quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Entidades projetam safra recorde de 8,7 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso do Sul

G1 MS

 

MS deve colher na temporada 2017/2018 a maior safra de soja de sua história, segundo a Conab e o SIGA (Foto: Anderson Viegas / G1 MS)

Levantamentos recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA) do Sistema Famasul e Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), apontam que na temporada 2017/2018, o estado deverá colher a maior safra de sua história da oleaginosa.

 

A Conab, em janeiro, divulgou uma projeção de 8,701 milhões de toneladas do grão, e o SIGA, em seu mais recente relatório, mostrou uma estimativa um pouco maior, 8,736 milhões de toneladas. Em qualquer um dos cenários, o volume deste ciclo supera a produção colhida na temporada passada, que foi 8,575 milhões de toneladas, para a Conab, e de 8,532 milhões de toneladas, para o SIGA.

 

De acordo com a Aprosoja/MS, uma série de fatores ajuda a explicar a estimativa de produção recorde do grão este ano no estado, como, por exemplo aumento de área, que variou de de 3,1% a 4,7%, conforme a entidade que mensurou os dados, o investimento em tecnologia realizado pelo produtor nos últimos anos e as condições climáticas favoráveis, com grande volume de chuvas e ausência de veranicos (períodos de estiagem prolongada com altas temperaturas).

 

“Tivemos o melhor índice de precipitação dos últimos anos. As lavouras estão bonitas, carregadas, com bons tamanhos de vagens. É um ano atípico para Mato Grosso do Sul, sem veranico em dezembro e janeiro”, destaca o presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke.

 

Segundo a Aprosoja/MS, até sexta-feira passada (2), 24 municípios dos regiões central e norte do estado há haviam iniciado a colheita. Conforme a entidade, o trabalho segue em ritmo lento e em pequenas áreas.

Procon divulga segunda pesquisa de preços de material escolar em Dourados

Assecom

 

O setor de fiscalização/pesquisa do Procon de Dourados realizou nesta quarta-feira (31.1) o segundo levantamento de preços de material escolar em oito estabelecimentos comerciais da cidade. Foram pesquisados 74 itens. Em relação à pesquisa realizada em janeiro de 2017, ocorreu queda de preço de 5,3%.

 

Algumas das maiores diferenças de preço encontradas foram, por exemplo, no papel almaço com pauta – 958,33%; transferidor, 900,00%; pincel nº 20, 677,78%; e cola colorida, 531,58%.

 

Entre 42 produtos encontrados nos oito estabelecimentos pesquisados foi constatada diferença de 54,4% entre a loja com menor preço e o de maior preço.

 

O diretor do Procon, Mario Júlio Cerveira, explica que a pesquisa tem como principal objetivo fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que ele pode encontrar no mercado de material escolar, chamando a atenção para a necessidade da comparação antes da compra.

 

Os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais, promoções e principalmente diferença de marcas. “Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento. A compra em conjunto pode facilitar as negociações”, sugere.

 

Para garantir o orçamento doméstico no início do ano, já bastante comprometido com as faturas de compras do final do ano passado e de impostos e taxas para o ano vigente, é fundamental racionalizar a compra de material escolar, buscando aproveitar materiais utilizados no ano anterior, que estejam em boas condições de uso. Outra dica importante é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes.

 

Na busca pelo menor preço é importante que o consumidor não se esqueça de atentar pela qualidade e procedências dos produtos, evitando ter de efetuar novamente compras de materiais que deveriam durar ao menos até o final do ano letivo.

 

Oito dicas dos Procons para economizar na compra do material escolar:

 

1. Aproveite a ocasião e leve seu filho para as compras

 

Comprar o material acompanhado pelos filhos pode ser um bom momento para educá-lo financeiramente, explicando o motivo da escolha dos itens e dos estabelecimentos. A criança poderá compreender melhor se tudo for explicado e acompanhado por ela, pois você mostrará na prática por que não está escolhendo o material que ela pediu.

 

2. Fique atento aos seus direitos

 

O prazo para reclamar de produtos não duráveis que tenham apresentado problemas é de 30 dias; no caso dos duráveis, o prazo aumenta para 90 dias. Nas compras pela internet, o consumidor tem 7 dias para se arrepender, contados a partir do recebimento do produto ou da data da assinatura do contrato.

 

3. Cuidado ao comprar de vendedores ambulantes

 

O preço dos produtos comprados em vendedores ambulantes pode ser menor, mas não há emissão de nota fiscal e muitas vezes os produtos não possuem certificação do órgão responsável. Canetas hidrográficas costumam ser um grande problema: caso falhem (e você não tenha visto na hora da compra), não conseguirá trocá-las. Comprem somente produtos que tenham o selo do INMETRO.

 

4. Fique atento aos produtos de marca

 

Nem sempre o material mais sofisticado é o mais adequado ou de melhor qualidade. Fique de olho nos preços de materiais com personagens e logotipos: eles costumam ser mais caros.

 

5. Compre em conjunto

 

Reúna-se com outros pais para uma compra coletiva. Alguns estabelecimentos concedem bons descontos para compras em grandes quantidades.

 

6. Troque livros

 

Participe ou incentive uma troca de livros didáticos com pais que possuem filhos com idades escolares diferentes. Comprando de segunda mão você pode economizar bastante.

 

7. Só compre o necessário

 

Confirme com a escola se toda a lista é realmente necessária para aquele ano letivo e verifique se há produtos da lista que você já possui em casa – mesmo se já foram utilizados por outra criança, eles podem ser reaproveitados.

 

8. Pesquise preços

 

O ideal é comparar valores em diversos pontos de venda, como papelarias, depósitos, lojas virtuais, lojas de departamentos e livrarias. Três a cinco estabelecimentos costumam ser suficientes para abranger os preços do mercado.

