sexta-feira, 3 de maio de 2024

Com estoque em baixa, Banco de Leite Humano do Hospital Regional convoca doadoras

O Banco de Leite Humano do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está com o estoque de baixo, operando atualmente com apenas três litros de leite.

Diante disso, o setor convoca as doadoras a ajudarem a normalizar os estoques que atendem à demanda da UTI Neonatal, Unidade Intermediária Neonatal, Método Canguru e CTI Pediátrico do HRMS.

O leite humano é importante para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos por conter todos os nutrientes necessários, além de ser rico em anticorpos que fortalecem o sistema imunológico e previnem infecções. Para bebês prematuros e com baixo peso, o leite humano é ainda mais crucial, pois auxilia no crescimento e na proteção contra doenças graves.

Quem se interessar em doar deve entrar em contato com o Banco de Leite Humano pelo número (67) 33782715.

Fonte: Portal do MS

Empresas têm até hoje para optar pelo Simples Nacional

Termina nesta quarta-feira (31) o prazo para que micro e pequenas empresas façam a opção pelo Simples Nacional, o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições. De acordo com a Receita Federal, este ano são esperados cerca de 1,1 milhão de novos participantes.

Para participar é necessário que o empreendimento comprove a regularidade fiscal, como recolhimento de tributos trabalhistas e previdenciárias, conforme previsto em lei. Caso haja alguma irregularidade, o próprio sistema de adesão ao regime, no Portal do Simples Nacional, aponta a pendência.

Para isso, basta que o contribuinte escolha a opção “Acompanhamento da Formalização da Opção pelo Simples Nacional”. Nela é possível acessar o Relatório de Pendências, que reúne as observações e instruções para resolver as irregularidades, como formas de parcelamento e transações ofertadas pelas Receita Federal.

O prazo regulamentar vale para empresas que já estão em atividade e ainda não são optantes, e, após confirmação, tem efeito retroativo ao dia 1º de janeiro de 2024. Os contribuintes que já estão no Simples Nacional desde 2023 não estão sujeitos a esse prazo.

MEI – Os microempreendedores individuais (MEI) que queiram aderir ao Simples Nacional também precisam solicitar adesão ao sistema de recolhimento em valores fixos mensais, o Simei. O prazo limite também termina hoje e as obrigações legais exigidas são as mesmas.

Regime especial – Para optar pelo Simples Nacional é necessário que a micro ou pequena empresa fature o limite de R$ 4,8 milhões ao ano. Para o MEI, o limite anual de faturamento é de R$ 81 mil.

A opção pelo regime especial permite ao contribuinte recolher em uma mesma guia, por meio de alíquota única, tributos federais junto com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), recolhido por estados e o Distrito Federal, e o Imposto Sobre Serviços (ISS), recolhido pelo município.

Fonte: Agência Brasil

Dia D da vacinação contra dengue acontece neste sábado em Dourados

A vacinação em massa contra a dengue segue no município de Dourados para pessoas entre 4 e 59 anos e, no próximo sábado (3), para marcar um mês do início da ação, acontece o Dia D, com diversos pontos de vacinação com atendimento durante todo o dia. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Segundo a programação do Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), todas as Unidades Básicas de Saúde, na área urbana, vão atender entre 8h e 17h. O horário será o mesmo na Sala de Vacinação do PAM. Já as UBS’s dos distritos, o atendimento acontece entre 8h e 16h.

Além disso, uma equipe do NI vai atender pessoas que queiram se vacinar durante a primeira edição do Agita Dourados, neste sábado, no Parque dos Ipês, a partir das 15h.

“Nosso objetivo é aumentar as opções de vacinação para que os douradenses possam se proteger contra a dengue, já que muitos ainda não conseguiram receber a primeira dose da vacina por causa do horário de trabalho, por exemplo. Neste sábado vamos ter todas as unidades de saúde atendendo e estamos programando outras ações mais específicas nas próximas semanas”, diz Edvan Marcelo Marques, gerente do NI.

Segundo Edvan, além da Qdenga, serão ofertadas também a vacina bivalente contra covid-19, vacina contra influenza e outras que fazem parte do PNI (Plano Nacional de Imunizações).

Recorde de Casos – Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o Brasil pode atingir até 5 milhões de casos de dengue em 2024. O alto índice seria resultado de uma combinação de fatores, como calor intenso, grande volume de chuvas, e o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus que causa a doença. Ainda de acordo com a pasta, o número de mortes também pode ser recorde neste ano.

