sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Vacinação contra o sarampo é estendida até 31 de outubro

Assessoria

 

Em Dourados, no ano de 2020 foram notificados dois casos, sendo um descartado e outro ainda em investigação (Foto - Divulgação)

 

A estratégia de vacinação indiscriminada contra o sarampo, para pessoas na faixa etária de 20 a 49 anos, iniciada em março deste ano, teve o prazo estendido, seguindo até o dia 31 de outubro para todo o Brasil.

 

A prorrogação da estratégia se deu em razão das baixas coberturas vacinais e o elevado quantitativo de pessoas suscetíveis ao adoecimento no país, sendo necessário redobrar os esforços sobre as ações de vacinação contra o sarampo.

 

A Gerência do Núcleo de Imunização, da Secretaria Municipal de Saúde, orienta as pessoas na faixa etária (20 a 49 anos) a procurarem a unidade de saúde mais próxima da sua casa para receber a vacina contra o sarampo.

 

CASOS

 

O Brasil registrou casos de sarampo em 21 Estados. Destes, 16 estados interromperam a cadeia de transmissão do vírus, e cinco mantêm o surto ativo – Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Amapá.

 

No Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 a 37 de 2020

 

(29/12/2019 a 12/09/2020), foram notificados 15.734 casos de sarampo, confirmados 7.939 (50,5%), descartados 7.177 (45,6%) e estão em investigação 618 (3,9%).

 

No Mato Grosso do Sul não é diferente, sete são os casos confirmados até o mês de setembro de 2020.

 

Já em Dourados, no ano de 2020 foram notificados dois casos, sendo um descartado e outro ainda em investigação.

 

Sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. É uma doença grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas. A transmissão do vírus

 

ocorre de forma direta de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo a pessoas sem imunidade contra o vírus do sarampo, evidenciando a importância da vacinação.

 

VACINAÇÃO

 

A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está disponível na rotina dos serviços de saúde, conforme indicações do Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações.

 

Entretanto, neste momento, a realização das ações de vacinação deve considerar o cenário epidemiológico da COVID-19, especialmente nas localidades onde há casos confirmados da doença.

 

Assim, tanto para a vacinação de rotina quanto para outras estratégias que visem interromper a cadeia de transmissão do sarampo, é necessária a adoção de medidas de proteção para os profissionais responsáveis pela vacinação e para a população em geral, buscando realizar a vacinação de forma segura, e ao mesmo tempo minimizar o risco de disseminação da COVID-19.

Dourados terá o dia “D” de vacinação para crianças e adultos neste sábado

Assecom

 

O dia “D” terá atendimento das 8h às 17h nas unidades de saúde (Foto - Divulgação)

 

Neste sábado (17), Dourados terá o dia “D” de vacinação, com ênfase nas três campanhas vigentes em outubro. O Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde destaca que os atendimentos serão para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (crianças de 1 a 5 anos), Campanha Nacional de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes de até 15 anos de idade e Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo (população entre 20 e 49 anos de idade).

 

Conforme o Núcleo de Imunização, o objetivo é atender o maior número de pessoas possível, com atenção aos cuidados necessários diante da pandemia do coronavírus.

 

O dia “D” terá atendimento das 8h às 17h nas unidades de saúde do Izidro Pedroso, Vila Rosa, Seleta, Novo Horizonte, Altos do Indaiá, Idelfonso Pedroso, Parque das Nações II, Cuiabazinho e Maracanã.

 

Nas unidades de saúde dos distritos de Vila Vargas, Ithaum, Vila Formosa/Macaúba o atendimento será das 08h às 13h.

 

As campanhas têm como objetivos reduzir o risco de reintrodução de diversas doenças no país, além de oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação dessas doenças.

 

As ações desta campanha seguem neste mês em Dourados, por meio dos serviços de Atenção Primária a Saúde (Unidades de Saúde) em conjunto com a Vigilância em Saúde (Núcleo de Imunização).

