terça-feira, 21 de outubro de 2025

Petrobras reduz em 4,9% o preço da gasolina para distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) que vai reduzir em 4,9% o preço da gasolina A vendida às distribuidoras. O novo preço passa a valer a partir desta terça-feira (21).

A gasolina A é o combustível puro que sai das refinarias e é misturado ao etanol pelas distribuidoras, para que possa ser vendido ao consumidor final nos postos de revenda.

Com a redução, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,71 por litro, uma redução de R$ 0,14 por litro.

Segunda redução em 2025

Esta é a segunda queda no preço promovida pela estatal em 2025. Em 3 de junho, a Petrobras já havia diminuído o valor em 5,6%. No acumulado do ano, a redução soma R$ 0,31 por litro, recuo de 10,3%.

No comunicado que anunciou a mudança de valores, a empresa cita que, desde dezembro de 2022, a queda no preço da gasolina chega a R$ 0,36 ─ um recuo de 22,4%, já considerando a inflação do período.

O movimento da Petrobras deve representar alívio na inflação do país, uma vez que o combustível é o com maior peso no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que apura a inflação oficial.

Apesar de a Petrobras ser a maior produtora do combustível no país, o preço da gasolina nas bombas não depende apenas da estatal. Após o produto ser vendido às distribuidoras, sofre influências de outros custos, como o frete, mistura com o etanol, cobrança de impostos e a margem de lucro dos postos.

Diesel – A Petrobras informou que o preço do diesel vendido às distribuidoras não sofrerá alteração. Desde março deste ano, houve três reduções no óleo diesel, e o combustível apresenta recuo de 35,9% desde o fim de 2022.

Fonte: Agência Brasil

 

Dólar cai e fecha aos R$ 5,27 após fala de Trump reduzir temor de novas medidas contra o Brasil

O dólar encerrou a terça-feira em queda firme ante o real, novamente abaixo dos R$5,30, após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que se reunirá na próxima semana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elogiando o brasileiro.

Os comentários de Trump, feitos durante discurso na Assembleia Geral da ONU, reduziram o temor no mercado de que os EUA adotem novas medidas econômicas contra o Brasil.

O dólar à vista fechou em baixa de 1,11%, aos R$5,2787, na menor cotação de encerramento desde 6 de junho do ano passado, quando atingiu R$5,2493. No ano a divisa acumula baixa de 14,57%.

Às 17h03, na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 1,09%, aos R$5,2870.

A participação de Lula na assembleia da ONU era bastante esperada pelos agentes do mercado, que nos últimos dias demonstraram temor de que Trump pudesse adotar mais medidas econômicas contra o Brasil.

Em julho, Trump definiu uma tarifa de 50% para uma série de produtos brasileiros, citando como uma das justificativas o julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.

Na segunda-feira, os EUA anunciaram sanções a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.

Em seu discurso na ONU no fim da manhã, Lula disse que a soberania brasileira é inegociável e criticou medidas unilaterais impostas ao país, além dos ataques ao Poder Judiciário brasileiro. Sem citar diretamente os EUA ou Trump, Lula também afirmou que a imposição de sanções arbitrárias está se tornando constante e que os ideais que inspiraram a criação da ONU estão ameaçados.

Trump falou logo depois de Lula e citou o Brasil no fim do discurso. O norte-americano disse que passou por Lula após o brasileiro discursar, acrescentando que ambos se abraçaram e falaram rapidamente.

“Tivemos uma boa conversa e concordamos em nos reunir na semana que vem”, disse Trump. “Ele pareceu ser uma pessoa muito boa.”

Os comentários de Trump trouxeram alívio ao mercado e fizeram o dólar renovar mínimas ante o real, em meio à percepção de que o aceno do norte-americano ao brasileiro reduz as chances de novas medidas contra o Brasil.

“Não interessava o resultado do julgamento de Bolsonaro em si, mas sim o que vinha depois disso. E ao que parece, a partir de agora as negociações com os EUA começam a ser mais sobre economia”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, sobre os efeitos positivos da fala de Trump no câmbio.

Às 14h23 — já após os discursos de Lula e Trump — o dólar à vista atingiu a menor cotação do pregão, de R$5,2775 (-1,13%).

O recuo firme da moeda norte-americana no Brasil ocorreu apesar de, no exterior, o dólar apresentar movimentos mais contidos e sinais mistos ante as demais divisas. Às 17h10, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,11%, a 97,223.

No Brasil, pela manhã a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que, após avaliar os efeitos acumulados do choque de juros, o Banco Central entrou agora em um “novo estágio” da política monetária que prevê taxa Selic em 15% por um longo período, para buscar a meta de inflação.

