quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Excesso de conteúdos curtos e superficiais afeta a saúde mental

O primeiro contato com as telas acontece logo ao acordar, com o despertador do smartphone. Ao longo do dia, o aparelho continua como uma espécie de segunda pele: é utilizado para conversar com amigos e familiares, estudar, trabalhar e se entreter. E

ntre uma tarefa e outra, uma espiadinha nas redes sociais. Mas a rotina conectada tem um preço – às vezes muito elevado. O consumo constante de conteúdo digital, especialmente de forma rápida e superficial, pode afetar nossa saúde cognitiva de maneiras invisíveis, profundas e até irreparáveis. Assim, a campanha Janeiro Branco, que dedica o primeiro mês do ano à reflexão sobre o cuidado com a saúde emocional, também representa um convite a uma vida mais equilibrada entre o online e o offline.

A dificuldade de desconectar-se das telas é um fenômeno mundial. Em 2024, o termo “brain rot”, que significa “apodrecimento cerebral”, foi escolhido como a palavra do ano pela Universidade de Oxford, após uma votação pública que reuniu mais de 37 mil participantes.

A expressão descreve um processo de desgaste mental que ocorre com a exposição contínua a conteúdos rápidos e superficiais, como vídeos curtos no TikTok ou Instagram.

De acordo com o psicólogo Thiago Ayala, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), embora o termo não seja reconhecido formalmente na literatura médica, alude a conceitos como “atrofia cognitiva”, amplamente estudados na neurociência e psicologia comportamental:

“O cérebro humano precisa de estímulos constantes para manter suas funções otimizadas”, explica. “Quando privado disso, pode haver aumento na sensação de apatia, dificuldade de concentração e um ciclo de pensamentos automáticos negativos. Esses efeitos podem potencializar sintomas depressivos e ansiosos, além de resultar na diminuição do engajamento cognitivo e emocional”.

Contudo, há formas de combater os efeitos do “brain rot” e a mais importante delas está na mudança de rotina:

“É fascinante como pequenos ajustes no cotidiano podem levar a grandes mudanças”, observa Ayala. “O trabalho psicológico, especialmente em contextos hospitalares, permite que eu veja esses efeitos em tempo real, tanto em pacientes quanto em equipes que enfrentam desafios emocionais e cognitivos intensos”.

Ainda segundo o profissional, uma abordagem eficaz de combater o fenômeno envolve a combinação de práticas cognitivas e comportamentais, como:

  • Exercícios cognitivos regulares: Ler, resolver quebra-cabeças ou aprender novas habilidades que desafiem o cérebro.
  • Práticas de atenção plena e autorreflexão: Estratégias que ajudam o indivíduo a lidar com pensamentos incômodos de maneira mais leve, enquanto se concentra no momento presente, são recursos que aplico com frequência em minha prática.
  • Equilíbrio no uso de tecnologia: Reduzir o tempo em redes sociais e investir em conteúdo enriquecedor ajuda a criar um ambiente mental mais saudável.
  • Atividade física regular: Há uma vasta literatura que conecta exercícios à melhora das funções cognitivas e à redução de sintomas psicológicos.

“Essas intervenções não apenas ajudam a combater o ‘brain rot’, mas também a construir uma base sólida para uma saúde mental mais robusta e resiliente”, destaca.

Janeiro Branco

Criada em 2014, a campanha Janeiro Branco busca conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a saúde mental, com foco na reflexão sobre a vida, relações sociais e emoções. A escolha do primeiro mês do ano tem um significado simbólico, já que muitas pessoas estão mais propensas a avaliar suas condições de existência nesse período.

Assim como uma ‘folha em branco’, a mobilização convida todos a escreverem ou reescreverem suas histórias de vida, reforçando a necessidade de preservar o bem-estar psicológico. Esse cuidado se torna ainda mais necessário diante dos impactos negativos causados pelo uso excessivo de tecnologia, como o fenômeno do “brain rot”.

Fonte: Assessoria

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

O Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado ao longo das últimas semanas na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes.”

De acordo com o ministério, as últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior.

“No entanto, foi observado um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, metapneumovírus humano (HMPV), infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros, particularmente nas províncias do norte chinês.”

“Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, completou a nota.

A pasta voltou a incentivar a vacinação como medida preventiva para infecções respiratórias, incluindo a covid-19 e a gripe ou influenza – sobretudo entre grupos considerados prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.

De acordo com o ministério, as vacinas contra a covid-19 e a influenza continuam sendo eficazes contra formas graves de ambas as doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes provocadas pelas variantes em circulação.

A nota também incentiva o uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais e resfriados, já que a estratégia contribui para diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus.

ENTENDA

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004. Desde então, tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do ministério, que inclui a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias.

“É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação”, destacou a pasta.

A vigilância do HMPV é feita através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos por meio dos núcleos hospitalares de epidemiologia em serviços de saúde, que monitoram a circulação de diversos patógenos respiratórios no país.