 

Durante a semana, as unidades de saúde estão aptas para os atendimentos das crianças e adolescentes em sua rotina de atendimento, de segunda à sexta-feira, das 07h às 17h, à exceção das unidades Cachoeirinha, Vila Índio e Santo André, que têm seus atendimentos como referência nas síndromes gripais.

 

 

Calor intenso chama a atenção para prevenção ao câncer de pele

Assessoria

 

Somente em MS mais de 3 mil pessoas poderão ter a doença em 2020 (Foto - Divulgação)

 

Os últimos dias têm sido de sol escaldante e temperaturas acima dos 35 graus ainda pela manhã e, mesmo assim, muita gente esquece de usar protetor solar, um poderoso aliado na prevenção ao câncer de pele.

 

Existem dois tipos de câncer de pele: os não-melanoma e os melanomas. Os não-melanoma representam 94% do total dos casos de câncer de pele. Ambos estão ligados à exposição crônica ao sol em pessoas com mais de 50 anos e de pele e olhos claros. Quando tratados precocemente, podem chegar a altos índices de cura.

 

Já o melanoma é menos frequente, de pior prognóstico e mais alto índice de mortalidade. Surge como uma pinta escura ou sobre uma pinta ou sinal pré existente que pode crescer, mudar de cor ou apresentar sangramento. Acometem pessoas de pele clara, que têm muitos sinais e história de familiares próximos acometidos por melanoma.

 

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 8.450 pessoas poderão ter esse tipo de câncer no Brasil em 2020.

 

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

 

O INCA estima que, em 2020, cerca de 176.930 poderão ter esse tipo de câncer. Em Mato Grosso do Sul, estão previstos 3.490 casos. O HCAA – Hospital de Câncer Alfredo Abrão atende em média 80 pacientes por mês com essa neoplasia.

 

O Dr. Elcio Darlan Miranda, oncologista do HCAA, explica que “Muito se fala em câncer de mama, câncer de colo de útero, câncer de próstata, câncer de intestino e dos mais diversos tipos de câncer. Mas o mais frequente e muitas vezes neglicenciado, é o câncer de pele. Por ter uma mortalidade baixa, não é dada a devida atenção a ele, m pode causar sérios problemas e em alguns casos, até mesmo o óbito. Então, se você apresenta qualquer mancha ou nódulo na pele que chame a sua atenção, procure seu médico de confiança para o diagnóstico precoce e tratamento mais adequado”.

 

Prevenção é sempre o melhor caminho e, no caso, desse tipo de câncer é simples, mas precisa ser feita como uma rotina.

 

Confira alguns procedimentos que devem ser observados diariamente:

 

Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;

 

Procurar lugares com sombra;

 

Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas;

 

Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo;

 

Usar filtro solar próprio para os lábios;

 

Hidratar-se.

 

 

Dourados chega a 7.531 casos positivos e 98 mortes pela covid

Campo Grande News

 

Pôr do sol na Avenida Guaicurus, em Dourados; cidade tem 98 mortos pela covid (Foto: Franz Mendes)

Mulher de 54 anos, da etnia Guarani-Kaiowá, é a 98ª vítima da covid-19 em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A morte foi anunciada nesta segunda-feira (5) pelo comitê local de enfrentamento à pandemia.

 

Portadora de comorbidade não revelada, ela estava internada em hospital público. O resultado positivo saiu no dia 28 de setembro e a paciente foi transferida para a UTI no dia 30. O quadro se agravou e ela morreu neste domingo (4).

 

Hoje o comitê local informou que o município chegou a 7.531 casos positivos, sendo 27 deles nas últimas 24 horas. Apesar de a prefeitura anunciar em setembro que a cidade já enfrentava a segunda onda da doença, o ritmo de contágio se mantém estável.

 

De todos os infectados, 6.661 já são considerados recuperados, 763 cumprem isolamento domiciliar e 19 douradenses estão internados, sendo 13 em enfermaria e 6 em leitos de UTI. Outras 16 pessoas com a doença, mas residentes em cidades da região, também estão internadas em Dourados. A taxa de letalidade de Dourados continua em 1,3%, abaixo da média estadual, que é de 1,9%.