Com proximidade da colheita de soja, produtor acelera escoamento de milho

Campo Grande News

 

Caminhões com carregamento de milho em fazenda de Maracaju (Foto: Lucimar Couto)

O número crescente de caminhões nas estradas de Mato Grosso do Sul é indicativo do momento atual do agronegócio: os produtores correm para escoar milho e liberar espaço nos armazéns para a soja, que começa a ser colhida em duas semanas. São estimados 1,7 milhão de toneladas de milho estocados, o que corresponde a 17% de toda safra.

 

Esse volume, estimado pela Granos, é historicamente alto e pode causar choque das safras de milho e soja. Em 2017, em igual período, havia volume inferior a 1 milhão de toneladas de milho, conforme informou o consultor da Granos, Carlos Ronaldo Dávalos. “O estoque de passagem deste ano está muito alto”, alertou.

 

O cenário se relaciona à oferta mundial elevada e a consequente desvalorização do milho. Histórico de cotações da Granos mostra que a saca de 60 quilos do cereal custava, em média, R$ 23,06 nas principais praças de Mato Grosso do Sul no dia 9 deste mês (último fechamento). Na mesma data de 2017, o valor médio era de R$ 27,06. Essa diferença representa queda de 14,78%.

 

Situação semelhante ocorre com a soja. Conforme Dávalos, há aproximadamente 570 mil toneladas de “soja velha”, da safra anterior, nos armazéns de Mato Grosso do Sul. O volume, também elevado, decorre da desaceleração da comercialização em um contexto de depreciação da oleaginosa. A cotação média da saca de 60 quilos era de R$ 63,5 no dia 9 deste mês. A redução é de 2,3% em relação ao valor médio de igual data do ano passado (R$ 65).

 

Oferta em alta – A tendência é de continuidade da trajetória de queda de preços, devido à oferta mundial elevada – no caso da soja, a quantidade a ser colocada no mercado é ainda maior, devido à colheita que tem início em fevereiro.

 

A alta oferta é impulsionada, sobretudo, pelos números dos estoques norte-americanos. Em relatório divulgado na sexta-feira (dia 12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) elevou as estimativas para estoques finais de soja e de milho.

 

A quantidade relativa à soja ao fim da temporada 2017/18 aumentou de 445 milhões de bushels (12,11 milhões de toneladas) para 470 milhões de bushels (12,8 milhões de toneladas). Quanto ao milho, as projeções dos estoques finais foram elevadas de 2,437 bilhões para 2,477 bilhões de bushels (61,9 milhões para 62,9 milhões de toneladas).

 

 

Mesmo com chuva – Sem previsão de melhoria de preços e com necessidade de liberar espaço para a soja, os produtores aceleram o carregamento do milho, mesmo com as chuvas das últimas semanas. “De modo geral, o excesso de chuva atrapalha”, nota o agricultor Danilo Kudiess, 55 anos, que está há 20 anos em Maracaju, município com maior produção de grãos em Mato Grosso do Sul.

 

Em uma área de 5,3 mil hectares e com produtividade de 88 sacas por hectare, Kudiess conseguiu colher aproximadamente 150 mil sacas de milho em sua propriedade, a fazenda São Felipe.

 

Assim como os demais produtores do Estado, Kudiess estocou milho em grande volume. Desde dezembro, no entanto, ele vem acelerando a entrega do grão. Em dias de céu aberto, entre uma chuva e outra, caminhões têm feito o carregamento. Dessa forma, ele esgotará todo estoque de milho antes de começar a colher soja.

 

Na sexta-feira (12), 17 caminhões saíram carregados de milho da propriedade do agricultor e, nesta semana, outros carregamentos esgotam a quantidade armazenada, estimada pelo agricultor em 300 toneladas. “Vou começar a colher soja de 5 a 10 de fevereiro”, planeja. “Então, não vou ter problema com estoque de milho. Vai estar tudo zerado”, projeta o produtor.

Justiça começa a pagar hoje os atrasados a aposentados

O Dia

 

Os aposentados e pensionistas que ganharam ações judiciais contra o INSS no mês de novembro do ano passado podem sacar a partir de hoje os valores dos atrasados de correções e revisões dos benefícios. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) informou que começa a pagar nesta segunda-feira os valores a 2.431 segurados dos estados do Rio e do Espírito Santo. No total serão liberados R$ 38,5 milhões referentes aos processo que tiveram sentenças finais no penúltimo mês de 2017.

 

De acordo com o tribunal, do montante destinado pelo Conselho de Justiça Federal (CJF), cerca de R$ 30,8 milhões vão pagar 1.945 segurados do INSS que moram no Estado do Rio. Quatrocentos e oitenta e seis aposentados residem no Espírito Santo e receberão R$ 7,7 milhões a partir de hoje. Os pagamentos serão feitos por meio de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) que são limitadas a 60 salários mínimos (R$52,8 mil), ainda considerando o piso nacional de R$ 937.

 

Segundo o conselho, a verba é repassada diretamente aos tribunais federais regionais, responsáveis pelos pagamentos dos processos e pelo calendário de liberação. As RPVs são depositadas para os segurados em contas abertas pelo TRF em agências do Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal. O crédito é feito em nome de quem ganhou o processo.

 

Para verificar quanto e quando vão receber de atrasados, os segurados devem acessar pela internet a página do tribunal (www.trf2.jus.br). Lá, precisam ir ao menu à esquerda, procurar o campo Precatórios/RPV. e clicar em “Consultas”, depois em Pesquisa ao Público.

 

É preciso ter o número do requerimento do processo ou do CPF do vencedor do processo ou da ação judicial que ganhou. Ao digitar o código, basta clicar em “Confirmar” para concluir a operação.

