sexta-feira, 17 de maio de 2024

Cinco times estão garantidos nas quartas de final do Campeonato Sul-Mato-Grossense

O Campeonato Sul-Mato-Grossense teve a sexta rodada, a primeira do returno, realizada neste fim de semana e, das oito vagas nas quartas de final, cinco já estão ocupadas. Isso graças à péssima campanha do Náutico, que perdeu todos os jogos e já teve o rebaixamento decretado. A primeira fase termina no dia 10 de março.

Grupo A

A rodada começou com uma partida no sábado (17). Depois de duas derrotas seguidas, o Costa Rica, atual campeão, recebeu o lanterna Náutico no Estádio Laertão e não perdeu a chance para se reabilitar. Com gols de Tony Love e Felipe Jesus, ambos no segundo tempo, venceu por 2 a 0.

Na segunda partida da chave, neste domingo (18), Portuguesa e Coxim se enfrentaram em Sidrolândia em disputa direta por posição. Melhor para a Lusa que saiu na frente com David, viu o adversário empatar com Caio mas, retomou a frente com gol de Raylan e venceu por 2 a 1, tudo no primeiro tempo.

Com os resultados, a liderança segue com o Operário, com 13 pontos. O Costa Rica retomou a segunda posição com nove pontos, a Portuguesa vem em seguida com oito e o Coxim tem sete. Todos estão garantidos nas quartas de final, já que o Náutico perdeu todos os seis jogos que disputou e, sem pontuar, não tem mais como entrar na zona de classificação com os dois jogos que ainda disputa. Nas próximas rodadas, os classificados jogam para disputar a melhor posição possível e poder decidir em casa os confrontos eliminatórios.

Grupo B

Os dois jogos da chave foram no sábado e a briga por classificação ficou mais acirrada. No Estádio Sotero Zárate, em Sidrolândia, o Novo recebeu o Ivinhema e conquistou sua primeira vitória em uma virada marcante. O Azulão do Vale abriu 2 a 0 antes dos 15 minutos de jogo, com gols de Thiaguinho e Vitão. Ainda no primeiro tempo, o time da casa igualou com dois gols de falta marcados pelo meia Henrique. No segundo tempo, Matheus Soller marcou um golaço para decretar a vitória do Novo por 3 a 2.

No Estádio Arthur Marinho, o líder Dourados AC visitou o Corumbaense e conquistou a terceira vitória seguida, a segunda fora de casa. O único gol do jogo foi marcado por Thiago Moura, cobrando pênalti no início do segundo tempo. Esse foi o terceiro gol do zagueiro na competição, sendo que os dois primeiros foram em cobranças de falta.

Na classificação, o DAC, com 12 pontos na liderança, é o único com classificação garantida. Em segundo está o Aquidauanense, com oito. A disputa ficou embolada entre o Corumbaense, terceiro com cinco pontos, Ivinhema e Novo, nesta ordem, ambos com quatro pontos.

Próxima Rodada

Três jogos acontecem nesta quarta-feira (21). Pelo Grupo B, às 15h30, DAC e Aquidauanense se enfrentam no Estádio Douradão. No Estádio Sotero Zárate, às 19h, jogam Novo e Corumbaense.

No Grupo A, apenas um jogo programado. No Estádio André Borges, às 18h, o Coxim recebe o líder Operário. A partida entre Portuguesa e Náutico foi adiada para o dia 29 de fevereiro, devido manutenção no gramado do Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande.

O Campeonato Sul-Mato-Grossense 2024, organizado pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), tem apoio do Governo do Estado, através da SETESC e Fundesporte.

Fonte: Assessoria

Cid diz à PF que ‘radicais’ ligados a Bolsonaro eram a favor ‘de braço armado’

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou em depoimento à Polícia Federal que havia no entorno do ex-presidente um grupo de aliados “radicais” favorável a “um braço armado” no plano golpista.

