A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Procon (Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor), realizou nesta terça-feira (03), pesquisa de preços dos produtos que compõem a cesta básica em 12 supermercados da cidade.
Nesta pesquisa foram coletados preços de 29 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos. Os itens estão sendo divulgados nesta pesquisa.
Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro, onde a extrato de tomate 350 ml apresentou diferença de 383,84% entre o menor e o maior preço; o alho 200 gr teve diferença de 137,81% entre o menor e o maior preço; a goiabada 600 gr teve diferença de 222,19%; a carne bovina (segunda) de kg teve diferença de 51,09%; já o sal kg apresentou diferença de 151,90%.
Foram encontrados 11 produtos com diferença superior a 100% (cem por cento) entre os estabelecimentos com menor preço para o maior, como, por exemplo, bolacha agua e sal, o sabonete, erva-mate tereré e o sabão em pó.
A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço nesta pesquisa é de 24,4%.
Em relação à pesquisa do mês de fevereiro de 2020 houve queda de 0,8% no valor global dos produtos.
O Procon alerta que o consumidor deve ficar atento às especificações contidas nas embalagens, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.
Em Campo Grande, a gasolina ficou 7,5% mais cara, com o valor médio saltando de R$ 3,981 para R$ 4,28 (Foto - Divulgação
A proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de zerar a cobrança de impostos sobre os combustíveis, causaria redução de 39,4% no preço da gasolina. Em Campo Grande, o valor do litro despencaria dos atuais R$ 4,49, em média, para R$ 2,72, conforme projeção do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul).
Já o preço do óleo diesel teria redução menor, de 20%, de R$ 3,89 para R$ 3,11. A incidência de tributos sobre o produto é menor desde a greve dos caminhoneiros em 2018, quando pararam o País e forçaram a redução dos impostos, tanto do Governo federal quando dos estados.
Em Mato Grosso do Sul, a história paralisação dos motoristas de caminhão forçou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a cumprir a promessa de campanha de reduzir a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 17% para 12%. Pianinho ao se ver sob pressão, o tucano nem cogitou suspender a redução em caso de venda menor nos postos de combustíveis.
Bolsonaro apresentou o desafio ao ser pressionado pelos constantes reajustes nos preços dos combustíveis. Em decorrência da nova política da Petrobras, de repassar a variação no custo dos derivados do petróleo ao consumidor, o preço da gasolina acumula alta de 7,65% no Estado, já que passou de R$ 4,047, em janeiro de 2019, para R$ 4,357 no mês passado. O Sinpetro já estima o valor em R$ 4,49 esta semana no Estado – o que representa encarecimento de 9,8%.
Reinaldo não só é contra zerar, como vai aumentar ICMS sobre gasolina na semana que vem (Foto: Arquivo)
Em Campo Grande, a gasolina ficou 7,5% mais cara, com o valor médio saltando de R$ 3,981 para R$ 4,28, conforme levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Antes da posse do atual presidente, o menor preço praticado na cidade era de R$ 3,799. Agora, o consumidor paga, no mínimo, R$ 4,099.
Desde o final do ano passado, Bolsonaro vem culpando os governadores pelo elevado valor dos combustíveis. O ICMS chega a 34% em alguns estados, como Rio de Janeiro. Em Mato Grosso do Sul, a alíquota deve passar de 25% para 30% a partir da próxima semana, conforme prevê o pacote de aumento de tributos de Reinaldo Azambuja.
“Eu zero o federal se eles zerarem o ICMS. Está feito desafio aqui agora. Eu zero o (imposto) federal, se eles (os governadores) zerarem o ICMS”, desafio o presidente da República na quarta-feira (5).
“Nós queremos mostrar que a responsabilidade final do preço não é só do governo federal. Nós temos aqui PIS, Cofins, CIDE”, explicou o presidente, conforme registro feito pelo UOL. “Vai onerar para nós também, mas os nossos governadores têm que ter, obviamente, responsabilidade final do combustível”, afirmou.
O desafio de Bolsonaro caiu como uma bomba entre os governadores, que reagiram com a publicação de uma carta assinada por 22 dos 27 estados. Eles pediram a redução dos tributos federais e mudança na política de preços da Petrobras.
