quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Horário de verão começa neste domingo (15)

Portal Brasil

 

O ajuste do horário vale para os moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. (Foto: Reprodução)

Na madrugada deste domingo (15), os brasileiros devem adiantar o relógio em uma hora devido ao horário de verão. A mudança é adotada por 11 estados até 18 de fevereiro de 2018. Para conferir a hora certa, acesse a página do Observatório Nacional.

O ajuste do horário vale para os moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

O objetivo é aproveitar o maior período de luz solar possível para economizar energia. Com a mudança no relógio, o leste do Amazonas e os estados de Roraima e Rondônia ficam com duas horas a menos em relação ao horário de Brasília, enquanto Acre e oeste do Amazonas ficam com três horas a menos.

O chefe da Divisão do Serviço da Hora do Observatório Nacional (ON), Ricardo Carvalho, explica que a diferença de tempo entre o nascer e o pôr do sol durante o verão é maior nas áreas distantes da linha do equador, que divide a Terra entre os hemisférios Norte e Sul. É o caso das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

 

“Quanto mais ao Sul, os dias tendem para uma maior variação ao longo do ano, sendo mais longos no verão e mais curtos no inverno. Por exemplo, em 1º de julho, no Rio de Janeiro, a duração do dia foi de 10h45, enquanto em Porto Alegre foi de 10h15. No verão, especificamente no dia 1º de dezembro deste ano, a duração do dia no Rio de Janeiro será de 13h07 e em Porto Alegre será de 13h56”, diz.

 

História

Criado em 1827, o Observatório Nacional é responsável pela geração, distribuição e conservação da hora oficial do País. “A geração da Hora Legal Brasileira é o resultado de um cálculo tendo como base as medidas de intercomparação de um conjunto de nove relógios atômicos mantidos em funcionamento contínuo na Divisão Serviço da Hora do ON, resultando na Escala de Tempo Atômico Brasileira, chamada internacionalmente de UTC (ONRJ), sendo UTC a sigla de Tempo Universal Coordenado e ONRJ Observatório Nacional Rio de Janeiro”, esclarece Carvalho.

​Procon de Dourados divulga pesquisa com preços de brinquedos

Assecom

 

A Pesquisa Comparativa de Preços de Brinquedos, realizada pela Prefeitura de Dourados, por meio do setor de Fiscalização e Pesquisas do Procon, tem como objetivo oferecer uma referência de preço ao consumidor por meio do menor e maior preço obtido dentro da amostra pesquisada.

 

As fiscais do Procon visitaram seis estabelecimentos comerciais localizados na área central e no Shopping da cidade de Dourados, entre os dias 05 a 06 de outubro, e coletaram os preços de bicicletas, bonecas, jogos, bolas, entre outros brinquedos.

 

Existem diversos fabricantes nesse segmento e cada um oferece ao consumidor vários tipos e modelos de brinquedos. Dos 42 itens relacionados nesta pesquisa, 28 itens são comercializados em mais de um dos estabelecimentos visitados.

 

As variações e os preços constatados referem-se aos dias em que foi realizado o levantamento, portanto, os valores atuais podem ser diferentes. Os preços praticados pelo mercado estão sujeitos à alteração conforme a data da compra, inclusive por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções.

 

É interessante que o consumidor analise a tendência geral de preços praticados pelos estabelecimentos, já que eventualmente um mesmo local pode apresentar o preço mais caro para um item e para outros ter preços mais convidativos.

 

O Procon de Dourados informa que o objetivo da pesquisa é esclarecer o público e que os seus resultados não poderão ser utilizados para fins publicitários.

 

Lojas com maior variedade de produtos, em relação ao total dos 42 itens:

 

Lojas Americanas – 20 itens (47.6%)

ExtraHiper – 11 itens (26.2%)

Havan – 15 itens (35.7%)

Popular Kids – 23 itens (54.8%)

Ri Happy – 27 itens (64.3%)

Big Presentes – 06 itens (14.3%)

 

Número de itens, por loja, com menor preço obtido:

 

Americanas – 11 itens

Havan –08 itens

A maior diferença de preço encontrada na pesquisa foi de 275,07% nos produtos:

Boneca Mini Princesa

Maior preço: R$ 149,99

Menor preço: R$ 39,99

Diferença valor absoluto: R$ 110,00

 

E a segunda maior diferença encontrada foi de 233,41% no produto:

 

Princesa – Mattel

Maior preço: R$ 99,99

Menor preço: R$ 29,99

Diferença valor absoluto: R$ 70,00

O Procon de Dourados-MS recomenda que, ao escolher um brinquedo, o consumidor:

• faça uma criteriosa pesquisa de preços, levando em consideração o custo-benefício dodeslocamento e a qualidade do produto;

• considere a idade, o interesse e a habilidade da criança;

• dê preferência a brinquedos educativos que estimulem a coordenação motora, ainteligência, a afetividade, a criatividade e a socialização;

• verifique se o item traz informações adequadas, claras e em língua portuguesa sobresuas características, qualidades, quantidade, origem, composição, preço e garantia;

• examine se na embalagem consta o selo de certificação Inmetro, que indica que o produto foi fabricado e comercializado de acordo com as normas técnicas. O selo deveapresentar a marca do Inmetro e a do organismo de certificação credenciado (IQB,Falcão Bauer, entre outros);

• apure se na embalagem constam ainda: descrição exata dos itens inseridos,identificação do fabricante (nome, CNPJ, endereço) ou do importador (caso obrinquedo seja importado), eventuais riscos que possam apresentar à criança, a faixaetária ou idade a que se destina e instruções de uso e de montagem.