 

Para todo o país, o conselho liberou R$ 879,6 milhões que vão quitar matérias previdenciárias. Serão beneficiados 74.028 segurados do INSS, referentes a 67.434 processos finalizados no mês de novembro de 2017.

 

Ao TRF da 1ª Região (DF, MG, GO e AP, entre outros) foram liberados R$ 394,9 milhões para quitar 24.670 processos. Já o TRF da 3ª Região (SP e MS) recebeu R$ 141,9 milhões relativos a 9.220 pessoas.

 

O TRF da 4ª Região (RS, PR e SC) teve R$ 210,6 milhões para pagar 22.779 processos. O da 5ª Região (PE, CE, AL, SE, RN e PB) vai pagar R$ 93,7 milhões em 8.405 ações de 11.978 pessoas.

Cesta básica em Dourados tem queda de 2,1%, revela Procon

Assecom

 

A Prefeitura de Dourados, por meio do Procon (Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) realizou pesquisa de preços dos produtos que compõem a cesta básica em dez supermercados da cidade e constatou que em relação à pesquisa do mês de anterior houve queda nos preços dos produtos da cesta básica em 2,1%.

 

Nesta pesquisa, realizada ontem (9), foram coletados preços de 28 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos. Os itens estão sendo divulgados nesta pesquisa.

 

Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro, onde o açúcar 5 kg teve diferença de 57,45%; o alho 200 gramas teve diferença de 158,03%; já a dúzia de ovos teve diferença de 47,70%, enquanto que o quilo do sal apresentou diferença de 147,19%.

 

Foram encontrados 13 produtos com diferença superior a 100% entre os estabelecimentos com menor preço para o maior preço, como, por exemplo, o extrato de tomate 350 ml e o sabão em pó. A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço, conforme a pesquisa é de 48,7%.

 

Açúcar, arroz e a carne bovina (paleta) são alguns dos produtos que tiveram alta de preço entre esta pesquisa e a efetuada no início do mês de novembro de 2017.

 

O Procon alerta ao consumidor que fique atento às especificações contidas na embalagem, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.

 

O telefone do órgão, para informações, é 3411-7754 ou 151.​

Conta de luz pode ter reajustes acima de 10% por causa da estiagem de 2017

AE

 

Falta de chuvas leva ao aumento do uso de usinas termelétricas, significando elevação no custo da geração de energia - (Foto: Divulgação)

A falta de chuvas de 2017 vai pesar no bolso dos consumidores em 2018. Após um ano com um volume de afluências abaixo da média, que levou a um elevado consumo de energia a partir de usinas térmicas, mais caras, a tarifa de luz deve subir em um ritmo maior neste ano. E isso mesmo considerando que o atual período chuvoso, iniciado em novembro, tem se mostrado mais favorável.

 

As projeções variam, mas os reajustes das tarifas de energia devem superar os 10%, em média. Uma parcela significativa desse reajuste vem do aumento do custo da energia, pressionado pelo déficit hidrológico (GSF), estimam especialistas.

 

Pelos cálculos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o déficit hidrológico médio de 2017 ficou em 79%, o que significa que as hidrelétricas geraram 21% menos do que o volume de energia que tinham direito de comercializar.

 

Para compensar a menor geração hídrica, foram acionadas termelétricas, que produzem uma energia mais cara, gerando custo adicional para o sistema. Esse custo deveria ser coberto pela receita proveniente das bandeiras tarifárias, mas tendo em vista o alto preço da energia de curto prazo registrado ao longo do ano, justamente pela geração térmica, o valor arrecadado não tem sido suficiente para fazer frente às necessidades.

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a elevar o valor da cobrança adicional com o acionamento das bandeiras, a partir de novembro, e ainda liberou um recursos proveniente de um outro encargo, a Conta de Energia de Reserva (Coner), de maneira a reduzir o descompasso entre gastos e receitas. Ainda assim, a projeção é de déficit significativo. Pelas regras do setor, quando a receita com as bandeiras tarifárias não é suficiente para cobrir os custos, as distribuidoras arcam com compromisso e, no momento do reajuste, o saldo dessa conta entra no cálculo da tarifa, de forma a zerar os passivos.

 

Considerando os dados até novembro, a Aneel indicou um saldo negativo de R$ 4,8 bilhões para compensação futura, por meio das bandeiras tarifárias ou dos reajustes mensais. A estimativa da Associação de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) indica que o déficit das distribuidoras com o custo hidrológico deve somar cerca de R$ 4,3 bilhões em 2017. A leve redução deve ser possível tendo em vista que em dezembro vigorou a bandeira vermelha patamar 1, que adiciona R$ 3 a cada 100 KWh consumidos, gerando receita para a Conta Bandeiras, ao mesmo tempo em que o déficit hidrológico e os preços da energia de curto prazo foram menores que o de meses anteriores.

 

No entanto, para janeiro, a Aneel definiu que a bandeira tarifária é verde – sem custo extra para os consumidores -, reduzindo o montante arrecadado na conta bandeiras. Com isso, o passivo a ser repassado para as tarifas pode ser maior.

 

ENCARGOS

 

Além do custo com o déficit hidrológico, os especialistas também citam os encargos setoriais como fator de pressão nas tarifas de energia. No final de dezembro, a Aneel anunciou um aumento de 22,88% na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que corresponde a um impacto médio nas tarifas de 2,14%, com diferenças no peso da cobrança por regiões. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto será de 2,72%, e no Norte e Nordeste, de 0,77%, segundo cálculos da própria agência.