Para o consumidor, a isenção de impostos seria um alívio. O preço da gasolina passaria de R$ 4,49 para R$ 2,72, enquanto o diesel, de R$ 3,43 para R$ 3,11.
O ICMS sobre a gasolina representa R$ 1,12 por litro (25%), enquanto os tributos federais, como PIS/Cofins (R$ 0,579) e a CIDE (R$ 0,073).
Caso abra mão do ICMS sobre gasolina e diesel, Reinaldo abriria mão da arrecadação de aproximadamente R$ 3 bilhões, quase um terço do valor arrecadado com o tributo em Mato Grosso do Sul. “Achamos muito difícil de ocorrer, pois teria muitas barreiras a serem percorridas”, admite o diretor do Sinpetro, Edson Lazarotto. “A ideia é boa para todos, mas esbarra na legislação”, destacou.
Agora, a população deverá se manifestar e decidir quem ganha o jogo e quem será beneficiado no fim.
Rebanho de ovinos teve recuo de 5,3% no ano passado no Estado, segundo o IBGE. (Divulgação)
A produção de carne de ovinos em Mato Grosso do Sul cresceu 26,68% no ano passado, saindo de 61,4 toneladas em 2018 para 77,4 mil toneladas em 2019. Considerando a quantidade por cabeça, o aumento do número de abates chegou a 19,69%, passando de 3,9 mil para 4,7 mil animais. Os dados foram divulgados pela SFA/MS (Superintendência Federal de Agricultura).
De acordo com o analista técnico do Sistema Famasul, Juliano Bastos, apesar de uma leve redução no número do rebanho – que foi de 5,32%, segundo o último censo do IBGE – o avanço do número de abates é bastante representativo para o setor no Estado. “Os dados evidenciam que ainda tivemos uma movimentação muito positiva em relação à comercialização da carne ovina, mostrando ser um produto com potencial produtivo e comercial a ser cada vez mais explorado pelo produtor sul-mato-grossense”, analisa.
Pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial em Ovinocultura do Senar/MS os produtores rurais comercializaram em 2019 mais de R$ 1,4 milhões, com um volume total de 174 toneladas oriundas de 4,1 mil animais.
A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Procon (Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) realizou nesta terça-feira (07), pesquisa de preços dos produtos que compõem a cesta básica em 13 supermercados da cidade. Foram coletados preços de 29 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos.
Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro. Por exemplo, onde a batata 1 kg apresentou diferença de 100,50% entre o menor e o maior preço; a cebola kg teve diferença de 209,30% entre o menor e o maior preço; e o fubá 1 kg teve diferença de 259,43%; a carne bovina de segunda kg teve diferença de 100,07%; já o frango inteiro congelado kg apresentou diferença de 80,16%.
Foram encontrados 18 produtos com diferença superior a 100% entre os estabelecimentos com menor preço para o maior, como, por exemplo, ovos, o papel higiênico, o sal e o sabão em pó.
A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço nesta pesquisa é de 55,2%.
Em relação à pesquisa do mês de dezembro de 2019 houve aumento de 4,19% no valor global dos produtos. Os produtos que mais subiram no mês de dezembro foram o feijão carioquinha, a carne bovina de segunda, o frango inteiro congelado e a batata.
O Procon alerta o consumidor para esteja atento às especificações contidas nas embalagens, como prazo de validade, composição e peso líquido do produto.
Os telefones do órgão de defesa do consumidor são 3411-7754 ou 151.
Preço final ao consumidor dependerá de repasse pelas distribuidoras (Foto - Divulgação)
A partir de hoje (27), o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, fica em média 5% mais caro para as distribuidoras. O reajuste foi confirmado pela Petrobras e se refere ao preço à vista e sem tributos. O preço final ao consumidor depende do repasse feito pelas distribuidoras.
Ontem, a estatal anunciou que renovou o contrato com 12 distribuidoras estaduais a partir de janeiro, “com base em uma nova fórmula de preço da molécula de gás indexada ao preço do petróleo”. São elas GásBrasiliano, São Paulo Sul, Comgás (parcialmente), BR Espírito Santo, Gasmig, CEG, CEG-RIO, Algás, Bahiagás, Sergás, Potigás e Pbgás.
