quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Modelos de veículos com desconto serão divulgados nesta quarta-feira

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) apresenta nesta quarta-feira (14) a lista de empresas participantes do programa que concede descontos na venda de veículos. Divulgada na página da pasta na internet, a lista também detalhará os modelos que serão vendidos com preços mais baixos.

O prazo para as montadoras de carros aderirem à política de créditos tributários acabou na última segunda-feira (12). As fabricantes enviaram ao MDIC a confirmação do interesse em participar do programa e informaram os modelos que terão descontos.

Com previsão de durar até quatro meses, ou enquanto houver recursos, o programa foi lançado no último dia 5 pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

No caso dos carros, os descontos variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil e serão concedidos com base em três critérios: social (preço mais baixo), ambiental (carros que poluem menos) e densidade industrial (geração de empregos e uso de peças nacionais).

Também haverá um desconto de R$ 36,6 mil a R$ 99,4 mil para ônibus e caminhões. Nesse caso, o desconto vai variar conforme o tamanho do veículo e será usado para a renovação da frota com mais de 20 anos. Micro-ônibus (vans) e pequenos caminhões receberão desconto de R$ 36,6 mil. Os ônibus de tamanho normal e grandes caminhões terão redução de R$ 99,4 mil. O grau de poluição do veículo também será considerado.

Para obter o desconto sobre o caminhão e o ônibus, o motorista precisa comprar um caminhão licenciado com mais de 20 anos de fabricação e enviar o veículo velho para reciclagem. O comprador precisará apresentar um documento para comprovar a destinação do veículo antigo para o desmonte.

O valor pago no caminhão ou ônibus velho estará incluído no desconto. No caso de um caminhão de menor porte, que teria desconto de R$ 33,6 mil, a redução cai para R$ 18,6 mil se o veículo antigo tiver custado R$ 15 mil.

Créditos tributários

O programa para a renovação da frota será custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,5 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor.

Alckmin explicou que está prevista a utilização de R$ 700 milhões em créditos tributários para a venda de caminhões, R$ 500 milhões para carros e R$ 300 milhões para vans e ônibus.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois da noventena, prazo de 90 dias determinado pela Constituição para o aumento de contribuições federais.

Segundo Haddad, a reoneração parcial em 2023 ajudará a diminuir as pressões sobre a inflação em 2024.

Fonte: Agência Brasil

Dia das Mães tem alerta do Procon/MS para consumo consciente

Alerta para o consumo consciente e prevenção ao superendividamento é realizado pelo Procon-MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) para os Dia das Mães, celebrado neste fim de semana. Equipe já realizou ação em todos os shoppings de Campo Grande para a orientação de clientes e lojistas, por meio de panfletos e tira dúvidas.

Nilza Emy Yamasaki, secretária Executiva do Procon/MS, órgão ligado à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), destaca ser importante estar atento as finanças pessoais antes de ir às compras, especialmente em datas comemorativas. “Uma compra consciente, planejada, com boa escolha de produtos e fornecedor faz com que você tenha um ótimo resultado”, explica.

Shoppings da Capital receberam equipes da secretaria durante a segunda edição da Trilha de Orientação ao Consumidor de Mato Grosso do Sul. Foram abordados na ação 900 clientes e 250 lojistas, com entrega de kits de orientação e esclarecimento de dúvidas pelos servidores.

O frentista Luan Lima, 31 anos, avalia que a orientação prestada pelo Procon-MS ajuda não só o cliente, mas o comércio também a cumprir regras básicas, como a disponibilidade de cópia do CDC (Código de Defesa do Consumidor) nas lojas. “Muitas leis, às vezes, passam despercebidas por nós por falta de conhecimento”, diz Luan, que recorreu ao órgão para resolver problemas de cobrança indevida realizada por empresa de internet.

Emerson Caprara, 35 anos, opera uma loja de confecções há três anos. Ele lembra que mais do que ter o CDC é realmente preciso estuda-lo para orientar clientes e fornecedores sobre seus direitos e deveres nas relações de consumo. “É importante essa orientação para ter o código de defesa e saber usar ele”.

ORIENTAÇÃO

Com o filho Hassan de sete meses nos braços, a vendedora Julia Correa, 38 anos, analisa que ao recorrer ao Procon-MS as pessoas, geralmente, sabem qual seu direito e o erro da empresa. Por isso, ela avalia que ações como a Trilha de Orientação são positivas para se atualizar sobre as leis, especialmente quando já se teve que recorrer aos serviços da secretaria para resolver demandas de telefonia e energia elétrica.