O diferencial de juros, intensificado pelo corte da taxa nos EUA na semana passada e pela manutenção da Selic em 15%, tem sido citado pelos agentes como um dos motivos para o dólar ter se aproximado recentemente dos R$5,30.

Fonte: Portal Terra

Desemprego cai em 18 estados no 2º trimestre de 2025, diz IBGE

A taxa de desemprego caiu em 18 estados brasileiros no segundo trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nas outras nove unidades da federação (UFs), o índice ficou estável, com oscilações menos expressivas na comparação com o primeiro trimestre do ano.

Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina (SC), Goiás (GO), Espírito Santo (ES), Rio Grande do Sul (RS), Mato Grosso do Sul (MS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Ceará (CE), Maranhão (MA), Alagoas (AL), Amapá (AP), Piauí (PI), Paraíba (PB), Minas Gerais (

MG), Pará (PA), Bahia (BA), Amazonas (AM), Rio Grande do Norte (RN)
Tiveram estabilidade: Pernambuco (PE), Distrito Federal (DF), Sergipe (SE), Acre (AC), Roraima (RR), Tocantins (TO), Paraná (PR), Mato Grosso (MT), Rondônia (RO)

As maiores taxas foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) e as menores, de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Segundo o IBGE, a média geral do desemprego no Brasil foi de 5,8%, o que representa uma queda em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa ficou em 7%. Além disso, o resultado divulgado hoje foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.

🔎 O IBGE considera desocupadas as pessoas que não têm trabalho, mas estão ativamente procurando uma oportunidade, mesmo critério usado em padrões internacionais.

“O primeiro trimestre mostrou que o mercado conseguia absorver grande parte da mão de obra temporária. Agora, os dados do segundo trimestre confirmam que o mercado continua resistente a pioras, indicando um cenário positivo”, afirma William Araújo, pesquisador do IBGE.

Segundo ele, isso explica o aumento do emprego formal e a redução da informalidade no país.

Menor escolaridade concentra maior taxa de desemprego

A pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira também compara os níveis de desemprego segundo gênero, cor ou raça e nível de escolaridade.

Na série histórica, o desemprego foi mais alto entre quem não concluiu o ensino médio, chegando a 22,7% no 2º trimestre de 2021. A taxa de desocupação foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025.

Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional entre os brancos (4,8%) e acima entre pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
Entre quem tem nível superior incompleto, a taxa alcançou 5,9%, quase o dobro da observada entre os que concluíram o nível superior (3,2%).

Redução no tempo de busca por emprego

No segundo trimestre de 2025, menos pessoas estavam desempregadas em todas as categorias de tempo que elas levam para procurar trabalho, se comparado ao mesmo período de 2024.

Algumas faixas de tempo registraram os menores números já vistos para um segundo trimestre desde 2012, mostrando melhora histórica no mercado de trabalho.

Fonte: Portal G1

Em meio a febre do morango do amor, procura pela fruta aumenta e preço já subiu 35%

A procura pelo morango aumentou na Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) em meio a febre do morango do amor.

A sobremesa feita com a fruta viralizou nas redes sociais na última semana e, desde então, caiu nas graças do consumidor, com vendas superiores às de datas comemorativas.

Na manhã da quinta-feira passada, a filial da Casa do Morango na Ceasa estima ter vendido aproximadamente 6 mil caixas da fruta.

Conforme o gerente da filial, Fernando Higa, o aumento na procura foi de aproximadamente 50%, superando o que é comercializado em datas comemorativas como o Dia das Mães e a Páscoa.

“Tanto os supermercados, quanto o consumidor final estão vindo procurar aqui, acredito, que por causa do morango do amor. Na semana retrasada já sentimos um aumento, mas não foi tão significativo, mas a partir da semana passada o mercado sentiu bastante a procura, explodiu”, comenta Higa.

São Paulo, estados da Região Sul e, principalmente, Minas Gerais estão entre os principais estados fornecedores de morangos para as empresas da Ceasa de Mato Grosso do Sul. Com a procura em alta, os preços também aumentaram nas regiões produtoras. Consequentemente, os comerciantes também tiveram que repassar esses custos para o consumidor.

Nesta semana, o preço da caixa com quatro bandejas do morango aumentou cerca de 35% em duas das empresas que comercializam a fruta na Ceasa-MS. O produto está custando, em média, R$ 38 nas Centrais.

“É a famosa lei da procura e da oferta. Teve bastante procura no produtor e ele acabou aumentando o preço lá na roça. Isso acaba impactando para nós que vendemos para o comércio”, comenta Higa.