Fonte: Agência Brasil

O que acontece com o colesterol e o açúcar se você beber dois litros de água por dia?

Beber dois litros de água por dia é uma recomendação amplamente divulgada por especialistas em saúde.

Esse hábito simples tem impactos profundos no funcionamento do organismo, incluindo efeitos positivos nos níveis de colesterol e no controle do açúcar no sangue.

Mas como exatamente a hidratação influencia esses aspectos essenciais da saúde? Vamos explorar.

A importância da hidratação para o corpo

Nosso corpo é composto por cerca de 60% de água, um elemento vital para inúmeras funções biológicas. Todos os dias, perdemos água através da respiração, do suor e das funções excretoras.

Essa perda precisa ser reposta para evitar desidratação, que pode comprometer processos vitais, incluindo a digestão, a circulação sanguínea e o metabolismo celular.

Ao ingerir dois litros de água diariamente, você garante que o corpo funcione de forma otimizada, permitindo que os sistemas internos trabalhem em harmonia. 

Lembrando que a medida de 2 litros é uma base padrão, mas cada pessoa pode ter necessidades diferentes de acordo com altura, peso e rotina de exercício!

Efeitos da água no colesterol

O colesterol é um tipo de gordura essencial para o organismo, mas em excesso, especialmente o LDL (colesterol “ruim”), pode se acumular nas artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Beber água regularmente pode contribuir para a redução desses níveis.

A água auxilia no transporte de nutrientes e na eliminação de toxinas, incluindo resíduos lipídicos, o que favorece a “limpeza” do sangue.

Quando o sangue está devidamente hidratado, ele flui mais facilmente, reduzindo o esforço do sistema cardiovascular. Além disso, a hidratação mantém os rins e o fígado saudáveis, órgãos fundamentais no processamento e eliminação do colesterol ruim.

Como a água afeta o açúcar no sangue

O equilíbrio dos níveis de glicose no sangue é essencial para prevenir problemas como a diabetes. Beber água em quantidades adequadas ajuda a diluir o sangue, facilitando a absorção e o transporte de glicose pelas células.

Além disso, a água é crucial para o funcionamento ideal dos rins, que filtram o excesso de açúcar do sangue e o eliminam na urina.

Pessoas que mantêm uma boa hidratação também apresentam menor risco de apresentar hiperglicemia, já que a água regula a concentração de glicose na corrente sanguínea. Esse equilíbrio é essencial para evitar picos de açúcar que podem ser prejudiciais a longo prazo.

Mais benefícios de beber a quantidade adequada de água por dia

Além de impactar positivamente o colesterol e o açúcar no sangue, a hidratação adequada oferece uma série de outros benefícios.

Melhora a pele: a água ajuda a manter a elasticidade e a hidratação da pele, reduzindo sinais de envelhecimento e imperfeições.

Facilita a digestão: A ingestão regular de água contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo, prevenindo a constipação e facilitando a eliminação de toxinas.

Aumenta a energia e a concentração: A água é essencial para o cérebro, que é composto em grande parte por este líquido. Uma boa hidratação melhora a cognição e reduz dores de cabeça.

Auxilia na gestão de peso:  Beber água antes ou durante as refeições ajuda a controlar o apetite, reduzindo a ingestão calórica.

Viu quantos benefícios? Se você quer aumentar a ingestão de água, experimente carregar uma garrafa reutilizável e acompanhar o consumo ao longo do dia.

Fonte: MSN

O que acontece no corpo de quem passa a comer uma maçã por dia

Não é novidade que as frutas são ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. E entre os benefícios da maçã, que é uma das mais populares no Brasil e no mundo, não é diferente. Ao consumir uma unidade dela por dia, já é possível se proteger até mesmo de algumas doenças.

De acordo com a Dra.Valéria Goulart, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), estudos americanos apontam que, entre os benefícios da maçã, está a diminuição na incidência de diabetes tipo 2, pelo fato dela conter antioxidantes.

Segundo a especialista, a maçã tem polifenóis, substâncias que protegem o coração e previnem doenças cardiovasculares. Ela tem uma fibra que se chama pectina, na qual, diminui a absorção de gorduras que são ingeridas no dia a dia e, consequentemente, ajuda no combate ao colesterol ruim.

“A maçã é capaz de tirar a dor de estômago, auxilia no combate à gastrite pelo fato de funcionar como um gel. Essa fruta aumenta a produção de acetilcolina (neurotransmissor responsável por auxiliar a memória) e, com isso, diminui a chance do indivíduo desencadear o Alzheimer ou derrame cerebral”, conta a médica, após ser perguntada sobre os benefícios da maçã.

“Os polifenóis agem também como anti-inflamatórios e reduzem a chance da pessoa ter câncer, principalmente na parte digestiva. Uma outra função é combater os radicais livres, aqueles que retardam o envelhecimento. Ela ainda favorece a produção de colágeno, ajuda na saúde bucal, ácido málico que aumenta a produção da saliva, diminuindo a proliferação de bactérias, que formam a placa bacteriana”, explica a Dra. Goulart.