Segundo Nilza, a recomendação em demandas de consumo é primeiro procurar o fornecedor ou loja na busca de uma solução negociável. E, diante de uma negativa, há os canais de defesa do consumidor para o registro de reclamações online e presencial.

PARCEIROS

Foram parceiros da ação nos shoppings a Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), DPGE (Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul), Ministério Público do Estado, Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e a OAB/MS.

O defensor público Carlos Eduardo Oliveira de Souza, do Nuccon (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos do Consumidor e demais matérias Cíveis Residuais), comenta que a cooperação demonstra a importância de um trabalho preventivo de educação para o consumo, onde hajam relações de equilíbrio entre clientes e fornecedores, evitando-se assim a ocorrência de fraudes e práticas abusivas que exigem demanda judicial.

Marisabel Moreira Santos, assessora jurídica do CAOCCI (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis do Consumidor e Idoso) do MPMS, reforça que essa interlocução ajuda no cumprimento e respeito aos direitos básicos dos consumidores. Já Nikollas Pellat, da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-MS, pontua que a soma de esforços ajuda não só na formação de consumidores mais conscientes, mas também no cumprimento das leis.

Fonte: Portal do MS

Petrobras reduz preço do diesel para distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (22) mais uma redução do preço do diesel para as distribuidoras. O valor passa de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, uma redução de R$ 0,18 ou 4,47%.

A medida vale a partir de quinta-feira (23) e os preços dos demais combustíveis não sofreram alteração. A última redução anunciada pela Petrobras foi no dia 28 de fevereiro, para diesel e gasolina.

Segundo a estatal, a nova redução tem como objetivos principais a “manutenção da competitividade dos preços da Petrobras” frente às principais alternativas de suprimento dos clientes e a “participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.

O recuo do preço do diesel acompanha a queda nos preços do barril de petróleo no mercado internacional. Nesta semana, os preços do petróleo foram ao seu nível mais baixo em quase 15 meses, afetados pela crise bancária persistente, que gera temores de uma desaceleração do crédito e da economia.

O barril do tipo Brent, referência para os preços da Petrobras, chegaram à casa dos US$ 72,97. Nos momentos mais críticos dos preços de combustíveis, estavam no patamar de US$ 140.

Veja nota da empresa

A partir de amanhã, 23/03, o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba.

Essa redução tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino.

Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.

Fonte: Portal G1
 

Indústria de MS abriu 2,3 mil postos formais de trabalho em janeiro

O conjunto da atividade industrial foi responsável pela abertura de 2.321 postos formais de trabalho em Mato Grosso do Sul em janeiro, resultado de 8.736 contratações e 6.415 demissões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Esse foi o maior saldo registrado para o mês desde 2013, alcançando uma participação de 50% do total de vagas abertas no estado no primeiro mês do ano.

As atividades industriais que mais abriram vagas no mês de janeiro foram: obras de infraestrutura (+739), construção de edifícios (+527), instalações e serviços especializados para construção (+437), atividades de apoio à extração de minério de ferro (+126), abate de bovinos (+120), usinagem, tornearia e solda (+86), fabricação de açúcar (+78), curtimento e outras preparações de couro (+75), manutenção e reparação de tanques e reservatórios metálicos (+50) e fabricação de celulose (+49).

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou janeiro de 2023 com o total de 144.674 trabalhadores empregados.

“Indicando, até aqui, um aumento de 1,63% em relação ao fechamento do ano anterior, quando o contingente ficou em 142.353 funcionários. Por fim, a atividade industrial responde por 24,0% de todo o emprego com carteira assinada (CLT) existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás do segmento de Serviços que emprega 229.603 trabalhadores com participação equivalente a 38,2% (Novo CAGED – Consulta em 13/03/2023)”, afirmou.

Ainda conforme o economista, em relação aos municípios, no mês de janeiro, em 38 deles as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação, proporcionando a abertura de 2.718 vagas.

Entre as cidades com saldo positivo de pelo menos 50 vagas, destacam-se: Ribas do Rio Pardo (+1.103), Campo Grande (+413), Três Lagoas (+247), Corumbá (+182), Nova Andradina (+176), Rio Brilhante (+107), Deodápolis (+85) e Paranaíba (+83).