Apenas nos 15 primeiros dias de janeiro, o número de casos aumentou mais de 100% em relação ao mesmo período do ano passado. No Mato Grosso do Sul, de acordo com o Boletim Epidemiológico Dengue, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na última quarta-feira (24), em 2024 foram registrados 1.019 casos prováveis da doença.

Cuidados – Além da dengue, o Aedes aegypti também é o mosquito transmissor de doenças como a Chikungunya e o Zika Vírus. Entre as medidas para controlar sua proliferação e evitar a contaminação, recomenda-se:

Evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris d’ água ou caixas d’água;

Acondicionar pneus em locais cobertos;

Remover galhos e folhas de calhas;

Não deixar água acumulada sobre a laje;

Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana

Fazer sempre a manutenção de piscinas.

Ainda, é importante ficar atento aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor nas articulações e erupção cutânea. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar também dor abdominal, vômitos persistentes, diarréia, desânimo e sangramento de mucosa. Diante de dois ou mais desses sintomas, o indivíduo deve procurar a unidade de saúde mais próxima.

Fonte: Assecom

Sindicato Rural reúne parceiros para definir eventos técnicos da Expoagro

A 58º Expoagro de Dourados começa a definir as principais atividades que vão ocorrer durante a maior feira agropecuária de Mato Grosso do Sul, de 10 a 19 de maio, no Parque de Exposições João Humberto de Andrade Carvalho. A programação técnica está sendo definida pelo Sindicato Rural e parceiros, que estiveram reunidos para discutir o assunto.

A reunião contou com representantes da Aprosoja MS, Famasul, Senar, Sebrae, UFGD, Avimasul, Stark, Sicredi, Asumas e Agraer. Durante o encontro, na segunda-feira (29), foi tratado o que cada entidade, juntamente com o Sindicato Rural de Dourados, irá ofertar de conhecimento e discussões técnicas durante a feira. Desafios, oportunidades, produtividade, sustentabilidade e mercado no agronegócio estarão em alta na 58º Expoagro.

O presidente do Sindicato Rural de Dourados, Angelo Ximenes, destaca que a Expoagro é uma das poucas feiras do país que mescla evento técnico com entretenimento. De acordo com ele, as principais tendências do agro estarão presentes durante os 10 dias de evento, seja nas atividades técnicas, bem como na exposição de produtos e serviços que serão uma vitrine para o produtor rural.

Tradicionalmente, haverá a apresentação de resultados da safra, oportunidade para especialistas debaterem as perspectivas e tendências. Painel de Marketing no Agronegócio, ciclo de palestras Direito e Agronegócio, simpósios de agricultura, suinocultura, ovinocultura serão assuntos que estarão presentes na Expoagro.

A agricultura familiar também estará representada, bem como atividades com dias de campo de bovinocultura do leite, hortifruti e fruticultura, além de workshops em diferentes áreas do agro. Na edição do ano passado, a programação técnica contou com 78 eventos entre palestras, simpósios e dias de campo, levando conhecimento aos produtores rurais e profissionais do Agro.

Fonte: Assessoria

A profissionalização das campanhas eleitorais e a sobrevivência dos partidos políticos

Fernando Baraúna* (*)

Há um bom tempo os Partidos Políticos deixaram aquele perfil romântico-ideológico-partidário, para adotarem um modelo mais pragmático e objetivo quando o assunto é Eleição, exemplo mais recente foram as Eleições de 2022, onde as alianças partidárias foram as mais ecléticas depois da redemocratização e que, aparentemente, vai se repetir nas Eleições de 2024.

Um dos fatores que contribui para que as mudanças ocorressem foram as constantes alterações legislativas eleitorais, as quais colaboraram para um conceito meramente econômico das Eleições, acreditando ou não que restringindo as fontes arrecadadoras para o financiamento das Campanha Eleitorais, em vez de aprimorá-las, teríamos eleições mais justas e democráticas, principalmente eliminando a corrupção pós-eleição.

Aparentemente, esse modelo eleitoral, vem favorecendo aqueles que detêm mandato eletivo, Presidente da República, Senadores, Governadores, Prefeitos, Deputados Federais, Estaduais, Distritais e Vereadores, aumentando o poder dos Partidos Políticos, principalmente daqueles que estão no comando do Poder Executivo no período eleitoral.