Com isso, a Petrobras estima que o preço do produto possa ter uma redução média imediata de 10% em relação aos contratos anteriores, considerando o preço do petróleo na faixa de US$ 60/bbl.
82% dos empresários esperam vendas iguais ou maiores que as do ano passado (Foto - Saul Schramm)
Já nas primeiras horas desta quinta-feira (18.12) os servidores públicos do Poder Executivo de Mato Grosso do Sul poderão fazer o saque dos valores referentes ao 13° salário. Os pagamentos em dia por parte do Governo do Estado, refletem diretamente na expectativa dos lojistas, pois é um dinheiro que potencializa o poder de compra do consumidor nesta época do ano, além de representar uma grande movimentação na economia regional.
Dados da Pesquisa Perspectiva Empresarial feita em todo país pela Boa Vista, apontam que 82% dos empresários esperam vendas iguais ou maiores que as do ano passado. Já a pesquisa Hábitos de Consumo para o Natal e Ano Novo da mesma instituição, e específica para o uso do 13º salário, indica que houve queda de 45% para 33%, no percentual de consumidores que usarão a renda extra de fim de ano para pagar as contas, ou seja, há intenção de consumo.
Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande, Adelaido Vila, há uma grande expectativa em torno do pagamento, inclusive com reforço de pessoal nas empresas. “O Governo do Estado está de parabéns por mais uma vez cumprir o compromisso. O salário do servidor vem com a condição de valor agregado, pois é comprovado por meio de pesquisa que tirando o servidor público, a média salarial geral é de R$ 1,2 mil. Então a expectativa é grande, pois o consumo é maior”, destaca.
“É muito importante a visão que o Governo do Estado tem de liberar o quanto antes o 13º, isso é muito positivo. Para o setor de supermercados acreditamos que vamos ter um crescimento de 3,5% a 3,7% em relação ao ano passado, graças a essas ações de liberar os recursos para o consumidor e pela melhoria da conjuntura”, afirmou Edmilson Verati, presidente da Associação Sul-mato-grossense de Supermercados (Amas)
Na rua 14 de Julho, revitalizada e entregue recentemente, é unanime a expectativa de movimentação a partir desta quinta-feira (19.12). “Esperamos um aumento de 80%”, afirma Bruna Moraes, representante de uma loja do setor de bijuterias e acessórios femininos. “Nessa semana já foi melhor o movimento, e a gente está esperando que seja bem melhor a partir de amanhã”, afirma Tatiani Aparecida da Silva, líder de uma loja de roupas no centro. Há 15 anos no ramo de vestuário, Elizangela Graciano da Mota também está preparada. “Nessa época do ano o movimento aumenta 100% e estamos preparadas”.
Atuando no ramo de alimentação, Roberto Rachid Bacha também está confiante. “Acredito que vai ser um final de semana, e um início de semana muito positivo. Uma injeção de capital que chega num momento muito bom”, avalia. O jovem Carlos Ortiz, responsável por uma loja de acessórios para celulares afirma que a pretensão é que as vendas sejam duplicadas. “A 14 ficou muito legal, o comércio está fluindo bem, mas a gente precisa que melhore, e a expectativa com a liberação do 13° é a melhor possível”.
Segundo a Caixa, no total os saques do FGTS podem resultar em uma liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia em 2019 (Foto - Divulgação)
A Caixa Econômica Federal inicia hoje (18) mais uma etapa de liberação do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que paga até R$ 998 por conta ativa ou inativa. Os trabalhadores nascidos em novembro e dezembro sem conta no banco poderão retirar o dinheiro.
Os que tëm saldo acima de R$ 998 em 24 de julho só terão direito ao saque imediato de até R$ 500 por conta de FGTS. Somente aqueles com até um salário mínimo (R$ 998) na conta do FGTS na mesma data poderão sacar até R$ 998. Dessa forma, um trabalhador que tinha R$ 998 numa conta do FGTS e R$ 1 mil em outra conta em 24 de julho só poderá receber R$ 998 da primeira conta e R$ 500 da segunda.
