sábado, 15 de fevereiro de 2025

Manifestações contra reformas continuam em todo MS

Os atos desse 31 de março serão um aquecimento para o dia 28 de abril.

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Deputados federais da bancada do Estado em Brasília, participaram ontem à noite de reunião em Campo Grande (Foto - Divulgação)

Assessoria

 

Deputados federais da bancada do Estado em Brasília, participaram ontem à noite de reunião em Campo Grande (Foto - Divulgação)

Mato Grosso do Sul volta a ser palco de manifestações diversas (greves, paralisação de serviços, manifestações públicas, passeatas, panfletagem, etc) nesta sexta-feira (31) em protesto às reformas previdenciária, trabalhista e a terceirização. Esse dia será um “aquecimento” para o grande dia 28 de abril, quando o País inteiro deverá parar em protesto a essas medidas que visam acabar com a vida dos trabalhadores brasileiros.

 

Dirigentes regionais das centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CSB, CTB, NCST, UGT, CGTB, CSP Conlutas e Intersindical) reunidas ontem em Campo Grande decidiram seguir o calendário estabelecido pelas direções nacionais das centrais reunidas ontem em São Paulo. “O Brasil inteiro vai parar dia 28 de abril, na maior mobilização que este País já viu contra medidas que estão tentando impor contra a vontade popular. Ou seja, essas famigeradas reformas que penalizam apenas os trabalhadores”, afirmou Estevão Rocha dos Santos, presidente do Seaac/MS e diretor da Força Sindical MS.

 

Os deputados federais da bancada do Estado em Brasília, Vander Loubet, Zeca do PT e Dagoberto Nogueira (por intermédio de representante) participaram ontem à noite de reunião em Campo Grande com lideranças sindicais e centrais sindicais que integram o Comitê Regional Contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista, para discutir o andamento dos projetos. Além desses três parlamentares, que já garantiram que votarão contra os projetos, tem também o deputado Mandetta, que só não compareceu ontem à reunião, por conta de outros compromissos assumidos. Mas também já garantiu: votará contra os projetos.

 

Elvio Vargas, um dos dirigentes do comitê estadual, disse que “agora é a hora de todo cidadão, todo trabalhador, independentemente de ligação com sindicatos e federações, ir para as ruas e protestar, pois não dá mais para ficar de braços cruzados enquanto o Governo tenta aprovar essas medidas que são consideradas um verdadeiro crime contra o trabalhador. A hora é agora. Vamos para as ruas, vamos parar o Brasil para mostrar para as nossas autoridades que é o povo quem deve dirigir o país, fazendo valer os seus anseios e não a vontade de uma minoria, com interesses escusos”.

 

José Lucas da Silva, coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB/MS, que também integra o Comitê Estadual contra as reformas, disse que “de fato, o único caminho para a mudança é a luta e que se o povo realmente ouvir esse clamor do movimento sindical e ir para as ruas, todas essas ameaças serão dissipadas. Do contrário, vão passar e as consequências serão irreversíveis para todos”.

 

Webergton Sudário, o “Corumbá”, presidente da Fetricon e membro da CUT/MS, informou que alguns serviços poderão ser paralisados nesta sexta-feira (31), mas que a população será avisada com antecedência sobre isso, para não serem pegos de surpresa e prejudicados com a falta de transporte coletivo, por exemplo. “Teremos uma reunião logo mais com as centrais para decidir um calendário definitivo de ações que executaremos nesta sexta-feira em Campo Grande e interior de Mato Grosso do Sul”, afirmou.

 

CARTA DAS CENTRAIS –

 

Dia 28 de abril, Vamos parar o Brasil!

As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarãoas propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirizaçãoaprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

 

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

 

Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

 

São Paulo, 27 de março de 2017.

 

Adilson Araújo (presidente da CTB), Antonio Neto (presidente da CSB), José Calixto Ramos (presidente da Nova Central), Paulo Pereira da Silva (presidente da Força Sindical), Ricardo Patah (presidente da UGT), Vagner Freitas (presidente da CUT), Edson Carneiro (Índio) (secretário-geral da Intersindical), Luiz Carlos Prates (Mancha) (presidente da CSP-Conlutas), Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) (Presidente da CGTB).

 

Calendário de lutas definido pelo Fórum das Centrais Sindicais

 

31 DE MARÇO

Dia Nacional da Mobilização Rumo à Greve Geral

 

Durante todo o mês de Abril, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias, manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção Nacional da GREVE GERAL.

 

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