As atividades que mais contribuíram nos municípios indicados foram (12 no total): obras de infraestrutura (+676), construção de edifícios (+505), instalações e serviços especializados para construção (+358), atividades de apoio à extração de minério de ferro (+126), fabricação de álcool (+85), abate de bovinos (+75), fabricação de açúcar (+69), curtimento e outras preparações de couro (+64), coleta de resíduos (+45), usinagem, tornearia e solda (+41), manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras (+40) e fabricação de celulose (+38).

Por outro lado, em outros 35 municípios as atividades industriais registraram saldo negativo, proporcionando o fechamento de 397 vagas. Entre as cidades com saldo negativo de pelo menos 50 vagas destaca-se Bataguassu (-53).

as atividades que mais contribuíram no município indicado foram (3 no total): fabricação de conservas de legumes e outros vegetais (-28), fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel e papelão (-23) e abate de bovinos (-11).

Fonte: Assessoria

Chocolate sobe acima da inflação, e ovo de Páscoa fica 15% mais caro

A Páscoa está chegando e já tem gente se perguntando como fazer para não deixar a data passar em branco. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas confirma: o chocolate aumentou 12% nos últimos doze meses. Acima da inflação dos alimentos e bem acima do índice geral de 4,5%.

Uma outra pesquisa mostra que o preço do ovo de Páscoa passou de R$ 56, em média, em 2021 para R$ 65 em 2022. Aumento de 14,7%.

O consumidor já percebeu que precisa de criatividade na hora de pensar no presentinho de Páscoa. A substituição dos ovos é uma tendência. Nos dois últimos anos, apenas 10% dos consumidores optaram pelo ovo de chocolate. A cuidadora Érica Santos usa a originalidade na hora de presentear.
“Coloco uma barrinha de chocolate, um brinquedinho, coelhinho da Páscoa, coisa de momento. Eu que faço”, diz Érica.

Por conta do aumento de preço e do menor interesse dos consumidores pelos ovos de chocolate, um supermercado da Zona Norte do Rio desistiu de encomendar o tradicional presente da Páscoa e está investindo em barras e caixas de bombom. O dono do mercado diz que o consumidor está priorizando o básico.

“O pessoal realmente não tá visando muito esses produtos sazonais. Preferem mais o pão de cada dia, o básico, a cesta básica. Arroz, feijão, que acho que é a prioridade. Tem que ser a prioridade, né?”, disse o empresário Bruno Senegetti.

 

Petrobras diminui preços de gasolina e diesel para distribuidoras

A Petrobras anunciou que reduzirá os preços de gasolina e diesel para as distribuidoras. As mudanças, segundo a companhia, passam a valer a partir desta quarta-feira (1º).

Segundo a petroleira, o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro – uma redução de R$ 0,13 por litro (-3,92%).

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba.

Já para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, o que representa uma redução de R$ 0,08 por litro (-1,95%).

Nesse caso, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba.

De acordo com a empresa, essas reduções têm o objetivo de buscar o equilíbrio dos preços com os mercados nacional e internacional, “através de uma convergência gradual”. As mudanças, segundo a companhia, contemplam as “principais alternativas de suprimentos” dos clientes da Petrobras e a “participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”.

“A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, informou a empresa em nota oficial.

Fonte: Portal G1

Desemprego recua para 8,1% no trimestre encerrado em novembro

A taxa de desocupação ficou em 8,1% no trimestre terminado em novembro. O percentual representa recuo de 0,9 ponto percentual (p.p.) na comparação com os três meses anteriores, quando atingiu 8,9%. É, ainda, o menor resultado desde o trimestre de fevereiro a abril de 2015.

Com a queda para 8,7 milhões, o número de desempregados alcançou o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015. Ao todo, são 953 mil pessoas a menos em busca de emprego no país, ou recuo de 9,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme a pesquisa, há seis trimestres móveis consecutivos, que a taxa de desocupação vem caindo de forma significativa. Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, o motivo da retração no trimestre encerrado em novembro é o aumento de 0,7% na ocupação no período, que mais uma vez chegou ao maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O percentual equivale a um acréscimo de 680 mil pessoas no mercado de trabalho.

“Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, observou.

Ainda segundo a coordenadora, as quedas sucessivas na taxa de desocupação foram também um reflexo do aumento no número de ocupados, durante a recuperação do mercado de trabalho que foi verificada desde 2021.

“A partir desse momento, houve essa expansão da população ocupada, primeiramente dos trabalhadores informais e, depois, do emprego com carteira assinada nos mais diversos grupamentos de atividades, como comércio e indústria. Mais recentemente, também houve aumento nos serviços, que exercem um papel importante na recuperação da população ocupada no país”.

