quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Comissão que vai investigar Azambuja deve ser instalada nesta quarta-feira

Comissão Especial da Assembleia vai investigar o governador Reinaldo Azambuja.

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G1/MS

 

Paulo Corrêa, presidente da comissão, conversa com o relator, Flávio Kayatt e com outro membro do grupo, Eduardo Rocha (Foto: ALMS/Victor Chileno)

 

Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que vai investigar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) por crime de responsabilidade vai ser instalada oficialmente às 15h30 desta quarta-feira (7), no plenário da Casa.

 

A data foi divulgada durante a sessão desta quarta-feira pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR), que vai presidir a comissão. Também fazem parte os deputados Flávio Kayatt (PSDB), que é o relator, Eduardo Rocha (PMDB), Márcio Fernandes (PMDB) e Pedro Kemp (PT).

 

A partir da instalação, a comissão deve se reunir todas as quartas-feiras. A comissão foi criada atendendo requerimento da bancada do Partido dos Trabalhadores, após a Assembleia receber outros quatro pedidos de investigação contra o governador por crime de responsabilidade.

 

Reinaldo Azambuja aparece na delação dos donos da JBS a operação Lava Jato. Segundo eles, o chefe do Executivo estadual teria recebido propina para conceder incentivos fiscais à empresa. O governador nega.

 

A comissão mal foi criada e já apareceram novas demandas para serem apuradas. Donos de um frigorífico e de um curtume disseram ao Fantástico que precisaram pagar propina para que pudessem manter as indústrias no estado. O governo anunciou uma série de medidas após as denúncias.

 

A oposição defende que as denúncias de pagamentos de propina e extorsão envolvendo agentes públicos estaduais e empresários façam parte das investigações.

 

“A Comissão Especial formada na Assembleia só vai ampliar as investigações, uma vez que as novas denúncias são na mesma natureza daquelas apresentadas na delação da JBS”, afirmou Kemp.

 

Por outro lado, os aliados não veem sentido em ampliar as investigações e tentam barrar. “São fatos distintos que nós não elegeremos o segundo. Nós vamos pegar todas as denúncias e vamos ter mais oportunidade de ir mais profundamente”, defendeu Kayatt.

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