quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Banco Central regulamenta Pix Saque e Pix Troco

O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, para incluir as modalidades de saque e de troco. A resolução foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União. https://www.cash-loans.net

As modalidades estarão disponíveis a partir da próxima segunda-feira (29). Segundo o BC, a oferta dos dois novos produtos aos usuários da ferramenta é opcional, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras.

Pix Saque

O Pix Saque permitirá que os clientes de qualquer instituição participante do sistema realizem saque em um dos pontos que ofertar o serviço.

Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos compartilhados e participantes do Pix, por meio de seus serviços de autoatendimento próprios, poderão ofertar o serviço. Para ter acesso aos recursos em espécie, o cliente fará um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.

Pix Troco

No Pix Troco, a dinâmica é praticamente idêntica. A diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser feito durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total, ou seja, da compra mais o saque. No extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e à compra.

Limite

O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20h às 6h). De acordo com o BC, haverá, no entanto, liberdade para que os ofertantes dos novos produtos do Pix trabalhem com limites inferiores a esses valores caso considerem mais adequado aos seus fins.

Tarifas

De acordo com o BC, não haverá cobrança de tarifas para clientes pessoas naturais (pessoas físicas e microempreendedores individuais) por parte da instituição detentora da conta de depósitos ou da conta de pagamento pré-paga para a realização do Pix Saque ou do Pix Troco para até oito transações mensais.

Para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações do Pix Saque e do Pix Troco representarão o recebimento de uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, a depender da negociação com a sua instituição de relacionamento.

“A oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos, além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços (‘efeito vitrine’)”, diz o BC.

Fonte: Agência Brasil

Trabalhadores nascidos em janeiro podem sacar auxílio emergencial

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em janeiro podem sacar, a partir de hoje (1º), a sétima parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 20 de outubro.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, só podiam ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a rodada de pagamentos teve sete parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, receberam R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebeu R$ 375; e pessoas que moram sozinhas receberam R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio foi pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. O beneficiário precisava ter sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continuou valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Fonte: Agência Brasil

Dono do supermercado Comper, Grupo Pereira investirá R$ 50 milhões em Dourados

A chegada da rede de supermercados cria 600 novos postos de trabalho em Dourados. O Grupo Pereira, que está entre as oito maiores redes varejistas do país, instala duas lojas do Supermercado Comper. A previsão de inauguração é para 2022 e conta com investimento de R$ 50 milhões.

Nesta sexta-feira (29) o prefeito Alan Guedes recebeu em coletiva de imprensa representantes do Grupo Valor, parceiros do Grupo Pereira,  Aurélio Rolim Rocha e Aurélio Rocha. Estiveram presentes os secretários municipais, Henrique Sartori (Governo) e Cleriston Recalcatti (Desenvolvimento), e o presidente da Câmara de Vereadores, Laudir Munaretto.

Alan Guedes ressaltou que a chegada da rede Comper na cidade mostra a visão e o arrojo do Grupo Pereira em investir numa das regiões que mais se desenvolvem no Centro-Oeste brasileiro. “Grandes empresas, de vários segmentos, estão se instalando em Dourados e as novas operações do Comper impulsionam ainda mais nossa política de atrair e incentivar a geração de receita e novos empregos”, destacou.

O presidente do Grupo Pereira, Beto Pereira, ressaltou que trazer o investimento para Dourados foi uma decisão estratégica, por se tratar da maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, considerada o centro propulsor da “Grande Dourados”, composta por mais 11 municípios. Além de ser conhecida como Portal do Mercosul, por sua proximidade com a fronteira paraguaia, é um dos mais importantes polos agropecuários do estado.

“A escolha de Dourados para consolidar nossa atuação no Mato Grosso do Sul foi estratégica. A cidade é um polo agropecuário em pleno crescimento. Queremos ajudar no desenvolvimento da cidade e fazer com que cresça ainda mais e seja um bom lugar para se viver, trabalhar e construir histórias”, afirmou.

As lojas da Rede Comper oferecerão um sortimento completo, com excelência em produtos perecíveis: açougue com carne fresca, hortifrúti, padaria e rotisseria. E ainda traz a Adega Comper e uma gama de produtos importados, tudo para proporcionar ao cliente uma experiência de compra completa.

Fonte: Assecom

Petrobras confirma novo aumento da gasolina e do diesel

A Petrobras vai reajustar mais uma vez os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça (26).