Apesar disso, o Fernando Higa diz que comprar diretamente na Ceasa ainda sai mais barato. A empresa Girelli Comercio de Frutas e Verduras, na Ceasa-MS, viu os estoques de morango zerarem quarta-feira (24), mas novos pedidos já foram feitos. A expectativa é de quenesta semana o fornecimento já esteja a pleno vapor.

Os morangos comercializados na empresa também são produzidos em Minas Gerais e Região Sul do Brasil, explica a vendedora Giselle Tenório. Giselle também atribuiu ao morango do amor o aumento na demanda pela fruta na empresa. “Quem sofre é a maça do amor, que é pioneira, e agora está em desuso”, brinca.

Fonte: Portal do MS

Indústria de suco de laranja pode ter prejuízo de R$ 4,3 Bi com tarifa de 50%

A tarifa de 50% sobre o suco de laranja brasileiro que os Estados Unidos devem aplicar a partir desta quinta-feira, 1º de agosto, pode causar perdas de até US$ 792 milhões por safra, o equivalente a R$ 4,3 bilhões.

O cálculo é da CitrusBR (Associação Nacional das Indústrias Exportadoras de Sucos Cítricos), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O impacto representa um aumento de 456% sobre os impostos pagos na safra 2024/25, que somaram US$ 142,4 milhões. Hoje, o Brasil paga uma tarifa fixa de US$ 415 por tonelada para exportar suco de laranja aos EUA.

Com a nova alíquota de 50%, o setor passará a arcar com uma carga ainda mais pesada, especialmente se a tarifa adicional de 10%, anunciada em abril, não for substituída.

Ainda que os 50% substituam os 10% anteriores, o prejuízo continua expressivo. A CitrusBR estima um impacto de US$ 635 milhões por safra, alta de 345,8% frente à atual carga tarifária.

As exportações brasileiras de suco de laranja têm como principais destinos a Europa e os Estados Unidos, que juntos absorvem mais de 80% das vendas externas do país.  Com base nos resultados da safra encerrada em 30 de junho, os Estados Unidos foram o segundo principal destino do suco de laranja brasileiro, atrás apenas da União Europeia. O país comprou 307.673 toneladas , cerca de 85 milhões de caixas de 40,8 quilos, gerando receita de US$ 1,31 bilhão e representando 41,7% das exportações do setor.

A Europa, tradicionalmente o maior mercado, valoriza especialmente a qualidade e consistência do produto brasileiro, utilizando-o principalmente para o consumo direto após reconstituição.

O mercado americano é estratégico por causa do volume e também pela capacidade de pagar preços diferenciados por qualidade superior. Esse país possui um perfil de consumo diferenciado, com forte demanda por suco de laranja não concentrado e produtos premium.

O peso global dos tributos

Em termos globais, o total de tributos pagos pelo segmento pode saltar de US$ 393,6 milhões para US$ 1,3 bilhão. A conta considera as tarifas cobradas por mercados como União Europeia, Canadá, Japão, China, Reino Unido, Noruega, Suíça e Rússia.

O Brasil ocupa uma posição de absoluto domínio no mercado mundial de suco de laranja concentrado e congelado, controlando aproximadamente 70% das exportações globais do produto.

Esta hegemonia não é recente, mas resultado de décadas de investimento em tecnologia, desenvolvimento de variedades adaptadas ao clima tropical e construção de uma cadeia produtiva integrada que se tornou referência mundial.

Segundo a CitrusBR, não há mercados alternativos com capacidade de absorver o volume que hoje é exportado para os EUA, o que amplia o risco para a cadeia produtiva. Além de EUA e Europa, no grupo dos demais mercados para o suco brasileiro estão Japão, Austrália, Canadá e países do Oriente Médio, que tem representado oportunidades de diversificação e crescimento. A estratégia do setor tem sido expandir a presença em mercados emergentes, reduzindo a dependência dos dois principais destinos tradicionais, mas isso leva tempo de construção de relações.

Fonte: Portal Terra

Tarifaço dos EUA pode encarecer alimentação em bares e restaurantes

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) avalia que o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil, previsto para entrar em vigor no próximo dia 1º, deverá encarecer a alimentação em restaurantes, bares e lanchonetes. 

De acordo com a entidade, o tarifaço exercerá pressão no mercado interno sobre produtos considerados carros-chefes da exportação brasileira, como café, carnes, pescados e suco de laranja. 

“Estes alimentos terão toda a cadeia produtiva impactada. O café, por exemplo, pode perder até 30% da sua produção em exportação, o que acarretaria num aumento de até 6% no preço interno. Num possível cenário de recessão econômica, carnes [bovina e suína] e pescados também deverão ter os preços reajustados ao mercado interno para cobrir custos de produção”, explica a entidade em nota.

