sexta-feira, 26 de abril de 2024

Vacina contra poliomielite passa a ser apenas injetável a partir de 2024

A vacina contra a poliomielite vai mudar e a versão em gotas não deve mais ser aplicada nas campanhas nacionais. O Ministério da Saúde vai substituir gradualmente a Vacina Oral Poliomielite pela forma injetável do imunizante a partir de 2024. Essa alteração, porém, não significa o fim imediato do imunizante na versão popularmente conhecida como “gotinha” e sim um avanço tecnológico para maior eficácia do esquema vacinal que será feito após um período de transição.

O Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis em todo Brasil, participando das ações de imunização e campanhas do Governo Federal.

Desde 1989 não há notificação de caso de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais contra a doença sofreram quedas sucessivas nos últimos anos. Em todo o Brasil, a cobertura ficou em 77,19% no ano passado, longe da meta de 95% para esta vacina. Por isso, a mobilização para retomar as altas coberturas vacinais do país, que já foi referência internacional, é fundamental.

Em Dourados, a vacina contra a poliomielite está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde, assim como outras que fazem parte do PNI (Plano Nacional de Imunizações).

Reforço aos 15 meses

A nova recomendação foi apresentada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em encontro para expor as ações do Ministério da Saúde pela retomada das altas coberturas vacinais, principalmente entre as crianças, e debater a importância da adesão dos profissionais de saúde e médicos ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Segundo a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), a decisão foi tomada considerando novas tendências científicas para proteção contra a doença, indicando para que se adote exclusivamente a Vacina Inativada Poliomielite (injetável) no reforço aos 15 meses de idade, que atualmente é feito com a forma oral do imunizante. A forma injetável já é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

Após um período de transição que começa no primeiro semestre de 2024, as crianças brasileiras que completarem as três primeiras doses da vacina, irão tomar apenas essa dose de reforço. Assim, o reforço que é aplicado atualmente aos 4 anos não será mais necessário, já que o esquema vacinal com quatro doses garantirá a proteção contra a pólio. A atualização considerou os critérios epidemiológicos, as evidências relacionadas à vacina e as recomendações internacionais sobre o tema.

Movimento Nacional pela Vacinação 

Com a mensagem “Vacina é vida. Vacina é para todos”, a mobilização nacional lançada em fevereiro pelo Ministério da Saúde tem o objetivo de sensibilizar e engajar toda a sociedade para a retomada das altas coberturas vacinais no Brasil. A meta do Governo Federal é retomar a confiança da população nos imunizantes para que o país volte a ser referência internacional em vacinação, atingindo a meta de 90% de cobertura em todas as vacinas. Todas as doses previstas no Calendário Nacional de Vacinação, além do reforço bivalente contra a Covid-19 e a vacina contra Influenza estão disponíveis nas unidades de saúde em todo Brasil.

Fonte: Assecom

Teste do Pezinho é essencial à saúde dos bebês

Basta uma pequena amostra de sangue colhida dos bebês, preferencialmente entre o 3º e 5º dia de vida, para detectar (e iniciar acompanhamento e tratamento adequados) de problemas de saúde que podem causar sequelas graves, irreversíveis ou risco de vida ao recém-nascido. As doenças mais frequentes são o hipotireoidismo congênito e a doença falciforme que, juntas, perfazem uma média de 77% dos casos diagnosticados, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Na próxima terça-feira (06/06) comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Uma data para conscientizar sobre a importância do exame, que é obrigatório para todos os recém-nascidos e oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, em todos os hospitais da Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

“O teste do pezinho possibilita a investigação oportuna de várias doenças metabólicas, genéticas, endócrinas, infeciosas, doenças raras e graves que não apresentam sinais clínicos na fase inicial da vida e que se não forem diagnosticadas de forma precoce podem causar sequelas graves, irreversíveis ou risco de vida ao recém-nascido. O diagnóstico precoce permite uma intervenção precoce e melhor evolução da doença”, explica o endocrinologista e pediatra Paulo Serra Baruki, do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), filiado à Rede Ebserh.

Como e quando? 

O teste é muito fácil e rápido de fazer. É colhida uma pequena amostra de sangue do recém-nascido em papel de filtro próprio, para a realização do exame, que é encaminhado para um laboratório para a análise e pesquisa das doenças que estão no rol da triagem neonatal.

“Idealmente o teste deve ser realizado entre o 3º e 5º dia de vida. Os recém-nascidos que tiveram alta da maternidade antes da coleta do teste do pezinho são encaminhados à Unidade Básicas de Saúde (UBS) de referência para que colham o exame até o 5º dia de vida”, comenta Baruki.

E os prematuros, também colhem? 

“Sim! Todos os recém-nascidos colhem amostra de sangue, no entanto, é recomendada uma segunda coleta entre duas e seis semanas de vida, dependendo da idade gestacional/imaturidade e dos procedimentos e medicamentos que foram usados durante a internação na unidade neonatal”, esclarece o pediatra.

E se der alguma alteração no teste?  

Após a análise e pesquisa do exame pelo laboratório, a UBS é avisada para reconvocar os pais e é realizado um novo exame, independente da faixa etária, havendo nova coleta de sangue efetuada em papel de filtro. Após a segunda coleta, se houver a confirmação ou suspeita do exame alterado, é orientada uma avalição médica por um pediatra, preferencialmente, que avaliará os acompanhamentos e tratamentos necessários para cada caso.

Quais doenças engloba o Teste do Pezinho? 

Até 2021, apenas seis doenças eram identificadas pelo teste do pezinho pelo SUS: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

No entanto, a Lei de nº 14.154, de 26 de maio de 2021, estabelece a ampliação de seis para cinquenta o número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho oferecido pelo SUS.