 

O telefone do Procon é 3411-7754 ou 151 e o e-mail: procon@dourados.ms.gov.br​

Campo Grande registra 2ª maior inflação entre capitais, aponta IBGE

G1/MS

 

Alta no preço da gasolina ajudou a impulsionar aumento do índice de inflação em Campo Grande em setembro, diz IBGE (Foto: Reprodução/TV Morena)

Campo Grande registrou em setembro uma inflação de 0,33%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (6).

 

O percentual é o segundo maior entre as 13 capitais pesquisadas pela entidade, ficando atrás somente de Vitória (ES), que contabilizou 0,54% e se igualando ao de Belém (PA).

 

O índice registrado em Campo Grande ainda ficou acima da média nacional, que foi de 0,16%. No acumulado de nove meses de 2017, o percentual da capital sul-mato-grossense atingiu 1,13% e nos últimos 12 meses, 2,81%.

 

O IBGE aponta que dos nove grupos de produtos pesquisados pelo IBGE, o que teve alta mais expressiva na cidade em setembro foi o de transportes, com 1,55%.

 

O instituto ressalta que o grupo sofreu o impacto do aumento no preço da gasolina, que ficou em média, 2,13% maior na cidade de agosto para setembro, e ainda das passagens aéreas, que apresentaram alta de 23,73%.

 

Dos outros grupos de produtos, seis também registraram aumentos em setembro: “Artigos de Residência”, com 1,21%; “Comunicação”, 0,65%; “Despesas Pessoais”, com 0,62%; “Saúde e Cuidados Pessoais”, com 0,17%; “Alimentação e Bebidas”, 0,05% e “Vestuário”, 0,04%.

 

Apenas os segmentos de “Habitação”, com -0,91% e “Educação”, com -0,12%, contabilizaram reduções.

Dia das Crianças deve movimentar 17,45% a mais no comércio de MS

Anderson Viegas

G1/MS

 

O levantamento apontou que na média, o gasto com presentes no estado deve ser neste Dia das Crianças em Mato Grosso do Sul de R$ 109,50 (Foto - Divulgação)

O Dia das Crianças deve movimentar com a compra de presentes e comemorações R$ 62,55 milhões em Mato Grosso do Sul neste ano. O valor é 17,45% maior do que o registrado no ano passado, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (2), pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF) e Sebrae-MS.

 

Do valor que deverá ser movimentado, 69,38%, o equivalente a 43,40 milhões, serão usados na compra de presentes e o restante, 30,61%, o que representa R$ 19,15 milhões, nas comemorações, que envolvem desde a alimentação em casa até passeios e viagens, entre outros.

 

A pesquisa ouviu 1.948 pessoas nas cidades de Aparecida do Taboado, Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Ladário, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas, entre os dias 13 e 25 de setembro.

 

O levantamento apontou que 52,26% dos entrevistados disseram que têm a intenção de presentear no Dia das Crianças, sendo que 49,67% vão destinar o mimo aos filhos, 22,25% aos sobrinhos e 12,58% aos netos.

 

As opções de presentes mais citadas pelos participantes do levantamento foram os brinquedos, com 53,37%; seguido por roupas, com 28,60% e calçados, com 8,62%. Antes da aquisição, 84,37% relataram que vão fazer uma pesquisa de preços.

 

A maioria das pessoas que vão presentear, 60,12%, comentaram que pretendem gastar entre R$ 1 e R$ 100; 79,91% disseram que vão comprar na semana do Dia das Crianças e 73,30% informaram que vão pagar em dinheiro.

 

A principal opção para fazer as compras serão as lojas do centro, que são citadas por 80,82% dos entrevistados. Para as aquisições, os atributos que serão considerados pela maior parte dos entrevistados serão os preços, citados por 33,67%, os produtos (qualidade, diferencial e design), com 33,67% de menções e o atendimento, com 17,30%.

 

A pesquisa do IPF e Sebrae-MS, indica que as comemorações deverão ser mais “tímidas” em 2017 no estado. De acordo com o levantamento, somente 26,39% dos participantes revelaram que pretendem fazer algum tipo de atividade.

