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A cultura corumbaense é rica em detalhes históricos e culturais. E mesmo durante o carnaval, antigos costumes vêm sendo resgatados e mostrados da maneira mais fiel possível aos foliões que prestigiam a terça-feira de momo. A apresentação dos cordões, pastorinhas e o corso (desfile de carros antigos e enfeitados) enfatiza a tradição carnavalesca originada em 1870 no país, bem como evidencia o lado romântico da festa.
Formados por pessoas humildes, os cordões, alguns fundados há mais de 80 anos, eram acompanhados por instrumentos de percussão e com fantasias características de reis e rainhas. A característica principal dos cordões é o estandarte. Cada um possuía o seu e procurava torná-lo mais luxuoso. A partir dai deram inicio as competições que concediam prêmios aos melhores.
A União dos Cordões Carnavalescos levará para avenida a competição acirrada entre os cordões Paraíso dos Foliões, Cinelândia, Flor de Corumbá e Cravo Vermelho. Desde 2005, os quatro retornaram ao cenário carnavalesco da cidade e, desde então, atraem cada vez mais integrantes e público para reviver a tradição do desfile dos cordões. A prefeitura reservou a última noite de folia para o Carnaval Cultural.
Bloco da Bolívia
O primeiro a se apresentar na passarela do samba – o circuito do carnaval compreende a rua Frei Mariano e a Avenida General Rondon, onde fica a estrutura de camarote, palco, arquibancadas e praça de alimentação – será o Paraíso dos Foliões, criado em 1933. Na sequência desfilam Cinelândia, criado em 1960; Flor de Corumbá, fundando em 1933; e, finalizando, Cravo Vermelho, criado em 1944.
O desfile acontecerá na terça-feira, 28, a partir das 19h. Após os cordões, haverá uma apresentação especial de um bloco vindo da Bolívia para mostrar as tradições do país vizinho. O corso será o abre-alas do Carnaval Cultural, seguido dos bonecões inspirados em personalidades locais, ala das pastorinhas, blocos dos marinheiros, palhaços e do frevo.