A Lei Federal entrou em vigor em 27 de maio de 2022, e a implementação das doenças ocorrerá em cinco etapas e escalonada conforme cronograma e norma regulamentada pelo Ministério da Saúde.

No Estado de Mato Grosso do Sul, pelo SUS, o Teste do Pezinho atualmente engloba as seis doenças mencionadas mais a toxoplasmose.

Fonte: Assessoria

 

Samu recebe duas novas UTI’s móveis adquiridas pela Prefeitura de Dourados

A Prefeitura de Dourados entregou, nesta quinta-feira (18), duas novas UTIs móveis ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Os veículos, 0 km, são da marca Mercedes Benz, modelo Sprinter e estão prontos para atendimento. O custo unitário foi de R$ 570 mil, somando investimento de R$ 1,14 milhão com recursos próprios do município. Além disso, o prefeito Alan Guedes anunciou aquisição de outras oito ambulâncias para atendimento geral, essas com o apoio da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul.

A cerimônia de entrega aconteceu no ambiente da 57ª Expoagro e, além de Alan Guedes, participaram o secretário municipal de Saúde, Waldno Lucena, diversas autoridades, entre vereadores e outros secretários, e os servidores da equipe do Samu de Dourados, que comemoraram a chegada dos novos veículos.

Apesar de ser uma responsabilidade do Governo Federal, a compra, determinada pelo prefeito, supre uma demanda da unidade do Samu de Dourados que não tem renovação na frota de ambulâncias desde 2018. “Talvez as pessoas não saibam disso, mas a obrigatoriedade de trocar essas ambulâncias é da União. Infelizmente isso não acontece há seis anos. Os veículos disponíveis foram muito utilizados neste tempo, principalmente durante o período mais crítico da pandemia. Agora fazemos esse esforço para que o Samu continue atendendo com mais qualidade a população de Dourados”, disse Alan Guedes.

As novas viaturas foram entregues pelo prefeito Alan Guedes e vereadores (Foto: João Pires)

A enfermeira Edjane Lima, representando o Samu, disse que as novas ambulâncias, não só  proporcionam melhor atendimento à população, como oferecem maior segurança às equipes de atendimento. “Essa é uma demonstração de cuidado com a nossa equipe e com a população de Dourados. Pela dedicação na compra, pelos detalhes que fazem total diferença na hora do atendimento. Esse material vai ser muito bem utilizado por essa equipe e só temos a agradecer a Prefeitura de Dourados por terem tomado a frente e assumirem uma responsabilidade que é do Governo Federal. Estou no Samu há mais de 12 anos e essa é a Gestão que mais tem colaborado com o nosso setor”, afirmou.

Waldno Lucena aponta que o investimento feito pela Prefeitura de Dourados visou oferecer o melhor equipamento possível às equipes do Samu que atendem no município. “São ambulâncias com a caracterização mais completa possível. UTI móvel com todo aparato suporte avançado de vida disponível, como ventilador, desfibrilador, oxímetro, torpedos acoplados às macas. Esse é um equipamento completo para qualificar ainda mais o trabalho do Samu”, completa.

Novas ambulâncias

Alan Guedes aproveitou a solenidade para anunciar a aquisição de outras oito ambulâncias para atendimento geral da população, com investimento total de R$ 2,2 milhões. Para esses novos veículos, além dos recursos municipais, soma-se o apoio da Bancada Federal no Congresso, com emendas da senadora Soraya Thronicke, dos deputados federais Beto Pereira e Luiz Ovando e da ex-deputada federal e hoje presidente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), Rose Modesto.

A ordem de compra dessas ambulâncias já foi assinada em março e o prazo de entrega é de três meses. “Esses veículos são equipamentos importantes para o atendimento da população de Dourados e agradecemos o apoio da Bancada Federal para isso. Há muito tempo que nossos distritos não recebem ambulâncias novas e agora vão receber essas novas”, conclui o prefeito.

Fonte: Assecom

Estudantes de Dourados serão atendidos por consultório oftalmológico itinerante

Alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) ganham um reforço considerável no atendimento de saúde. A Prefeitura de Dourados e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) firmaram parceria para atendimento dos estudantes em um consultório oftalmológico itinerante. O prefeito Alan Guedes e o professor Jones Dari Goetter, reitor da UFGD, assinaram, nesta quarta-feira (3), Acordo Técnico de Cooperação, para a cessão de um caminhão equipado com toda a estrutura necessária.

O veículo cedido à administração municipal foi doado ao Hospital Universitário da UFGD por meio do extinto projeto Consultórios Itinerantes, uma iniciativa dos ministérios da Educação e da Saúde, implementada em 2013, com o objetivo de proporcionar atendimentos em oftalmologia e odontologia à população, com prioridade para estudantes inseridos nos programas Brasil Alfabetizado e Saúde na Escola.

Além do caminhão contêiner, integram o conjunto mais de 20 equipamentos médico-hospitalares, podendo ser integrada de imediato ao serviço de assistência à saúde oftalmológica. O consultório itinerante ainda é dotado de aparelhos de ar condicionado, armários, mesas e cadeiras de escritório e mobiliário ambulatorial.

Caminhão baú pode ser utilizado em outras funções durante o período de atendimento (Foto: Rodrigo Pirola)

Integração universidade e sociedade

O equipamento entregue à Prefeitura de Dourados foi todo revisado e já pode ser utilizado pela Sems (Secretaria Municipal de Saúde). De acordo com o prefeito, a estrutura oferecida pelo UFGD deve ajudar acabar com o déficit de crianças com acuidade visual nas escolas de Dourados. “Muitas vezes as crianças não identificam, não sabem que têm um problema visual. A criança miope não conhece a realidade até usar uma lente que corrige a visão e às vezes isso acontece tardiamente. Eu sou miope, comigo foi detectado aos dez anos de idade. Com apoio das unidades escolares, dos professores, esperamos ajudar essas crianças ainda mais cedo, o que pode ser decisivo para melhorar a capacidade de aprendizado desses alunos”.