 

Desse total, 54,86% vão investir em alimentação em casa, 18,57% em passeios, 8,86% em atividades ao ar livre. Uma quantidade significativa, 36,41%, relatou que pretende gastar nas comemorações entre R$ 51 e R$ 100.

 

O levantamento apontou que na média, o gasto com presentes no estado deve ser neste Dia das Crianças em Mato Grosso do Sul de R$ 109,50 e os gastos com as comemorações R$ 93,72.

MS tem 5 cidades entre as 20 com maior rebanho bovino do país, aponta IBGE

G1

 

Mato Grosso do Sul tem o quarto maior rebanho bovino do país, segundo dados do IBGE (Foto: Armindo Kchel/Embrapa Agropecuária Oeste)

Mato Grosso do Sul tem 5 municípios entre os 20 do país que possuem os maiores rebanhos bovinos, segundo dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2016, divulgados nesta quinta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

De acordo com os dados tabulados pelo G1, no top 20 do ranking de rebanho bovino figuram as cidades sul-mato-grossenses de: Corumbá (2ª posição), com 1.820.000 animais; Ribas do Rio Pardo (3ª), com 1.148.050; Aquidauana (11ª), com 784.000; Porto Murtinho (15ª), com 698.000 e Três Lagoas (17ª), com 620.000.

 

Juntas, as cinco cidades representaram em 2016, 21,91% de todo o rebanho de bovino de Mato Grosso do Sul, que totalizou 21.800.990 cabeças.

 

Frente a 2015, quanto tinha 21.357.398 animais, o rebanho sul-mato-grossense cresceu 2,07%, conforme os dados do IBGE e representou no ano passado 9,99% do total de cabeças do país, que atingiu os 218.225.177.

 

Apesar do crescimento, o estado se manteve como o quarto em número de bovinos no país. Ficou atrás somente de Mato Grosso, com 30.296.096, Minas Gerais, com 23.637.803 e Goiás, com 22.879.411.

Crescimento da arrecadação faz déficit primário cair 52,7% em agosto

Agência Brasil

O crescimento da arrecadação federal em agosto fez o déficit primário cair no mês. Segundo números divulgados  pelo Tesouro Nacional, as contas do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – fecharam agosto com resultado negativo de R$ 9,598 bilhões. O déficit é 52,7% menor que o registrado em agosto do ano passado (R$ 20,302 bilhões).

 

O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. No acumulado de janeiro a agosto, o déficit está em R$ 75,995 bilhões, o pior resultado da série histórica, que começou em 1997. O resultado, no entanto, está influenciado pela antecipação do pagamento de precatórios.

 

Tradicionalmente pagos em novembro e dezembro, eles passaram a ser pagos em maio e junho, piorando o resultado em R$ 18,1 bilhões. O Tesouro decidiu fazer a antecipação para economizar R$ 700 milhões com juros que deixam de ser atualizados.

 

Os precatórios são títulos que o governo emite para pagar sentenças judiciais transitadas em julgado (quando não cabe mais recurso). De acordo com o Tesouro Nacional, não fosse a antecipação, o déficit primário acumulado de janeiro a agosto totalizaria R$ 67,7 bilhões, abaixo do resultado negativo de R$ 75,995 bilhões registrado nos oito primeiros meses de 2016.

 

Saiba Mais

Mercado aumenta projeção de déficit primário do governo central para R$ 159 bi

Outros fatores que impulsionaram o déficit primário nos oito primeiros meses do ano foram a queda das receitas no acumulado de 2017 – mesmo com o crescimento registrado em agosto – e o crescimento de despesas obrigatórias, principalmente com a Previdência Social e o gasto com os reajustes do funcionalismo público.

 

De janeiro a agosto, as receitas líquidas caíram 0,7%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas as despesas totais cresceram 0,3%, também considerando o IPCA.

 

Em relação às despesas, a alta foi puxada pela Previdência Social e pelo funcionalismo público. Os gastos com os benefícios da Previdência Social subiram 6,7% acima da inflação nos oito primeiros meses do ano, por causa do aumento do valor dos benefícios e do número de beneficiários. Por causa de acordos salariais fechados nos dois últimos anos e da antecipação dos precatórios, os gastos com o funcionalismo acumulam alta de 10,7% acima do IPCA de janeiro a agosto.

 

As demais despesas obrigatórias acumulam queda de 8,3%, também descontada a inflação oficial. O recuo é puxado pela reoneração da folha de pagamentos, que diminuiu em 26,3% a compensação paga pelo Tesouro Nacional à Previdência Social, e pela queda de 25,4% no pagamento de subsídios e subvenções. Também contribuiu para a redução o não pagamento de créditos extraordinários do Orçamento ocorridos no ano passado, que não se repetiram este ano.

 

As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) acumulam queda de 9,2% em 2017 descontado o IPCA. A redução de gastos, no entanto, concentra-se nos investimentos, que totalizam R$ 22,774 bilhões e caíram 36,2% de janeiro a agosto, em valores também corrigidos pela inflação.

