terça-feira, 9 de setembro de 2025

Esteticistas podem ou não atuar com injetáveis?

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Pós-graduação em Saúde Estética é reconhecida pelo MEC e capacita esteticistas para atuar com injetáveis (Foto: Divulgação)

O mercado da beleza e estética é um dos que mais crescem no Brasil. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC, esse nicho cresceu 527% de 2014 a 2019 e a previsão é que o mercado continue em ascensão, principalmente por importantes mudanças no comportamento do consumidor nos últimos dois anos.

Um dos efeitos desse ‘boom’ é a entrada cada vez maior de profissionais no mercado e também, alguns questionamentos sobre o que cada um pode ou não pode fazer. O maior deles é se o profissional esteticista pode ou não fazer procedimentos injetáveis.

Cláudia Beloni, coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Unigran, explicou que cada Conselho profissional define as competências para sua classe. “A área da estética em si cresceu muito e está muito abrangente. Tanto que vários setores da Saúde estão com a habilitação e especialização na estética. Isso fez com que surgissem questionamentos quanto às habilidades e competências envolvidas na formação em Estética e Cosmética e, em 2018, veio a regulamentação da profissão, por meio de uma lei federal, que determinou a formação mínima do profissional para o exercício legal da profissão, bem como as competências e habilidades a serem desenvolvidas”, disse.

A legislação é a Lei Federal nº 13.643, de 3 de abril de 2018, que somente exclui da função do esteticista a condição médica, ou seja, a realização de procedimentos invasivos. Conforme a Lei nº 12.842/2013 “Procedimentos invasivos são aqueles que ocorrem a invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos”.

Ainda segundo Beloni, uma das maiores dificuldades dos esteticistas é que, apesar de regulamentada, o Poder Executivo Federal ainda não autorizou a criação dos Conselhos Profissionais Federal e Regionais, que seriam os órgãos responsáveis por organizar, fiscalizar e representar esses profissionais.

Portanto, a resposta é SIM, esteticistas podem atuar com procedimentos injetáveis, no entanto, para isso, devem ter uma formação complementar, como alertou Beloni. “Para atuar, o esteticista deve assumir como o responsável técnico do local onde realiza os atendimentos e isso exige uma diplomação de nível tecnológico, e ainda ter um curso de especialização e/ou formação complementar para procedimentos injetáveis. Por isso, oferecemos o curso de Pós-graduação aqui na UNIGRAN, que é multidisciplinar e foi estruturado para atender as várias áreas da saúde que trabalham com estética. Isso porque muito dos conhecimentos utilizados nessa habilitação são comuns para todas elas, tendo no final a diferenciação para atender as resoluções de cada Conselho”, assegurou.

A Unigran oferece para os profissionais com nível superior em Estética e Cosmética o curso presencial de Pós-graduação em Saúde Estética, que garante a formação necessária para a atuação com injetáveis. Além da estrutura de excelência, com uma Clínica de Estética, a maioria do corpo docente é formada por mestres e doutores.

Fonte: Assessoria

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