Segundo Alan Guedes, o aluno que for diagnosticado com algum problema na visão, deve receber óculos apropriado para cada caso. “Esse é um compromisso público entre a UFGD e a Prefeitura de Dourados. A gente leva o caminhão e depois oferece as lentes para que a criança possa ter essa acuidade corrigida”, completou o prefeito.

Prefeito Alan Guedes e reitor Jones Goetter conheceram consultório itinerante (Foto: Rodrigo Pirola/Prefeitura de Dourados)

Para Jones Dari Goetter, essa parceria entre a UFGD e a Prefeitura de Dourados faz parte da integração da instituição com a realidade do município. “Precisamos enxergar a universidade como parte da vida da região da Grande Dourados. Vivemos um novo momento da história das universidades como um todo, em especial as públicas como a UFGD e a Uems, e temos um desafio fundamental que é construir condições melhores para toda a população e nessa relação contamos com parceiros fundamentais, como a Prefeitura de Dourados e a Câmara Municipal”, concluiu o reitor.

Fonte: Assecom

Vacina bivalente contra Covid-19 foi aplicada em 5.500 douradenses

A vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19 está disponível para grupos prioritários há dois meses e, em Dourados, foi aplicada em aproximadamente 5.500 pessoas. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas já estão com a proteção reforçada. Até a semana passada, das doses aplicadas, 8,1 milhões foram destinadas a idosos com 60 anos ou mais. Os dados estão disponíveis na plataforma LocalizaSUS.

A imunização com a vacina bivalente é voltada a quem já completou o esquema básico contra o vírus ou para quem recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses.

As doses das vacinas bivalentes estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que atendem de segunda a sexta-feira, e na Sala de Vacinação do PAM, que também faz plantões aos sábados pela manhã. “Sempre buscamos oferecer horários alternativos para que as pessoas, que eventualmente não possam se dirigir à uma UBS durante os dias úteis, tenham a oportunidade de se vacinar. Nossa meta é manter o maior número possível de douradenses protegidos contra a covid-19”, diz o gerente do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques.

Seguras e eficazes

O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus. “A vacina tem que passar a ser a rotina de toda a nossa sociedade. Temos que confiar nas vacinas e na ciência para aumentar a cobertura vacinal”, reforça a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

São esses os grupos prioritários que podem ser imunizados com as vacinas bivalentes:

Idosos de 60 anos ou mais de idade;

Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;

Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;

Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);

Gestantes e puérperas;

Trabalhadores da saúde;

Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);

População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e

Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Fonte: Assecom

Cinco motivos para você receber a vacina bivalente contra Covid-19

A vacina bivalente contra a Covid-19 está à disposição nas Unidades Básicas de Saúde de Dourados para, por enquanto, grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde. Neste primeiro momento, estão sendo vacinadas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Em seguida, conforme o avanço da campanha, outros grupos serão imunizados e devem ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

IMPORTÂNCIA DA VACINA

Esse imunizante, assim como outros ao longo da história, é a principal arma na luta contra epidemias e pandemias, como é o caso do coronavírus. Foi o caso, por exemplo, da varíola, que matou milhares de pessoas. Essa doença foi erradicada depois da imunização em larga escala. Com a Covid-19, a mais recente emergência global em saúde pública, não é diferente. A vacina é a melhor ferramenta para conter o avanço do vírus causador da doença.

Por isso a importância de manter o calendário vacinal, inclusive em relação à covid-19, atualizado. No caso da vacina bivalente, ela só pode ser aplicada nas pessoas que já passaram pela esquema vacinal primário, ou seja, pelo menos duas doses da vacina monovalente, sendo que a última há, pelo menos, quatro meses.

Confira abaixo cinco motivos pelos quais você deve se vacinar:

1 – Só assim a pandemia acaba

O vírus pode não desaparecer, então o grande desafio é controlar sua disseminação. Se cada vez mais pessoas se protegerem por meio da vacinação, o coronavírus perde a capacidade de infectar tantas pessoas ao mesmo tempo, o que pode tornar a doença cada vez menos frequente. A Organização Mundial da Saúde considera que a pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade e está em ponto de transição. A OMS só deve mudar o status da doença quando a maioria dos países avançarem na vacinação (incluindo as doses de reforço), quando melhorar a notificação de dados, e quando aumentar o uso e a disponibilidade a longo prazo dos imunizantes.

2 – A proteção é coletiva

A vacina protege a saúde de quem se imunizou e também das pessoas à sua volta, especialmente as mais vulneráveis ou que possuam alguma comorbidade, como diabetes e hipertensão. “Vacinação é uma estratégia coletiva. Precisamos do maior número de vacinados em todos os lugares”, frisa a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

3 – A vacina é segura

Todos os imunizantes ofertados à população são testados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem disponibilizados. Na fabricação, depois de feitos todos os testes, a empresa precisa apresentar a documentação referente aos resultados das pesquisas. Assim, técnicos da Anvisa verificam os dados de segurança, eficácia e qualidade do imunizante para, então, liberar a comercialização. Os imunizantes disponíveis nos postos de saúde passaram por todo esse processo e tem segurança garantida.

4 – O reforço protege mais ainda

Mesmo que você já tenha tomado as duas doses do esquema primário, é necessário tomar a dose de reforço, conforme recomendação para sua faixa etária. Com o tempo, o organismo pode perder a memória imunológica contra o vírus. Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com mais de 1,5 mil pessoas revelou que seis meses depois da segunda dose, os anticorpos haviam caído entre os pesquisados. Com o reforço na imunização, eles voltaram a subir consideravelmente.