A Fhoresp projeta que os impactos nos preços internos aconteçam a médio e a longo prazos sobre o setor de alimentação fora do lar. A estimativa é de um aumento que pode chegar a casa dos 10% no cardápio do brasileiro.

“Temos de colocar todos os cenários à mesa, para que o Brasil entenda o que pode estar por vir, inclusive, um quadro de recessão econômica. No médio e longo prazo, o mercado interno deve sofrer com impactos em toda a cadeia produtiva, sobretudo no agronegócio”, disse o diretor-executivo da entidade, Edson Pinto. 

Ele disse ver como “catastrófica” a taxação estadunidense.

“Um franco ataque à cadeia do agronegócio brasileiro”, afirmou, defendendo uma ação diplomática e estratégica em defesa dos interesses nacionais.

Fonte: Agência Brasil

Mato Grosso do Sul mira Chile e Egito como mercados alternativos para carne bovina

Após a paralisação das exportações de carne bovina de Mato Grosso do Sul para os Estados Unidos, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, afirmou que países como Chile e Egito são avaliados como potenciais novos destinos comerciais para a produção local.

Segundo Verruck, o redirecionamento da carne sul-mato-grossense para outros países exige um processo gradual e cuidadoso, que depende da competitividade dos preços. Enquanto isso, a produção nacional segue normalizada.

“O que a gente verifica é que podemos ter um excesso de oferta no mercado interno no curto prazo, tendo uma redução de preços na ponta e, consequentemente, uma redução ao produtor. É extremamente complexo esse momento”

MERCADO INTERNO

Diante da dificuldade em acessar novos mercados internacionais, o governo avalia ampliar a distribuição da carne bovina no mercado interno, incluindo Mato Grosso do Sul e outras regiões do Brasil. Isso pode aumentar a oferta e baixar os preços para o consumidor.

Segundo o economista Aldo Barrigosse, 70% da produção é voltada para o mercado interno, e há espaço para aumentar o consumo de carne bovina no Brasil. “Os cortes de carne enviados ao exterior são diferentes dos consumidos internamente. A indústria procura uma melhor rentabilidade para sua produção. A tendência é um preço menor do que o praticado hoje.”

Tentativa de negociação com os EUA

A paralisação das exportações ocorreu após Trump anunciar uma tarifa extra de 50% sobre produtos brasileiros. Jaime Verruck afirmou que o governo estadual está dialogando com o governo federal para tentar prorrogar a medida e abrir espaço para negociações.

“O 1º de agosto está muito próximo. Nós temos que prorrogar isso e há preocupação com os impactos na cadeia produtiva. Estamos falando de outros produtos também, como açúcar, florestas, celulose, mas o de imediato, o grande impacto de curto prazo realmente é na carne bovina”, destacou Verruck.

Participação de MS nas exportações de carne bovina

Conforme dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), Mato Grosso do Sul representa hoje 7,3% das exportações brasileiras de carne bovina.

Em 2024, os Estados Unidos foram o segundo maior destino da carne bovina exportada por Mato Grosso do Sul, com 18,42% do total comercializado, equivalente a US$ 235,5 milhões e 49,6 mil toneladas. A China liderou, com 24,18% das exportações, somando US$ 309 milhões e 66 mil toneladas.

No primeiro semestre de 2025, os Estados Unidos mantiveram a posição como segundo maior destino da carne bovina exportada por Mato Grosso do Sul, com US$ 235,5 milhões e 49,6 mil toneladas embarcadas. Isso representou 9,21% do valor total e 8,78% do volume físico exportado. A China manteve a liderança, com US$ 309 milhões (12,09%) e 66 mil toneladas (11,71%).

Fonte: Portal G1

Agronegócio teme perda de safras e apoia negociação do governo com EUA

Representantes do setor agropecuário reuniram-se ontem (15) com ministros e secretários do governo federal para debater a decisão do Estados Unidos de taxar os produtos brasileiros em 50%. Durante o encontro, eles manifestaram apoio e confiança nos esforços do governo em reverter a decisão, mas apresentaram um panorama preocupante de perdas caso o tarifaço se consolide a partir do dia 1º de agosto.

A reunião em Brasília foi liderada pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e também contou com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Entre os setores produtivos presentes estavam a pesca, pecuária, frutas e café. Mais cedo, Alckmin esteve à frente da reunião com empresários do setor industrial.