Além disso, segundo um estudo realizado no Instituto Nacional dos Estados Unidos, comer uma maçã por dia previne diversas doenças. Esse estudo foi feito com mais de 8 mil pessoas. Durante um ano, cerca de 10% comiam uma maçã por dia. Essas pessoas não precisavam tomar muitos medicamentos, não ficavam doentes e uma maçã por dia dá mais energia e disposição, pois apesar de poucas calorias ela tem carboidratos e fibras.

A nutróloga ressalta ainda que o melhor horário para aproveitar os benefícios da maçã é no café da manhã, devido a pectina presente na casca dela. Essa substância faz com que a digestão fique mais lenta e diminui a absorção do açúcar no organismo, ou seja, dessa forma o intestino funcionará de forma saudável. Algumas pessoas, quando comem a maçã a noite, sentem algum desconforto, principalmente na digestão por conta da casca.

“Por se tratar de uma fruta rica em fibras e água, causa a sensação de saciedade e diminui o apetite. Ela tem pectina na casca que diminui a absorção de açúcar, e isso é excelente para quem quer emagrecer. Além disso, quem come uma maçã 15 minutos antes das refeições ingere 200 calorias a menos (a maçã tem baixa caloria inclusive).

Na casca existe o ácido sólico que mostra inclusive que reduz a chance da pessoa ficar obesa, aumenta a massa muscular, então é super importante para o emagrecimento.

Portal MSN

Médico explica as complicações da Influenza e por que é importante se vacinar

Conhecida popularmente como gripe, a influenza é uma infecção respiratória altamente contagiosa, causada pelos vírus da influenza tipo A, B, C ou D – sendo os dois primeiros são os responsáveis por epidemias sazonais mais observadas nas estações climáticas mais frias e chuvosas.

Confundida com um simples resfriado, a doença apresenta sintomas mais intensos, incluindo febre alta, dores no corpo, cansaço, tosse e dores de garganta, que podem durar de cinco a sete dias. Mas não é só isso: a influenza vai muito além de desconfortos temporários e pode gerar complicações sérias de saúde.

“Essa doença pode ser perigosa especialmente para certos grupos populacionais, como crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e gestantes”, destaca dr. Carlos Alberto Reyes Medina, diretor médico da Carnot Laboratórios.

Segundo ele, entre as complicações mais comuns, estão as infecções secundárias, como a pneumonia, uma condição que frequentemente requer hospitalização e que é uma das principais causas de óbito relacionada à influenza.

Além disso, de acordo com o especialista, a influenza pode desencadear outras infecções, como otite média, parotidite, bronquite e sinusite. Ainda, pode agravar condições preexistentes, como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, elevando o risco de internações e até mesmo de complicações fatais.

Para reduzir o risco de contágio e também das complicações, o médico sugere que a vacinação contra a influenza seja realizada todos os anos. “Ela é recomendada para todos, especialmente para os grupos de risco, já que é eficaz na prevenção de formas graves da doença e reduz o risco de hospitalização e óbito”, afirma dr. Medina.

Além da vacinação, ele recomenda outras práticas de prevenção. Entre elas, a higiene regular das mãos e o uso de máscara em locais de alta circulação.

Para o médico, a conscientização sobre os perigos da influenza e o acesso à imunização são cruciais para a proteção de toda a população. “Se todos fizerem sua parte, a população pode evitar novos surtos da doença”, finaliza o especialista.

Fonte: Assessoria

Diabetes: saiba como identificar os primeiros sinais e evitar complicações graves

A diabetes é uma condição crônica que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza de maneira adequada, resultando em altos níveis de açúcar no sangue.

Se não tratada, a doença pode causar complicações graves, como problemas cardíacos, nos rins, visão e nervos. Muitas vezes, os primeiros sintomas surgem apenas quando a diabetes já está em um estágio avançado, o que pode dificultar a prevenção de complicações.

Uma pesquisa da Federação Internacional de Diabetes (IDF, em inglês) revelou que 72% das pessoas com diabetes só descobriram a doença após desenvolverem pelo menos uma complicação, como cegueira, aterosclerose, infarto do miocárdio, insuficiência renal e até perda de sensibilidade, geralmente nas mãos e nos pés, que ocorrem quando altos níveis de glicose no sangue causam lesões nos nervos.

A endocrinologista Larissa Figueiredo, consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, explica que, apesar de ser uma doença silenciosa, é possível identificar alguns fatores de risco.

“Além do check up anual, necessário para todas as pessoas, as que apresentam histórico familiar de diabetes e condições como a obesidade devem redobrar a atenção no acompanhamento dos níveis de glicemia no sangue”, orienta a médica. Entre os sinais mais comuns, ela cita sede excessiva, aumento da vontade de urinar, cansaço constante e perda de peso sem motivo aparente. “Ao notar esses sintomas, é essencial buscar orientação médica para realizar exames”, completa.