A alta já havia sido antecipada no domingo pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante um evento em Brasília, ele afirmou que “infelizmente, pelos números do preço do petróleo lá fora e do dólar aqui dentro nos próximos dias, a partir de amanhã, infelizmente teremos reajuste do combustível”.

Com a alta, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

Nos postos, o preço médio da gasolina ficou em R$ 6,36 o litro na semana passada, com o valor máximo chegando a R$ 7,46, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O óleo diesel, por sua vez, registrou preço médio de R$ 5,04 e máximo de R$ 6,42 o litro.

Petróleo e dólar em patamares mais elevados

A explicação para o aumentos dos preços dos combustíveis está em vários fatores, mas, principalmente, no valor do petróleo e no câmbio.

O dólar e a cotação do petróleo vêm tendo mais influência sobre os preços de combustíveis no Brasil desde 2016, quando a Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se orienta pelas flutuações do mercado internacional.

Na semana passada, o preço do barril de petróleo Brent – referência internacional – fechou acima em US$ 85,53, perto das máximas desde o final de 2018. No começo do ano, o preço médio estava abaixo de US$ 65.

Já o dólar atingiu R$ 5,6282, acumulando alta de mais de 3% na semana.

Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional “se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”.

Parcela da Petrobras

Com os novos valores, a parcela da Petrobras no valor do litro de gasolina pago pelos consumidores nos postos passará a ser de R$ 2,33, em média.
Já no caso do diesel, a parcela da estatal será de R$ 3,34.

Fonte: Portal G1

Dólar tem alta e fecha na maior cotação desde abril

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (11), em dia de baixa liquidez por causa do feriado de Nossa Senhora Aparecida na terça, mas com os investidores de olho nos próximos passos da política monetária norte-americana e nos temores globais de inflação.

A moeda norte-americana subiu 0,39%, vendida a R$ 5,5366. É a maior cotação desde o dia 20 de abril, quando havia fechado a R$ 5,5563.

Na sexta-feira, a moeda fechou com leve queda de 0,02%, cotada a R$ 5,5151. Na semana passada, a alta acumulada foi de 2,73%, maior avanço em sete dias desde a série finalizada em 9 de julho (+4,01%).

Com o resultado de hoje, o avanço no mês é de 1,67%, e no ano, de 6,74%.

Já a bolsa fechou em queda de 0,58%, aos 112.180 pontos.

Cenário

O dólar continua em patamares elevados, refletindo, entre outros fatores, a alta dos rendimentos dos títulos norte-americanos, disse à Reuters Luca Maia, estrategista de câmbio e juros para América Latina do BNP Paribas.

A taxa do Treasury de dez anos subiu recentemente para patamares superiores a 1,6%, principalmente por causa da sinalização recente do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, de que a redução das compras mensais de títulos do banco central dos EUA começará em breve, o que é visto como impulso global para o dólar.

“Powell foi mais enfático de que o ‘tapering’ (redução de estímulos) pode começar neste ano, e esse comunicado começou a colocar uma pulga muito grande atrás da orelha dos mercados”, disse Maia.

Alimentando expectativas de que o Fed começará a reverter sua postura expansionista, os preços do petróleo alcançaram máximas em vários anos recentemente, desencadeando um temor global de inflação, disse Maia.

“Esse impacto inflacionário é sempre pior para mercados emergentes”, explicou, ressaltando que o peso mexicano e o peso chileno, dois pares importantes do real, também foram prejudicados por uma dinâmica global menos favorável nas últimas semanas.

“A janela que a gente tinha para maior atratividade de ativos em emergentes vai se fechando.”
No Brasil, onde a alta dos preços também tem sido motivo de cautela, um dos principais motores para a depreciação recente do real foi a percepção de um Banco Central menos duro com a inflação do que o esperado. A taxa Selic está atualmente em 6,25% ao ano.

Enquanto isso, outras autoridades monetárias de países emergentes já começaram a elevar os custos dos empréstimos, ressaltou o estrategista, o que diminui a atratividade dos retornos oferecidos no Brasil quando comparados a outros lugares de risco semelhante.

Nesta segunda-feira, o mercado financeiro subiu de 8,51% para 8,59% as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano. Foi a 27ª alta seguida no indicador. Os economistas mantiveram a estimativa de crescimento do PIB em 5,04% para 2021. Para 2022, o mercado reduziu a previsão de alta de 1,57% para 1,54%.

O mercado financeiro também manteve em 8,25% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Com isso, os analistas seguem estimando alta dos juros neste ano.