Em coletiva de imprensa, o presidente da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Roberto Perosa, garantiu que a taxa imposta pelos EUA tornaria inviável a exportação de carne bovina para o país. De acordo com ele, diversos frigoríficos já suspenderam a produção, mas cerca de 30 mil toneladas estão neste momento em portos ou embarcadas com destino ao território norte-americano.

“Nossa sugestão de imediato é a prorrogação do início da taxação. Existem contratos em andamento. Precisamos de prorrogação ou retorno à situação anterior. O setor já é taxado em cerca de 36%. Esse 50% seriam inviáveis para a exportação”, destacou Perosa. 

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho, relatou o clima de pânico entre os produtores de manga.

Segundo ele, a safra foi planejada há seis meses e já foram contratados 2,5 mil contêineres para o transporte das exportações encomendadas pelos Estados Unidos. Coelho defendeu que os alimentos sejam deixados de fora do tarifaço.

“Quero aqui parabenizar a iniciativa rápida do vice-presidente Geraldo Alckmin, do governo brasileiro, do ministro Fávaro. Uma hora dessa não podemos pegar essa manga e jogar na Europa. Não tem logística para isso”, explicou o presidente da Abrafrutas.

“Não podemos colocar essa manga no Brasil porque vai colapsar o mercado. Urge uma definição, urge o consenso, a flexibilidade, um pensamento global, para não ter que deixar a fruta no pé, o desemprego em massa.”

Laranja e café

Os produtores de laranja também apresentaram ao governo as preocupações do setor, que tem 40% das suas exportações com os EUA como destino. Pelos cálculos do presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Ibiapaba Netto, 70% do suco de laranja importado pelos norte-americanos são de origem brasileira.

“Ainda tem tempo para negociação. Temos confiança de que o governo vai alcançar um bom resultado. Precisamos de diálogo, negociação e pragmatismo”, ressaltou Netto.

As associações do setor de café também participaram da reunião com o governo federal. O presidente do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), Marcio Ferreira, disse que 33% de todo o café consumido nos EUA é produzido no Brasil.

“O café brasileiro é o mais competitivo. Traz o corpo e a doçura que o café de outras origens não tem. O consumidor está satisfeito e feliz com o café do Brasil”, descreveu Ferreira. “Agradecemos ao governo por tudo que tem feito no Brasil e no exterior, inclusive para abertura de mercados. Vamos achar uma solução e ela será benéfica para todos.”

Fonte: Agência Brasil

Produtores brasileiros começam a sentir efeitos da taxação dos EUA

Produtores brasileiros aguardam reuniões e medidas do governo brasileiro para reverter ou mesmo minimizar a taxação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano a partir do dia 1º de agosto. Para alguns setores, o momento é de apreensão e espera, para outros, os impactos já começaram a ser sentidos.

O setor de pescados é um dos que foram imediatamente impactados. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), pelo menos 58 contêineres com 1.160 toneladas de pescados que seriam destinadas aos Estados Unidos perderam os compradores e terão que retornar aos produtores.

“Os embarques que seriam feitos agora chegam em agosto. Pelo timing aí do translado dos contêineres eles já chegariam sob essa nova tarifa. Então, os compradores de lá suspenderam as compras, suspenderam os embarques”, disse o diretor executivo da Abipesca, Jairo Gund.

Segundo Gund, os EUA respondem por 70% do mercado externo brasileiros de pescado. Somente de tilápia, o país é o destino de 90% do produto. Os contêiners que tiveram as compras canceladas eram de congelados. O mercado de produtos frescos, feito por avião, segue normalmente.

Os mais impactados são os produtores mais vulneráveis, afirmou Gund.

“O principal item de exportação é a lagosta. A lagosta é vista como um produto de gente rica, mas quem produz é gente pobre. É peça artesanal. Então, o impacto nesse público é direto. Quem vai sofrer não é que quem vai comer lagosta, vai sofrer quem produz. Quem produz são pessoas de baixa condição social, geralmente de comunidades tradicionais”, ressaltou.

A Abipesca está entre as entidades que se reunirão nesta terça-feira (15) com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

A principal demanda será pelo menos adiar a taxação para o setor em 90 dias, para que a produção já contratada possa ser escoada. Além disso, os produtores pedirão que se discuta a exclusão dos pescados das tarifas, uma vez que o Brasil representa menos de 1% da importação americana dos itens, acrescentou a Abipesca.

“A gente está no meio da safra das principais espécies. E com contratos andando”, informou a associação. “Que a gente consiga, sensibilizar o governo americano de tirar o pescado, pelo menos. Porque a gente representa menos de 1% de todo o abastecimento americano, de tudo o que eles importam. É pouco para eles, mas muito para nós.”