Com carteira

Com a ampliação do seu contingente em 2,3% ou 817 mil pessoas a mais, a categoria de empregados com carteira assinada no setor privado provocou o principal impacto para o aumento da ocupação no trimestre de agosto a novembro. Adriana Beringuy informou que desde o segundo semestre de 2021, se verifica o crescimento dessa categoria. “É um registro importante, uma vez que não apenas indica o aumento do número de trabalhadores, mas também sinaliza a redução na informalidade da população ocupada”.

A pesquisa indica que, no ano, o contingente de trabalhadores com carteira no setor privado cresceu 7,5%, o que significa mais 2,6 milhões de pessoas.

Sem carteira

O número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável em relação ao trimestre anterior. No trimestre até novembro, o contingente era equivalente a 13,3 milhões de pessoas. No entanto, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve avanço de 9,3% ou 1,1 milhão de pessoas. Também no mercado de trabalho informal, os empregadores sem CNPJ permaneceram estáveis frente ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2021. O número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ teve movimento diferente e recuou 2,9% frente ao trimestre anterior e foram menos 563 mil pessoas e 4,1% em relação ao trimestre terminado em novembro de 2021 ou menos 796 mil.

Informalidade

De acordo com o IBGE, esses resultados provocaram impacto de 0,8 p.p. da taxa de informalidade, que chegou a 38,9%, sendo a menor desde o trimestre terminado em novembro de 2020 ou 38,7%. A proporção corresponde a um contingente de 38,8 milhões de trabalhadores informais. “Nesse período, houve uma expansão do emprego com carteira de trabalho e também uma retração do trabalhador por conta própria, que responde por parte significativa do trabalho informal. A queda nesse número acabou influenciando a taxa de informalidade”, disse a coordenadora.

Na soma de trabalhadores formais e informais, a categoria ficou estável na comparação com os três meses anteriores, mas apresentou crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2021. O número sofreu impactos, principalmente, do crescimento de 12,5% no número de empregadores com CNPJ, o que equivale a 389 mil pessoas.

A pesquisa mostrou também que a partir do aumento do número de trabalhadores, o nível da ocupação, o percentual de ocupados na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,4%. Isso representa uma variação de 0,3 p.p. se comparado ao trimestre anterior, quando ficou em 57,1%.

Desalentados

A população fora da força de trabalho cresceu 1% no trimestre. Com este percentual, são 660 mil pessoas sem emprego. No caso das pessoas que não estavam ocupadas nem procuravam uma vaga no mercado, mas tinham potencial para se transformarem em força de trabalho, ou que formam a força de trabalho potencial, foi registrado um recuo houve uma redução de 454 mil pessoas ou de 5,8%. A estimativa é que no mesmo período, os desalentados somam 4,1 milhões. Frente ao último trimestre, houve redução de 4,8% ou menos 203 mil pessoas.

Entre os grupamentos de atividades analisados pela pesquisa, houve alta de 2,6%, ou mais 307 mil pessoas, no contingente de trabalhadores dos setores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Já nas de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais a elevação ficou em 1,8%, ou mais 319 mil pessoas. Nesta categoria, os segmentos de saúde e educação se destacaram no avanço da ocupação.

Embora o setor comercial, geralmente ofereça mais oportunidades de trabalho com a proximidade das festas de fim de ano, foi um dos que não avançaram significativamente na comparação com o trimestre anterior. “Além do comércio, os outros grupamentos de atividades pesquisados também ficaram estáveis no trimestre”, informou.

Rendimento

A Pnad Contínua estimou o rendimento médio real em R$ 2.787, o que representa um aumento de 3% em relação ao trimestre encerrado em agosto. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento ficou em 7,1%. Houve avanço também na massa de rendimento nas duas comparações e chegou a R$ 273 bilhões, atingindo mais uma vez um recorde na série histórica da pesquisa. Em relação ao trimestre anterior, a elevação ficou em 3,8%, ou mais R$10,1 bilhões. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, houve aumento de 13%, um acréscimo de R$ 31,4 bilhões.

“A massa de rendimento vem crescendo ao longo do ano. No trimestre encerrado em novembro, o crescimento foi influenciado simultaneamente pela expansão no número de trabalhadores e pelo aumento do rendimento médio real”, explicou.

PNAD Contínua

Segundo o IBGE, a amostra da pesquisa, considerada como o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país, é feita por trimestre no Brasil e corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. O trabalho de pesquisa envolve cerca de 2 mil entrevistadores em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

“Em função da pandemia de covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante”, informou.