 

Mas a TR Soluções calcula que o impacto médio deve ser maior, de 3,7% nas tarifas, chegando a 4,5% para consumidores das regiões Sul e Sudeste-Centro Oeste. A consultoria explica que sua estimativa é superior à divulgada pela Aneel porque a análise considera também o componente financeiro do aumento no encargo, não apenas o econômico.

 

A TR lembra que haverá o impacto da retirada de componente financeiro negativo nas contas da CDE, referente a um desconto dado da ordem de R$ 10,00 por MWh, por conta de uma cobrança a maior, e que fica em vigor até o evento tarifário de cada concessionária em 2018.

 

 

Carga tributária de 2016 cresceu e chegou a 32,38% do PIB

VEJA

 

Na comparação com 2015, o maior incremento na carga tributária do ano passado ocorreu no Imposto de Renda (IR) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (Foto: reprodução/iStock)

A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira, 27, que a carga tributária brasileira cresceu pelo segundo ano consecutivo em 2016, quando atingiu 32,38% do Produto Interno Bruto (PIB). Em relação a 2015, o aumento foi de 0,27 ponto porcentual.

 

De acordo com o Fisco, esse crescimento foi causado principalmente pelo Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), mas conhecido como a Repatriação de Recursos no Exterior. Sem o programa, a carga tributária teria caído no ano passado, de 32,11% para 32,01% do PIB.

 

A União foi a maior responsável pelo aumento de 0,27 ponto porcentual (p.p.) na carga, com uma contribuição de 0,15 p.p., seguida pelos Estados (0,07 p.p.) e os municípios (0,05 p.p.).

 

Por outro lado, a União voltou a perder peso na distribuição total dos valores arrecadados, passando de 68,36% em 2015 para 68,27% em 2016. Na mesma comparação, a fatia para os Estados passou de 25,41% para 25,40%, enquanto a parcela destinada aos municípios subiu de 6,23% para 6,34%.

 

Na comparação com 2015, o maior incremento na carga tributária do ano passado ocorreu no Imposto de Renda (IR) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Já os demais impostos – incidentes sobre bens e serviços: PIS/Cofins, IPI, II ISS e ICMS – acompanharam o desempenho da economia em apresentaram queda em proporção do PIB.

 

A Receita lembra que o PIB no ano passado apresentou uma retração de 3,5%, sendo um recuo de 3,0% no valor adicionado a preços básicos e uma queda de 6,3% nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

Consumidores poderão aderir à tarifa branca a partir de janeiro

Portal Brasil

Tarifa é uma nova sinalização para os consumidores (Foto: Divulgação)

A tarifa branca é uma nova sinalização para os consumidores sobre a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo, informa a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

A tarifa branca será oferecida para as unidades que são atendidas em baixa tensão, como residências e pequenos comércios. A partir de 1º de janeiro de 2018, todas as distribuidoras do País deverão atender aos pedidos de adesão à tarifa branca das novas ligações e dos consumidores com média mensal superior a 500 kWh.

 

 

Em 2019, deverão ser atendidas unidades com consumo médio superior a 250 kWh/mês e, em 2020, os consumidores de baixa tensão, qualquer que seja o consumo. Com a tarifa branca, o cidadão passa a ter a possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana em que consome a energia elétrica.

 

 

Se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia nos períodos de menor demanda (manhã, início da tarde e madrugada, por exemplo), a opção pela tarifa branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida. Nos dias úteis, a tarifa branca tem três valores: ponta, intermediário e fora de ponta. Esses períodos são estabelecidos pela Aneel, são diferentes para cada distribuidora e podem ser verificados no site.

 

 

Adesão

 

 

Da mesma forma que é possível aderir, se o consumidor não perceber a vantagem, ele pode solicitar sua volta ao sistema tarifário anterior, a tarifa convencional. A distribuidora terá 30 dias após o pedido para retornar o consumidor ao sistema convencional. Caso queira participar de novo da modalidade tarifária branca, o consumidor deverá cumprir um período de carência de 180 dias. A tarifa branca não se aplica aos consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública.

 

 

É importante que o consumidor, antes de optar pela tarifa branca, conheça seu perfil de consumo. Quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta, maiores são os benefícios desta modalidade. Todavia, a tarifa branca não é recomendada se o consumo for maior nos períodos de ponta e intermediário e se não houver possibilidade de transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta. Nessas situações, o valor da fatura pode subir.

 

 

Para ter certeza do seu perfil, o consumidor deve comparar suas contas com a aplicação das duas tarifas. Isso é possível por meio de simulação com base nos hábitos de consumo e equipamentos. Para aderir à tarifa branca, os consumidores precisam formalizar sua opção junto à distribuidora. Quem não optar por essa modalidade continuará sendo faturado pelo sistema atual.

Com 13º em mãos, famílias vão às compras e movimentam comércio em Campo Grande

Portal do MS

 

Comércio comemora os efeitos da injeção de recursos feita pelo governo na economia estadual (Foto - Divulgação)

 

No primeiro fim de semana após a liberação do 13º dos servidores estaduais, o comércio comemora os efeitos da injeção de recursos feita pelo governo na economia estadual. Comerciantes contam que o movimento tem sido maior desde o pagamento de R$ 392 milhões ao funcionalismo, na quinta-feira (14). “Estávamos só esperando o 13º sair para comprar os presentes”, contou o bombeiro militar Adeilson Araújo, de 39 anos, que veio com a família de Aquidauana a Campo Grande para as compras de Natal. Na lista da família, há cerca de 30 presentes para os filhos, sobrinhos e crianças da igreja que frequentam, conta a esposa de Adeilson, Fabiana Nunes, de 28 anos. “Agora começa a jornada em busca dos melhores preços”, disse, animada.

