segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Exames em sangue encontrado na casa do suspeito de matar Kauan continuam inconclusivos, diz polícia

Justiça concedeu prisão temporária por 30 dias para o suspeito por causa da morte e desaparecimento do garoto de 9 anos em Campo Grande.

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Kauan, de 9 anos, está desaparecido há 50 dias (Foto: Reprodução/ TV Morena)

G1 MS

Kauan, de 9 anos, está desaparecido há 50 dias (Foto: Reprodução/ TV Morena)

 

Os exames para comparar o DNA do sangue encontrado na casa do suspeito de matar e desaparecer Kauan Andrade Soares do Santos, de 9 anos, em Campo Grande, foram inconclusivos porque, segundo o delegado Paulo Sérgio Lauretto, o local foi lavado. O que dificulta o trabalho dos peritos. A única certeza é de que trata de sangue humano.

 

“Se nós já tivéssemos o próprio corpo para fazer os exames periciais, se esse material coletado no local reagisse positivamente, esse período e possível degradação pelo tempo, com certeza o resultado seria mais fácil e teríamos até mesmo concluído este caso”, afirmou o titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Depca).

 

O desaparecimento de Kauan completa 50 dias. O corpo ainda não foi encontrado e o suspeito que está preso desde o dia 21 de julho. A princípio a prisão foi mantida por causa de materiais de pedofilia encontrados na casa dele e a acusação de oito casos de estupro de vulnerável.

 

Mesmo negando os fatos, a Justiça concedeu prisão temporária por 30 dias por causa da morte e desaparecimento do garoto que foi visto pela última vez no dia 25 de junho.

 

 

Um adolescente de 14 anos apreendido por suspeita de participar do crime contou à polícia como tudo teria acontecido. De acordo com o depoimento, Kauan foi estuprado e morto dentro da casa do professor e o corpo teria sido jogado no rio Anhanduí.

 

As buscas já percorreram mais de 20 quilômetros de rio, mas nada foi encontrado. Por enquanto, a polícia suspendeu as buscas pelo corpo até surgimento de novas pistas.

 

 

“Diante do quadro que hoje se apresenta não tem nenhuma dúvida [da culpa do professor]”, afirmou o delegado.

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