 

Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI na macrorregião de Dourados é atualmente a maior de Mato Grosso do Sul. Dos 126 leitos disponíveis nas 33 cidades da macrorregião, 27% estão ocupados por pacientes com covid, 10% por casos suspeitos e 35% por pessoas internadas por outras causas.

Brasil registra 365 mortes por Covid e 8.456 novos casos em 24 horas

Agência Brasil

 

O balanço divulgado hoje (4) pelo Ministério da Saúde (MS) mostra 8.456 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Já são 4.915.289 casos desde o começo da pandemia. Além disso, foram registradas 365 novas mortes, totalizando 146.352 óbitos. Até o momento, 4.263.208 de brasileiros (86,7%) já se recuperaram da doença.

 

Os números mais baixos são comuns nos domingos, em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Contudo, os 8,4 mil novos casos registrados hoje são inferiores aos domingos anteriores. Os últimos três domingos (27/09, 20/09 e 13/09), por exemplo, foram registrados 14,3 mil, 16,3 mil e 14,7 mil novos casos respectivamente.

 

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, 505.729 pacientes estão em tratamento.

 

Covid nos estados

 

São Paulo, que atingiu ontem (3) um milhão de casos de covid-19, chegou a 1.003.902 casos acumulados de covid-19. Os outros estados com maior número de incidência no país são Bahia (315.440), Minas Gerais (307.199) e Rio de Janeiro (271.701). Já o Acre é tem o menor número de casos (28.672). Em seguida estão Amapá (48.628), Roraima (51.368) e Rondônia (66.623).

 

São Paulo também lidera o número de mortes, com 36.178. Rio de Janeiro (18.769), Ceará (9.051) e Minas Gerais (7.643) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são Roraima (661), Acre (667), Amapá (716) e Tocantins (968).

Taxa de letalidade do coronavírus atinge 1,9% em Mato Grosso do Sul

Portal do MS

 

a taxa de letalidade, nesta sexta-feira, ficou em 1,9%, com 1.326 óbitos no total (Foto - Edemir Rodrigues)

O boletim epidemiológico desta sexta-feira (02) aponta que em Mato Grosso do Sul os casos confirmados do coronavírus já somam 70.828 pessoas. Em apenas 24 horas, 589 novos casos foram registrados.

 

Os números mostram que a doença continua avançando no Estado mas, segundo a secretária-adjunta da Saúde, Christine Maymone, a taxa de contágio caiu, alcançando 1%.

 

Em sentido contrário, a taxa de letalidade, nesta sexta-feira, ficou em 1,9%, com 1.326 óbitos no total. Em primeiro lugar nesse ranking, Campo Grande, com 572 mortes, é o município mais afetado.

 

Mato Grosso do Sul tem 456 pessoas internadas, sendo duas de outros estados, com 243 pessoas internadas em leitos clínicos e 215 em leitos de UTI.

 

 

Dourados terá três campanhas de vacinação em outubro

Assecom

 

O dia 17 de outubro, um sábado, será o dia “D” de mobilização nacional (Foto - Divulgação)

 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizará no período de 05 a 30 de outubro de 2020, três campanhas de vacinação em Dourados.

 

Durante o período serão desenvolvidas as campanhas Nacional de Vacinação contra a Poliomielite; Nacional de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes até 15 anos de idade, e a Nacional de Vacinação contra o Sarampo para a população de 20 a 49 anos de idade.

 

O dia 17 de outubro, um sábado, será o dia “D” de mobilização nacional.

 

As campanhas têm como objetivos reduzir o risco de reintrodução de diversas doenças no país, como Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Tétano entre outras, além de oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação dessas doenças.

 

O grupo alvo da vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de 5 anos de idade. Na multivacinação, o público-alvo são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. Serão ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente visando diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como, reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal. Quanto ao grupo alvo contra o Sarampo serão os adultos jovens de 20 a 49 anos de idade, aproveitando a oportunidade destes que irão acompanhar as crianças, assim neste período será ofertado vacinas, praticamente, para toda a família, na tentativa de eliminar os bolsões de suscetíveis, contribuindo sobremaneira com a saúde da comunidade.