 

Principal programa federal de investimentos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) gastou R$ 14,145 bilhões de janeiro a agosto, redução de 45,1%. O Programa Minha Casa, Minha Vida executou R$ 1,873 bilhão, retração de 56,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Essas variações descontam a inflação oficial.

 

ANP oferece áreas em MS para exploração de petróleo e gás natural

Evelyn Souza

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está oferecendo áreas em Mato Grosso do Sul para exploração de petróleo e gás natural. A licitação para empresas interessadas será aberta nesta quarta-feira (27).

 

O estudo feito pela ANP revelou que 11 áreas em Mato Grosso do Sul, na Bacia do Paraná, podem ter potencial para a exploração de gás natural e petróleo. A área abrange 17 municípios: Água Clara, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Deodápolis, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Taquarussu e Três Lagoas.

Segundo o estudo da ANP, a Bacia do Paraná é classificada como Nova Fronteira, pois possui áreas geologicamente pouco conhecidas e barreiras tecnológicas ou do conhecimento a serem vencidas.

 

O geólogo Milton Saratt explicou que o estudo não deve causar danos ambientais. “A pesquisa inicial foi feita com pouco conhecimento do público. São pesquisas realizadas ao longo das estradas, através de caminhões, passaram despercebidas, não geraram dano. São situações bem localizadas.”

 

Ao todo, serão ofertadas áreas em nove bacias sedimentares do país, em um total de 122.615,71 km².

A ANP vai abrir licitação nesta quarta-feira. As empresas interessadas na exploração serão responsáveis pelo custeio e pelo estudo que vai identificar se de fato, existe algo pra ser explorado no estado.

 

Se ficar comprovado que Mato Grosso do Sul tem como explorar combustíveis fósseis, o impacto será positivo para a economia, de acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

 

“Se nós tivermos possibilidade de produção de gás natural em Mato Grosso do Sul, nós teríamos mais uma fonte energética, teríamos opção de royalties a esses municípios e teria possibilidade de diversificação da nossa base econômica. Então nós somos cautelosos, mas seria extremamente positivo para a economia do estado”, afirmou Verruck.

 

Mato Grosso do Sul ainda não possui produção de petróleo ou gás natural e não há áreas em fase de exploração no estado. Contudo, a área em oferta possui potencial para descobertas de gás natural em modelo exploratório análogo àquele do Parque dos Gaviões na Bacia do Parnaíba, que é atualmente a segunda maior produtora terrestre de gás natural.

 

Os bônus de assinatura mínimos variam entre R$ 381 mil e R$ 429 mil, de acordo com a ANP. Esta rodada de licitações tem por objetivos ampliar as reservas e a produção brasileira de petróleo e gás natural, ampliar o conhecimento das bacias sedimentares, descentralizar o investimento exploratório no país, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de empregos e à distribuição de renda.

Botijão de gás fica R$ 1,55 mais caro a partir de hoje

MSN

 

Mercado ao longo do mês de agosto permaneceu pressionado por baixos estoques, diz Petrobrás (Foto - Divulgação)

O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras decidiu reajustar em 6,9%, em média, os preços no mercado do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg (GLP P-13). A alta entra em vigor a zero hora desta terça-feira e se restringe a este produto.

 

Segundo a companhia, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão.

 

A empresa destacou que o cálculo se confirmará se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

 

De acordo com a Petrobrás, para definir a correção, o Gemp considerou que o mercado de GLP ao longo do mês de agosto permaneceu pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto, por isso, o ajuste era necessário.

 

Conforme a estatal, o reajuste segue a variação de preços do mercado internacional registrada em agosto conforme política já anunciada pela companhia

 

Nota

 

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou, em nota, que o reajuste vai oscilar entre 6,4% e 7,4%, de acordo com o polo de suprimento. A entidade afirma que a correção aplicada não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional.

 

“Com isso, o Sindigás calcula que o preço do produto destinado a embalagens até 13 quilos ficará 15% abaixo da paridade de importação, o que inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”, diz a nota.

Refis do governo vai ajudar prefeituras a fazerem caixa para o 13º dos servidores

Portal do MS

Presidente da Assomassul, Caravina (Foto: Arquivo)

Faltando pouco mais de três meses para o fim do ano, para muitos prefeitos o Programa de Regularização Fiscal (Refis) apresentado nesta semana pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa chega como um alívio, pois vai ajudar no pagamento do 13º salário dos servidores. O projeto prevê a concessão de descontos de até 95% nas multas e juros de dívidas contraídas até abril deste ano, de ICMS, IPVA e ITCD, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis. Legalmente, 25% da arrecadação do ICMS e 50% do IPVA são destinados aos municípios.