Os trabalhadores nascidos em outros meses do ano que já sacaram os R$ 500 da conta só poderão retirar o valor complementar – diferença entre R$ 500 e R$ 998 – na próxima sexta-feira (20), caso tenham direito. O saque poderá ser feito pelos mesmos canais de pagamento da primeira etapa do saque imediato.
O pagamento de recursos do FGTS começou em setembro para quem tem poupança ou conta corrente na Caixa, com crédito automático.
Para esses trabalhadores, o valor será depositado também na sexta-feira. Quem nasceu em novembro e dezembro receberá o valor integral na conta. Quem nasceu em outros meses receberá o valor complementar, se tiver direito.
Segundo a Caixa, no total os saques do FGTS podem resultar em uma liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia em 2019.
Oiginalmente, o saque imediato iria até março, mas o banco antecipou o cronograma, e todos os trabalhadores receberão o dinheiro este ano.
Atendimento
Os saques de até R$ 998 podem ser feitos nas casas lotéricas e terminais de autoatendimento para quem tem senha do cartão cidadão. Quem tem cartão cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, apresentando documento de identificação, ou em qualquer outro canal de atendimento.
No caso dos saques de até R$ 100, a orientação da Caixa é procurar casas lotéricas, com apresentação de documento de identificação original com foto. Segundo a Caixa, mais de 20 milhões de trabalhadores podem fazer o saque só com o documento de identificação nas lotéricas.
Quem não tem senha nem cartão cidadão e vai sacar mais de R$ 100 deve procurar uma agência da Caixa.
Embora não seja obrigatório, a Caixa orienta, para facilitar o atendimento, que o trabalhador leve também a carteira de trabalho para fazer o saque. Segundo o banco, o documento pode ser necessário para atualizar dados.
As dúvidas sobre valores e a data do saque podem ser consultadas no aplicativo do FGTS (disponível para iOS e Android), pelo site da Caixa ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800-724-2019, disponível 24 horas.
A data limite para saque é 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até essa data, os valores retornam para a conta do FGTS do trabalhado
A Prefeitura de Dourados, por meio do setor de fiscalização/pesquisas, do Procon, realizou nesta terça-feira (10) a primeira pesquisa de produtos de ceia de natal 2019. O levantamento envolveu 10 estabelecimentos comerciais do município.
Fazem parte da pesquisa panetones, carnes (aves, suína, bovina e peixes), frutas, enlatados e bebidas, num total de 40 itens. Foram encontrados 13 produtos com diferença superior a 100% do estabelecimento com menor preço para o de maior preço.
Esta pesquisa apresentou alta de 6,8% no preço médio dos produtos encontrados em todos os estabelecimentos em relação à pesquisa publicada no dia 18 de dezembro de 2018.
Nos estabelecimentos onde foram encontrados todos os produtos da pesquisa a diferença verificada entre o com menor preço e o com maior preço foi de 47,1%.
Entre os produtos desta pesquisa as maiores diferenças constatadas entre o maior e o menor preço foram:
* Panetone da casa 500 gr, menor preço: 4,49, maior preço: 20,90; diferença: 365,48%;
* Nozes com casca 1 kg, menor preço: 27,69 maior preço: 142,79; diferença: 415,64%;
* Filtrado doce 660 ml, menor preço: 6,10, maior preço: 19,90; diferença: 226,23;
* Picanha 1 kg, menor preço: 28,99, maior preço: 60,99, diferença: 110,38%.
O Procon orienta que o consumidor deve efetuar uma cuidadosa pesquisa de preços, avaliando sempre a relação preço x qualidade, ficar atento às informações contidas nos rótulos, como peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação. Deve ser sempre considerado o custo benefício do deslocamento no caso de estabelecimentos que estão apresentando produtos mais baratos que o da sua região. Por fim, o consumidor deve sempre exigir a nota fiscal no ato da compra.
Para esclarecer dúvida ou fazer reclamação os telefones são 151 ou 3411-7754.
O sétimo lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2019 estará disponível para consulta a partir de hoje (9). O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.
