sábado, 7 de setembro de 2024

Carcaças de animais queimados são achadas no Pantanal: ‘Reprise de 2020’

O Profissão Repórter acompanhou o trabalho das equipes de resgate e monitoramento ambiental

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Carcaças de dezenas de animais queimados pelo fogo são encontradas no Pantanal — Foto: Reprodução/TV Globo

O Profissão Repórter desta terça-feira (23) registrou os impactos do fogo no Pantanal para os animais.

A reportagem acompanhou o trabalho das equipes de resgate e monitoramento ambiental, com veterinários e biólogos que saem a campo para ajudar as diversas espécies que vivem por lá.

Nos cenários devastados pelas chamas, são encontradas carcaças de animais como cobras, jacarés e porcos que não conseguiram escapar do fogo a tempo. Veja no vídeo acima.

A bióloga e veterinária Paula Helena Santa Rita destaca que os répteis e os anfíbios são os grupos mais afetados pelos incêndios florestais.

Pantanal: Profissão Repórter acompanha o trabalho de resgate de animais após incêndios — Foto: Reprodução/TV Globo

“Eles entram em processo de hipertermia muito rápido”, comenta.

‘Parece uma reprise de 2020’

São dezenas de animais queimados em poucos metros. O trabalho técnico envolve o registro, identificação da espécie e medição do animal morto.

“Parece uma reprise de 2020”, comenta Paula Helena.

Em 2020, ano em que os incêndios também tomaram conta do Pantanal, 17 milhões de animais morreram queimados, sendo 9 milhões de serpentes.

“Ainda não temos o volume de animais mortos este ano, mas, a gente precisa levar em consideração que a população dessas espécies ainda sofre as consequências do fogo de 2020”, completa a veterinária.

Carcaças de dezenas de animais queimados pelo fogo são encontradas no Pantanal — Foto: Reprodução/TV Globo

RESGATE DE ANIMAIS VIVOS

Mesmo nos locais devastados pelo fogo, alguns animais resistem à destruição. A equipe encontrou um jacaré vivo e paralisado na beira da estrada, sem água disponível. Paula, chefe da equipe, pensa na melhor estratégia para proteger o animal.

“Vamos tentar conduzi-lo para o outro lado. Você quer o melhor para o animal, mas eu não posso expor a equipe ao risco”.

Como o jacaré não permite a aproximação da equipe, eles desistem de transportá-lo para o outro lado da estrada:

“Acreditamos e torcemos para que ele realmente encontre água e atravesse na hora certa.”

Fonte: Portal G1

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