 

“A coisa certa na hora certa”, resumiu o prefeito de Inocência, José Arnaldo Ferreira de Melo. Segundo ele, primeiro porque se o governador Reinaldo Azambuja tivesse apresentado o Refis antes, haveria o risco de os prefeitos usarem o dinheiro extra para outras despesas, e ao promover essa possibilidade de pagamento das dívidas tributárias neste momento, os chefes do Executivo Municipal vão usar essa reserva para garantir o 13º.

 

Com 8 mil habitantes, Inocência gasta R$ 1,2 milhão com o pagamento dos salários aos 534 servidores entre efetivos e contratados. Por isso o prefeito José Arnaldo de Melo afirma que o Refis, embora seja do Governo do Estado, vai trazer um alivio, pois havia a preocupação com o pagamento principalmente dos contratados da área da educação.

 

Segundo Pedro Arlei Caravina, prefeito de Bataguassu e presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), para muitos municípios, principalmente os pequenos, o ICMS e o Fundo de Participação dos Municípios (FMP), representam 70% da receita das prefeituras, daí a importância desse “fôlego” de caixa que o Refis deve proporcionar.

 

“É um projeto que vem num bom momento, principalmente no ano em que os municípios, assim como o Estado, tiveram queda na arrecadação de ICMS por conta da diminuição na receita do ICMS do gás da Bolívia”, afirmou.

 

Um bom exemplo do que afirmou Pedro Caravina é Figueirão, cidade com 3 mil habitantes e 204 servidores. Segundo o prefeito Rogério Rosalin, a receita própria corresponde a apenas 12% do que entre na conta do tesouro municipal. O restante vem do repasse de FPM feito pela União e do ICMS e IPVA. Só esses dois tributos representam 40% do dinheiro que entra nas contas da Prefeitura.

 

Rosalin explica que adotou um modelo de gestão realista e planejada, e com isso conseguiu pagar mais de 50% do 13º. A estratégia usada foi o de liberar a primeira parcela (50%) no mês de aniversário do servidor. Assim, ele pretende usar o recurso extra que vira com o Refis do governo estadual, em obras e serviços para a população, como a melhoria das ruas da cidade, com o recapeamento. “É mais uma ação municipalista do governador Reinaldo Azambuja que vai ajudar muito os municípios”, afirmou o prefeito de Figueirão.

 

A prefeita de Iguatemi, Patrícia Neli, disse que o Refis chegou justamente no momento em que ela e os seus assessores analisam a situação das finanças para planejar o pagamento do 13º dos 660 servidores municipais. A reserva feita até este mês, daria para pagar a metade do abono de fim de ano. A folha bruta é de R$ 2 milhões. “Vai chegar em boa hora, vai ajudar muito principalmente porque estamos enfrentando uma queda vertiginosa na arrecadação”, afirmou a prefeita.

 

O deputado estadual Paulo Correa lembrou que o Refis vai ajudar muito também o comerciante, o contribuinte do meio rural que diante da crise enfrentada pelo País acabaram não conseguindo pagar os tributos no prazo, e a concessão de redução nos juros e multas e o parcelamento vai permitir que eles regularizem a situação junto ao fisco estadual. “Todo mundo sai ganhando”, afirmou o deputado.

 

O projeto

 

O projeto de Refis apresentado pelo Governo do Estado prevê a concessão de benefícios no pagamento de débitos tributários de operações realizadas até 30 de abril deste ano, inscritos ou não em dívida ativa. O período de adesão ao Programa de Regularização Tributária vai de 16 de outubro a 15 de dezembro deste ano.

 

Para quem optar pelo pagamento em parcela única da dívida de ICMS, haverá redução de 90% sobre a multa e juros correspondentes. Para quem optar pelo parcelamento, há 3 opções: pagamento de 2 a 6 parcelas mensais, desconto de 70% na multa e juros; de 7 a 12 parcelas redução de 60% e de 50% para os optantes em parcelar de 13 a 24 vezes.

 

Para as empresas optantes do Simples Nacional, o projeto prevê desconto de 95% na multa e juros para pagamento à vista. No caso de parcelamento, a redução é de 75% (de 2 a 6 parcelas), 65% para parcelamento de 7 a 12 e 55% para as opções de 13 a 24 parcelas.

 

No caso do ITCD, redução de 90% na multa e juros no pagamento à vista e de 70% na liquidação parcelada da dívida. Mas no caso desse tributo, o número máximo de parcelas é 5. O projeto poderá sofrer alterações, caso algum deputado apresente emenda. Ao fazer a entrega do projeto na Assembleia Legislativa nesta semana, o governador Reinaldo Azambuja destacou que o Executivo Estadual só poderá lançar novo Refis daqui há quatro anos.

Financiamento de veículos cresce 9,7% em Mato Grosso do Sul em agosto

G1 MS

O financiamento de veículos novos e usados cresceu 9,7% em Mato Grosso do Sul no mês de agosto em relação a julho, passando de 7.336 unidades para 8.049, segundo levantamento da B3, empresa que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), base de dados com o cadastro de veículos dados como garantia em operações de crédito no país.