Fonte: Agência Brasil

Bloqueios em rodovias provocam desabastecimento na Ceasa/MS, mas fluxo deve ser normalizado em breve

Bloqueios nas rodovias verificados em vários estados nos últimos dias impediram a chegada de mercadorias à Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). Isso se deve, conforme pontua o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, mais em consequência das interdições ocorridas fora de Mato Grosso do Sul do que dentro do Estado, especificamente. “Isso mostra, claramente, como os bloqueios afetaram diretamente os consumidores. Imediatamente tivemos um aumento de preços e a diminuição na oferta de produtos com apenas alguns dias de paralisação”, afirmou.

Entretanto, já estando praticamente todas as rodovias liberadas, o fluxo de cargas tende a se normalizar e a oferta de produtos na Ceasa/MS também será restabelecida nos próximos dias. “Já percebemos desde ontem uma melhoria no fluxo e estamos com a expectativa de que até amanhã a gente já tenha uma regularidade no número de caminhões chegando na Ceasa e, consequentemente, no fornecimento”, continua o secretário.

Conforme levantamento da diretoria da Ceasa/MS, nos dias 1º e 2 de novembro houve drástica redução na entrada de produtos, ficando entre 70% e 80% a menor do que em dias normais. Em comparação com terça e quarta-feira passadas, houve uma redução de 50% na chegada dos caminhões, passando de 108 para 54 veículos, sendo que, em sua maioria, os caminhões que conseguem chegar trazem cargas do próprio Mato Grosso do Sul. Geralmente, a Ceasa/MS recebe, em média 1.547 toneladas de mercadorias nas terças e quartas-feiras. Mas nessa semana (dias 1º e 2), o total não passou de 600 toneladas.

Os comerciantes da Ceasa/MS estão com estoque regular de alguns produtos menos perecíveis, como batata, cenoura e cebola. No entanto, segundo o diretor da Central, Daniel Mamédio do Nascimento, disse que os preços já começam a subir, refletindo a diminuição da oferta. A batata, por exemplo, saiu de R$ 110,00 para R$ 180,00 o saco de 25kg. Um aumento substancial de 62%.

Todos os produtos tiveram entrega reduzida, com destaque para o abacaxi, que é trazido de SP, MG, PA, AL, BA, MA e MS. Esse produto não teve nenhuma entrada registrada na quarta-feira (2). Para se ter outro parâmetro comparativo, na segunda-feira da semana passada (24/10) a Ceasa/MS recebeu 63.243 toneladas de abacaxi e nessa segunda-feira (31), apenas 21.120 toneladas. Uma redução de 70%.

A cebola, que é trazida de SP, MG, GO, MT, SC, RS e também de Mato Grosso do Sul, teve diminuição de 77% do volume total nesses dias, passando de 57,1 toneladas na semana passada para 13,46 toneladas no início dessa semana.

Outro produto destacado é a melancia, oriunda dos estados de BA, ES, MT, SP, GO, MG, RN, RS, TO e MS. Não houve registro de entrada do produto na terça-feira, e o total contabilizado na semana foi de 5,05 toneladas. No mesmo período da semana passada a Central recebeu 41 toneladas de melancia.

Goiaba, maçã, melão e pêra também entram na lista dos produtos que não registraram entrada na Ceasa/MS nesses dias de paralisação.

“No geral, a diminuição na entrada de mercadorias foi de aproximadamente 65%, prejudicando não só os vendedores como também os compradores que não conseguem chegar para comprar e levar para seus municípios”, afirma Daniel Mamédio.

“A tendência, segundo os permissionários questionados, é que se não normalizar até neste sábado, haverá a falta de várias mercadorias, além do aumento expressivo nos preços dos produtos que ainda restam no estoque”.

Fonte: Portal do MS

Inflação muda comportamento dos brasileiros, mostra pesquisa

Com o orçamento apertado, um em cada quatro habitantes no país não consegue pagar todas as contas no fim do mês. A constatação é de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, que aponta redução nos gastos com lazer, roupas e viagens.

De acordo com a pesquisa, sair do vermelho está cada vez mais difícil. Isso porque apenas 29% dos brasileiros poupam, enquanto 68% não conseguem guardar dinheiro. Apesar disso, 56% dos entrevistados acreditam que a situação econômica pessoal estará um pouco ou muito melhor até dezembro.