Para o dólar, a projeção para o fim de 2021 subiu de R$ 5,20 para R$ 5,25. Para o fim de 2022, a estimativa permanece em R$ 5,25.

Fonte: Portal G1
 

Pesquisa do Procon identifica variação de até 22,96% entre supermercados de Dourados

A Prefeitura de Dourados, através do Procon Municipal, realizou pesquisa de preços dos produtos que compõem a cesta básica em 12 supermercados do município. A pesquisa levantou o preço de 29 itens. Entre os estabelecimentos, a diferença no maior e menor preço pode chegar a 22,96%.

Entre os itens pesquisados, 13 apresentaram variação superior a 100% entre o maior e menor preço. As principais variações entradas foram: a erva mate tereré 1kg (381,29%), o creme dental 90gr (315,17%), a bolacha água e sal 400gr (223,90%), a margarina 500gr (180,60%) e batata 1 kg (100,00%).

De acordo com o diretor administrativo do Procon, Antônio Marcos Marques, no último mês, se comparado com a pesquisa de setembro, houve pouca alteração entre os produtos. “Os consumidores devem estar atentos às especificações dos produtos, tais como o prazo de validade, composição e peso líquido do produto, mas, no geral, os valores estão bem próximos do praticado no último mês”, explicou.

Outros produtos que também apresentaram variação maior que 100% são a goiabada, o sabão em pó, a cebola, o extrato de tomate, o macarrão e o sal.

Serviço: Em caso de dúvidas ou reclamações, entrar em contato com o Procon pelos telefones (67) 3411-7754 ou 151.

Veja a lista completa abaixo:

https://www.dourados.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/10/PESQUISA-CESTA-BASICA-OUTUBRO-2021.pdf

 

Fonte: Assecom

Exportações de Mato Grosso do Sul sobem 16,5% com destaque para soja, celulose e açúcar

O mercado externo de Mato Grosso do Sul continua aquecido. As exportações de janeiro a julho acumulam saldo de US$ 2,8 milhões, sendo o resultado 16,5% maior que o mesmo período de 2020. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (05) pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Conforme a análise feita pela equipe econômica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e publicada na Carta de Conjuntura, as exportações somam US$ 4,232 milhões nos sete meses do ano, enquanto as importações acumulam US$ 1,340 milhão.

Com relação aos principais produtos exportados de janeiro a julho, a soja em grão aparece como primeiro na pauta de exportações, sendo responsável por 40,91% do total no Estado. No faturamento com as exportações há aumento de 25,82%, enquanto que no volume houve crescimento de 0,87%.

Em termos de grãos, o milho aparece em oitavo no ranking, com participação de 2,46% na balança comercial e crescimento de 139% no faturamento das exportações. “Assim como a soja, o milho é sazonal, o que significa que o volume enviado ao mercado externo oscila ao longo do ano. Com o fim da safra a tendência é as vendas aumentarem”, afirma o titular da Semagro, secretário Jaime Verruck.

O segundo produto mais exportado em 2021 é a celulose, com 20,21% de participação e redução, em termos de valor, de 16,7% em relação ao mesmo período de 2020. A queda é puxada principalmente pelo preço de comercialização da commoditie no mercado externo.

Destaque para o açúcar que passou de 2,4% para 4,39% a participação na balança comercial em 2021 e ainda teve aumento de 115% no faturamento das vendas ao mercado externo. A carne bovina, o farelo de soja e o minério de ferro também apresentaram aumento nas exportações e na participação no Estado.

Em relação aos produtos importados, Mato Grosso do Sul continua com a pauta concentrada na importação de gás boliviano, mas com queda de 6,76% no faturamento do combustível comprado da Bolívia no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado.

A China se mantém como principal parceiro internacional de Mato Grosso do Sul, sendo responsável por comprar 50,5% de tudo que o Estado exporta. Em 2021, elevou em 15,5% as importações, seguido pelos Estados Unidos que aumentaram 36% a compra de produtos estaduais e representam 4,76% do mercado.

Foto: Portal do MS

Conab estima colheita de 260,8 milhões de toneladas na safra 2020/2021

A safra 2020/2021 de grãos deverá ter uma colheita de 260,8 milhões de toneladas, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao divulgar, hoje (9), o 10º levantamento da Safra de Grãos. O número é ligeiramente menor do que a projeção anterior.