 

Com uma boneca e um caminhão de brinquedo em mãos, a dona de casa Daiana Soares, de 29 anos, veio de Corumbá a Capital para uma consulta médica e já garantiu o presente dos filhos de 4 e 6 anos. “A gente não pode deixar as crianças sem presente”, comentou.

 

No início deste mês, o governador divulgou o calendário de pagamento do funcionalismo estadual que em 30 dias – de 4 de dezembro a 4 de janeiro de 2018 – injetará R$ 1,5 bilhão na economia do Estado. No caso do 13º, a liberação dos recursos que poderia ser feita até o dia 20 foi adiantada em uma semana para beneficiar o comércio. A medida foi elogiada pelo empresariado por ajudar a impulsionar as vendas.

 

Pelo Centro da Capital, o movimento já é o maior dos últimos dias, inclusive no trânsito. “O pessoal começou a receber e tem vindo. Os clientes falam que estão aproveitando o décimo terceiro para fazer as compras”, conta Gislaine Mendes, de 23 anos.

 

Funcionária em uma loja de enxovais para bebês, ela ressalta que as vendas dos últimos dias têm sido muito mais direcionadas a presentes do que consumo próprio dos clientes. “Já deu bastante diferença no movimento”, revela a vendedora Indianara Rodrigues, de 22 anos. A equipa da loja em que ela trabalha, na rua 14 de Julho, aumentou de oito para 15 pessoas, mirando o fluxo de fim de ano. “Para a semana que vem a gente espera um aumento ainda maior”, adiantou.

 

Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio) com o Sebrae aponta que somente com as comemorações de Natal e Ano Novo (preparativos como presentes e ceia) sejam movimentados R$ 172 milhões na economia estadual.

 

 

Procon em Dourados pesquisa preços de produtos da Ceia de Natal

Assecom

 

A Prefeitura de Dourados, por meio do setor de fiscalização/pesquisas do Procon, realizou nesta quinta-feira (7), levantamento de preços de produtos mais consumidos na ceia de natal. A consulta foi feita em dez estabelecimentos comerciais da cidade e apresentou queda de 1,61% em relação à pesquisa publicada no dia 21 de dezembro de 2016.

 

Foram pesquisados produtos como panetones, carnes (suína, bovina, aves e peixe), frutas, enlatados e bebidas, num total de 52 itens. Foram encontrados 17 produtos com diferença superior a 100% do estabelecimento com menor preço para o de maior preço.

 

A diferença verificada entre o estabelecimento com menor preço e o com maior preço foi de 77%.

 

Entre os produtos desta pesquisa as maiores diferenças constatadas entre o maior e o menor preço foram do presunto tender kg, cujo menor preço encontrado é R$ 22,40 e o maior preço R$ 39,98, diferença de 78,48%. O panetone Chocotone 500 gr tem o menor preço em R$ 9,98 e o maior preço, R$ 31,95, diferença de 220,14%. Entre frutas cristalizadas 1 kg, o menor preço é R$ 9,50 e o maior, R$ 31,18,com diferença de 228,21%. Já a Sidra tradicional maçã 660 ml, o menor preço é R$ 4,19 e o maior, R$ 18,80,diferença de 348,69%.

 

O diretor do Procon, Mário Júlio Cerveira, alerta que o consumidor deve efetuar uma cuidadosa pesquisa de preço, avaliando sempre a relação preço x qualidade, ficar atento às informações contidas nos rótulos, como peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação.

 

“Deve ser sempre considerado o custo benefício do deslocamento no caso de estabelecimentos que estão apresentando produtos mais baratos que o da sua região”, observa, alertando que o consumidor deve sempre exigir a nota fiscal no ato da compra. Os telefones para falar tirar dúvidas ou reclamação são 151 ou 3411-7754.​

 

Especialista dá dicas para não cair em fraudes na Black Friday

Migalhas

 

A Black Friday, prevista para ocorrer nesta sexta-feira, 24, é um período com grande aumento de vendas online. A data, criada nos Estados Unidos e importada por outros países, como o Brasil, oferece descontos organizados pelo varejo.

 

 

Segundo dados do Google Brasil, a previsão é que as vendas online aumentem cerca de 20% durante a data. O cenário preocupa especialistas, uma vez que não são incomuns relatos de pessoas que já foram enganadas por lojas fraudulentas, tiveram dados de cartão de crédito roubados ou mesmo que se sentiram lesadas por valores de produtos diferente do anunciado.

 

O consultor de TI do escritório Pires & Gonçalves – Advogados Associados, Roberto Alessandro, alerta que os principais riscos da segurança nesse período são os sites que imitam lojas virtuais de grandes magazines. “Já vimos casos de sites tão perfeitos que a única diferença era uma letra no nome da empresa. Esses pequenos detalhes confundem o consumidor e o induzem a fornecer dados para sites especializados em roubar dados”.

 

Além de clones de sites, outra fraude bastante comum durante esses períodos é o phising – quando o consumidor clica em um link falso que o leva para um site malicioso. “Esses links piratas transferem o comprador para um ambiente totalmente projetado para roubar dados, então é comum encontrar pessoas que não reconhecem compras feitas no mesmo dia com aquele cartão”.

 

Para não cair nesses golpes, Alessandro alerta que é preciso prestar bastante atenção aos detalhes dos sites. “O primeiro detalhe é olhar para preços muito discrepantes. Se em todos os sites uma televisão estiver custando em torno de R$ 2 mil e naquela promoção do seu e-mail estiver custando apenas R$ 500, desconfie. Os descontos são atraentes, mas nunca serão com preços tão diferentes”.

 

Alguns sites internacionais de segurança divulgaram dados sobre as tentativas de fraudes ocorridas durante os grandes períodos de compras – Black Friday e Natal, que mostram um aumento de aproximadamente 31%, conforme esse estudo da ACI Worldwide.