O levantamento também mostrou que 64% dos brasileiros cortaram gastos desde o início do ano e 20% pegaram algum empréstimo ou contraíram dívidas nos últimos 12 meses. Em relação a situações específicas, 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas.

Outros hábitos foram afetados pela inflação. Segundo a pesquisa, 45% dos brasileiros pararam de comer fora de casa, 43% diminuíram gastos com transporte público e 40% deixaram de comprar alguns alimentos.

Entre os que reduziram o consumo, 61% acreditam na melhora das finanças pessoais nos próximos meses. O otimismo, no entanto, não se refletirá em consumo maior. Apenas 14% da população pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.

Pechincha

Entre os itens que mais pesaram no bolso dos entrevistados nos últimos seis meses, o gás de cozinha lidera, com 68% de citações. Em seguida, vêm arroz e feijão (64%), conta de luz (62%), carne vermelha (61%) e frutas, verduras e legumes (59%). Os combustíveis aparecem em sexto lugar, com 57%. No caso dos alimentos, a percepção de alta nos preços de itens como arroz, feijão e carne vermelha aumentou mais de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, em abril.

Com a alta dos preços, a população está recorrendo a um hábito antigo: pechinchar. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados admitiram ter tentado negociar um preço menor antes de fazer alguma compra neste ano. Um total de 51% parcelou a compra no cartão de crédito, e 31% admitiram “comprar fiado”. Os juros altos estão tornando o crédito menos atrativo. Menos de 15% dos brasileiros recorreram ao cheque especial, crédito consignado ou empréstimos com outras pessoas.

De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, os rescaldos da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia comprometeram a recuperação econômica do país. A aceleração da inflação levou à alta dos juros, o que tem desestimulado o consumo e os investimentos. Em contrapartida, afirma Andrade, o desemprego está caindo, e o rendimento médio da população está se recuperando gradualmente, o que dá um alento para os próximos meses.

O levantamento, encomendado pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, é o segundo realizado no ano com foco na situação econômica e nos hábitos de consumo. Foram entrevistados presencialmente 2.008 cidadãos, em todas as unidades da Federação, de 23 a 26 de julho.

Fonte: Agência Brasil

Com terceira queda seguida, dólar fecha o dia cotado a R$ 4,80

Após ter fechado o pregão da última sexta-feira (20) com queda de 0,98%, o dólar continuou a recuar frente ao real nesta segunda (23), e fechou o dia cotado a R$ 4,8075 – queda de 1,31% e bem abaixo da média móvel linear dos últimos 50 dias.

No acumulado do mês de maio, a moeda norte-americana já recuou 2,79%. Com o desempenho, o dólar acumula queda de 13,7% em 2022. Depois de disparar no primeiro trimestre, o real perdeu fôlego a partir de abril, e se mantinha abaixo das máximas do ano, oscilando praticamente em sincronia com a performance do dólar no mercado internacional.

Na bolsa de valores, o Ibovespa fechou o dia no maior patamar em quase um mês, diante de ganhos em Nova York e impulso de ações de commodities locais.

Grandes bancos e a Petrobras foram as empresas que impulsionaram a alta. Segundo a agência de notícias internacionais Reuters, o Ibovespa subiu 1,93%, a 110.582,52 pontos, terceira alta seguida e maior fechamento desde 25 de abril. O volume financeiro foi de 23,3 bilhões de reais.

Fonte: Agência Brasil

Receita aguarda quase 12 milhões de declarações a 15 dias do fim do prazo

Faltando 2 semanas para o fim do prazo, a Receita Federal ainda aguarda quase 12 milhões de declarações do Imposto de Renda 2022. Até as 11h desta segunda-feira (16) foram 22.288.470 documentos entregues – cerca de 65% das 34,1 milhões de declarações esperadas este ano.

O prazo para enviar o documento sem multa termina em 31 de maio.

É obrigado a declarar IR em 2022:

Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado;

Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;

Quem obteve, em qualquer mês de 2021, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;

Quem teve, em 2021, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

Quem tinha, até 31 de dezembro de 2021, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

Quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2021.

 Lotes de restituição

De acordo com a Receita Federal, serão disponibilizados cinco lotes de restituição neste ano, nos dias:
31 de maio;
30 de junho;
29 de julho;
31 de agosto; e
30 de setembro.

Fonte: Portal G1

Pesquisa do Procon/MS encontra variação de até 257,14% nos presentes para os Dia das Mães

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), divulgou pesquisa de preços dos produtos escolhidos como presentes nos Dias das Mães, como flores, perfumes, relógios e aparelhos celulares.