De acordo com o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, a diferença de 1,3 milhão de toneladas “se deve ao plantio tardio de milho segunda safra e à falta de chuva”. Plantado fora da janela ideal, o milho acabou ficando mais vulnerável às condições climáticas registradas no período. Segundo Ribeiro, o grão já teve 95% da sua primeira safra colhida.

De acordo com a Conab, o clima adverso em algumas regiões produtoras “influenciou de maneira negativa na produtividade estimada do cereal, e a colheita da segunda safra do grão deve chegar a 66,97 milhões de toneladas, queda de 10,8% se comparada com o período anterior”.

A estimativa de produção total do milho supera 93 milhões de toneladas, com a primeira safra tendo uma colheita de cerca de 24,9 milhões de toneladas. A estimativa para a terceira safra do grão é de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas. “Com a atualização, a produtividade do milho segunda safra pode chegar a 4,5 toneladas por hectare na atual safra, queda de 17,5% em relação à 2019/2020. Já a área plantada do cereal no período registra aumento de aproximadamente 8,1%, chegando a 14,88 milhões de hectares”, informa a Conab.

Soja e arroz

O levantamento prevê um acréscimo de 11,1 milhões de toneladas de soja para esta safra. Com a colheita já encerrada, a oleaginosa deverá registrar um novo recorde de 135,9 milhões de toneladas colhidas, “mantendo o Brasil como maior produtor da cultura no mundo”.

A produção estimada para o arroz é de 11,8 milhões de toneladas, 5,2% maior do que o volume produzido na safra anterior. Cerca de 92% dessa produção tem como origem os cultivos irrigados. O restante 8% tem como origem os plantios de sequeiro. Já a produção de feijão está estimada em cerca de 3 milhões de toneladas.

Exportações e importações

A Conab prevê que as exportações de algodão no segundo semestre de 2021 atinjam patamares menores do que no ano passado. “Essa redução se deve à combinação de uma menor produção na atual safra e de um maior consumo das indústrias nacionais. Nesse cenário, a tendência é de recuperação de 16% nos estoques finais da fibra em relação ao volume divulgado no balanço do mês passado”, informa a companhia.

No caso do milho, a Conab manteve as projeções de importação do grão em 2,3 milhões de toneladas, e de exportação em 29,5 milhões de toneladas. Já para a soja, a Conab estima recorde no volume exportado, finalizando o ano com cerca de 86,69 milhões de toneladas, 4,5% a mais que no ano anterior. No primeiro semestre de 2021 foram exportadas 57,56 milhões de toneladas dessa oleaginosa.

A Conab informa que, para o trigo, o estoque de passagem para a safra 2021/2022 deverá ter volume próximo a 1,8 milhão de toneladas.

Para o arroz, as exportações em junho foram 19% menores que as ocorridas no mesmo período do ano passado. A Conab acrescenta que essa queda “é ainda maior quando se considera o acumulado do primeiro semestre, chegando a uma redução de 50% no volume exportado”.

 

Fonte: Agência Brasil

INSS pode bloquear benefícios de quem não fez prova de vida

A partir desta quinta-feira (1), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode bloquear os benefícios de quem não fez a prova de vida. A comprovação voltou a ser obrigatória a partir de 1º de junho para aposentados e pensionistas.

De acordo com o calendário divulgado no mês passado, os segurados que não fizeram a prova de vida em março e abril de 2020 tinham até esta quarta-feira (30) para fazer a comprovação de que estão vivos para continuar recebendo os benefícios.

Se o beneficiário perdeu o prazo, será necessário pedir a reativação do benefício de forma remota, através do site Meu INSS.

No endereço eletrônico, serão solicitados documentos pessoais, como CPF e RG, além do comprovante de residência. Após preencher o requerimento online, o beneficiário deverá comparecer ao banco para concluir a realização da prova de vida.

Se o segurado tiver biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento de Trânsito (Detran), poderá fazer a comprovação pelo aplicativo do Meu INSS, sem necessidade de ir ao banco.

A prova de vida tem o objetivo de evitar fraudes e pagamentos indevidos, garantindo a manutenção do benefício. Desde março de 2020, a exigência da prova de vida estava suspensa pelo INSS por causa da pandemia.

Quem tinha que provar que estava vivo em maio e junho do ano passado terá que fazer o procedimento até 31 de julho para não ter os pagamentos bloqueados. O cronograma da prova de vida vai até dezembro deste ano – neste caso, para quem precisava ter feito a prova de vida em março e abril deste ano.

A prova de vida pode ser feita no banco onde o segurado recebe o pagamento e também sem sair de casa, via biometria facial no aplicativo.

