Assessoria
Na segunda metade do século 19, Francisco Torraca e o irmão Cesar deixaram a província de Salerno, ao sul da Itália, e rumaram para a América, em busca de trabalho e uma nova vida. No curso da viagem se separaram. Francisco ficou no Paraguai e Cesar escolheu o Rio de Janeiro.
Francisco viveu em Concepción, onde se casou com Carmem Benites e tiveram os cinco primeiros filhos – Francisco Filho (Pancho), Juan José (Pepino), Albino, Edélia e Atílio. Em 1894 se mudaram para o Brasil e o matrimonio no cartório se deu em Nioaque (então MT), onde nasceram outros três filhos – Morosina (Negra), Tulieta (Nena) e Duílio.
Francisco veio para Dourados em 1900/1901, e morou na cidade até setembro de 1947, quando faleceu, aos 95 anos.
Para celebrar a história, se conhecer melhor e confraternizar, a numerosa família de descendentes italianos, paraguaios e brasileiros realizará, no dia 26 de março, o 1º Encontro na Fronteira da Família Torraca. As atividades iniciarão em Ponta Porã, com recepção e carreata, e se concentrarão em Pedro Juan Caballero, no decorrer do dia e noite.
PROGRAMAÇÃO
A programação terá início às 8h do sábado de Aleluia, com concentração no Parque dos Ervais, em Ponta Porã; às 9h, terá início a carreata, do Parque dos Ervais até o local do Encontro, em Pedro Juan Caballero, onde, a partir das 9h30, acontecerão jogos recreativos de integração, até o almoço. A tarde será livre para passeios e descanso. A abertura oficial do Encontro será às 20h e, às 21h30, jantar dançante, sem hora para terminar.
Para organizar o evento, os descendentes criaram uma associação, cujo presidente é o diretor escolar em Ponta Porã, Ricardo Luiz Torraca. Participam da diretoria, parentes moradores em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Pedro Juan.
Ricardo conta que a ideia do Encontro vinha sendo alimentada já há uns três anos, “mas faltava entrosamento dos parentes, pois a família é muito grande e nem todos se conheciam direito”. Segundo ele, uma primeira reunião aconteceu em Ponta Porã, onde se formou o embrião da associação; depois houve reuniões em Campo Grande, novamente Ponta Porã e em Dourados, “agora já com um engajamento maior”. Torraca diz que a organização do Encontro tem dado trabalho “mas tem sido gratificante, pois nos proporciona a oportunidade de conhecer vários primos e primas de quem só tínhamos ouvido falar”. Para ele, o Encontro será a primeira grande oportunidade de muitos se conhecerem ou reencontrarem para relembrar a história.