Com o fim do financiamento das campanhas eleitorais pelas Empresas e com a implantação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), os Partidos Políticos, Candidatos e Candidatas, até o momento, estão reféns dos recursos públicos de campanha, Fundo Partidário e FEFC, não tendo outras fontes de renda capazes de arcar com os custos financeiros de uma eleição.

Caso essa dependência continue, mesmo que a distribuição, desses recursos financeiros, fique a cargo do Diretório Nacional dos Partidos Políticos, as pretensas candidaturas com pouca representatividade partidária deverão contar com recursos próprios para financiarem suas campanhas eleitorais e aqueles com escassos recursos financeiros ficarão praticamente impossibilitados de qualquer êxito eleitoral, pois, muito improvável, não irão conseguir apoiadores suficientes para os financiarem.

Esse modelo se  perpetuando, os Partidos Políticos fora do espectro do Poder Político e Econômico estarão fora da disputa eleitoral em pouco tempo, pois não terão representatividade nas Câmaras Municipais, principalmente nas grandes cidades, nas Assembleias Legislativas e nem no Congresso Nacional, o que levará a extinção, uma vez que, não terão acesso ao Fundo Partidário e a Propaganda Gratuita em rádio e televisão, art. 17, § 3º, CFB/1988, e terão participação mínima no rateio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, art. 16-D, Lei 9.504/1997.

Bom lembrar, que no Brasil, os Partidos Políticos têm caráter nacional, art. 5º, Lei 9.096/1995, porém, possuem autonomia estadual de organização, isto é, o Partido Político pode ser grande nacionalmente, mas com pouca representatividade regional, o que levaria ao desinteresse dos objetivos partidários nacionalmente e consequentemente alijados dos recursos públicos para as Campanhas Eleitorais, o que não ocorreria com os Partidos Políticos com significativa capilaridade regional.

Essa perspectiva se estende aos Diretórios Municipais, uma vez sem ou baixa representatividade eleitoral pode ser, também, excluído dos interesses eleitorais dos Diretórios Estaduais e, portanto, fora do processo eleitoral, por não atenderem os objetivos eleitorais da organização partidária, isto é, por mais alardeado que seja o valor do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, não atende a todos os órgãos partidários, Candidatos e Candidatas.

Sendo assim, caberá aos Partidos Políticos, como organização partidária e de forma individualizada, recorrerem a outras fontes de recursos financeiros permitidos em Lei e novos modelos de organização política/eleitoral, capacitando e profissionalizando quadros capazes de prepararem as eleições, fornecendo suporte técnico aos seus pretensos candidatos e candidatas, incentivando surgimento de novas lideranças políticas e administrativas, pois, caso contrário, irão ter enormes dificuldade de sobrevivência.

Como já disse anteriormente, mesmo que aparentemente a Legislação Eleitoral beneficie o poder político, essa impressão se dá pela simples dependência dos órgãos partidários aos recursos públicos de financiamento de campanha eleitoral, pois a mesma Legislação, que limita as fontes de financiamento eleitoral é a mesma que permite, aos Partidos Políticos, amplos dispositivos capazes de combater o Abuso de Poder Político e Econômico.

Para tanto, o arcabouço jurídico eleitoral deve ser manejado com conhecimento e profissionalismo pelos órgãos partidários, como um dos requisitos da organização e planejamento eleitoral, de maneira ampla e genérica, capaz de auxiliar nas decisões estratégicas de cada instância partidária.

Por fim, a manutenção amadora do processo eleitoral, pelos Partidos Políticos, candidatos e candidatas, fragiliza os próprios Partidos Políticos, inibe a formação de novas lideranças, principalmente as mais populares, contribui para o fortalecimento do Poder Econômico, privilegia o baixo debate político e desvirtua o princípio democrático da Eleição, que deixa de ser um ônus da Democracia, para ser visto como um desperdício de recursos financeiros Público e Privado.

(*) Fernando Baraúna, Advogado, sócio proprietário do Escritório BARAÚNA, MANGEON e Advogados Associados, Ex-Procurador Geral/Dourados – MS, Especialista em Direito Público – PUC/RS, Direito Eleitoral – Ibmec-Damásio/SP e Direito Tributário – UNIDERP/MS, Membro Consultor da Comissão Especial de Direito Eleitoral do Conselho Federal da OAB – 2019/2021, Membro da Comissão de Direito Eleitoral – OAB/MS e Assessor Jurídico em Administrações Públicas.