 

Fonte: Portal G1

Cesta básica em Dourados fechou com aumento no mês de maio

O valor da cesta básica deste mês de maio, comparado com abril, apresentou aumento de 2,91%, é o que constata a pesquisa desenvolvida pelo Projeto de Extensão Índice da Cesta Básica do Município de Dourados, do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), realizada na última semana do mês de abril e primeira de maio.

Os produtos que compõem a cesta básica, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e de acordo com a Lei nº 399 que estabelece o salário mínimo são: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate. Os preços da cesta em abril com estes produtos ficaram em R$ 543,19, o que significa 49,38% do salário mínimo, que foi de R$ 1.100,00. Já no mês de maio, o trabalhador douradense teve que destinar uma quantia maior para a compra dos mesmos produtos: R$ 559,02, o que equivale a 50,82% do salário.

No âmbito nacional, o maior preço da cesta em maio foi registrado em Porto Alegre, com R$ 636,96; seguida por São Paulo, com R$ 636,40 e Florianópolis, com R$ 636,37. Em maio houve aumento em 14 das 17 capitais do país onde é realizada a pesquisa. Já os menores preços foram encontrados em Recife, com R$ 480,80; Salvador, com R$ 470,14; e Aracaju, R$ 468,43. Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o preço da cesta foi de R$ 575,01. Os menores preços têm sido praticados nas capitais da região Nordeste desde o início da pesquisa.

Dos 13 produtos que compõem a cesta básica, 12 apresentaram aumento em Dourados. A batata teve o maior aumento, chegando a 13,40%, tendo apresentado aumento também em abril. Os outros produtos que aumentaram de preço foram: tomate, com 11,10%; farinha de trigo, com 7,06%; açúcar, com 6,30% ; café, com 6,24%; pão francês, com 3,93%; manteiga, com 3,71%; feijão, com 2,49%; carne, com 2,07%; óleo de soja, com 1,23%; leite, com 1,03% e, com uma pequena elevação, arroz, em 0,49%. Desde que a equipe da UFGD começou a fazer esse levantamento, em 2011, nunca foi registrado situação similar, de elevação de preços de 12 dos 13 produtos que compõem a cesta básica. O único produto que apresentou queda foi a banana, com valor 9,79% mais em conta.

A diferença entre o supermercado que praticou o preço mais elevado da cidade, de R$ 594,13, e o menor, com R$ 511,18, é de R$ 82,95, ou seja, 16,23%. A equipe da pesquisa sugere que o consumidor verifique os levantamentos realizados pelo PROCON do município, que coloca essa informação, no início de cada mês, em seu site, o que facilita a comparação dos preços e apresenta o nome de cada estabelecimento.

Conforme o DIEESE, e levando em consideração a determinação da Constituição, que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir as despesas do trabalhador brasileiro e de sua família (dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o valor estimado desse salário em maio deveria ser de R$ 5.351,11, ou seja, 4,86 vezes mais que o salário mínimo atual (R$ 1.100).

 

Fonte: Assessoria/UFGD

Comércio espera alavancar vendas com novo toque de recolher na Capital

Portal do MS

 

Toque de recolher foi definido o horário de 22h até às 5 da manhã, durante cinco dias (Foto - Divulgação)

Representantes do comércio, dos bares e restaurantes de Campo Grande esperam aumentar as vendas nesta semana que antecede o “Dia das Mães”, com o novo toque de recolher na Capital a partir das 22h, que vai começar nesta quarta-feira (05) e segue até domingo (09). Eles também prometem dar o exemplo no cumprimento das regras e protocolos de biossegurança.

 

O Governo do Estado atendeu aos pedidos das entidades que tinham solicitado uma mudança no horário de toque de recolher na Capital, neste período de vendas do “Dias das Mães”, que é uma das datas que mais movimentam o comércio no ano. Para isto foi definido o horário de 22h até às 5 da manhã, durante cinco dias.

 

“O Governo do Estado foi muito receptivo e recebeu nossa solicitação, concedendo este benefício ao comércio e microempreendedor, dando a oportunidade de aumentar as vendas no Dia das Mães, com horário mais estendido para as vendas e atendimento aos clientes”, destacou Alfredo Zamlutti Junior, presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul).

 

Zamlutti ainda elogiou a postura do governo estadual que, segundo ele, desde o início da pandemia e das restrições impostas, sempre manteve o diálogo e atendeu o setor no que foi possível. “A postura do governador (Reinaldo Azambuja) foi correta, sempre tomando as decisões sem atrapalhar o combate e controle à pandemia, por isso temos que agradecer a ele e sua equipe”, completou.