A pesquisa realizada no período de 26 de abril a 02 de maio em diversos estabelecimentos especializados para detectar as possíveis diferenças nos valores de comercialização.

As flores apresentaram maior variação de preços. O vaso pequeno de violeta teve variação de 257,14%, sendo o maior valor, de R$ 25,00 nas floriculturas Jardim do Édio e Marrocos, e com o menor valor, de R$ 7,00, na Tom Mudas. A menor variação foi de 20,00%, do Buquê com 3 Rosas Nacional, sendo o maior valor R$ 60,00 na Corbélia Flores e o menor valor, R$ 50,00, nas floriculturas Jardim do Édio, Lilys Blak, Marrocos, Nicareta e Rosalândia.

Os celulares tiveram variação de até 65,44%. O celular Smartphone Sansung S20 FE 128GB foi encontrado por R$ 4.299,90 na Havan e o menor valor (R$ 2.599,00) na Casas Bahia. A menor variação foi de 4,00% no Motorola Moto E7 Plus 64GB, sendo o maior valor, de R$ 1.299,00, na Casas Bahia, e o menor valor, de R$ 1.249,00, na C&A.

Entre os relógios, a maior variação foi no Relógio Lince Pulseira de Metal, com maior valor sendo R$ 289,99 C&A e o menor valor, de R$ 179,99, na Pernambucanas (variação de 61,11%). A menor variação (5,27%) no Relógio Condor Pulseira de Couro, sendo o maior valor de R$ 199,90 na Riachuelo e o menor valor de R$ 189,90 na Pernambucanas. No comparativo anual observou-se que nos itens Relógios, dos 9 comparados 2 tiveram decréscimo e o relógio Samart Watch apresentou menor variação, de 21,73%; já o relógio Mondaine pulseira metal ficou com menor variação, de 7,22%, 2 tiveram decréscimo.

No quesito perfumaria, a maior variação (43,50%) foi encontrada no perfume Flower By Kenzo feminino EAU de Parfum 30ml, vendido a R$ 329,90 na Renner e a R$ 229,90 na Riachuelo. A menor variação foi de 2,36% no preço do Miss Dior Feminino Eau de Parfum 100ml, sendo o maior valor R$ 829,00 na Anne Gachet e o menor valor, de R$ 809,90, na Renner e na Riachuelo. No comparativo Anual, a maior variação foi de 29,33% no Mis Dior Eau 30ml e a menor variação de 5,27% no Britney Spears Fantasy feminino Eau de Toilette 30ml.

Fonte: Portal do MS

Rendimento do trabalhador cai 9,7% em um ano, diz IBGE

O rendimento real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.489 no trimestre findo em janeiro deste ano. Isso representa quedas de 1,1% em relação ao trimestre encerrado em outubro e de 9,7% frente ao trimestre finalizado em janeiro de 2021.

Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foram divulgados hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a massa de rendimento real habitual (R$ 232,6 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

A pesquisa divulgada hoje também mostra que a taxa de desemprego ficou em 11,2% em janeiro deste ano, abaixo das taxas de outubro (12,1%) e de janeiro de 2021 (14,5%).

Subutilização
A população subutilizada, ou seja, os que estão desempregados, aqueles que trabalham menos do que poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar mas não procuram emprego, chegou a 27,8 milhões de pessoas, quedas de 7,2% (menos 2,2 milhões) frente ao trimestre anterior e de 15,5% (menos 5,1 milhões) na comparação anual.

A taxa composta de subutilização (23,9%) caiu 1,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro (25,7%) e 5,1 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2021 (29%).

A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável quando comparada com o trimestre anterior e caiu (menos 3,9 milhões de pessoas) na comparação anual.

A população desalentada, isto é, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, ficou em 4,8 milhões de pessoas, reduções de 6,3% (menos 322 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 18,7% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual.

Empregos com carteira
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo-se trabalhadores domésticos) foi 34,6 milhões de pessoas, 2% a mais (681 mil pessoas) que outubro e 9,3% acima (2,9 milhões de pessoas) que janeiro de 2021.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,4 milhões de pessoas) cresceu 3,6% (427 mil pessoas) em relação a outubro e 19,8% (2 milhões de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre anterior, mas subiu 10,3% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano.

Os trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas) apresentaram estabilidade no confronto com o trimestre anterior, mas subiu 19,9% (mais 931 mil pessoas) no ano.

