Os vereadores Giulliano Delarissa, Anderson Michel Fernandes (ambos do MDB) e Luís Carlos Lopes “Kim” (Republicanos), querem explicações da Prefeitura de Paranhos, sobre a qualidade do material utilizado na obra de reforma e ampliação do Posto de Saúde, localizado na aldeia indígena Sete Cerros, localizado à 60 km do município.
Segundo os vereadores, a obra que custou R$ 247.789,89, inaugurada no dia 5 de julho, pegou fogo no parte elétrica cinco dias após ser entregue para o atendimento à comunidade indígena.
De acordo com o vereador Giulliano, eles ficaram sabendo do ocorrido pelo próprio vice-prefeito de Paranhos, Cleber Valiente (MDB). “Assim que o vice-prefeito nos informou fomos em diligência juntamente com o Cleber, verificar pessoalmente a situação desta unidade de saúde que infelizmente ficou parcialmente destruída antes mesmo de começar funcionar”, lamentou.

SUSPEITA DE SUPERFATURAMENTO
Os vereadores também questionam o valor aplicado na obra, que segundo eles, pelo material utilizado há indícios de superfaturamento. Segundo Giulliano Delarissa, o prédio de aproximadamente 80 metros quadrados possuí 3 salas de atendimento, uma cozinha e um banheiro e a área ampliada foi em torno de 20 metros quadrados, que segundo ele não condiz com o que foi entregue em proporção ao valor gasto na obra.
Ainda segundo o vereador Giulliano, a empreiteira responsável fez um laudo afirmando que o incêndio ocorreu por má instalação do ar-condicionado feito por terceiro, “porém o profissional é conhecido e presta serviços regularmente em Paranhos, incluindo nos prédios públicos, desta forma nunca cometeria este erro no Posto de Saúde”, considera o vereador.

Redação