 

Toque de Recolher

 

Após decisão do programa “Prosseguir”, ficou definido que de 05 a 09 de maio o toque de recolher em Campo Grande vai ocorrer das 22h até às 5h. Depois deste período retorna o antigo horário (21h até às 5h), até nova avaliação das condições e bandeiras de cada cidade do Estado, em relação a pandemia do coronavírus.

 

Para definir esta “flexibilização” nestes cinco dias, foi levado em conta que Campo Grande já dispõe de pontuação para estar na bandeira “laranja”, em que o horário do toque de recolher é a partir das 22h, no entanto na última avaliação foi colocada na “vermelha”, porque antes estava na “cinza” e as regras (programa) não permitem pular duas bandeiras de uma vez.

 

Após pedido de representantes do comércio, por meio da Faems, Fecomércio e Abrasel, foi feita uma deliberação excepcional do governo para atender o setor e assim mudar o horário do toque de recolher nesta semana que antecede o “Dia das Mães”.

 

Depois do Dia das Mães, Campo Grande volta para bandeira vermelha, com toque de recolher das 21h às 5h entre os dias 10 e 12 de maio, quando o Prosseguir irá atualizar o mapa situacional da covid-19 em Mato Grosso do Sul.

Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 6

Agência Brasil

 

Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 6 recebem hoje (26) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.

 

O recebimento dos recursos segue o calendário normal do Bolsa Família, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada no último dia 16 e será paga até 30 de abril.

 

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

 

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

 

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

 

Regras

 

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

 

Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.

 

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Caixa paga auxílio emergencial a nascidos em agosto

Agência Brasil

 

Trabalhadores informais nascidos em agosto começam a receber hoje (22) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

 

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 4 poderão sacar o benefício.

 

O pagamento será feito ainda a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

 

O saque da primeira parcela foi antecipado em 15 dias. O calendário de retiradas, que iria de 4 de maio a 4 de junho, passou para 30 de abril a 17 de maio.

 

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O calendário de pagamentos foi divulgado pelo governo no fim de março e atualizado na semana passada.

 

O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

 

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

 

Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial. – Arte/Agência Brasil

 

O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na sexta-feira (16) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

 

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Caixa paga auxílio emergencial a nascidos em maio

Agência Brasil

 

Também receberão hoje 236 mil novos beneficiários (Foto - Divulgação)

 

Trabalhadores informais nascidos em maio começam a receber hoje (15) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

 

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos nesse mês.

 

Também hoje, a Caixa Econômica Federal depositará a revisão do auxílio emergencial para 236 mil novos beneficiários nascidos de janeiro a maio incluídos na nova rodada. Essas pessoas haviam sido excluídas por não se enquadrarem no público elegível, mas contestaram o benefício negado e conseguiram reaver o auxílio.

 

Os nascidos de junho a dezembro reincluídos no auxílio emergencial receberão conforme o calendário de pagamentos divulgado no fim de março. A relação dos incluídos na revisão do auxílio está disponível na página de consultas desenvolvida pela Dataprev, estatal responsável pelo cadastro dos beneficiários.

Materiais de construção apresentam diferença de até 2.233% no preço em Dourados

Assecom

 

Foram pesquisados 33 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos (Foto - Divulgação)

 

O preço dos materiais de construção em Dourados varia até 2.233,33%, segundo pesquisa realizada pelo PROCON DOURADOS, nos dias 8 e 9 de abril. Foram pesquisados 33 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos. É coletado sempre o menor valor encontrado para cada produto especificado por peso, volume ou número de unidades, independente da marca.

 

O Aditivo impermeabilizante para Massa 18 lts apresentou a maior diferença, de 2.233,33%. A lâmpada bulbo 9 W apresentou diferença de 1.495,80% entre o estabelecimento com menor e maior preço. Já no ferro vergalhão 5mm foi identificada a diferença de 575,00%.

 

A diferença de preços entre o estabelecimento com preço mais barato e com preço mais caro foi de 24,07 %. Foram encontrados nesta pesquisa, 22 produtos com variação acima de 50%, entre o menor e o maior preço de um estabelecimento para outro.

 

O Consumidor deve observar a qualidade dos produtos e para garantir bons preços é preciso que o consumidor fique atento às ofertas sazonais em dias pontuais durante a semana nos estabelecimentos.