 

Antes de comprar, previna-se! Uma boa forma de evitar cair em fraudes é tomando algumas precauções antes de realizar a compra. Confira as dicas:

 

Atualize o antivírus

 

Essa é uma medida importante que auxilia consumidores a não serem induzidos a comprar em sites piratas, por exemplo.

 

Cheque o site com cuidado

 

Veja se o site que deseja comprar possui credibilidade na rede. Uma boa maneira de checar é olhar a segurança – se possui cadeado e um https no canto esquerdo do endereço na tela.

 

Veja se alguém já reclamou

 

Olhar em sites especializados como o Reclame Aqui se a empresa sofreu muitas denúncias por parte de outros consumidores também ajuda a avaliar se aquela empresa é idônea!

 

E se a fraude já ocorreu, o que fazer?

 

Comprovada a fraude, o mais importante é identificar como reaver o prejuízo. Se estivermos diante de um problema de divergência de preços, a primeira providência é entrar em contato com a empresa e conversar sobre o ocorrido.

 

“Em dias de compras elevadas, é comum haver erros de digitação de preços, por exemplo. Recomendamos sempre conversar com a empresa para resolver a situação porque a própria justiça já reconhece essas discrepâncias como erro e não como uma forma de enganar o consumidor”, explica o advogado Maurício Salles, do escritório Pires & Gonçalves – Advogados Associados, especialista em Direito do Consumidor.

 

Salles ainda ressalta que as fraudes vêm caindo ao longo dos anos no Brasil. “As empresas brasileiras já aprenderam a lidar com esse volume concentrado de compras em um único dia e prepararam seus times para atender a demanda”.

 

Segundo dados do próprio Reclame Aqui, em 2016 foram registradas 2.900 reclamações, número bem menor que em 2015, quando foram registradas 4.400 queixas.

 

No entanto, quando for um caso de site clonado, é importante juntar as provas e entregar à polícia civil, responsável por esse tipo de crime. Embora as chances de reaver o prejuízo de pagar por produto não entregue sejam pequenas, o consumidor municia as autoridades a prenderem esses criminosos.

 

Procon divulga pesquisa de preços de combustível em Dourados

Assecom

 

A Prefeitura de Dourados, por meio da Procuradoria Geral do Município e do setor de fiscalização do Procon, efetuou no dia 14 de novembro, a pesquisa de preço do combustível. Foram pesquisados 33 estabelecimentos na cidade e distritos. Foram pesquisados álcool, diesel e gasolina, todos comum.

 

O menor preço encontrado na gasolina foi de R$ 4,090; no diesel comum foi de R$ 3,490, diesel S10 R$ 3,050 e no etanol o menor preço praticado é de R$ 2,890.

 

A diferença entre o menor preço encontrado na gasolina (R$ 4,090) e o maior preço (R$ 4,299) é de 5,1%. No etanol a diferença entre o menor e maior preço é de 8,1%; no diesel comum é de 11,5% e no diesel S 10 é de 11,3 %.

 

O preço médio da gasolina em Dourados é de R$ 4,230 e em junho de 2017 o preço médio da gasolina nos postos em Dourados era de R$ 3,650, aumento de 16,0%. O preço médio do etanol nos postos em Dourados é de R$ 3,19.

 

O menor preço encontrado na gasolina em Dourados (R$ 4,090) é 0,14 centavos mais barato que o preço médio praticado (R$ 4,230) nos postos em Dourados.

 

O preço médio da gasolina, segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo) em Campo Grande, é de R$ 3,679; Ponta Porã R$ 3,808. E o etanol em Campo Grande é de R$ 3,010 e em Ponta Porã é R$ 3,098.

 

O Procon informa que os consumidores poderão exigir a análise do combustível para descobrir o teor de álcool presente na gasolina, teste esse que será feito pelo próprio funcionário do posto de combustível na frente do consumidor.

 

Para tirar dúvidas ou registrar reclamação ligue 151 ou 3411-7754.

 

Refis: débitos relacionados a descumprimento de obrigações acessórias de ICMS também podem ser parcelados

Portal do MS

O desconto de multas e juros chega a 95%, para os cadastrados no Simples Nacional.(Foto: Chico Ribeiro)

Os contribuintes com débitos decorrentes de penalidades aplicadas pelo descumprimento de obrigações acessórias referentes ao ICMS, inscritos ou não em dívida ativa, também podem aderir ao Refis, o Programa de Regularização Fiscal do Estado, para ficar em dia com o fisco estadual. O prazo para requerer os benefícios da Lei 5.071, que trata do assunto, começou no dia 16 de outubro e segue até dia 15 de dezembro deste ano. O desconto de multas e juros chega a 95%, para os cadastrados no Simples Nacional.

 

Para o caso de dívidas referentes a obrigações acessórias, a Lei prevê o pagamento em parcela única, com desconto de 70% do valor da multa correspondente; em duas a seis parcelas, redução de 50% da multa; de sete a 12 parcelas mensais e sucessivas, desconto de 40% da multa, e de 13 a 24 parcelas, redução de 30% da multa. Entre as chamadas obrigações acessórias estão o envio à Secretaria de Fazenda de documentos relativos ao recolhimento de ICMS, como a Guia de Informação e Apuração do ICMS. O não cumprimento das obrigações acessórias gera a aplicação de penalidades, como multas.

 

Parcelamento

 

O contribuinte tradicional que tenha dívida de ICMS de fatos geradores ocorridos até 30 de abril deste ano, terá desconto de 90% na multa e juros caso pague à vista. Se parcelar entre duas a seis vezes mensais, a redução é de 75% da multa e dos juros; de sete a 18 parcelas, desconto de 60% na multa e juros e de 19 a 36 vezes 50% de desconto na multa e juros. A regra vale para débitos inscritos ou não em Dívida Ativa.

