sexta-feira, 11 de julho de 2025

Dólar dispara a R$ 5,57 após anúncio de tarifaço de Trump

A moeda norte-americana disparou 2,4% e amanheceu nesta quinta-feira (10) na cotação de R$ 5,5766.

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Dólar ultrapassou os R$ 5,50 após anúncio de tarifas (Foto: Divulgação)

A  moeda norte-americana disparou 2,4% e amanheceu nesta quinta-feira (10) na cotação de R$ 5,5766. Na noite de quarta (09), dia do anúncio tarifário, o  dólar à vista registrou máxima de R$ 5,5034, valor acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde 25 de junho. Levando em consideração o acumulado da semana, a alta foi de 1,43%.

Apesar da alta frente ao real, o índice do dólar, que acompanha o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis outras moedas, caiu 0,1% para 97,107 nesta quinta, após operar em seu nível mais alto desde 25 de junho na sessão anterior.

Segundo o portal especializado I nvesting , os acionistas ainda absorvem os últimos anúncios de tarifas de Trump. Com a exceção do real brasileiro, a movimentação nos mercados de câmbio têm sido relativamente contidos, em que ainda se observa os possíveis acordos dos EUA com as principais economias, como a União Europeia.

Os analistas do Investing afirmam que o dólar está “ligeiramente pressionado” na manhã desta quinta, mas ainda assim permanece em grande parte “um espectador em meio ao caos tarifário”.

Tarifas de Trump

Nesta quarta, o presidente dos EUA enviou uma carta pública ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informando sobre uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros. Ele citou supostos ataques do Brasil “contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos” como justificativa para a decisão.

“A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todos e quaisquer produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais. Produtos transbordados para evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitos à tarifa mais alta” , alertou Trump.

Além do Brasil, o estadunidense enviou cartas determinando novas taxas tarifárias americanas para mais sete países, somando-se às cartas enviadas a outros 14 países no início desta semana.

Fonte: Portal IG

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