O crédito bancário para 320.606 contribuintes será realizado no dia 16 de dezembro, totalizando R$ 700 milhões, dos quais R$ 172.952.366,78 são para contribuintes com preferência: 3.308 idosos acima de 80 anos, 21.410 com idade entre 60 e 79 anos, 3.172 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 9.789 cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF – Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
A Prefeitura de Dourados, por intermédio do Procon (Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) realizou nesta segunda-feira (02), pesquisa de preços dos produtos que compõem a cesta básica em 10 supermercados da cidade.
Foram coletados preços de 29 itens, sendo considerados para levantamento produtos pré-definidos. Os itens estão sendo divulgados nesta pesquisa (anexo).
Os produtos apresentaram variação significativa de um estabelecimento para outro. O alho 200gr, por exemplo, apresentou diferença de 114,43% entre o menor e o maior preço; a cebola kg teve diferença de 167,79% entre o menor e o maior preço; a farinha de mandioca 1 kg teve diferença de 122,57%; o quilo da carne bovina de segunda teve diferença de 86,31%; já o frango inteiro, congelado kg, apresentou diferença de 60,49%.
Ainda de acordo com a pesquisa, foram encontrados 13 produtos com diferença superior a 100% entre os estabelecimentos com menor preço para o maior, como, por exemplo, a goiabada, o papel higiênico, o extrato de tomate e erva-mate tereré.
A diferença do estabelecimento com menor preço e o de maior preço nesta pesquisa é de 39,7%.
Em relação à pesquisa do mês de novembro de 2019 houve aumento de 3,76% no valor global dos produtos.
O Procon alerta que o consumidor deve ficar atento às especificações contidas na embalagem, como, por exemplo, prazo de validade, composição e peso líquido do produto. Os telefones do órgão de defesa do consumidor são 3411-7754 ou 151.
A Prefeitura de Dourados, por intermédio do setor de fiscalização do Procon, efetuou nesta segunda-feira (11), nova pesquisa de preços do combustível em 36 estabelecimentos, na cidade e distritos. Foram pesquisados etanol, diesel comum e S10 e gasolina comum e aditivada.
O menor preço encontrado na gasolina comum foi de R$ 4,005; no diesel comum foi de R$ 3,499; e diesel S10 R$ 3,650; e no etanol o menor preço praticado é de R$ 3,199.
A diferença entre o menor preço encontrado na gasolina comum (R$ 4,005) e o maior preço (R$ 4,380) é de 9,6%. No etanol a diferença entre o menor e maior preço é de 18,5%; no diesel comum é de 13,2% e no diesel S 10 é de 11,5 %.
O preço médio da gasolina em Dourados é de R$ 4,170, o mesmo preço médio que era praticado em fevereiro de 2019.
O menor preço encontrado na gasolina em Dourados (R$ 4,005) é 0,12 centavos mais barato que o preço médio praticado (R$ 4,170) nos postos em Dourados.
O diretor do Procon, Antônio Marcos Marques, lembra que os consumidores poderão exigir a análise do combustível para descobrir o teor de álcool presente na gasolina, “teste esse que será feito pelo próprio funcionário do posto de combustível na frente do consumidor”.
Qualquer dúvida ou reclamação ligue 151 ou 3411-7754.
Banco antecipou calendário de retirada de até R$ 500 por conta (Foto - divulgação)
A Caixa Econômica Federal inicia hoje (8) mais uma etapa de liberação do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que paga até R$ 500 por conta ativa ou inativa. Os trabalhadores nascidos em abril e maio sem conta no banco poderão retirar o dinheiro.
O saque começou em setembro para quem tem poupança ou conta corrente na Caixa, com crédito automático. Segundo a Caixa, no total os saques do FGTS podem resultar em uma liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia até o fim do ano.
Originalmente, o saque imediato iria até março, mas o banco antecipou o cronograma, e todos os trabalhadores receberão o dinheiro este ano.
Atendimento
Os saques de até R$ 500 podem ser feitos nas casas lotéricas e terminais de autoatendimento para quem tem senha do cartão cidadão. Quem tem cartão cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, apresentando documento de identificação, ou em qualquer outro canal de atendimento.
No caso dos saques de até R$ 100, a orientação da Caixa é procurar casas lotéricas, com apresentação de documento de identificação original com foto. Segundo a Caixa, mais de 20 milhões de trabalhadores podem fazer o saque só com o documento de identificação nas lotéricas.