 

Para as empresas do Simples Nacional, a Lei prevê que se a opção for pelo pagamento em uma única vez, o desconto é de 95% na multa; em duas a seis vezes, 80% de redução da multa; de sete a 15 parcelas mensais e sucessivas 65% de desconto na multa e de 16 a 30 parcelas 55% de redução na multa.

 

Os proprietários de veículos terão duas opções para pagar o IPVA vencidos até 31 de dezembro de 2016. Se pagar em até duas parcelas mensais, tem redução de 90% da multa e juros; de três a seis vezes, redução de 75% da multa e juros incidentes sobre o débito. Os débitos relativos ao Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCD) sobre os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016 poderão ser liquidados da seguinte forma: até duas parcelas mensais e sucessivas, redução de 90% da multa e juros; de três a seis parcelas, desconto de 75% da multa e juros correspondentes. O governador Reinaldo Azambuja tem reforçado que embora o Refis seja estadual, 25% do ICMS e 50% do IPVA são destinados aos municípios, e que a recuperação desses recursos vai ajudar as prefeituras no pagamento do 13º salário dos servidores.

 

 

 

Para auxiliar os contribuintes a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) criou um canal em seu site com todas as informações sobre o Refis. E também elaborou um informativo, com perguntas e respostas. Confira abaixo:

 

INFORMATIVO: PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL – MS / REFIS-2017.

 

Qual o prazo de início e término de adesão ao Programa de Recuperação Fiscal?

 

Início: 16 de outubro de 2017.

Término: 15 de dezembro de 2017

Quais os débitos abrangidos pelo REFIS-MS / 2017?

 

2016

Débitos de ICMS inscritos ou não em dívida ativa, relativos a fatos geradores ocorridos até 30 de abril de 2017; b. Débitos do Simples Nacional – ICMS, cuja cobrança tenha sido transferida para o Estado; c. Débitos de penalidades decorrentes pelo descumprimento de obrigações acessórias referentes ao ICMS, inscritos ou não em dívida ativa, cuja infração tenha ocorrido até 30 de abril de 2017; d. Débitos de ITCD – Causa Mortis e Doação, relativos aos fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016; e. Débitos de IPVA – relativos aos fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016.

Como saber o valor a ser pago com o benefício da Lei n. 5.071/2017?

 

Pelo site da SEFAZ ou PGE, informando o documento de origem do débito para pagamento em parcela única;

No caso de parcelamento, os débitos de ICMS e ITCD poderão ser calculados e apresentados ao contribuinte, ou ao seu representante legal, pelas Agências Fazendárias ou na Procuradoria de Controle da Dívida Ativa (PCDA) em Campo Grande, ou nas Procuradorias Regionais, nos outros municípios, no caso de débitos inscritos na dívida ativa;

Como fazer para aderir ao REFIS- MS / 2017?

 

Para pagamento em parcela única, poderá ser emitido o DAEMS pela Internet:

– No site da Sefaz, para débitos não inscritos na dívida ativa;

 

– No site da PGE, para débitos inscritos na dívida ativa;

 

2. Para pagamento parcelado de ICMS e ITCD, o contribuinte deverá apresentar seu pedido de parcelamento à Agência Fazendária de sua localidade, ou na Procuradoria de Controle da Dívida Ativa (PCDA), em Campo Grande, ou nas Procuradorias regionais, em outros municípios, nos casos de débitos inscritos na dívida ativa.

 

3. Para pagamento parcelado de IPVA, poderá ser feito mediante acesso à internet, nos sites da Sefaz ou PGE (a partir de 01 de novembro de 2017).

 

Documentos e procedimentos necessários:

 

Débitos em discussão administrativa ou judicial (seja para quitação ou para parcelamento):

– Requerimento formalizando a desistência do recurso ou da ação em trâmite administrativo ou judicial, para posterior apresentação de DAEMS de quitação ou do Pedido de parcelamento de débito, para informar no respectivo processo administrativo ou judicial.

 

2. Débitos objetos de denúncia espontânea deverão ser apresentados até 15 de dezembro de 2017, e o contribuinte deve apresentar o demonstrativo de débitos e termo de confissão (modelo instituído e disponibilizado no site da Sefaz).

 

3. Débitos tributários, inscritos ou não, de ICMS a serem parcelados:

 

– Documentos pessoais (RG, CPF ou CNH) do contribuinte;

 

– Documentos pessoais do representante legal, se houver, além dos documentos do contribuinte e procuração legal;

 

– No caso de Empresa Individual, requerimento de empresário;

 

– Nos demais casos, Certidão simplificada da JUCEMS ou última alteração do contrato social autenticada.

 

4. Débitos tributários de ITCD a serem parcelados:

 

– Guia de informação do ITCD, devidamente aprovada pela Unidade de Acompanhamento e Arrecadação de Outros Tributos – UNAOT;

 

– Termo de declaração do inventariante, no caso de espólio e documentos pessoais do inventariante e do inventariado;

 

– Nos casos de doação documentos pessoais do doador e do beneficiado.

 

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

 

– PGE – Procuradoria de Controle da Dívida Ativa:

 

Rua sete de setembro, n. 676 – Campo Grande – MS

 

Telefones de contato: (67) 3322-7609/7610/7611.

 

– Sefaz – Central de Pendências Fiscais / UCOBC:

 

Av. Fernando Correa da Costa, n. 858 – Centro – Campo Grande -MS

 

Telefone de contato: (67) 3316-7520 (ICMS), 3316-7521 e 3316-7544 (IPVA).