Segundo o relato do militar, após o ex-presidente decidir reverter o resultado das eleições em 2022, haveria o apoio de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs).

“Que o segundo grupo de ‘radicais’ era a favor de um braço armado; que gostariam de alguma forma incentivar um golpe de estado; que queria que ele [Bolsonaro] assinasse o decreto; que acreditavam que quando o presidente desse a ordem, ele teria o apoio do povo e dos CACs”, disse Cid em depoimento à PF. O militar firmou uma delação premiada, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O governo de Jair Bolsonaro concedeu em média 691 registros de novas armas por dia para CACs entre 2019 e 2022, conforme mostrou levantamento feiro pela reportagem. Ao todo, foram concedidos 904.858 registros para aquisição de armas ao longo de quatro anos, sendo 47% desse total liberados em 2022, de acordo com dados do Exército obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

Cid também relatou ao investigadores que o grupo radical no entorno de Bolsonaro queria o ex-presidente assinasse o decreto golpista com base em uma interpretação distorcida do artigo 142 da Constituição Federal, que trata do papel das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem. O tema já havia sido decidido pelo STF, que descartou a hipótese de o poder civil se submeter ao militar.

Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, “nenhum elemento de interpretação – literal, histórico, sistemático ou teleológico – autoriza dar ao artigo 142 da Constituição o sentido de que as Forças Armadas teriam uma posição moderadora hegemônica”.

Em depoimento à PF, Cid contou que o ex-presidente pressionava aliados para uma identificação de suposta fraude nas urnas, uma especulação que foi descartada por diversas instituições e pelas próprias Forças Armadas durante o processo eleitoral.

“Jair Bolsonaro queria uma atuação mais contundente do general Paulo Sérgio em relação à Comissão de Transparência das Eleições montada pelo Ministério da Defesa”, afirmou o ex-ajudante de ordens em sua delação premiada.

A PF afirma que, de acordo com o material analisado, havia duas frentes de atuação, uma mais conservadora, que agia para desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, e uma segunda, que defendia ações “que resultariam em uma ruptura do Estado Democrático de Direito por meio de decretação de Estado de Defesa”, diz trecho do relório da investigação.

Cid não especificou neste trecho da delação quem integrava o que ele intitula como “segundo grupo de radicais”, que defendia uma ação militar. Cita apenas alguns nomes que, segundo ele, compunham o primeiro grupo, como o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli.

Cid disse ainda que Bolsonaro costumava repassar “possíveis denúncias” de fraudes nas urnas sem fundamento para Pazuello, e para o ex-ministro da Saúde, e Paulo Sérgio, então ministro da Defesa, “para que fosse apuradas”.

Segundo o militar, além de Pazuello e Paulo Sérgio, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli também apoiavam Bolsonaro na investida contra as urnas. “O grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maioria era explicada por questões estatísticas; que o grupo não identificou nenhuma fraude”, disse Cid à PF.

De acordo a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) também integraria o grupo empenhado em desacreditar as urnas eletrônicas. Segundo Cid, o senador usava um documento do Ministério Público Militar que dizia que o Brasil estava em GLO (Garantia da Lei e da Ordem), por causa das eleições, e que por isso as Forças Armadas poderiam pegar uma urna eleitoral sem autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para realizar testes de integridade.

Em nota, o senador disse que “em nenhum momento” cogitou, afirmou ou mesmo pensou em “sequestrar, ou confiscar uma urna eletrônica”. “As ações que empreendi após as eleições de 2022 são de domínio público e estão devidamente documentadas, não se baseiam em conjecturas ou delações”, diz Heinze, em nota.

Procurada, a assessoria de Pazuello afirmou que o deputado decidiu não se manifestar sobre as denúncias. Já a assessoria de Valdemar disse só vai se posicionar nos autos. A defesa de Paulo Sérgio esclareceu que o ex-ministro da Defesa “sempre agiu corretamente, é inocente e confia na Justiça”. A defesa de Bolsonaro ainda não respondeu.