5 – Vacinas protegem contra variantes

O Ministério da Saúde iniciou, recentemente, o Movimento Nacional pela Vacinação. A série de ações visa o aumento das coberturas vacinais contra diversas doenças, entre elas, a Covid-19. No caso da imunização contra o coronavírus, estão sendo utilizadas também as vacinas bivalentes, que protegem contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes. É importante lembrar que as vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19.

Fonte: Assecom

Março Azul: internações por câncer de intestino batem recorde no país

Em média, 265 brasileiros são internados diariamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. O número, identificado ao longo de 2022, atingiu o maior patamar da década, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

De acordo com as entidades, os registros de internação trazem números alarmantes: 768.663 hospitalizações só no SUS para o tratamento da doença entre 2013 e 2022. Já os dados de mortalidade decorrentes desse tipo de câncer indicam que, somente em 2021, foram registrados 19.924 óbitos. Os casos aumentam, em média, cerca de 5% a cada ano, sendo que houve crescimento de 40% em relação aos casos registrados em 2012 (14.270).

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta em 45.630 o número de novos casos de câncer de intestino no Brasil para o triênio de 2023 a 2025. Se tais projeções se confirmarem, de acordo com as entidades, a doença alcançará contingente superior a 136 mil pessoas no país. Segundo o Inca, o risco estimado é de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 entre homens e 23.660 entre mulheres.

“Apesar de pouco discutida, a doença – que atinge o reto e intestino – já ocupa lugar de destaque entre as neoplasias mais letais para homens e mulheres no Brasil”, alertam as associações médicas. O diagnóstico de câncer colorretal, entretanto, não é sentença de morte Se não for bem tratado, pode, de fato, ter consequências sérias para o bem-estar do paciente. Mas, quanto mais cedo for descoberto, maior a possibilidade de intervenção e cura.

A orientação é que, a partir dos 45 anos, todos devem procurar um médico para avaliar a saúde do intestino. Cerca de 90% dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, tipo de lesão na mucosa do intestino que pode se transformar em câncer. Em uma colonoscopia, por exemplo, esses pólipos podem ser retirados, prevenindo a doença. Em casos de histórico de família, é importante que a avaliação seja feita antes mesmo dos 45 anos.

Outro alerta é que pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, têm risco aumentado para o câncer de intestino. Parte desses pacientes pode não apresentar qualquer tipo de sintoma nas fases iniciais da doença – daí a importância dos exames diagnósticos.

INTERNAÇÕES

Apesar da pandemia de covid-19 – período em que baixou o número de internações decorrentes de outras doenças – 2022 registrou aumento nas hospitalizações para tratamento de câncer de intestino em 21 estados brasileiros. O maior aumento proporcional aconteceu em Mato Grosso, onde a quantidade de internações passou de 917 em 2020 para 1.385 em 2022 – um salto de 51%.

Ao longo da série histórica, em valores absolutos São Paulo aparece como o estado com mais registros: 178.355 hospitalizações. Na segunda posição figura o Paraná, com 108.296 ocorrências. Logo depois, aparecem Minas Gerais (105.441 casos), Rio Grande do Sul (78.140 casos) e Santa Catarina (48.995 casos).

CAMPANHA

Ao logo de todo este mês, as associações médicas envolvidas no levantamento divulgam uma campanha nacional de conscientização e prevenção do câncer de intestino chamada Março Azul. Em 2023, com o slogan “Saúde é prevenção. Cuide de você, evite o câncer de intestino”, os especialistas chamam a atenção dos brasileiros sobre a necessidade de conjugar prevenção, diagnóstico e tratamento precoces.

A proposta é investir em ações de prevenção e evitar que pacientes precisem ser internados. A campanha destaca que existem métodos diagnósticos de menor complexidade e que podem ser oferecidos de forma sistematizada pelo SUS para rastrear pacientes mais propensos a desenvolver a doença. Quando alterações no reto e no intestino são diagnosticadas em estágios iniciais, há possibilidade de intervir precocemente e prevenir uma evolução desfavorável.

Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, a partir dos 45 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização de dois exames: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.

Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades alertam para o combate ao tabagismo, ao alcoolismo, ao sedentarismo, ao consumo excessivo de carnes vermelhas e a dietas pobre em fibras. Todos os fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal. Mais informações podem ser obtidas no site da campanha .

Fonte: Agência Brasil

MS soma mais 531 casos de covid em 7 dias; 5 morreram em decorrência da doença

Mato Grosso do Sul registrou nos últimos sete dias mais 531 casos de covid-19, com cinco mortes constatadas em decorrência da doença. As vítimas que faleceram são todas idosas, em Corumbá, Três Lagoas e Dourados, além de duas em Campo Grande, município que lidera o ranking de novos casos, com 171 confirmações.

Logo atrás na lista aparece Santa Rita do Pardo, com 82 casos, seguida por Jardim, Aquidauana e Glória de Dourados, respectivamente, com 39, 35 e 33 novos casos. Em todo o Estado, 15.098 casos de covid foram registrados em 2023, com 87 óbitos. Os dados são do Boletim Epidemiólogico da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

O índice de mortalidade da doença, ou seja, a quantidade de pessoas que morrem em decorrência da covid-19 a cada 100 mil habitantes, é o menor desde o início da pandemia em Mato Grosso do Sul. Em 2020 o índice era de 85,3m subindo para 261,8 em 2021. No ano passado, foi de 41,6, caindo agora para 3,1.

Hoje, há 1.403 infectados com a covid em isolamento domiciliar, enquanto outros 12 estão hospitalizados – 10 em leitos clínicos e dois em UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo), um deles em hospital público e outro em unidade privada.