Tipo 1 x Tipo 2 

A especialista explica que há dois tipos principais de diabetes. A diabetes tipo 1 acontece quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina, resultando na falta total do hormônio. Já a diabetes tipo 2, mais comum, ocorre quando o corpo não consegue usar a insulina de maneira eficaz, mesmo que ela esteja presente. Em ambos os casos, o resultado é o aumento da glicose no sangue, a chamada hiperglicemia.

“A diabetes tipo 1 costuma aparecer na infância ou adolescência, com sintomas como fraqueza, náuseas, vômitos e mudanças de humor. Já a tipo 2, que é mais comum em adultos, pode causar formigamento nas mãos e pés, infecções frequentes e visão turva”, explica a endocrinologista.

Diagnóstico 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil tem cerca de 20 milhões de pessoas com a doença, sendo 90% dos casos do tipo 2, que está diretamente relacionado à obesidade, dietas inadequadas e sedentarismo. O diagnóstico da diabetes é feito por meio de uma avaliação clínica, histórico médico e exames laboratoriais.

“O principal exame para diagnosticar a diabetes é a glicemia de jejum, que mede os níveis de açúcar no sangue após um período sem alimentação de, no mínimo, oito horas”, esclarece Larissa Figueiredo. Outro exame bastante utilizado é a hemoglobina glicada, que avalia o controle da glicose nos últimos três meses e não exige jejum.

Além disso, o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), utilizado para avaliar a resposta do corpo ao açúcar, foi atualizado recentemente e agora inclui uma medição adicional após 60 minutos, além das já conhecidas aferições em 0 e 120 minutos. Essa mudança melhora a precisão dos resultados.

Prevenção e tratamento 

Larissa Figueiredo afirma que a prevenção ao tipo 1 da diabetes é limitada, já que a doença está relacionada a fatores genéticos, mas a orientação geral é manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e realizar check-ups ao menos uma vez por ano para identificar qualquer alteração nos níveis de glicose.

“Já a prevenção do diabetes tipo 2 envolve mudanças no estilo de vida, como manter uma dieta equilibrada, rica em fibras e com baixo teor de açúcares, praticar atividades físicas regularmente e controlar o peso, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença. Essas medidas reduzem o risco de desenvolver resistência à insulina e, consequentemente, o diabetes tipo 2”, comenta.

Segundo a especialista, o tratamento do diabetes tipo 1 exige o uso diário de insulina para controlar os níveis de glicose, enquanto o tipo 2 pode incluir medicamentos orais e, em alguns casos, insulina. Em ambos, a mudança no estilo de vida é essencial para o controle da doença.

Fonte: Assessoria

 

‘Chip da beleza’: Anvisa suspende venda dos implantes hormonais

A Anvisa proibiu a comercialização e o uso de implantes de terapia hormonal, conhecidos como “chip da beleza”.

A decisão atinge os implantes hormonais manipulados em farmácias. Prevê a suspensão da manipulação, comercialização, propaganda e uso desses implantes.

Os “chips” mais comuns têm o tamanho de um palito de fósforo e são aplicados de forma subcutânea; trazem na composição um ou mais tipos de hormônios. São prescritos para fins estéticos e também para tratamento de fadiga e sintomas de menopausa.

Esse tipo de implante não tem registro na Anvisa. Mas, mesmo assim, é vendido e usado. Agora, a agência decidiu proibir por considerar que não há garantia de qualidade, eficácia e nem segurança desses produtos que podem gerar efeitos indesejáveis e graves para a saúde.

Além da suspensão, a Anvisa publicou um alerta para a população e profissionais de saúde: dentre as principais complicações observadas em pacientes que fazem uso desses implantes manipulados estão elevação do colesterol, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC) e arritmias cardíacas.

A orientação da Anvisa para quem tem um implante é procurar seu médico.

“A gente vem observando um aumento dos eventos de danos à saúde da população. Então, quando ocorre esse tipo de problema, a gente tem a obrigação, como agência sanitária, de mitigar esse risco e a medida preventiva tem esse propósito. E junto de uma avalidação com seu médico, verificar a necessidade de retirar ou acompanhar esse implante que está no paciente. Essa é uma avaliação médico-paciente”, afirma Marcus Aurélio Miranda de Araújo, gerente-geral de fiscalização da Anvisa.

Fonte: Portal G1

Síndrome rara em pacientes da Capital une Hospital Regional e USP em estudo clínico

O Ambulatório de Distúrbios Vestibulares e do Equilíbrio, do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), está conduzindo um estudo clínico sobre nove casos de vestibulopatia bilateral devido à possível vestibulotoxicidade (danos causados por substância em estrutura ou função do equilíbrio corporal) por aminoglicosídeos (classe de antibióticos).

A coordenadora do ambulatório, Aline M. Kozoroski Kanashiro, explica que a síndrome causa um comprometimento funcional grave no paciente. “Começamos a atender pacientes com queixa de vertigem, e esses foram diagnosticados com vestibulopatia bilateral, que é uma condição na qual os dois labirintos são danificados”.

