Redação

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) informou ontem (13), que o secretário municipal de Saúde Renato Vidigal, equivocou-se ao dizer que o parlamentar retirou recursos que havia indicado para a reforma de Unidade Básica do Jardim Ouro Verde, em Dourados.
O que aconteceu, segundo Geraldo, foi que o governo federal contingenciou (cortou) os recursos pela morosidade do Município no cadastramento dos projetos da obra.
Segundo o parlamentar, no entanto, há condições de conquistar recursos ainda em 2018 para a reforma mas, para tanto, é necessário que a Prefeitura elabore e encaminhe o projeto da obra ao Ministério da Saúde dentro de 30 dias.
“Não vou entrar em polêmicas e celeumas que não levam a nada. Minha prioridade é a saúde pública. Tenho a possibilidade de reconquistar esses recursos, mas precisamos de agilidade por parte da administração municipal de Dourados”, salienta o parlamentar.
ENTENDA O CASO
Na terça-feira (12), o secretário de Saúde, Renato Vidigal, em encontro com vereadores na Câmara Municipal, afirmou que a Prefeitura de Dourados estaria impossibilitada de reformar a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Ouro Verde, como pretendia a administração municipal com o aproveitamento de emenda proposta pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB) por conta de que o próprio autor da emenda voltou atrás nesse propósito e retirou a emenda.
Por outro lado Geraldo Resende argumenta que a emenda previa recursos para atenção básica de Dourados e Jateí em um total de R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil para a reforma da UBS Central de Jateí e R$ 500 mil para a UBS do Bairro Jardim Ouro Verde de Dourados. “O corte foi feito pelo governo federal diante da demora na confecção do projeto”.
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Já segundo o secretário Renato Vidigal, o ofício enviado à Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde informa que a proposta da Prefeitura de reformar o posto de saúde do Ouro Verde ficou prejudicada por conta de que o autor da emenda [no caso o deputado Geraldo Resende] pediu o contingenciamento da proposta orçamentária junto ao Sistema Gerenciador de Objetos e Propostas do FNS (Fundo Nacional de Saúde) no Ministério da Saúde, “inviabilizando o seu atendimento”, como retratou o promotor de posse de documento do próprio Ministério.
(Com assessorias))