Assessoria
A intenção do prefeito de Campo Grande, Alcídes Bernal, de contratar o Exército para a execução de obras de recapeamento asfáltico da cidade, em lugar de empreiteiras que gerariam emprego e renda para dezenas de trabalhadores, foi repudiada por dois sindicatos de Campo Grande, o Sintracom (Sind. dos Trab. Nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande) e o SinticopMS (Sind. dos Trab. Nas Ind. Da Constr. Pesada e Afins de MS).
“Isso é um absurdo! Precisamos gerar emprego e renda em nossa cidade, ainda mais nesse período de crise nacional”, afirmou José Abelha Neto, presidente do Sintracom. Ele afirmou que a medida de Bernal é contrária aos interesses de centenas de famílias que contam com a oportunidade de emprego nesse período de crise.
Além do setor da construção civil, essa parceria da prefeitura com o Exército, segundo Abelha Neto, provoca prejuízos também para o comércio de Campo Grande, “pois os recursos injetados na construção civil acabam aquecendo as vendas e, consequentemente mantendo os empregos também nesse setor que enfrenta dificuldades”, afirmou o sindicalistas.
Abelha Neto e o presidente do Sinticop/MS, Walter Vieira pedem que o prefeito Alcides Bernal pondere sobre essa decisão e volte atrás em benefício de famílias de desempregados da construção civil de Campo Grande.