Os pacientes em questão apresentam características semelhantes e por esse motivo são objetos do estudo. Aline Kanashiro acrescenta que a síndrome provoca uma redução significativa na qualidade de vida e aumenta o risco de quedas, já que os pacientes passam a ter tonturas, percepções errôneas do movimento e comprometimento do equilíbrio com muita dificuldade para andar.

A vestibulopatia bilateral associada ao uso de medicamentos é uma condição rara, com prevalência de apenas 3,64 casos por 100 mil habitantes, de acordo com estudos populacionais. O fato de que nove casos ocorreram em um único ambulatório especializado, em apenas um ano, levantou as preocupações.

Para dar continuidade ao estudo, a neurologista e chefe do Ambulatório de Vertigem do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Cristiana Borges Pereira, disponibilizou-se para vir ao HRMS com um equipamento essencial para a condução dos exames de avaliação do labirinto, o vídeo-Head Impulse Test.

Esse teste, que realiza a medição computadorizada do reflexo vestíbulo-ocular, não está disponível no SUS, o que torna o acesso ao equipamento uma oportunidade crucial para a avaliação precisa dos pacientes.

Cristiana ressalta a importância desses exames, que podem contribuir para aprimorar ainda mais o tratamento dos pacientes.

“Esses exames são fundamentais para que possamos identificar o dano que esses pacientes apresentam. Vimos que alguns tiveram um dano considerável, e outros, menos, mas todos com algum grau de comprometimento. Isso será importante também para conscientizar os médicos que estão prescrevendo essa medicação. Em alguns casos, ela é indispensável, mas e naqueles em que existem alternativas? Será que não vale a pena tentarmos outros medicamentos para preservar a função do labirinto desses pacientes?”, questionou.

A Marielle Alves Correa Esgalha, diretora-presidente do HRMS, destacou a importância da iniciativa. “O HRMS sempre buscou a excelência no cuidado com nossos pacientes, e este esforço, em parceria com a Cristiana e a equipe do Ambulatório de Distúrbios Vestibulares, reforça nosso compromisso em oferecer o melhor diagnóstico e tratamento. A saúde dos nossos pacientes está sempre em primeiro lugar”, afirmou a diretora.

Esse estudo poderá fornecer respostas valiosas sobre vestibulopatias,  além de contribuir para a melhoria das práticas clínicas e, consequentemente, do atendimento à população.

Fonte: Portal do MS

Menos da metade dos adolescentes do MS tomou a segunda dose da vacina contra a dengue

O Brasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional.

Os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI). Em Mato Grosso do Sul, a situação é semelhante: das 173 mil doses recebidas, apenas 66,7 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 21,5 mil pessoas retornaram para a segunda dose. É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa.

A vacinação é uma das inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).

O público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar.

“Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca. 

Os critérios para a definição dos municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

COMBATE AO MOSQUITO

O Ministério da Saúde reforça que, embora o imunizante contribua para frear o avanço da doença, ainda não é a ferramenta mais eficaz no seu enfrentamento, dada a capacidade de produção do laboratório fornecedor que não é suficiente para atender à demanda do Brasil.

Por isso, além das ações realizada pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte:

Use de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão; Remova recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
Vede reservatórios e caixas de água;
Desobstrua calhas, lajes e ralos;
Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS. 

Fonte: Ministério da Saúde

Transplantes de rins e córneas aumentam em Mato Grosso do Sul

o mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos, o “Setembro Verde”, o Ministério da Saúde lança uma campanha para destacar a importância dessa prática. Em Mato Grosso do Sul, entre janeiro e junho deste ano, foram realizados 152 transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um aumento significativo em relação aos 113 transplantes do ano passado.

Entre os destaques estão os transplantes de córnea, que aumentaram de 97 para 128, e os de rim, que subiram de 14 para 20 no mesmo período. Em todo o Brasil, o SUS realizou 14.352 transplantes no primeiro semestre de 2024, superando os 13.903 registrados no mesmo período do ano anterior

No total, 4.580 órgãos, além de 8.260 córneas e 1.512 medulas ósseas (classificadas como tecidos) foram doados nos primeiros seis meses de 2024 no Brasil. O aumento em relação a 2023 foi de 3,2%. Se considerarmos apenas os transplantes de órgãos sólidos, o crescimento foi de 4,2% neste primeiro semestre do ano.

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é o maior programa público do mundo, responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no Brasil. Cerca de 88% do financiamento é custeado pelo SUS, que atualmente conta com 728 estabelecimentos habilitados para a realização de transplantes em todos os estados.

Para a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Patrícia Freire, o processo de doação-transplantes é complexo e precisa de ações que contemplem a diversidade e a heterogeneidade da população brasileira. “Novos projetos estão em andamento para contemplar essa complexidade e fazer com que nos próximos dois anos o Brasil possa continuar se destacando no cenário mundial de transplantes”, afirma.

