João Pires

Estudantes das universidades públicas de Dourados (UFGD e UEMS) protestam durante todo o dia desta terça-feira (15), contra os recentes cortes na Educação, realizado pelo Governo Federal e também contra a reforma da Previdência. O ato denominado; Em Defesa da Educação, acontece hoje em todos os estados e no Distrito Federal.
Os acadêmicos, divididos em dois grupos interromperam o trânsito nos dois sentidos da avenida Marcelino Pires, nos semáforos em frente a Praça Antonio João. Com faixas, cartazes e um carro de som eles criticam o governo Bolsonaro e pedem respeito e valorização do ensino nas universidades.

Um outro grupo, levaram até o calçadão da praça, banners com mostra de trabalhos de conclusão de curso e pesquisas realizadas nas instituições, como forma de mostrar a sociedade o aprendizado em salas de aulas. “Com isso queremos chamar atenção do que realmente é feito dentro da universidades, pois a maioria daqueles que criticam e apoiam o corte dos recursos não tem a mínima noção do que realmente acontece dentro das universidades públicas. E para isso trouxemos nossos banners”, disse Nicole, estudante de medicina, na UFGD.
Os alunos de medicina ainda levaram atendimento à população, como aferimento de pressão e orientações. “O curso de medicina está presente nas Unidades Básicas de Saúde, como na UPA e nos hospitais da Vida e Universitário. Com isso é fundamental a existências destes cursos tanto em nível federal como estadual” considera o estudante Douglas Alves, do 3º semestre de Medicina.

CORTE NO HU
O corte financeiro de R$ 20 milhões destinados ao Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU) pode prejudicar diretamente a 2ª fase das obras do Hospital da Mulher e da Criança, que está sendo construído em anexo ao HU.
O bloqueio de verbas federais faz parte das medidas tomadas pelo governo Bolsonaro e afetou não somente o Hospital Universitário de Dourados, mas todo o restante das universidades públicas do país, compostas por 60 instituições de ensino e aproximadamente 40 institutos.

Em nota, o MEC justifica os cortes nos recursos como uma ação ‘preventiva’ que incide somente sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.
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