sexta-feira, 26 de abril de 2024

Justiça arquiva processo contra Felipe Neto por suspeita de corrupção de menores

. Para a polícia, o youtuber teria cometido crime por não limitar a classificação etária de seus vídeos

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Felipe comemorou a decisão em suas redes sociais: 'Nós sempre vamos vencer! (Foto: Divulgação)

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) arquivou o processo contra o youtuber Felipe Neto, que era investigado por suspeita de corrupção de menores.

A juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, aceitou o pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e decidiu pelo arquivamento do caso.
Felipe comemorou a decisão em suas redes sociais. Ele classificou a investigação como “um golpe baixo, sujo, horrível”.

“A alegação dos acusadores era de que eu teria cometido esse crime nojento apenas porque não colocava classificação indicativa de idade nos meus vídeos do passado. Ora, até hoje praticamente nenhum youtuber no planeta coloca classificação em seus vídeos. Foi um golpe baixo, sujo, horrível. Muitas pessoas acreditaram e acham que eu sou um corruptor de menores. Por isso, preciso de ajuda de vocês. Espalhem essa matéria, espalhem a verdade, eu peço do fundo do meu coração. Nós sempre vamos vencer!”, concluiu o influenciador.

A investigação contra Felipe partiu da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que deu início ao caso em novembro de 2020.

Os investigadores afirmaram na ocasião que o influenciador digital seria suspeito de divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal do Youtube.

Segundo a polícia, Felipe Neto não teria limitado a classificação etária dos vídeos que teriam “conteúdo e linguajar inapropriado para menores”.

Mais uma vitória

Há menos de um mês, Felipe Neto também viu a Justiça arquivar outro inquérito contra ele. Na ocasião, a investigação contra o youtuber foi por ele ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de genocida.

Em março, a Justiça do Rio já havia suspendido, através de liminar, o inquérito que investigava o caso, aberto após pedido do filho de Jair, o vereador Carlos Bolsonaro.
Assim como o último processo, essa investigação também estava por conta da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, com base na Lei de Segurança Nacional.
Em sua decisão, a juíza Gisele Guida Faria, da 38ª Vara Criminal, afirmou:

“A conduta do paciente expressou, apenas, ácida crítica ao Presidente da República, sem objetivar ou colocar em risco o Estado ou suas instituições.”

 

Fonte: Portal G1

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