Avanços

Recentemente, o Programa Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Falência Intestinal foi instituído por meio da Portaria GM/MS Nº 5.051, de 13 de agosto de 2024. O objetivo é estabelecer diretrizes para a organização da linha de cuidado à pessoa com falência intestinal, no âmbito do SUS, de forma integral e intersetorial.

A estratégia prevê, ainda, um financiamento para o programa conforme a Portaria SAES/MS Nº 2.054, de 29 de agosto de 2024, que inclui no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS procedimentos relacionados aos serviços de referência em tratamento do paciente com falência intestinal e procedimentos referentes à atenção à saúde das pessoas nessa condição.

Facilidade para doar

Em abril deste ano, a pasta se tornou parceira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Cartório Notarial do Brasil em uma iniciativa que permite a autorização para doação de órgãos e tecidos por meio de uma plataforma eletrônica. A manifestação individual ficará registrada nos cartórios nacionais por meio da implementação da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano (AEDO).

Para manifestar interesse, basta se registrar no aplicativo ou no site www.aedo.org.br

Investimento

Em 2023, foram repassados mais de R$ 1,3 bilhão para o custeio do SUS em procedimentos de doação e transplantes financiados pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC). Até junho deste ano, o Ministério da Saúde investiu R$ 718 milhões nos atendimentos.

Outros R$ 46 milhões são destinados ao funcionamento das centrais de transplantes das organizações de procura de órgãos e de projetos e convênios para fortalecimento do SNT.

Fonte: Ministério da Saúde

Você sabia que é possível ajudar a diminuir o colesterol com uma dieta equilibrada?

Quando o assunto é colesterol, já pensamos em algo ruim para o corpo. Mas, não é só isso. Ele é importante para o funcionamento do organismo – desde que esteja em níveis controlados.

O colesterol faz parte da membrana das células e entra na formação de vitamina D, ácidos biliares e de hormônios, como o estrógeno e o cortisol.
Embora muitos não saibam, 70% do colesterol do sangue é produzido pelo fígado, e os outros 30% são absorvidos do intestino.

O mais importante de tudo: quando em excesso, ele é responsável por doenças cardiovasculares relacionadas à aterosclerose, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral (derrame cerebral ou AVC).

Para te ajudar a entender melhor, listamos coisas que você precisa saber:

1- Alterações do colesterol dependem de uma série de fatores, como: estilo de vida, alimentação, genética, e podem ter relação, inclusive, com outras doenças.

2- Para entender melhor, precisamos conhecer o exame de sangue: Existem três valores de colesterol que precisamos prestar atenção: o HDL, que é o bom colesterol, e que transporta o colesterol do corpo para o fígado, onde ele será eliminado na bile e, finalmente, pelas fezes; o LDL, que é o mau colesterol, e transporta o colesterol do fígado para a parede das artérias, onde essa gordura se acumula e forma placas denominadas placas de aterosclerose, que causam doenças cardiovasculares, e o colesterol total, que indica a quantidade total de gordura no sangue, e é a soma do HDL , do LDL e de 20% dos triglicérides, que é uma partícula denominada VLDL colesterol, que não é tão conhecida como o LDL e o HDL, mas que forma um trio com esses dois. É preciso ficar mais de olho no aumento do LDL e na queda do HDL.

3- Alguns (maus) hábitos e condições contribuem para aumentar os níveos de LDL colesterol no sangue: alimentação rica em gorduras saturada e trans, presente em margarinas, sorvetes cremosos e embutidos, falta de tempo ou de disposição para praticar exercícios físicos regularmente, excesso de peso e vício de fumar.

4- É possível ajudar a diminuir o colesterol com uma dieta equilibrada: Para tanto, faça com que no máximo 7% das calorias diárias da alimentação seja de gordura saturada, e evite as gorduras trans; ingira carnes magras (de preferência peixe e frango), vegetais, grãos integrais, frutas, como maçã, banana, laranja, pera e ameixa, e diminua bem o consumo de álcool e de sal.

Crédito: Ana Karla Souza

Clima seco no Centro-Oeste aumenta riscos de desidratação e problemas dermatológicos

Com a chegada da temporada de clima seco, característica desta época do ano, os cuidados com a saúde da pele devem ser intensificados. A baixa umidade do ar, frequentemente registrada na região Centro-Oeste, pode causar uma série de problemas dermatológicos, afetando negativamente a qualidade da pele.

Em algumas cidades do Centro-Oeste, as temperaturas nesta semana podem chegar a até 35°C, o que deixa a umidade do ar abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS recomenda que a umidade relativa do ar varia entre 50% e 60% para não trazer malefícios à saúde. O clima seco e árido provoca incômodos e pode trazer problemas respiratórios e dermatológicos.

“O tempo seco compromete a hidratação natural da pele, resultando na perda de água e na deterioração da barreira cutânea, a qual é formada por células e lipídios que têm função protetora. Isso pode levar a alterações na pele, como aspereza, sensação de repuxamento, rachaduras e até infecções”, explica a médica dermatologista da TOTUM Saúde, Nathalia Murback.