Fonte: Agência Brasil

Preço médio da gasolina em Dourados é de R$ 6,445, diz Procon

A Prefeitura Municipal de Dourados, por intermédio do setor de fiscalização do Procon, efetuou nesta quinta-feira, dia 3, a pesquisa de preços dos combustíveis. Foram pesquisados 39 (trinta e nove) estabelecimentos na cidade de Dourados e distritos, sendo comparados os preços do etanol, da gasolina comum e aditivada, do diesel comum e S10.

Segundo os dados divulgados pelo Procon, o preço médio da gasolina em Dourados é de R$ 6,445. Em novembro de 2021, o preço médio praticado era de R$ 6,603, houve uma queda de 2,4%.

A diferença entre o menor preço encontrado na gasolina comum (R$ 6,250) e o maior preço (R$ 6,949 ) é de 11,2 %. O preço médio do Etanol em Dourados é de R$ 5,265, sendo que em novembro era de R$ 5,652, queda de 6,83 %.

E em relação ao Diesel comum em novembro de 2021, o preço médio era de R$ 5,307 e nesta pesquisa apontou como preço médio o valor de R$ 5,579, uma alta de 5,13%.

O Diesel S10 apresentou nesta pesquisa o valor médio de R$ 5,612 e na pesquisa do mês de novembro de 2021 apresentou preço médio de R$ 5,457, mostrando uma alta de 2,85%.

O Procon informa que os consumidores poderão exigir a análise do combustível para descobrir o teor de álcool presente na gasolina, teste esse que será feito pelo próprio funcionário do posto de combustível na frente do consumidor.

Qualquer dúvida ou reclamação ligue 151 ou 3411-7754.

Fonte: Assecom

Dólar sobe mais e fecha perto de R$ 5,69, no maior valor desde abril

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (6), renovando o maior patamar desde abril, à medida que a possibilidade de aumentos antecipados de juros nos Estados Unidos ofuscava expectativas de investidores em torno da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central desta semana, que se encerra na quarta.

A moeda norte-americana subiu 0,13%, a R$ 5,6898. Veja mais cotações. É o maior patamar de fechamento desde 13 de abril (R$ 5,7161).

Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,42%, a R$ 5,6823, acumulando avanço de 1,56% na semana. No mês, acumula alta de 0,85%. No ano, o salto é de 9,69% frente ao real.

Cenário

Nesta semana, as atenções dos investidores seguem voltadas também para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reúne nos próximos dias 7 e 8 de dezembro para deliberar sobre a taxa básica de juros. A expectativa é de novo acréscimo de 1,50 ponto percentual (o que levaria a Selic para 9,25% ao ano).

Juros mais altos encareceriam o custo de apostas na alta do dólar contra o real, movimento que tenderia a beneficiar a moeda brasileira.

No entanto, disse ele, “a gente acaba tendo que disputar com os Estados Unidos”.

Sua fala diz respeito a sinalizações recentes de várias autoridades do Federal Reserve (Fed) de que o banco central norte-americano está preparando o terreno para acelerar o ritmo de redução de seus estímulos e possivelmente antecipar aumentos de juros para 2022, o que poderia limitar o efeito do ciclo de alta da Selic sobre o mercado de câmbio doméstico.

O próprio presidente do Fed, Jerome Powell, disse na semana passada que acredita ser apropriado discutir na próxima reunião do banco central o encerramento total de seu programa de compras de títulos alguns meses mais cedo do que o esperado, em meio a sinais de persistência da inflação alta nos EUA. Isso poderia abrir caminho para alta nos custos dos empréstimos.

“Competir com (aumentos de) juros nos Estados Unidos é difícil, porque investir lá é muito seguro; a maior economia do mundo não dá calote”, disse Schroeder.

Projeções do mercado

A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2021 subiu de 10,15% para 10,18%. Foi a trigésima quinta semana seguida de aumento, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central. Para 2022, subiu de 5% para 5,02%. Ou seja, a expectativa é de estouro da meta do governo pelo 2º ano seguido.

Os analistas também baixaram a previsão de crescimento do PIB deste ano, que passou de 4,78% para 4,71%. Para 2022, o mercado reduziu a previsão de alta do PIB de 0,58% para 0,51%.

Para a Selic, a estimativa foi mantida em 9,25% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Para o fim de 2022, os economistas mantiveram a expectativa para a taxa Selic de em 11,25% ao ano.

Já para o dólar, a projeção subiu de R$ 5,50 para R$ 5,56 para o fim de 2021 e de R$ 5,50 para R$ 5,55 para o fim de 2022.

Fonte: Portal G1