Fonte: Portal G1

Primeira edição do Giro Cultural acontece sábado no Parque Alvorada

A 1ª edição do projeto Giro Cultural acontece neste sábado (24), das 18h30 às 23h, na Praça do Parque Alvorada. O evento, que será realizado mensalmente pela Prefeitura de Dourados, por meio da Semc (Secretaria Municipal de Cultura) e Semdes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), terá uma programação com diversas atrações culturais regionais, praça de alimentação, food trucks e ainda a Feira do Empreendedorismo com os mais variados produtos artesanais.

“O Giro Cultural vai oportunizar cultura, lazer, entretenimento para os moradores dos bairros, as famílias, levando apresentações artísticas e atividades culturais para as praças da cidade, além de incentivar os empreendedores da nossa cidade e a economia local com a feira e a praça de alimentação”, explica o secretário de Cultura, Francisco Chamorro, o Kinho.

Nesta edição haverá concurso de grafite, oficinas de pintura facial, apresentação de música e dança, literatura, feira de artesanato, exposição de carros antigos, campeonato de skate e muito mais. A novidade também vai percorrer outros parques da cidade até o fim do ano.

A prefeitura iniciou a revitalização da Praça do Parque Alvorada, com manutenção dos banheiros e do parquinho infantil, além da limpeza, roçada e pintura.

“O projeto Giro Cultural tem a proposta de proporcionar um sábado de lazer e arte às famílias. A ação vai percorrer as praças de vários bairros do município e levar muita diversão, entretenimento e cultura, aliando ao incentivo aos empreendedores da economia local, que estarão expondo seus produtos na Feira do Empreendedorismo”, reforçou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cleriston Recalcatti.

Fonte: Assecom

Conselho dos Direitos da Mulher busca apoio da Câmara de Dourados para campanha de combate à misoginia

Os índices de violência contra a mulher em Mato Grosso do Sul são alarmantes, inclusive em Dourados. Por isso, na manhã desta terça-feira (20), representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher estiveram na Câmara para tratar sobre questões de misoginia.

O Brasil ocupa a quinta posição de país mais violento do mundo contra as mulheres. A realidade da violência também atinge MS, que tem a maior taxa de feminicídio do Brasil: 3,5 a cada 100 mil mulheres, liderando, também, o ranking nacional com a maior taxa de assassinatos: 8,3 a cada 100 mil mulheres.

Pesquisas recentes indicam que Dourados lidera a taxa de homicídios entre as maiores cidades do Estado e integra a lista das mais violentas do Brasil, por isso, o Conselho acionou a Câmara para realizar uma campanha de combate à misoginia.

Ao presidente da Casa de Leis, Laudir Munaretto (MDB), as representantes do Conselho solicitaram parceria para produção de cartilhas e a apresentação de um projeto de lei a fim de instituir a “Semana de Combate a Misoginia” em Dourados.

O intuito é que a campanha tenha caráter permanente, através da educação social e formal, nas escolas, nos espaços culturais e públicos, com ações eficazes de conscientização da sociedade quanto a importância da equidade e respeito à dignidade das mulheres.

Para a presidente do Conselho, Rilziane Guimarães, é necessário mobilizar a sociedade para discutir o assunto, “a gente veio aqui buscar apoio, engajamento para que a Câmara trabalhe conosco nesse combate à misoginia e nessa formação de consciência”, afirmou.

O vereador Laudir Munaretto enfatizou a importância da Câmara, como ente representativo da sociedade, participar desse processo, “o poder público deve proporcionar meios para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades e o combate à misoginia é imprescindível para que as mulheres tenham seus direitos garantidos”.

Também participaram da reunião, representantes dos vereadores Elias Ishy (PT); Liandra Brambilla (PTB); e Daniela Hall (PSD).

Fonte: Assessoria CMD