Quem não tem senha e cartão cidadão e vai sacar mais de R$ 100, deve procurar uma agência da Caixa.
Embora não seja obrigatório, a Caixa orienta ainda, para facilitar o atendimento, que o trabalhador leve também a carteira de trabalho para fazer o saque. Segundo o banco, a Carteira de Trabalho pode ser necessária para atualizar dados.
As dúvidas sobre valores e a data do saque podem ser consultadas no aplicativo do FGTS (disponível para iOS e Android), pelo site da Caixa ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800-724-2019, disponível 24 horas.
A data limite para saque é 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até essa data, os valores retornam para a conta do FGTS do trabalhador.
Horário especial
Para facilitar o atendimento, a Caixa vai abrir 2.302 agências em horário estendido hoje e na segunda-feira (11). As agências que abrem às 8h terão o encerramento do atendimento duas horas depois do horário normal de término.
As que abrem às 9h terão atendimento uma hora antes e uma hora depois. Aquelas que abrem às 10h iniciam o atendimento com duas horas de antecedência. E as que abrem às 11h também iniciam o atendimento duas horas antes do horário normal.
A lista das agências com horário especial de atendimento pode ser consultada no site da Caixa. Nesses pontos, o trabalhador poderá tirar dúvidas, fazer ajustes de cadastro dos trabalhadores e emitir senha do Cartão Cidadão.
A Caixa destaca que o saque imediato não altera o direito de sacar todo o saldo da conta do FGTS, caso o trabalhador seja demitido sem justa causa ou em outras hipóteses previstas em lei.
Essa modalidade de saque não significa que houve adesão ao saque aniversário, que é uma nova opção oferecida ao trabalhador, em alternativa ao saque por rescisão do contrato de trabalho.
Por meio do saque aniversário, o trabalhador poderá retirar parte do saldo da conta do FGTS, anualmente, de acordo com o mês de aniversário.
A leve recuperação econômica observada nos últimos dois anos no Brasil não se refletiu de forma igual entre os diversos segmentos sociais. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) cresceu 1,1% em 2017 e 2018, após as quedas de 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, o rendimento dos 10% mais ricos da população subiu 4,1% em 2018 e o rendimento dos 40% mais pobres caiu 0,8%, na comparação com 2017.
Com isso, o índice que mede a razão entre os 10% que ganham mais e os 40% que ganham menos, que vinha caindo até 2015, quando atingiu 12, voltou a crescer e chegou a 13 em 2018. Ou seja, os 10% da população com os maiores rendimentos ganham, em média, 13 vezes mais do que os 40% da população com os menores rendimentos.
É o que mostra a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2019, divulgada hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo analisa as condições de vida da população brasileira.
O levantamento começou a ser feito em 1999, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), e, desde 2012, passou a utilizar os dados da Pnad Contínua, ou seja, uma nova metodologia e, portanto, uma nova série histórica. Os dados divulgados hoje são referentes a 2018 e utilizam também outras informações, como a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e o Sistema de Contas Nacionais.
Desigualdade
Segundo o IBGE, o aumento da desigualdade é reflexo da falta de ganho real no salário mínimo ocorrida em 2018, além da informalidade e da subutilização no mercado de trabalho, que atingem níveis recordes atualmente, com 41,4% das pessoas ocupadas nessa condição, de acordo com o gerente dos Indicadores Sociais do IBGE, André Simões.
“No mercado de trabalho, o que nós observamos é uma pequena redução na taxa de desocupação entre 2017 e 2018, juntamente com isso um pequeno aumento do rendimento do trabalho também. Apesar disso, vemos um aumento da subutilização da força de trabalho, encampado pelo aumento da proporção de pessoas com insuficiência de horas trabalhadas” disse. A subutilização passou de 15,8% em 2015 para 24,6% em 2018.
O Índice de Gini, um padrão clássico para medir desigualdade, vem subindo há quatro anos no Brasil. Em 2015, atingiu o mínimo da série histórica, com 0,524 e chegou a 0,545 em 2018. Quanto mais próximo de zero, mais igualitária é a sociedade.