GOVERNO

Nesta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a criação do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, para adoção de medidas de proteção da economia brasileira. O grupo será criado por meio do decreto de regulamentação da Lei de Reciprocidade Econômica (Lei 15.122/25) e terá o objetivo de ouvir os setores empresariais para detectar as implicações do anúncio feito Trump de impor tarifas de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil, a partir do dia 1º de agosto.

A primeira reunião do comitê será realizada nesta terça-feira (15), às 10h, com setores da indústria. Também amanhã, o comitê fará sua segunda reunião com representantes do agronegócio.

Até esta terça, deverá ser publicado o decreto de regulamentação da Lei de Reciprocidade Econômica. Sancionada em abril, a lei estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

Fonte: Agência Brasil

Dólar dispara a R$ 5,57 após anúncio de tarifaço de Trump

A  moeda norte-americana disparou 2,4% e amanheceu nesta quinta-feira (10) na cotação de R$ 5,5766. Na noite de quarta (09), dia do anúncio tarifário, o  dólar à vista registrou máxima de R$ 5,5034, valor acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde 25 de junho. Levando em consideração o acumulado da semana, a alta foi de 1,43%.

Apesar da alta frente ao real, o índice do dólar, que acompanha o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis outras moedas, caiu 0,1% para 97,107 nesta quinta, após operar em seu nível mais alto desde 25 de junho na sessão anterior.

Segundo o portal especializado I nvesting , os acionistas ainda absorvem os últimos anúncios de tarifas de Trump. Com a exceção do real brasileiro, a movimentação nos mercados de câmbio têm sido relativamente contidos, em que ainda se observa os possíveis acordos dos EUA com as principais economias, como a União Europeia.

Os analistas do Investing afirmam que o dólar está “ligeiramente pressionado” na manhã desta quinta, mas ainda assim permanece em grande parte “um espectador em meio ao caos tarifário”.

Tarifas de Trump

Nesta quarta, o presidente dos EUA enviou uma carta pública ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informando sobre uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros. Ele citou supostos ataques do Brasil “contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos” como justificativa para a decisão.

“A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todos e quaisquer produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais. Produtos transbordados para evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitos à tarifa mais alta” , alertou Trump.

Além do Brasil, o estadunidense enviou cartas determinando novas taxas tarifárias americanas para mais sete países, somando-se às cartas enviadas a outros 14 países no início desta semana.

Fonte: Portal IG

Receita libera hoje consulta ao segundo lote de restituição do IR

A Receita Federal libera nesta segunda-feira (23), às 10h, a consulta ao segundo dos cinco lotes de restituição de 2025. Cerca de 6,5 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física deste ano deverão ser contemplados.

Este é o maior lote da história em número de contribuintes e em valor. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 6.545.322 contribuintes receberão R$ 11 bilhões. Segundo o Fisco, todo o valor  irá para contribuintes com prioridade no reembolso.

As restituições estão distribuídas da seguinte forma:

4.764.634 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix;
1.044.585 contribuintes de 60 a 79 anos;
496.650 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
148.090 contribuintes acima de 80 anos;
91.363 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.

Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, a declaração pré-preenchida e o Pix como forma de recebimento da restituição, passaram a ter prioridade no recebimento da restituição neste ano. Neste lote, não haverá pagamento a contribuintes sem prioridade.

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

Pagamento

O pagamento será feito em 30 de junho, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.

Fonte: Agência Brasil

Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir de hoje

Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático entra em vigor nesta segunda-feira (16). Extensão do Pix, a ferramenta permite ao usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI).

O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador.

Desde o fim de maio, o Pix automático está disponível para todos os clientes do Banco do Brasil. A maior parte das instituições financeiras, no entanto, só começa a oferecer o serviço nesta segunda.

A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas quanto consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito.

Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque, o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.

COMO FUNCIONA

•     Empresa envia pedido de autorização de Pix automático a cliente

•     No aplicativo do banco ou instituição financeira, o cliente acessa a opção “Pix automático”

•     Lê e aceita os termos da operação

•     Define a periodicidade da cobrança, o valor (fixo ou variável) e o limite máximo por transação

•     A partir da data acordada, o sistema faz os débitos automaticamente

•     Cobrança pode ser feita 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados

•     Usuário pode cancelar autorização e ajustar valores e periodicidade a qualquer momento

TIPOS DE CONTAS

O Pix automático só é válido para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores. O pagamento periódico entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, é feito por outra modalidade, o Pix agendado recorrente, obrigatório desde outubro de 2024.