A exposição prolongada ao clima seco pode ainda aumentar o risco de eczemas ou dermatites, que são inflamações cutâneas que se manifestam com vermelhidão, descamação e coceira, e podem acometer grandes áreas da pele. Portanto, é fundamental manter a pele bem hidratada usando cremes ou loções hidratantes e optar por banhos frios a mornos, evitando temperaturas muito quentes que podem agravar o ressecamento. O uso de buchas também deve ser evitado.

Outro aspecto importante, conforme destacado pela especialista, é o uso contínuo de protetor solar. “Os raios UV contribuem para o envelhecimento precoce e aumentam o risco de câncer de pele. Por isso, a aplicação diária de protetor solar é indispensável, mesmo em dias nublados”, ressalta a dermatologista.

Para prevenir problemas relacionados ao clima seco, além da ingestão adequada de água e da proteção solar, é importante escolher produtos específicos para cada tipo de pele. “Consultar um dermatologista é importante para desenvolver uma rotina de cuidados personalizada, adaptada às necessidades individuais de cada paciente”, conclui a especialista.

Para manter a pele saudável durante a temporada de clima seco, a dermatologista Nathalia Murback, da TOTUM Saúde, recomenda as seguintes dicas:

Mantenha a pele hidratada: Use cremes ou loções hidratantes regularmente para evitar ressecamento.

Prefira banhos frios a mornos: Evite água quente, que pode agravar o ressecamento da pele.

Evite o uso de buchas: Para não danificar a barreira cutânea.
Use protetor solar diariamente: Proteja a pele dos raios UV, mesmo em dias nublados.

Beba bastante água: A hidratação interna é fundamental para a saúde da pele.
Escolha produtos adequados para seu tipo de pele: Consulte um dermatologista para uma rotina de cuidados personalizada.

Dermatologista Nathalia Murback (Foto: Divulgação)

Fonte: Assessoria

Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe no MS com a chegada do inverno

Com a chegada do inverno, que começou na quinta-feira (20), o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe para proteger a população sul-mato-grossense.

Em maio, a pasta recomendou a vacina contra a influenza para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. A campanha foi antecipada devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país. Até o momento, 554,8 mil doses foram aplicadas em Mato Grosso do Sul. Em 2023, o estado alcançou a marca de 65,94% do público-alvo vacinado.

O ministério enfatiza a necessidade de que todas as pessoas se imunizem. Especialmente, as consideradas do público-alvo para a vacina. Entre elas estão: crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; puérperas; idosos com 60 anos ou mais; e pessoas em situação de rua. Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

A campanha de vacinação contra a gripe em 2024 começou mais cedo nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com as vacinas sendo distribuídas para as Unidades Federadas e seus respectivos municípios logo no início de março, focada em grupos prioritários. Vale lembrar que a Região Norte do país iniciou a vacinação contra a gripe em novembro do ano passado, tornando-se pioneira nessa antecipação. Por esse motivo, ela não está incluída nesta etapa da campanha.

Por que devo me vacinar? 

A vacinação contra a gripe é a melhor forma para garantir proteção contra a doença. O imunizante age para estimular a produção de anticorpos contra o vírus da Influenza. Quem se imunizou em 2023 ou nos anos anteriores também deve receber a vacina atualizada. As vacinas são comprovadamente eficazes e protegem contra as cepas atualizadas, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Ministério da Saúde

Tempo seco é sinal de alerta para doenças respiratórias

Essa semana já começou com alerta amarelo do  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) , um aviso para a umidade relativa do ar, que pode variar entre 30% e 20%, o que pode trazer consequências para a saúde humana. Isso porque sempre que as temperaturas aumentam e o ar fica mais seco, os problemas adversos se tornam mais recorrentes.

O clima seco afeta as defesas do corpo humano, como explica o médico otorrino da TOTUM Saúde, Dr. “Nesse período do ano, as mucosas perdem parte da capacidade de proteger o organismo de invasores como a poeira, fungos, os vírus e as bactérias porque ficam mais ressecadas, assim, a parede do sistema respiratório fica mais suscetível às infecções virais, bacterianas e fúngicas, e processos alérgicos ou ao agravamento de quadros de doenças crônicas preexistentes como a asma e a bronquite”, diz o especialista.

A boa notícia é que assim como é possível proteger a pele da exposição solar, nessa época do ano, também existe a possibilidade de amenizar os danos que o clima causa às vias aéreas. “A principal dica é sempre estimular a hidratação, mas, além disso, é indicado realizar a lavagem das narinas com soro fisiológico, recorrendo a vaporizadores e outros umidificadores para melhorar a umidade do ar e, se a ideia é não gastar, o velho truque da toalha molhada no quarto também costuma ajudar”, orienta o otorrino.  

