domingo, 12 de maio de 2024

Fórum da Construção Civil reúne empresários para discutir melhorias

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Assessoria

 

O 1º Fórum da Construção Civil, promovido nesta quinta-feira (18/02), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), reuniu empresários para discutir melhorias para o segmento em Mato Grosso do Sul. Promovido pela Fiems, Sinduscon/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção do Estado), Sehab (Secretaria Estadual de Habitação) e Caixa Econômica Federal, o evento teve como foco principal a redução da oferta de postos de trabalho nas indústrias da construção civil estadual.

 

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, no momento atual, é de extrema importância pautar assuntos para subsidiar propostas para melhorar os índices de emprego em Mato Grosso do Sul. “O indicativo de desemprego atual é uma preocupação constante e que gera insegurança. Por isso, é fundamental a discussão com o Governo do Estado para a formatação de uma proposta que permita a troca de impostos por geração de empregos”, analisou.

 

Para o presidente do Sinduscon/MS, Amarildo Melo, tornar necessária a criação de uma facilitação no processo de aprovação de projetos nos municípios, visando a celeridade na contratação pela Caixa. “Essa simplificação vai abrir um leque maior para as empresas iniciarem novos empreendimentos e, dessa forma, gerar mais empregos”, declarou.

 

De acordo com levantamento do Radar Industrial da Fiems, 93% do déficit habitacional absoluto em Mato Grosso do Sul está concentrado nas faixas de rendimento de até três salários mínimo. “O Estado tem hoje um déficit de 65 mil moradias e, desse total, 60,4 mil são de casas populares”, apresentou a chefe de gabinete da Presidência da Federação, Tassiara Camatti, durante o Fórum da Construção Civil.

 

Governo

 

A secretária estadual de Habitação, Maria do Carmo Avesani Lopez, apresentou um programa de incentivo ao setor produtivo com financiamento do FGTS e falou que o objetivo é ampliar a capacidade de financiamento do cidadão por meio de implementação de subsídio estadual. “Temos que buscar um programa que busque o protagonismo do setor privado. Não adianta fazer um programa que seja ideal, mas não seja exequível, por isso temos que ouvir as empresas, definir o valor máximo do imóvel entre R$ 110 mil ou R$ 115 mil, enquadrar o empreendimento, determinar a capacidade de investimento do governo, definir o limite máximo de infraestrutura externa por unidade”, explicou.

 

Já o superintendente da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul, Evandro Narciso Lima, ressaltou a necessidade de mobilizar e motivar o segmento da indústria da construção civil para que volte a investir novamente. “Em janeiro deste ano, a Caixa arrecadou 14% a mais do que no ano passado e recolheu R$ 48 milhões de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), demonstrando que há recurso para se investir em habitação”, reforçou.

 

O gerente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal, Eduardo Luiz Manfrin, apresentou índices econômicos e disse que, apesar de estar em torno de 6,92%, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) está decrescendo. “Reduzir impostos para produzir imóveis, talvez com rentabilidade um pouco menor, todos estariam fazendo sua parte para que a economia volte a ficar aquecida”, falou.

 

Para o empresário Carlos Clementino Moreira Filho, proprietário da Engepar, a discussão traz agilidade para o empresário na comunicação com o Governo do Estado na busca de soluções para evitar o desemprego. “Foi muito válido, pois são especialistas dando ideias e é uma conversa sincera, importante para definir os pontos de decisão e tentar melhorias na estrutura operacional para agilização das aprovações”, disse.

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