 

– Sefaz – Unidade de Cobrança e Controle de Créditos Tributários:

 

Av. Desembargador José Nunes da Cunha, Bloco 02 – CEP: 79.031310 – Jardim Veraneio – Campo Grande – MS.

 

Telefones de contato: (67) 3318- 3317.

 

– Sefaz – Unidade de Acompanhamento e Arrecadação de Outros Tributos – UNAOT:

 

Av. Fernando Correa da Costa, n. 858 – Centro – Campo Grande -MS

 

Telefones de contato: (67) 3316-7515 / 7545.

Ação do Governo e setor produtivo alavanca negócios empresariais e relações institucionais com o Paraguai

Portal do MS

A Expo foi realizada de 23 a 25 de outubro, no Sheraton Hotel, em Assunção.(Foto: Divulgação)

A participação de Mato Grosso do Sul na 9ª Edição da Expo Paraguay Brasil com uma delegação composta por 40 empresários sul-mato-grossenses de diversos segmentos, resultou no alavancamento de relações comerciais e institucionais entre o Estado e o país vizinho além de render o prêmio de melhor estande governamental no evento. A Expo foi realizada de 23 a 25 de outubro, no Sheraton Hotel, em Assunção.

 

“Tivemos uma participação exitosa graças à atuação conjunta do governo do Estado, por meio da Semagro, em conjunto com a Fiems e o Sebrae. Nosso objetivo foi o de estreitar as relações institucionais com o Paraguai, reforçando a política do governador Reinaldo Azambuja, que é de fomentar o desenvolvimento econômico dos municípios da fronteira”, comentou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

 

O secretário esteve na Expo no dia 24 de outubro, representou oficialmente o governo do Estado no evento e participou da conferência “Políticas Estatales de Internacionalización”, junto com o presidente da Fiems, Sérgio Longen. Em sua palestra “Desenvolvimento Integrado Brasil Paraguai – Cooperar para Desenvolver”, Jaime Verruck mostrou aos empresários e autoridades presentes os números da economia de Mato Grosso do Sul que credenciam o Estado como um dos melhores locais para investimentos e realização de negócios no Brasil.

 

“Apresentamos o ambiente favorável e competitivo que o governo do Estado está proporcionando em Mato Grosso do Sul, com produção recorde de grãos, incentivo às energias renováveis, fomento ao turismo, investimento em logística, enfatizando a Rota de Integração Latinoamericana e a hidrovia, além do intercâmbio de ciência e tecnologia. Já é certo que faremos novas participações no evento, tendo como parceiros o setor empresarial, a Fiems, o Sebrae, Faems e Fecomércio”, afirmou o secretário.

 

“Nossa percepção é de que o desenvolvimento pode ser conjunto e há uma relação positiva. A questão da fronteira é um grande problema, principalmente a segurança. Nossa proposta é o desenvolvimento conjunto da fonteira, que pode gerar a substituição futura do narcotráfico. E só conseguiremos isso com o desenvolvimento econômico”, finalizou.

 

 

Êxito empresarial e governamental

 

A Expo foi realizada de 23 a 35 de outubro, no Sheraton Hotel, em Assunção e ofereceu visitas técnicas para que os empresários conhecessem os serviços de armazenamento, distribuição, logística, além de assistir a palestras sobre legislação paraguaia.

 

Nos dias 24 e 25 foi realizada a Ruedas de Negócios, que promoveu 1644 reuniões entre empresários brasileiros e paraguaios, com volume de negócios estimado em US$65,8 milhões, em importações, exportações e acordos comerciais, em sua maioria de médio prazo.

 

Ao todo, 491 empresas se registraram para as rodadas, sendo 147 brasileiras. Dos oito estados participantes (MS, PR, SP, GO, RS, SC, ES, MG) Mato Grosso do Sul enviou a maior delegação de empresários, nos setores de construção civil e negócios imobiliários, serviços, alimentos e bebidas e estética.

 

Mato Grosso do Sul ganhou o prêmio de melhor estande governamental da 9ª edição da Expo Paraguay Brasil, em Assunção. No espaço, com 48 metros quadrados foi oferecido atendimento especializado da Semagro, Fiems e SebraeMS aos empresários paraguaios e brasileiros. O estande também ofereceu tour virtual 360 graus com as belezas de Bonito e abrigou reuniões com autoridades e empreendedores, tornando-se o mais frequentado pelas 2 mil pessoas que visitaram e participaram das atividades do evento.

 

A participação sul-matogrossense na Expo Paraguay Brasil foi organizada graças à parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul (Sebrae-MS).

MS fecha 199 vagas de emprego formal em setembro, aponta Caged

G1 MS

 

Mato Grosso do Sul fechou 199 vagas de emprego formal em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (19). O resultado foi menos negativo que o do mês de agosto e deixou o estado em 20º no ranking das unidades da federação.

 

As demissões superaram as contratações nos setores de construção civil (-562), agropecuária (-296), comércio (-71) e administração pública (-3). Por outro lado, tiveram variação positiva indústria de transformação (366), serviços (356), extrativa mineral (7) e serviços industriais de utilidade pública (4).

 

No ranking dos municípios sul-mato-grossenses com mais de 30 mil habitantes, Três Lagoas foi o que teve pior desempenho no Caged de setembro: perdeu 761 vagas. Também perderam postos Amambai (-18), Coxim (-17), Maracaju (-70), Naviraí (-20), Nova Andradina (-57), Ponta Porã (-38), Rio Brilhante (-59) e Sidrolândia (-12).

 

As contratações superaram as demissões em Campo Grande (292), Paranaíba (423), Aquidauana (35), Corumbá (121) e Dourados (195).