 

Na comparação do acumulado entre janeiro e agosto de 2017 frente o mesmo intervalo de tempo de 2016, o incremento no volume de financiamentos é ainda maior, 12,6%, passando de 51.256 unidades para 57.715.

 

Dos veículos financiados em agosto deste ano, a B3 aponta que 6.523 foram carros. Destes, 1.672 foram automóveis novos e 4.851 usados. Outros 1.119 foram motocicletas e o restante é de outros tipos de veículos como pesados.

 

No país, o total de veículos financiados em agosto somou 468.823 unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, o que representa um aumento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2016. Desse total, as vendas a crédito de veículos novos atingiram 168.873 unidades, enquanto os usados chegaram a 299.950.

Indústria cresce 0,8% entre junho e julho deste ano

Agência Brasil

 

A produção industrial brasileira cresceu 0,8% na passagem de junho para julho deste ano. Esta é a quarta alta consecutiva do indicador nesse tipo de comparação. Na passagem de maio para junho, o aumento havia sido de 0,2%. Os dados, da Pesquisa Mensal Industrial – Produção Física (PIM-PF), foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Na comparação com julho de 2016, a indústria cresceu 2,5% e, no acumulado do ano, avançou 0,8%. No entanto, no acumulado de 12 meses, a produção da indústria acumula queda de 1,1%.

 

Na passagem de junho para julho, as quatro grandes categorias econômicas tiveram alta: bens de consumo duráveis (2,7%), bens de consumo semi e não duráveis (2%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos (1,9%), e bens intermediários, isto é, insumos industrializados para o setor produtivo (0,9%).

 

Nesse mesmo tipo de comparação, foram observadas altas em 14 das 24 atividades industriais pesquisadas. O destaque ficou com os produtos alimentícios, que, com um crescimento de 2,2% na produção, tiveram o maior impacto na indústria nacional no período.

 

Em seguida, aparecem as atividades de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (1,9%) e equipamentos de informática e produtos eletrônicos (5,9%).

 

Entre as dez atividades em queda, os destaques ficaram com as indústrias extrativas (-1,5%), perfumaria e produtos de limpeza (-1,8%) e metalurgia (-2,1%).

Reforma trabalhista pode reduzir salários a partir de 2018 no País

Assessoria

 

Com a sanção da Lei 13.467/17, da reforma trabalhista, que entra em vigor em novembro, sindicalistas de Mato Grosso do Sul, ligados à Fetracom-MS (Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul) preveem a redução dos salários a partir de 2018 e a precarização das relações trabalhistas, por conta da redução da força dos sindicatos nas negociações salariais.

 

“A nova lei permite a negociação direta entre empregado e patrão e todos sabemos muito bem quem vai ganhar nessa história”, afirma Orlando Terredor Pinto, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Corumbá. Ele compara esse quadro com a história do lobo em meio aos cordeiros. “O Governo fez o jogo do empresariado e afastou o sindicato da defesa dos trabalhadores e as consequências disso serão gravíssimas”, afirma o sindicalista dizendo que a classe (trabalhadora) ainda não se deu conta disso e da falta que fará o sindicato na luta em defesa de seus interesses.

 

Orlando Terredor fala também no âmbito da precarização das relações trabalhistas, sobre o dumping social – processo no qual as condições de trabalho e os baixos salários influenciam para os preços finais de produtos e serviços, gerando precarização coletiva e concorrência desleal. Apesar do Sec-Corumbá e a Fetracom-MS ficarem atentas com relação a isso e denunciarem tais práticas às autoridades competentes, provavelmente pouco ou quase nada poderá ser feito para conter essa prática que vai contribuir ainda mais com prejuízos aos trabalhadores em todo o país.

 

Pedro Lima, presidente da Fetracom-MS informa que especialistas garantem que a prática de dumping social “pode levar a condições análogas à escravidão. O movimento sindical de Mato Grosso do Sul, assim como de todo o Brasil, segundo Lima, estão “preocupadíssimos” com as consequências da prática da reforma trabalhista a partir de novembro de 2017, quando as novas “e famigeradas” medidas entram em vigor.

 

Campanha Saindo do Sufoco do Procon reforça caráter de orientação

Assessoria

A campanha mobiliza empresas do comércio, instituições bancárias, serviços de telefonia e demais interessados em receber orientações sobre como harmonizar as relações quando se trata de Economia doméstica. (Foto: A.Frota)

O Procon de Dourados está preparando a realização da 3ª. edição da campanha ‘Saindo do Sufoco’ que, neste ano, será realizada entre os dias 11 e 29 de setembro, mobilizando empresas do comércio, instituições bancárias, serviços de telefonia e demais interessados em receber orientações sobre como harmonizar as relações quando se trata de Economia doméstica.