Vacinação

Quanto a imunização em Mato Grosso do Sul, na faixa etária entre 12 e 34 anos, onde já foi disponibilizado o primeiro reforço da vacina, 52,3% da população já se imunizou, enquanto na faixa etária de 35 anos ou mais, o número é de 79,3%. Este grupo, que já tem disponível o segundo reforço, consta com adesão de 25,6% nesta etapa.

Já na faixa etária de crianças entre 5 e 11 anos, a primeira dose foi tomada por 59,5% do público alvo sul-mato-grossense, que somam 301.008 crianças. A segunda dose da vacinação já conta com 36,2% de adesão no Estado.

Fonte: Portal MS

Após aval da Anvisa, clínicas planejam oferecer vacina da dengue no 2º semestre

A vacina contra a dengue Qdenga (TAK-003) deve estar nas clínicas particulares do Brasil no segundo semestre deste ano, de acordo com informações dos representantes do laboratório japonês Takeda Pharma e da associação do setor.

Ainda não há previsão de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o Ministério da Saúde afirma que a questão é tratada como prioridade. A Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quinta-feira (2).

O imunizante, liberado para pessoas de 4 a 60 anos, pode ser aplicado em quem teve e quem não teve a doença.

Para o infectologista Kleber Luz, consultor de arboviroses da Organização Mundial da Saúde (OMS) e coordenador do comitê científico de arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a aprovação é um avanço e um primeiro passo no combate à dengue.

“A aprovação representa a primeira barreira em uma corrida de obstáculos. Se a Anvisa não aprova, nem pensamos em utilizar. O último obstáculo é a vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS). É uma boa notícia, representa uma possibilidade de uso pelo nosso país”, diz o médico, que também faz parte do comitê técnico da dengue na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Luz ressalta que a doença é perigosa, pois promove um choque na pessoa – queda súbita da pressão arterial, redução da oxigenação, diminuição da temperatura – que pode levar ao óbito se não for tratado.
“Na dengue, o choque tem uma rápida instalação. O problema é que essa instalação ocorre quando a febre desaparece. A pessoa está com febre por dois, três dias e, quando some, ela entra em choque. Isso é extremamente grave”, explica.

A aprovação não significa que a vacina já esteja disponível para todos. Como explicou o infectologista, o aval da Anvisa foi a primeira etapa.
O g1 questionou o Ministério da Saúde sobre a possibilidade de a vacina entrar no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em nota, a pasta informou que a inclusão do imunizante no SUS é prioridade e que vai solicitar avaliação do imunizante pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) disse que a previsão é que o imunizante esteja disponível para comercialização pelos serviços privados a partir do segundo semestre de 2023.
Em nota, a associação explica que a vacina precisa ser aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para ser disponibilizada para compra.

“Sabemos que na dengue o controle é vetorial, e é muito difícil esse controle. As pessoas não controlam o jardim de plantas, a água parada, e estamos começando a estação chuvosa no país. Tudo isso representa um risco permanente de dengue, zika, chikungunya [as três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt]. Por isso essa aprovação deve ser comemorada”, alerta o coordenador do comitê científico de arboviroses da SBI.

Em entrevista ao g1 e à GloboNews, a diretora-executiva de assuntos médicos da Takeda no Brasil, Dra. Vivian Lee, disse que o laboratório espera que a vacina chegue a clínicas particulares do Brasil no segundo semestre deste ano.

A empresa vai aguardar o fim das discussões, no Ministério da Saúde, para definição de preços do imunizante.

Fonte: Portal G1
 

Secretaria de Saúde orienta população sobre cuidados para evitar dengue, zika e chikungunya

Para evitar o descuido da população na folia e no feriado prolongado de Carnaval, a SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) lançou uma campanha orientando a população a reservar pelo menos 15 minutos do dia para limpar a casa, quintais e terrenos a fim de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal agente transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Para o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, os cuidados precisam continuar, principalmente, em razão das fortes chuvas que atingem o Estado. “As pessoas precisam fazer a sua parte. O combate à Dengue é um dever do Estado, mas é uma tarefa de cada cidadão”.

Em parceria com os municípios, a SES tem realizado ações contínuas voltadas ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti. O entendimento é de que a população já sabe o que deve fazer na casa, quintal e nos terrenos baldios, mas que sempre há a necessidade de reforçar o lembrete para que não deixem esses cuidados para depois.

Estima-se que cerca de 80% dos focos de proliferação do mosquito estão nas casas, por isso, a importância de se cuidar de todos os espaços.

A SES informou que realiza ao longo do ano capacitações com os 79 municípios nas áreas epidemiológica e de vetores do Governo do Estado.
 
Confira as dicas:

• Evite água parada, em qualquer época do ano;
• Mantenha bem tampado tonéis, barris de água e caixas d’agua; 
• Guarde pneus em locais cobertos;
• Remova galhos e folhas de calhas; 
• Não deixar água acumulada sobre a laje;
• Encha pratinhos de vasos com areia até a borda ou lave-os uma vez por semana e faça sempre a manutenção de piscinas.
• Feche bem os sacos de lixo e não deixe ao alcance de crianças e animais.

Além disso, é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; tampar ralos; catar sacos plásticos e lixo do quintal, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras.

Fonte: Portal do MS
 

MS recebe 45 mil doses de vacina contra a Covid-19 para crianças

O Ministério da Saúde envia para Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (31), 45 mil doses de vacina destinada a aplicação em crianças contra a Covid-19. Deste quantitativo, 30 mil doses são da Pfizer Baby e 15 mil doses da Pfizer pediátrica. As doses chegam em voo solidário e a previsão é que os imunizantes cheguem até às 17 horas, na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Para a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, as vacinas destinadas ao público infantil chegam em boa hora. “Representa a oportunidade de ofertar a continuidade dos esquemas já iniciados e possibilidade de iniciar novos esquemas. Ressalto que não é indicado a intercambialidade de vacinas para crianças. Então, o indicado é manter o esquema vacinal com o mesmo imunizante de laboratório. Com a falta de imunizantes algumas crianças não finalizaram os esquemas, então aproveitemos o momento para isso”.

