quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Tite quer Guilherme “ditando o ritmo” e pede que meia não oscile demais

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Gazeta Esportiva

 

O armador é uma das esperanças de Tite para criar chances de gol no duelo contra o Santa Fe, em Itaquera (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

 

O meia Guilherme foi a principal contratação do Corinthians para a atual temporada, chegando com a responsabilidade de substituir Renato Augusto, atleta eleito o melhor do último Campeonato Brasileiro. Até o momento, porém, mesmo com um gol em três jogos disputados, o armador ainda está longe de agradar os torcedores. Para Tite, isso se dá tanto pela adaptação ao novo clube quanto por uma nova função que ele espera do atleta, inclusive no duelo desta quarta, contra o Independiente Santa Fe, às 21h45 (de Brasília), no estádio de Itaquera, pela Libertadores.

 

“O Guilherme está fazendo uma nova função, tem que ficar mais com a bola. Quero que os meio-campistas fiquem mais com a bola para eles pensarem e ditarem o ritmo do jogo”, avaliou o treinador, que enxerga o futebol do meia como pouco participativo. Para ele, é necessário que o atleta apareça mais para trabalhar a bola e não fique apenas esperando para finalizar ou dar o passe final.

 

“Contra o São Bento o Guilherme foi muito bem. Contra o Oeste eles ficaram um 4-1-5, voltava uma linha de cinco para marcar, um volante e mais quatro. E para furar ali é difícil. Nós conseguimos criar mesmo assim. Agora é uma sequência para dar entrosamento, mas ele tem condições totais de fazer essa função”, disse o comandante, fazendo apenas uma ressalva. “Só não pode oscilar muito”, pediu.

 

De acordo com Tite, é normal que o próprio jogador fique ansioso para repetir o futebol de sucesso apresentado no segundo turno do Brasileiro do ano passado. Por isso, ele afirma que tanto o atleta quanto a torcida têm de ser mais frios na hora do jogo para facilitar essa adaptação.

 

“Eu falo comigo mesmo no banco, tenho pressa, mas tem que deixar as coisas acontecerem. Se um atleta for para um jogo e não tiver o direito de fazer uma partida abaixo do normal, não dá. O importante é que oscile pouco, seja pequena a diferença, porque vai acontecer. Ele está no meio de uma engrenagem muito grande”, observou.

 

A comparação com os campeões brasileiros do ano passado, aliás, são consideradas injustas pelos próprios jogadores. Afetado por uma debandada de seis jogadores titulares, o grupo de atletas considera que será difícil repetir o futebol de toque de bola característico de 2015. Nada, porém, que impeça mais conquistas neste ano.

 

“A formação que jogou ano passado começou em 2014, fomos melhorando, evoluindo e tivemos um grande ano em 2015. É difícil fazer uma comparação. De repente vamos fazer um grande futebol, mas não naquele estilo. Vamos crescer jogo a jogo para buscar nossos objetivos”, apontou o goleiro Cássio.

 

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