 

A primeira edição da campanha, realizada em 2015, atendeu 437 consumidores em busca de tentativas de acordo com credores. O resultado foi que 95% dos casos que chegaram ao Procon resultaram em negociação de dívidas. Na segunda, 220 consumidores foram atendidos no ano passado, e 96% dos casos tiveram negociação positiva. Esses índices foram possíveis porque as empresas se engajaram no projeto oferecendo facilidades a quem estava disposto a pagar as contas em atraso.

 

A campanha é mais uma oportunidade que o Município oferece para que os consumidores possam renegociar débitos e realizar acordos com vantagens em descontos dos juros e multas, de acordo com as regras dos contratos efetuados.

O diretor-interino do Procon, Lenilson Almeida da Silva, lembra que a campanha será deflagrada no dia 11, data em que é celebrado os 27 anos da implantação do Código nacional de Defesa do Consumidor.

 

Segundo ele, a proposta para a edição deste ano é reforçar o caráter de orientação ao consumidor sobre como evitar o super-endividamento. “O consumidor recebe informações de como controlar gastos, analisar as reais necessidades antes de fechar uma compra e como controlar o orçamento doméstico”, afirmou.

 

AÇÕES

 

 

Além da realização dessa campanha específica, o Procon de Dourados mantém o ritmo de ações fiscalizatórias visando à adequação de preços por parte dos comerciantes em relação às tabelas de propaganda, o controle quanto aos produtos com prazo de validade vencido, a organização do tempo nas filas de banco, e o levantamento de preços de combustíveis, gás de cozinha, material escolar e da cesta básica de alimentos, entre outras tarefas.

 

Só em 2017, até o dia 11 deste mês, as equipes do Procon realizaram 7.481 atendimentos, dentro do objetivo de harmonizar as relações entre empresas e consumidores.

 

Estado aumenta abate de aves e suínos e se destaca em cenário nacional

Portal do MS

 

Jaime Verruck falou sobre as potencialidades de MS na área da avicultura e suinocultura (Foto: Beatricce Bruno)

 

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, realizou palestra no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs), na terça-feira (29.8), em São Paulo. O Mato Grosso do Sul é o único estado brasileiro com estande institucional e que tem um representante como palestrante no evento. O Siavs recebe neste ano cerca de 150 empresas do Brasil e do exterior. O salão é a único do setor a contar com as agroindústrias produtoras e exportadoras e tem neste ano 1500 mil produtores e mil congressistas de mais de 50 países.

 

Com o tema “Mato Grosso do Sul: Próximo Destino de seus Investimentos em Suinocultura e Avicultura”, Verruck contou a uma plateia de produtores como o estado aproveita uma janela de oportunidade de produção, demanda e facilidades para atrair investidores para esses setores.

 

Com produções recordes de milho e soja, insumos essenciais para a ração de suínos e aves, o MS tem enorme potencial de crescimento nessas culturas e conta ainda com melhorias e projetos nas áreas de infraestrutura logística. “Esse cenário cria competitividade para produtores e empresas que vêm para o Mato Grosso do Sul. Na linha de crédito temos disponíveis para 2017 R$ 1,3 bilhão e já empenhamos R$ 1 bilhão, via linha de crédito do Fundo Constitucional do Centro-Oeste.”

 

Outros atrativos são possibilitados pela política do estado, que concede isenção fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as exportações e tributa em apenas 1,75% desse imposto nas transações interestaduais. Especificamente para aviários há uma vantagem competitiva importante: redução de 17% para 2% na cobrança de ICMS na energia elétrica. Há ainda isenção de impostos na compra de máquinas e equipamentos importados. “Hoje, mais de 41% das aves que produzimos no estado vão para o exterior. A Seara e Frango Bello já sinalizaram a expansão das atividades avícolas no curto prazo. Criamos um ambiente muito favorável para o investimento”, relatou.

 

Tudo isso já tem atraído grandes produtores e empresas, como Seara, Aurora, que já ampliam a produção e número de abates. Atualmente, a Seara dobrou de 3 mil para 6 mil o número de abates de suínos por dia.

 

O secretário apontou que a excelência na produção local no MS trouxe um problema para a armazenagem, devido à eficiência e ganhos de produtividade. “Tivemos safras recordes. No último ano produzimos 18 milhões de toneladas de grãos e temos capacidade de armazenar 8 milhões de toneladas. As lavouras de soja e milho têm obtidos ganhos expressivos de produtividade e essa oferta barateia ao produtor um custo importante na ração”.

 

De acordo com dados apresentados pelo secretário, estão previstos para os próximos cinco anos investimentos de R$ 41,3 bilhões. “Estamos fazendo a lição de casa, investindo em logística e com parcerias para o escoamento com Paraguai, Bolívia para superar divisas. Para tanto estamos elaborando projetos de parceria público-privado. Olhamos para o cenário todo, sem esquecer do pequeno produtor, com um ou dois aviários. Para eles vamos conceder incentivos que os impulsionem a elevar produtividade sem ficar dependente dos subsídios que colocaremos num primeiro momento.”