Ana Paula ainda destaca a importância da manutenção do calendário vacinal, seja das campanhas de Covid-19, Influenza ou das doses disponíveis nas salas de vacina. “É importante fazer a manutenção do calendário vacinal, em especial neste momento de retorno às aulas, onde o convívio interpessoal se acentua”.

As vacinas serão entregues aos municípios na próxima quinta-feira (2), a partir das 7h30, na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (Ceve). Das 30 mil doses da Pfizer Baby, 10 mil serão distribuídas para início da aplicação de D1, as demais 20 mil doses serão armazenadas e distribuídas a medida da solicitação dos municípios para a realização da aplicação de D2 e D3. Já as 15 mil doses de Pfizer pediátrica serão distribuídas na sua totalidade.

Recomendações

A Pfizer Baby é indicada para crianças de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias, com ou sem comorbidades. O esquema de vacinação primário será composto por três doses, sendo a D1 e D2 aplicadas com um intervalo de quatro semanas entre uma dose e outra. A terceira (dose) precisa de um espaço de oito semanas, após a administração da segunda dose.

Já a Pfizer Pediátrica é indicada para crianças de 05 a 11 anos de idade. O esquema de vacinação primário será composto por duas doses, sendo a D1 e D2 aplicadas com um intervalo de oito semanas entre uma dose e outra. Já a dose de reforço deve ser aplicada com um espaço de quatro meses, após a administração da segunda dose.

A SES/MS ressalta que o início da aplicação das doses será definido pelas secretarias de saúde de cada município.

Fonte: Portal do MS

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos

A Sems (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu nesta quarta-feira (4) nota técnica do Ministério da Saúde recomendando aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

De acordo com o comunicado, o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, quatro meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Espera de doses

Segundo Edvan Marcelo Marques, gerente do Núcleo de Imunização, a orientação já foi repassada às Unidades de Saúde de Dourados, mas o início do procedimento será apenas quando novos lotes do imunizante pediátrico da Pfizer forem entregues pelo Ministério da Saúde. “Aplicamos todas as doses que tínhamos disponíveis de vacinas para crianças entre 5 e 11 anos e, ainda em novembro, comunicamos o Ministério da Saúde sobre o estoque que estava no fim, porém, ainda não recebemos mais vacinas, o que acredito que aconteça em breve”, disse.

Ômicron

Em outra subanálise, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil.

Horários

Nas Unidades Básicas de Saúde estão disponíveis vacinas contra a Covid-19 para todos os demais públicos, além de outras que estão incluídas no PNI (Programa Nacional de Imunizações). O horário de funcionamento é das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Na Sala de Vacinação do PAM são oferecidas apenas vacinas contra a Covid-19. O horário de funcionamento é das 14h às 19h, de segunda à sexta-feira. Aos sábados, o funcionamento é entre 8h e 13h.

Fonte: Assecom

Câncer de próstata tem novo tratamento com radioterapia reduzida

A fase aguda da pandemia da covid-19 afetou os pacientes com câncer de próstata, que não podiam parar o tratamento, mas precisavam continuar se cuidando para evitar a contaminação pelo coronavírus. Uma das medidas implantadas com o objetivo diminuir o risco de transmissão da covid-19, foi a redução no número de sessões de radioterapia para o tratamento.

O número de sessões foi reduzido de 39 para 20 aplicações. A experiência foi tão bem-sucedida que passou a ser adotada como rotina no pós-pandemia. Ao lado de exames e tratamentos sofisticados, essa é uma das novidades do combate ao câncer de próstata, que ganha destaque durante a campanha do Novembro Azul, que segue até o próximo dia 30.

No entanto, a redução se aplica a determinados pacientes, que apresentam características específicas. “Quando o paciente não apresenta risco de complicação, o tempo de tratamento por radioterapia pode ser mais curto, com cinco sessões com maior intensidade de radiação”, esclarece a médica Mariana Bruno Siqueira, oncologista da Oncologia D’Or, com foco em uro-oncologia.

O que impede a redução de sessões, explica a médica, é o tamanho da próstata e a distância entre a próstata e o reto, que é a parte final do intestino. “As complicações que a temos mais receio são diarreia e eventualmente sangramento nas fezes. É uma decisão do médico radioterapeuta, baseado nos dados da anatomia do paciente, para definir se tem segurança de fazer em menos tempo com maior dose. Então é uma decisão para cada paciente e em conjunto com radiooncologista, que é quem vai planejar o tratamento”.

Essa é uma tendência que começou antes da pandemia da covid19, e foi intensificada e adotada de forma mais ampla e disseminada no Brasil para vários tipos de neoplasias com a chegada da pandemia, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), Marcus Simões Castilho, médico radioterapeuta.

“A redução de tempo de tratamento de radioterapia é conhecida como hipofracionamento e é uma tendência em diversas patologias. Em próstata, já existe um corpo de evidência científica consolidada. Fundamental pontuar que doses maiores pressupõe maior controle de entrega e consequentemente tecnologia. Isso é uma limitação no Brasil uma vez que somente um terço dos equipamentos têm radioterapia guiada por imagem, fundamental no hipofracionamento do câncer de próstata”, explica o médico.

A SBRT realizou um Consenso de Hipofracionamento na Radioterapia no Câncer de Próstata em setembro de 2019, antes da pandemia, e publicou esse material na Revista da Associação Médica Brasileira em janeiro de 2021.

A estratégia já é consolidada para hipofracionamento moderado entre 20 e 28 frações, reduzindo o tratamento de 7 a 8 semanas para 4 a 6 semanas. “Estratégias de tratamentos em somente uma semana estão sendo adotadas, porém muito dependentes de alta tecnologia”, disse Castilho.

