O ministro Alexandre de Moraes, relator na ação da chamada trama golpista, ao votar o mérito da ação nesta terça-feira (9) apresentou slides ao público. Em um deles, o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro aparece, ao lado do nome dos outros sete réus do núcleo crucial, destacado como líder de uma organização criminosa.

Segundo Moraes, o grupo utilizou órgãos públicos para monitoramento de adversários políticos e a execução da estratégia de atentar contra o Poder Judiciário, desacreditando a Justiça Eleitoral, o resultado das eleições de 2022 e a própria democracia.

O ministro destacou como atos executórios lives e entrevistas realizadas em 2021, além de lives, ações de monitoramento, reuniões e elaboração de documentos em 2022.

Em 2023, Moraes mencionou a tentativa de golpe de Estado em 2023 e a criação de um gabinete de crise após o que chamou de “consumação do golpe de Estado”.

“O réu Jair Messias Bolsonaro deu sequência a essa estratégia golpista estruturada pela organização criminosa, sob a sua liderança, para já colocar em dúvida, o resultado das futuras eleições, sempre com a finalidade de obstruir o funcionamento da Justiça Eleitoral, atentar contra o poder judiciário e a garantir a manutenção do seu grupo político no poder, independentemente dos resultados das eleições vindouras”, argumentou Moraes.

Fonte: Portal G1