Algumas contas pagas com Pix automático

•     Contas de consumo (luz, água, telefone)

•     Mensalidades escolares e de academias

•     Assinaturas digitais (streaming, música, jornais)

•     Clubes de assinatura e serviços recorrentes

•     Outros serviços com cobrança periódica

Algumas empresas, principalmente micro e pequenas, usavam o Pix agendado recorrente para cobranças periódicas. O Pix automático promete simplificar as operações de cobrança.

No Pix agendado recorrente, o pagador tinha de digitar a chave com a conta da empresa, o valor e a periodicidade da cobrança, o que poderia levar a erros e divergências. No Pix automático, o usuário receberá uma proposta de adesão, bastando confirmar a cobrança, podendo ajustar valores e a frequência dos pagamentos.

SEGURANÇA

O Pix automático traz alguns riscos de segurança. O principal são falsas empresas que enviam propostas de cobrança que irão para contas de terceiros. Para minimizar o risco de golpes, o BC editou uma série de normas para as empresas que aderirem ao Pix automático.

Bancos e instituições de pagamentos deverão checar uma série de informações das empresas, divididas em três eixos: dados cadastrais, compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço ofertado no Pix automático e histórico de relacionamento com o participante. Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix.

As regras de segurança que os bancos deverão checar são as seguintes:

•     Data de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); situação cadastral dos sócios e administradores no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e outras informações da empresa;

•     Compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço oferecido para o Pix automático;

•     Quantidade de funcionários, valor do capital social e faturamento;

•     Tempo de abertura da conta e uso de outros meios de cobrança;

•     Frequência das transações com o participante.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Procon de Dourados divulga pesquisa de itens para a festa junina

A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), fez pesquisa de preços dos principais produtos consumidos durante uma festa junina. Foram pesquisados produtos em 12 supermercados da cidade, entre os dias 2 a 6 de junho. Foram coletados preços de 25 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos.

Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro. Por exemplo, o leite de coco 200 ml apresentou diferença de 234,20%;  o coco ralado 100 g, diferença de 167,22%; o amendoim 400 g, diferença de 442,86%; o gengibre apresentou diferença de 214,59% o quilo; maçã gala teve diferença de 130,91%.

Conforme o Procon, entre os estabelecimentos pesquisados foram encontrados 12 produtos com diferença superior a 100% entre o produto com menor e maior preço, como, por exemplo, o milho verde lata (170 g), leite condensado 395 g, a canela em pó 10g/20g, a canela em rama 10g/20g e o cravo da índia 10g/20g.

A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço nesta pesquisa é de 106,70%.

O Procon orienta o consumidor a ficar atento às especificações contidas na embalagem, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto. Qualquer dúvida ou reclamação ligue 2222-1536 (ou 2222-1539) ou envie mensagem para o e-mail: procon@dourados.ms.gov.br ou registre através do link: https://procon.dourados.ms.gov.br/index.php?class=ReclamacaoForm

Fonte: Assecom

Preço dos combustíveis recua em abril em Campo Grande

O preço médio dos combustíveis apresentou recuo em Campo Grande no mês de abril, de acordo com levantamento do Procon Mato Grosso do Sul. Na análise comparativa com os dados do mês anterior sete dos oito tipos de combustíveis pesquisados registraram queda, com exceção do GNV (Gás Natural Veicular) que teve leve aumento de 1,07%.

A maior redução foi observada no Diesel S10 comum, cujo preço médio no pagamento em dinheiro caiu de R$ 6,40 para R$ 6,22, uma variação negativa de 2,81%. O diesel S500 comum também ficou mais barato, sendo comercializado por R$ 6,27, representando queda de 1,57% na mesma modalidade.

A gasolina comum, combustível mais utilizado pelos consumidores, também apresentou baixa. No pagamento à vista, o valor médio passou de R$ 5,97 em março para R$ 5,91 em abril, uma redução de 1,01%. A gasolina aditivada seguiu a mesma tendência, com queda de 1,14%, passando de R$ 6,16 para R$ 6,09.

No caso do etanol comum, o recuo foi de 1%, com o litro saindo de R$ 3,99 para R$ 3,95. Já o etanol aditivado teve queda mais tímida, de apenas 0,24%, permanecendo estável em torno de R$ 4,08.

O único combustível que contrariou a tendência de baixa foi o GNV (Gás Natural Veicular). O preço médio subiu de R$ 4,66 para R$ 4,71, em todas as formas de pagamento, com variação de 1,07%.

A pesquisa foi realizada pela UORP (Unidade de Orientação e Pesquisa) entre os dias 24 e 28 de abril, contemplando 14 postos da Capital. O levantamento considera os preços cobrados nas modalidades de pagamento em dinheiro, débito e crédito.

