segunda-feira, 6 de maio de 2024

Enfermeira do HU-UFGD é destaque na área da ciência

Trabalho foi publicado na Revista Brasileira de Enfermagem e Ellen também foi convidada para apresentá-lo no Congresso Mundial de Enfermagem, em Nova Iorque

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Ellen Biavatti é enfermeira do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (Foto: Divulgação)

No dia 11 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, com o objetivo de chamar atenção para a necessidade de mais equidade de gênero na ciência, além de encorajar mulheres e meninas a seguirem carreiras nessas áreas. Por isso, este dia é uma oportunidade para promover, de forma plena e igualitária, tanto o acesso quanto a participação de mulheres e meninas.

Embora haja uma grande desproporção de mulheres em posições de liderança e influência na ciência e tecnologia – dados da ONU mostram que apenas 35% das cientistas do mundo são mulheres – escolhemos nesta data enfatizar o papel de mulheres que se destacam na ciência.

Como a enfermeira do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD/Ebserh), Ellen Biavatti.

Ela é bacharel em enfermagem com ênfase em saúde pública pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Desde a graduação realizou pesquisas científicas. Fez mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em gestão e inovação tecnológica em saúde e pode trabalhar em padronização, protocolos institucionais, gestão da qualidade e gestão do conhecimento.

Também fez doutorado em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pesquisa voltada para a área de trabalho, em cinco Hospitais Universitários Federais (um em cada região do país) sobre autenticidade da liderança e cultura organizacional. “Busquei conhecer qual é o perfil dos hospitais universitários federais dentro da Rede Ebserh, os contextos regionais e qual é o perfil de lideranças na área de enfermagem”, explica.

O trabalho foi publicado na Revista Brasileira de Enfermagem e Ellen também foi convidada para apresentá-lo no Congresso Mundial de Enfermagem, em Nova Iorque.

Hoje a enfermeira atua na Unidade de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde do HU-UFGD. “Estou sempre tentando trazer essas questões da ciência e da pesquisa para o contexto dos hospitais universitários federais: inovação, avaliação de tecnologias em saúde (que é uma área bem nova)”. Atualmente Ellen é coordenadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde, fazendo pareceres e protocolos técnico-científicos para subsidiar a tomada de decisões dos gestores e capacitando os profissionais, além de apoiar pesquisas acadêmicas.

“É muito importante a participação das mulheres na ciência e na pesquisa, porque tradicionalmente, historicamente, a pesquisa é uma área dominada por homens, e ao longo dos anos esse contexto vem se modificando. Esse cenário predominantemente masculino era resultado de décadas de estereótipos que afastam as mulheres da ciência por elas se dedicaram à casa, aos filhos”, afirma a enfermeira.

Ellen acredita que o cenário vem se modificando e essa questão da diversidade de gênero na pesquisa é extremamente importante. “As mulheres vêm cada vez mais conquistando espaços na pesquisa, e eu fico muito feliz de estar incluída nessa parcela que consegue, dentre várias atividades, se dedicar a pesquisar, publicar, contribuir, não apenas com o ambiente acadêmico, na produção de artigos científicos, mas nesse contexto de estar inserida em um hospital universitário, onde há uma prerrogativa de formação de recursos humanos, que a gente pode contribuir com esse contexto de expansão e avaliação de tecnologias em saúde. Espero que a gente invista cada vez mais na participação das mulheres em pesquisa, que as mulheres sejam valorizadas e elas tenham oportunidades de participar e que possam inspirar outras mulheres a se dedicarem à área da pesquisa”.

Fonte: Assessoria

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