: João Pires)

O prefeito Alan Guedes (PP) ‘engrossou’ o discurso hoje (18) pela manhã, com relação ao indicativo de greve dos professores anunciada esta semana pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados).

Em seu discurso durante a entrega de novas ambulâncias ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ele não poupou críticas ao movimento grevista articulado pelo sindicato mesmo com o reajuste de quase 25% no salários dos professores nos últimos dois anos. “Qual foi a categoria de trabalhador no Brasil que teve 25% de recomposição salarial em dois anos, com pandemia e com tudo?”, argumentou.

“Eu não vou comprometer as contas públicas da cidade para atender capricho! Para atender categoria que desrespeita a figura do agente político.”, completou o prefeito.

Para Alan Guedes, o movimento liderado pelo Simted nas últimas gestões sempre teve conotação política. “No ano passado tivemos uma greve que durou 24 dias úteis e todo mundo que estava com o microfone na frente da greve foi candidato. Ou seja, usou o movimento para fazer politicagem”, considera.

Alan afirmou ainda que caso seja necessário irá buscar respaldo jurídico para para sanar o que ele considera mentiras veiculadas pelo Simted, com relação aos investimentos em diversas áreas do município e sobre sua atuação política. “Se for para falar que a cidade de Dourados é a cidade que menos investe no Brasil em determinada área, a reprimenda virá por meio jurídico. Chega de mentiras!”, disse.

“As 35 mil famílias que tem suas crianças na nossa rede municipal, não podem e não vão pagar o pato da politicagem de quem quer que seja”, completou.

ÁUDIO VAZADO

O Estado Notícias teve acesso a um áudio que teria vazado em grupos de WhatsApp onde uma coordenadora filiada ao Simted estaria articulando um “plano” para burlar a lei durante a greve prevista para a próxima semana em Dourados.

Na conversa a coordenadora recomenda uma colega fazer um “esquema” durante paralisação e fala claramente e sem rodeios da estratégia a ser adotada na próxima semana durante o movimento grevista anunciado pela categoria.

O áudio trata sobre assuntos sensíveis: reposição de aula, serviços de merenda e limpeza e o que pode ser considerado o mais grave, que é o improviso elaborado e premeditado durante as aulas das crianças.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a atual gestão não tem por hábito, compensar ou abonar faltas dos professores. O entendimento é que o aluno da Rede Municipal não pode ser prejudicado e por isso, caso a greve realmente aconteça, como no ano passado, as aulas terão que ser dadas nem que seja em dezembro ou janeiro do ano quem para o cumprimento do ano letivo.

Crédito: João Pires

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