Dicas

O Procon Mato Grosso do Sul esclarece que pesquisar preços antes de abastecer é uma atitude de educação financeira e cidadania. Assim, aproveite as promoções que estejam no seu trajeto habitual, para não anular a economia.

Sempre desconfie de preços muito baixos e verifique se o posto possui o selo da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Não rode com o tanque na reserva, pois isso pode prejudicar o sistema de alimentação do veículo. E, sempre que possível, opte por abastecer no início da manhã ou à noite, quando a temperatura é mais baixa e há menor evaporação do combustível.

Importante ainda evitar completar o tanque até a boca, porque isso pode danificar o cânister, peça responsável por filtrar vapores.

Fonte: Portal do MS

Dia das Mães deve movimentar R$ 448,3 milhões na economia de MS

Considerada a segunda data mais importante para o varejo brasileiro, atrás apenas do Natal, o Dia das Mães deve injetar R$ 448,3 milhões na economia de Mato Grosso do Sul em 2025.

É o que aponta a pesquisa realizada pelo Sebrae/MS em parceria com o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS). Apesar de representar uma leve retração de 5% em relação ao ano passado, o montante segue expressivo com 245,6 milhões destinados aos presentes e 202,6 milhões para as comemorações, o que reforça a relevância da data para o comércio local.

O levantamento revela ainda que o número de consumidores dispostos a presentear aumentou: 75,93% dos entrevistados afirmaram que vão comprar algo para homenagear as mães, índice superior ao registrado em 2024 (71,16%). O gasto médio estimado com presentes é de R$ 217, o que indica uma intenção clara de celebrar com algo especial, mesmo diante de um cenário econômico mais cauteloso.

Para o analista-técnico do Sebrae/MS, Paulo Maciel, os dados da pesquisa são fundamentais para que os empresários se preparem com antecedência e de forma estratégica.

“O panorama oferece informações valiosas para que os empresários de Mato Grosso do Sul possam planejar as estratégias de vendas, desde a escolha dos produtos a serem oferecidos, até as formas de pagamento e experiência de compra dos diferentes canais. A valorização da qualidade, a atenção às preferências das mães e a oferta de condições de pagamento atrativas podem ser diferenciais importantes para o sucesso das vendas nesse período”, destaca Maciel.

Segundo a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, o Dia das Mães segue como uma das datas mais relevantes para o comércio, mesmo em um cenário de consumo mais cauteloso. “Apesar de os consumidores estarem mais atentos aos gastos, é uma data que todos ainda fazem questão de celebrar, por isso, é fundamental que os comerciantes adotem uma estratégia de divulgação eficaz e diversificada, apostando em variados canais e resgatando os clientes mais fiéis, a fim de que os consumidores possam tomar as melhores decisões na hora da compra”, orienta.

Preferências e hábitos de compra

Entre os presentes mais citados, os calçados lideram com 24% da preferência, seguidos por bolsas e acessórios (23%) e perfumes e cosméticos (23%). A diversidade nas escolhas reflete o desejo de acertar o gosto da mãe, com atenção especial à qualidade do produto, fator decisivo para 77% dos entrevistados.

Na hora de comprar, o comércio físico continua sendo a principal escolha: 66% dos consumidores pretendem fazer suas compras presencialmente. Dentro desse grupo, o centro da cidade se destaca como o principal polo comercial, atraindo 80% da preferência entre os adeptos das lojas físicas. Os shopping centers também aparecem na lista, com 13% da intenção de compra. Já o comércio eletrônico mostra crescimento contínuo, sendo citado por 30% dos entrevistados como canal de compra, evidenciando a busca por praticidade e comodidade.

Condição de pagamento também é um fator que influencia a decisão de compra. Descontos à vista foram apontados por 74% dos consumidores como um atrativo, enquanto o parcelamento com cartão de crédito aparece como opção para 30%. Essa sensibilidade ao preço e a busca por facilidades indicam caminhos estratégicos para os empresários do setor.

Mais do que presentes, as comemorações também impulsionam o comércio. Quase 68% dos entrevistados pretendem celebrar o Dia das Mães, com gasto médio estimado de R$ 221. A principal forma de comemoração será uma refeição em família, escolhida por 57% dos participantes, seguida por passeios com a mãe (18%). Esse comportamento evidencia o caráter afetivo da data e seu impacto direto em segmentos como alimentação, lazer e serviços.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 8 de abril nas cidades de Bonito, Campo Grande, Corumbá, Ladário, Coxim, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Clique aqui e acesse o levantamento completo.

Fonte: Assessoria