 

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, comemora a safra recorde de milho e as condições favoráveis à avicultura e à suinocultura. “Chegamos a quase 10 milhões de toneladas de milho na última safra e isso acaba barateando custo de produção e aves e suínos no estado, tornando esses setores eixos de desenvolvimento. Ainda modernizamos o escoamento até indústria, o que motiva a ampliação de ofertas e de plantas, fato que já vem ocorrendo”, informou.

Brasil precisa melhorar qualidade da carne para não perder mercado, diz empresa

AGÊNCIA BRASIL

O Brasil tem hoje 215 milhões de cabeças de gado e produz 9,5 milhões de toneladas de carne bovina (Foto: Divulgação/Abiec)

Com o maior rebanho mundial e ocupando o segundo lugar em produção e exportação de carne bovina, o Brasil tem agora o desafio de melhorar a qualidade do produto, segundo o gerente de Inteligência de Mercado da Minerva Foods, Leonardo Alencar. “O aumento de produção tem que vir com ganho de qualidade. Sem ganho de qualidade, há o risco de termos que comer mais e mais, porque os países lá fora não vão querer comprar nossa carne”.

 

A Minerva Foods é uma das empresas líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne bovina. Alencar participou do 5º Fórum de Agricultura da América do Sul, promovido pelo Agronegócio Gazeta do Povo, em Curitiba.

 

A qualidade da carne brasileira voltou a ser discutida desde a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, que denunciou a comercialização de carne adulterada no mercado interno e externo. O maior rigor de outros países em relação à carne brasileira levou recentemente à suspensão das importações de carne fresca pelos Estados Unidos (EUA). O Brasil havia conseguido abrir esse mercado após 17 anos de negociação.

 

“O mercado internacional conhece a carne do Brasil, sabe que é competitiva e de qualidade, mas o ponto principal [que faz com que compre a carne brasileira] ainda é a competitividade, mais que a qualidade”, diz o gerente.

 

O Brasil, segundo Alencar, está bem posicionado internacionalmente. Em 2016, o país aparece como o segundo maior exportador, com 19,7% da fatia mundial, atrás da Índia, com 23,2%. Em terceiro lugar vem a Austrália, com 18,5%, e em quarto, os Estados Unidos, com 16,3%. Em 2017, o cenário se mantém mais ou menos constante – a Índia, 19,8%; o Brasil, 19,2%; a Austrália, 17,3%, e os Estados Unidos, 16,7%. “O Brasil tem hoje produto de qualidade e produto sem qualidade, tem produto barato, bastante competitivo. A gente consegue atender a quase todos os mercados. Exportamos para mais de 100 países. Os Estados Unidos e a Austrália exportam para menos de cinco países. O Uruguai, a Argentina, todos para poucos”.

 

De acordo com o gerente, da Minerva Foods, o Brasil tem produção bastante heterogênea, o que acaba prejudicando a imagem do produto. Atualmente, um dos principais concorrentes é a Índia, que oferece carne barata e de baixa qualidade. “A gente tem que continuar se diferenciando para não ficar nessa briga com a Índia. Hoje temos a carne ingrediente, a da Índia, que é consumida misturada em outros produtos, tem aquela carne que se compra no supermercado e até mesmo em restaurantes, que é a carne dos EUA, e tem a carne premium, que é do Uruguai, da Argentina e Austrália. O Brasil precisa caminhar nesse sentido”, defende. Para Alencar, o Brasil consegue atender a nichos específicos de qualidade, mas a maior produção do país “ainda está longe disso”.

 

O mercado externo tornou-se atrativo especialmente pelo câmbio, com o dólar alto e com a queda do consumo no mercado interno, devido à crise econômica. Alencar diz que o Brasil tem cenário favorável, primeiro pela diminuição da exportação de outros países. Entre 2000 e 2017, a Rússia registrou retração de 34,3%; o México, de 34,6%; a China, de 21,2%; e os Estados Unidos, de 4,8%. Como segundo fator, ele cita o aumento do rebanho.

Também entre 2000 e 2017, o Brasil aumentou em 54,5% o rebanho. Outros países da América do Sul que se destacam no mercado da carne bovina tiveram aumentos menores: o Paraguai aumentou em 39,8%; a Argentina, em 6,3%; e, o Uruguai, em 12,2%.

 

O Brasil tem hoje, de acordo com dados divulgados pela Minerva, 215 milhões de cabeças de gado e produz 9,5 milhões de toneladas de carne bovina. A produtividade é considerada baixa quando comparada com os Estados Unidos, que produzem 12 milhões de toneladas, com 86 milhões de cabeças de gado. Os números demonstram o potencial de crescimento da produção. “Temos que continuar aumentando os investimentos e melhorando produtividade. Agora, isso não pode ser feito de maneira desconexa em relação à qualidade, ou vamos começar a inundar o mercado com uma carne que não necessariamente tem a absorção no ritmo em que a gente está mantendo a produção”.