A radioterapia é uma modalidade terapêutica importante no cuidado das neoplasias tanto em condições malignas quanto benignas, em condições radicais e também paliativas. “Estima-se que cerca de 60% dos pacientes oncológicos irão receber radioterapia em algum momento do curso do seu tratamento”, disse a SBRT.

Além dos estudos para o hipofracionamento no tratamento de câncer de próstata, já existiam estudos garantindo a segurança para algumas situações, como, por exemplo, para pacientes com tumores de mama iniciais.

“Mas existiam algumas situações, como para pacientes com câncer de mama mais avançados, onde a adoção do hipofracionamento ainda não era consensual. Com a chegada da pandemia, o encurtamento do tratamento foi ampliado para todos os pacientes. Logo em seguida, estudos foram publicados comprovando que, realmente, todas as pacientes podiam encurtar o tratamento”, disse Castilho.

Hipofracionamento

O hipofracionamento se aplica a casos em que estudos de nível I de evidência, os mais confiáveis, confirmaram que o tratamento mais curto é igualmente eficaz e seguro para os pacientes, “incluindo próstata, pulmão, mama, reto, tratamentos paliativos de metástases ósseas, entre outros”, disse o presidente da SBRT.

A orientação sobre o hipofracionamento é a mesma para a rede pública. “Porém, em muitos casos, como para pacientes de próstata e pulmão, o hipofracionamento requer tecnologias mais avançadas, que geralmente não estão disponíveis para os pacientes do SUS, pelo déficit de financiamento do setor”, disse Castilho.

Como existe dependência de tecnologia para garantia que as doses mais elevadas estão atingindo somente a próstata, a limitação da estratégia é o uso em equipamentos que disponham de IGRT (radioterapia guiada por imagem). Segundo a entidade, cerca de um terço das máquinas no país têm a tecnologia e algumas delas estão na rede pública.

Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, a estratégia de encurtamento amplia a oferta de vagas da radioterapia. O último censo disponível, segundo a entidade, mostra que somente 50% das máquinas necessárias para tratamento estão disponíveis, a maioria delas com mais de 10 anos de funcionamento e distribuídas de forma desigual pelo país.

O levantamento é baseado no estudo Análise das necessidades e custos globais de radioterapia por região geográfica e nível de renda.

De acordo com o presidente do Conselho Superior da SBRT, Arthur Accioly Rosa, o cálculo de necessidade de máquinas é complexo. “Envolve fatores como distribuição epidemiológica dos casos, disponibilidade geográfica, diagnóstico – muitos pacientes morrem sem diagnóstico de câncer – ocupação das máquinas com hipofracionamento, dentre outros. A saúde suplementar tem atendido sua demanda aparentemente sem limitações. Nos cálculos de novos casos de câncer, usando a proporção de 52% de uso de radiação e mensurando o número de tratamentos no SUS, projetam-se mais de 100 mil casos que não foram irradiados em 2020. Não quer dizer que não receberam tratamentos como quimioterapia, por exemplo, mas é um dado que documenta a dificuldade de acesso”.

Na avaliação da SBRT, esquemas de radioterapia mais convenientes para os pacientes e igualmente efetivos devem ser estimulados, já que trazem benefícios clínicos, logísticos e financeiros.

A SBRT disse que tem feito vários esforços e adotado estratégias específicas para disseminar a prática do hipofracionamento no Brasil, principalmente para os pacientes do SUS. “Porém, a plena adoção do hipofracionamento no SUS depende do avanço do investimento em radioterapia, principalmente via recomposição da tabela do SUS, extremamente defasada, o que permitirá que os mais diversos serviços ao redor do país possam executar não só tratamentos mais curtos, como de maior qualidade, para todos os brasileiros”, explica o presidente da SBRT.

Prevenção

A próstata é uma glândula que só o homem tem e que produz parte do sêmen. Ela se localiza na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), nos homens o câncer de próstata é o segundo mais comum, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Os fatores de risco são a idade avançada, a partir dos 50 anos, e o histórico familiar. Os negros constituem um grupo de risco para o câncer de próstata. A alimentação saudável, o peso corporal adequado e a prática da atividade física ajudam a reduzir a incidência desse e outros tipos de câncer.

A maioria dos tumores na próstata cresce de forma lenta, não chegando a dar sinais ao longo da vida. Uma minoria cresce de maneira acelerada, espalha-se para outros órgãos (metástase) e pode levar à morte. Os sintomas iniciais são dificuldade para urinar, demora em começar e terminar em urinar, sangue na urina, diminuição do jato da urina e necessidade urinar várias vezes à noite.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento. Por isso, os homens com 50 anos de idade ou mais devem ir uma vez por ano ao urologista para o toque retal e o exame de sangue que identifica o antígeno prostático específico (PSA).

“Os homens com histórico familiar de câncer de próstata, e os negros, que têm maior incidência deste tipo de câncer, devem iniciar as consultas anuais aos 45 anos de idade”, recomenda a médica Rafaela Pozzobon, oncologista da Oncologia D’Or com foco em uro-oncologia.

Tratamento

Entre os exames mais recentes para detecção do câncer de próstata está o PET-CT PSMA, que une a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT). O procedimento com PSMA (sigla do inglês para Antígeno de Membrana Específico para Próstata) consegue detectar mais de 90% dos casos de metástase desse tipo de câncer, permitindo um diagnóstico mais assertivo e um tratamento melhor direcionado.

“Quando a doença está restrita à próstata, o paciente é submetido à cirurgia ou radioterapia. Em caso de metástase, o tratamento é feito com hormonioterapia ou quimioterapia”, explica a médica Mariana Bruno Siqueira.

