sábado, 15 de fevereiro de 2025

Nova audiência da Lei Harfouche foi adiada para ter mais tempo para organizar

Audiencia que iria acontecer na sexta-feira no Douradão ainda não tem data certa para acontecer.

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Nicanor Coelho/Midiamax

 

Na primeira audiência um público superior a lotação permitida compareceu ao Estádio Douradão (Foto - Divulgação)

 

Depois da desastrosa audiência pública realizada no Estádio Douradão na noite de 25 de maio para discutir a violência e a evasão escolar, o Ministério Público resolveu ser mais cauteloso.

 

A segunda audiência que deveria acontecer na próxima sexta-feira, dia 9 de junho apenas com os pais de alunos das escolas da Rede Estadual foi adiada para data ainda não confirmada. A primeira audiência de 25 de maio foi apenas com os pais dos alunos das escolas da Rede Municipal.

 

Conforme informações repassadas pela 9ª Promotoria de Justiça de Dourados ao Midiamax a audiência do dia nove de junho não ocorrerá “pois a Secretaria de Estado de Educação, através da Coordenadoria Regional de Educação responsável pela organização enviou documento na semana passada à assessoria do Dr Sérgio Harfouche pedindo o adiamento, a fim de que tenha mais tempo para organizar e definir o local”.

 

Segundo a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude a Secretaria de Educação informou também “que os diretores das escolas têm interesse no projeto, mas precisam de mais tempo para a organização”.

 

DESORGANIZAÇÃO

 

Na primeira audiência um público superior a lotação permitida compareceu ao Estádio Douradão resultando em tumulto no trânsito e muitos pais voltando para casa por falta de espaço para assistir a palestra do procurador de Justiça Sérgio Harfouche.

 

A audiência serviu para Harfouche apresentar o Programa de Conciliação para Prevenir a Evasão e a Violência Escolar (Proceve) e a desorganização do evento começou com a convocação feita pela Promotoria da Infância e da Juventude onde os pais sentiram-se coagidos a participar da audiência sob pena de pagar de três a vinte salários mínimos caso não comparecessem.

 

A falta de segurança no Douradão fez com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros entrassem em ação e orientassem a promotoria a realizar o encontro em duas datas diferentes já que está liberado um público de apenas 7900 pessoas.

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