Extrema pobreza
No indicador da pobreza monetária, ou seja, que leva em conta apenas a renda, o Brasil também tem apresentado piora nos últimos quatro anos. Ao todo, 13,5 milhões de pessoas no Brasil viviam em 2018 com até R$ 145 por mês, o que corresponde a 6,5% da população, após a mínima de 4,5% em 2014.
O IBGE destaca que no Brasil há mais pessoas em situação de pobreza extrema do que toda a população de países como Bolívia, Bélgica, Grécia e Portugal. Desse total, 72,7% são pretas ou pardas.
Na faixa da pobreza, considerando o rendimento per capita de até R$ 420 por mês, houve uma leve redução, passando de 26% em 2017 para 25,3% em 2018, com 52,5 milhões de pessoas. Ou seja, 1,1 milhão de pessoas deixaram essa condição na comparação anual.
O mínimo foi alcançado em 2014, com 22,8%. Por estado, o Maranhão tem a maior proporção de pobres, com 53% da população nesta condição, enquanto Santa Catarina tem a menor proporção, com 8%.
Plantação de soja em Chapadão do Sul. Cultura é responsável por 60% da área plantada do município. (Foto: Fazenda Gávea)
Mato Grosso do Sul tem na agropecuária uma de suas maiores forças econômicas. De acordo com levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o estado tem 12 cidades entre os 100 principais municípios agropecuários do país. O ministério baseou seu trabalho na variação do Produto Interno Bruto (PIB) municipal apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 2014 e 2016.
Colocando em números o tamanho da produção agrícola, segundo a Federação Agricultura e Pecuária Mato Grosso do Sul (Famasul), a área de soja na safra 2018/2019 em Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 2,900 milhões de hectares, o que equivale, aproximadamente, à extensão territorial da Bélgica, que é de 3 milhões de hectares.
Força que também é traduzida em geração de renda e desenvolvimento. O G1 conversou com alguns dos principais municípios agropecuários de Mato Grosso do Sul e mostra a importância do agro para essas cidades.
Maracaju é o primeiro lugar do estado na lista do MAPA e 15° no Brasil. “A economia do município é impossível de desvincular do agronegócio, a interferência é direta em vários setores. Maracaju só é o que é hoje pelo agro”, diz Frederico Felini, secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente da cidade. Ainda segundo o secretário, em época de colheita, a injeção de recursos na economia de Maracaju chega a R$ 1 bilhão.
O município tem aproximadamente 283 mil hectares de soja plantada, 250 mil hectares de milho e 60 mil hectares de cana-de-açúcar. De acordo com o sindicato rural de Maracaju, a cidade é a maior produtora de milho do estado na safra deste ano e foi a maior produtora de grãos no ano passado. Foram mais de 817 mil toneladas de soja e 1,5 milhão de toneladas de milho colhidos na safra 2018/2019, ainda segundo dados do sindicato rural e da Famasul.
Números que refletem também na geração de empregos de Maracaju. Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, o município tem um saldo positivo de 463 vagas abertas em 2019, o quinto melhor resultado de Mato Grosso do Sul no ano.
Em 27° lugar na lista dos principais municípios produtores agropecuários do país e em 4º no estado , está Sidrolândia. De acordo com o sindicato rural, o município é o segundo maior produtor de grãos no estado, com 195 mil hectares de área plantada de milho safrinha (produção de 75 a 85 sacas por hectare) e 215 mil hectares de soja (produção de 48 a 50 sacas por hectare).
A cidade ainda se destaca na produção de aves, com 8 milhões de cabeças – líder do ranking estadual – e na produção de ovos, com 6 milhões de dúzias, a segunda maior de Mato Grosso do Sul. Os números elevados também fazem Sidrolândia ter, no agro, o grande aliado para geração de empregos.
Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as segundas-feiras pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019.
Para 2020, a estimativa caiu de 3,78% para 3,73%, na segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022.
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano.
O mercado financeiro alterou a expectativa para o fim de 2020 de 5,5% para 4,75% ao ano.
Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano, há 12 semanas.
Crescimento da economia
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é mantida em 0,87% em 2019, há seis semanas consecutivas.
As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 e, para 2020, em R$ 3,95.
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