Para pacientes com câncer de próstata metastático, o tratamento mais recente é o PSMA-Lutécio 177, que foi destaque do Congresso Americano de Oncologia (Asco) de 2021. O lutécio é uma substância radioativa que, assim como um míssil teleguiado, é levado às células com PSMA, uma molécula que apresenta a expressão aumentada na superfície das células cancerígenas.

A substância radioativa danifica o DNA da célula e provoca sua morte. O tratamento demanda quatro a seis aplicações, sendo que a quimioterapia são no mínimo seis aplicações. Por ser direcionado às células cancerígenas, é melhor tolerado que a quimioterapia, dizem os especialistas.

“O PSMA-Lutécio 177 é uma partícula radioativa que vai ser introduzido no paciente pelo sangue. Então a partícula vai caminhando pelo sangue e chega aonde o câncer está, vai achar o câncer porque ele é ligado a um marcador do PSA. A partícula vai achar essas células, e pela radiação, que é carregada por esse PSMA, que é um marcador que vai achar a célula do câncer, ou seja, a célula que produz o PSA, para matar essa célula. Então ele vai, carrega essa radiação até a célula maligna, e uma vez que ela chega lá na célula, a radiação vai quebrar a fita de DNA e vai matar a célula do câncer. A radiação é pela circulação sanguínea”, explica a médica Rafaela Pozzobon.

O exame PET-CT PSMA e o tratamento PSMA-Lutécio 177 ainda não estão disponíveis pelo SUS.

Mutação

Nos últimos anos, os cientistas descobriram que o câncer de próstata, assim como o de mama, ovário e pâncreas, pode ter relação com a mutação do gene BRCA 1 e 2. “Entre 5% e 10% dos pacientes com câncer de próstata podem ter uma origem hereditária da doença, principalmente por causa da mutação genética no BRCA 2”, disse a médica Mariana Bruno Siqueira.

Em razão dessa descoberta, os médicos recomendam que homens que tiveram câncer de próstata mais agressivos ou com metástases, devam realizar testes a fim de detectar uma possível mutação do BRCA.

Em caso positivo, seus familiares podem ser aconselhados a realizar o exame também, além de adotar medidas preventivas e fazer exames periódicos para o diagnóstico precoce da doença. Existem ainda medicações específicas para os homens com a mutação do BRCA, que são usadas para controlar o câncer em cenários metastáticos.

Fonte: Agência Brasil

Dourados recebe vacinas Pfizer Baby para crianças até dois anos

O Núcleo de Imunizações da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu, no fim da tarde desta terça-feira (15), lote com 430 doses de vacina Pfizer Baby destinado para crianças de seis meses a dois anos e 11 meses. Os imunizantes foram entregues pelo Ministério da Saúde e distribuídos pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) para os municípios de Mato Grosso do Sul.

Segundo Edvan Marcelo Marques, gerente do Núcleo, a vacinação começa ainda esta semana. “Como o número de doses é limitado, vamos seguir a orientação do Ministério da Saúde e priorizar a vacinação primeiro para as crianças com comorbidades. Assim que as equipes de Estratégia Saúde da Família concluírem o levantamento de quantas crianças estão nessas condições, iniciamos as aplicações da vacina, o que deve acontecer nesta quinta (17) ou sexta-feira (18)”.

Neste primeiro momento, a vacina da Pfizer Baby será aplicada apenas na Sala de Vacinação do PAM. “Assim que tivermos mais doses, vamos distribuir também nas Unidades Básicas de Saúde, mas por enquanto vamos concentrar exclusivamente essas vacinas no PAM”, completa.

Para a vacinação, os pais e responsáveis devem levar, além dos documentos básicos e a carteirinha de controle, laudos ou atestados médicos que comprovem a condição clínica da criança.

Fonte: Assecom

Campanha Nacional de Vacinação de crianças e adolescentes segue até 30 de setembro

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes de até 15 anos foi prorrogada até 30 de setembro. De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão foi tomada devido à baixa adesão dos grupos-alvo e, respectivamente, aos resultados alcançados de coberturas vacinais.

A Prefeitura de Dourados, através do Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), coordena a Campanha e segue a orientação, disponibilizando vacinas que fazem parte do PNI (Programa Nacional de Imunizações) em todas as Unidades Básicas de Saúde, abertas de segunda a sexta-feira, além dos plantões aos sábados em alguns postos previamente divulgados e da sala de vacinação do PAM (Pronto Atendimento Médico).

A meta da Campanha Nacional era atingir 95% do público-alvo, mas ficou bem longe disso. Segundo dados do Ministério da Saúde, a média nacional, até a semana passada era de aproximadamente 33%, a menor de toda a série histórica. Em Dourados, os números são um pouco melhores, mas também longe da meta. Dos quase 14 mil crianças e adolescentes que devem ser imunizados, quase 42% tiveram a caderneta de vacinação atualizada.

Volta da Polio

Essa baixa cobertura vacinal preocupa o chefe do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques. Segundo ele, a possibilidade de ressurgimento de doenças consideradas erradicadas do território brasileiro, como a poliomielite, é real. “Por isso a preocupação do Ministério da Saúde em prorrogar a vacinação. É possível encontrar hoje o vírus da poliomielite em alguns países da América, como os Estados Unidos e de outras doenças em países que circundam o Brasil como um todo, e doenças que são possíveis de se combater com vacinas”, afirma.

Como Dourados é uma cidade que faz parte da Faixa de Fronteira, a importância de se ter a população protegida por vacinas cresce. “Apesar de estarmos há aproximadamente 120 km de Ponta Porã, o fluxo de pessoas indo ou voltando de outros países da América do Sul, é grande e constante o que aumenta os riscos de contaminação”, completa Edvan.

Fonte: Assecom