A família da noiva que apareceu em um vídeo com o padre Luciano Braga Simplício na casa paroquial de Nova Maringá (MT) registrou um boletim de ocorrência na segunda-feira (13) relatando o vazamento das imagens.
De acordo com a Polícia Civil, as filmagens foram compartilhadas de forma indevida e rapidamente se espalharam pela cidade, que possui pouco mais de cinco mil habitantes, além de viralizarem na internet. A ocorrência foi classificada como um “caso atípico”.
O boletim descreve que a divulgação ocorreu sem consentimento, e como se trata de um crime que depende de representação da vítima, mais detalhes não foram divulgados pelas autoridades.
A reportagem entrou em contato com a família da noiva, mas os envolvidos preferiram não comentar o caso. O vídeo mostra o padre Luciano, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com a noiva de um fiel dentro da casa paroquial, e rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais.
As imagens registraram o momento em que um grupo de homens arrombou a porta do quarto e do banheiro da residência paroquial, após o religioso se recusar a abri-las.
Em seguida, a noiva foi encontrada chorando embaixo da pia do banheiro, cenário que intensificou a viralização do conteúdo. A divulgação do vídeo levantou questionamentos sobre a privacidade e a segurança dentro da própria paróquia, gerando repercussão na comunidade local e nas redes sociais.
Negativa de envolvimento do padre
A reportagem tentou contato com Luciano Braga Simplício, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Em um áudio compartilhado nas redes sociais, o padre negou qualquer relação íntima com a mulher e afirmou que ela apenas havia pedido permissão para usar o quarto e tomar banho.
Ele declarou que “ela pediu permissão apenas para usar o quarto e tomar banho”, tentando esclarecer sua versão sobre o episódio. O caso segue sob investigação, e a divulgação do vídeo permanece como ponto central do boletim registrado pela família da noiva, que busca responsabilizar os autores do vazamento.
Fonte: Portal Terra