Outro cuidado importante é com relação à prática de atividades físicas. É recomendado evitar fazer exercício físico nos horários mais quentes do dia e, se a umidade estiver muito baixa, é melhor deixar para o dia seguinte. Além disso, se houver algum desconforto constante, é preciso procurar ajuda médica. Afinal, pode haver alguma doença agravada pelas condições climáticas que merece acompanhamento especializado.

André Siqueira, médico otorrino da TOTUM Saúde, alerta para os cuidados que devem ser tomados para minimizar os impactos do clima seco. Seguem suas principais dicas:

1. Reforçar a hidratação:

  – Beber bastante água para manter o corpo hidratado.

2. Lavagem das narinas:

  – Utilização de soro fisiológico para limpar e umedecer as vias aéreas.

3. Uso de vaporizadores e umidificadores:

  – Melhorar a umidade do ar em ambientes internos.

4. Toalha molhada no quarto:

  – Coloque uma toalha molhada no quarto para ajudar a umidificar o ar.

5. Cuidado com atividades físicas:

  – Evitar exercício físico nos horários mais quentes do dia.

  – Se a umidade estiver muito baixa, considere adiar a atividade física para outro dia.

6. Procure ajuda médica:

  – Consulte um médico se houver desconforto constante ou sintomas agravados pelas condições climáticas.

 Fonte: Assessoria

A importância das vacinas na prevenção a doenças e preservação de vidas

Um estudo recente publicado na revista científica The Lancet revelou que, nos últimos 50 anos, as vacinas salvaram aproximadamente 154 milhões de vidas, o que representa uma média de seis pessoas por minuto. Os números reafirmam a importância dos imunizantes na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública. Contudo, apesar desses avanços significativos, ainda há muitos desafios a serem enfrentados.

No Brasil, por exemplo, as taxas de cobertura vacinal estão abaixo do mínimo recomendado de 70% e do ideal de 90% para várias doenças. É o caso da febre amarela, que alcançou apenas 60,67% de cobertura em 2022, dado mais recente disponível. A doença, se não tratada, pode ser fatal.

Nesse contexto, o Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho, serve para reforçar a necessidade de valorizar e aumentar a adesão às vacinas, que estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e também na rede privada.

Consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, o médico infectologista Marcelo Cordeiro explica que as vacinas são criadas por meio de processos científicos rigorosos.

“Inicialmente, os cientistas identificam o agente infeccioso causador de uma doença, seja um vírus ou uma bactéria. Em seguida, determinam qual parte desse agente é capaz de estimular uma resposta imunológica eficaz sem provocar a doença. Essas partes podem ser proteínas, fragmentos de DNA/RNA ou formas atenuadas ou inativadas do agente infeccioso.”

No Brasil, a imunização é acessível através do SUS, que oferece 19 vacinas recomendadas, e também na rede privada, onde a disponibilidade dos imunizantes varia conforme cada estabelecimento de saúde e pode incluir vantagens como atendimento móvel e a possibilidade de adquirir o serviço pela internet.

Na rede privada, existem imunizantes que não estão disponíveis no serviço público de saúde, como a vacina quadrivalente, que oferece proteção contra dois subtipos da Influenza A e dois da Influenza B. Em contraste, o imunizante disponível na rede pública é a trivalente, que protege contra dois subtipos da Influenza A e um da Influenza B.

SEGURANÇA

Nas últimas décadas, surgiram movimentos antivacina que ignoram os processos científicos e se opõem à imunização, representando um risco para a saúde pública. Marcelo Cordeiro esclarece como a eficácia e segurança das vacinas são asseguradas por órgãos reguladores como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Vacinas são seguras. Antes de serem liberadas para o público, passam por um processo rigoroso de testes e avaliações. Durante os ensaios clínicos, são testadas em milhares de pessoas para assegurar sua segurança e eficácia. Mesmo após a aprovação, a segurança das vacinas é continuamente monitorada por sistemas de vigilância”, enfatiza o especialista.

O infectologista reforça ainda que reações adversas às vacinas são raras e que, quando ocorrem, são geralmente leves, podendo incluir dor no local da aplicação e febre baixa. Efeitos colaterais graves são extremamente raros. “Os benefícios das vacinas superam em muito os riscos. Elas salvam milhões de vidas todos os anos e são uma das intervenções médicas mais seguras que temos”, destaca ele.

IMUNIZAÇÃO EM MASSA

Um aspecto crucial da imunização é que, quanto maior o número de pessoas vacinadas, melhor. Isso se deve ao fato de que uma alta cobertura vacinal possibilita a chamada imunidade coletiva, que pode até erradicar doenças, como foi o caso da varíola no Brasil.

“Quanto maior a porcentagem da população imunizada, menor a probabilidade de surtos. Isso ocorre porque a doença encontra menos hospedeiros suscetíveis para se propagar. A vacinação em massa tem o potencial de erradicar doenças, como aconteceu com a varíola, ou reduzir drasticamente a incidência de outras, como a poliomielite e o sarampo”, ressalta o consultor médico do Sabin.

Fonte: Assessoria