 

O Ministério da Saúde, diante do cenário do novo coronavírus, destaca a necessidade de vacinar o maior número possível de crianças e adolescentes, adotando-se todas as medidas de proteção amplamente divulgadas, para diminuir o risco de contágio da doença tanto entre os trabalhadores da saúde e a população.

Covid-19 cresce em municípios de pequeno porte do Estado

Assessoria

 

pPesquisadores apontaram que houve um tímido recuo da pandemia em 15 municípios (Foto - Divulgação)

 

“A pandemia não acabou em Mato Grosso do Sul. Os gestores públicos precisam intensificar os cuidados”. Foi dessa maneira que Adeir Archanjo da Mota, pesquisador em Geografia da Saúde na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) definiu a situação da pandemia no estado ao ponderar os números da doença e a flutuação nos níveis de alerta da Covid-19 na comparação entre as 36ª e 38ª semanas epidemiológicas. Segundo a metodologia elaborada pelo pesquisador, pautada por uma medida resumo – o índice de morbimortalidade – a pandemia recuou em 15 municípios do estado, mas avançou em outros nove municípios de pequeno porte populacional, com menos de 25 mil habitantes. “Não há o que se comemorar. Nos municípios menores, houve um aumento significativo no número de casos da doença. Estamos perdendo vida, Campo Grande, Corumbá, Cassilândia e Dourados tiveram as maiores frequências de óbitos e estão mantendo níveis de alertas altíssimos. Isso é motivo de preocupação, embora a pandemia tenha apresentado um tímido recuo em outros municípios do estado”, esclareceu Archanjo da Mota.

 

Avanço da doença

 

A metodologia elaborada por Archanjo da Mota converte o índice de morbimortalidade (iMM) em níveis de alerta, que variam de 1 a 5. De acordo com a análise dos dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do MS, na macrorregião de saúde (MRS) Campo Grande, Chapadão do Sul saiu do nível de alerta 2 para 4, Rochedo do nível 2 para 3, Rio Negro e Caracol subiram seus níveis de alerta de 1 para 2 conforme pode ser observado aqui. Na MRS de Dourados, Glória de Dourados subiu de 2 para 3 e Angélica de 1 para 2. Na MRS de Três Lagoas, Água Clara, Selvíria e Bataguassu subiu de 1 para 2. “É importante destacar que quando falamos de aumento no nível de alerta já estamos considerando uma situação de emergência sanitária. Nível de alerta é um sinal amarelo, indicando que a situação de saúde pública é grave”, explicou a professora da Universidade Federal do Oeste da Bahia, pesquisadora na área de Comunicação, Saúde e Políticas Públicas, Fernanda Vasques Ferreira.

 

Aumento da mortalidade

 

Dezessete. Esse é o número de pessoas mortas pelo novo coronavírus no município de Corumbá, ao saltar de 107 para 124 óbitos em apenas 14 dias. O município registrou aumento na taxa de mortalidade de 15,26 por cem mil habitantes no período analisado e registra a maior taxa de mortalidade na 38ª semana epidemiológica, ao registrar 111,28 por cem mil. A análise explicita, ainda, que esses municípios estão com a taxa de mortalidade muito superior à média nacional, que é de 64,9 por cem mil habitantes. “Novos estudos precisam ser realizados para compreender por que a mortalidade cresceu, expressivamente, em Corumbá e Ladário”, alertou Archanjo da Mota. Além desses, sete municípios também estão acima com a taxa de mortalidade acima da média nacional: Aquidauana, Vicentina, Guia Lopes da Laguna, Cassilândia, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti e Aparecida do Taboado.

 

Recuo tímido

 

Embora não seja motivo de comemoração, os pesquisadores apontaram que houve um tímido recuo da pandemia em 15 municípios de MS. Na MRS de Campo Grande, os municípios de Aquidauana, Nova Alvorada do Sul e São Gabriel do Oeste diminuíram o nível de alerta 3 para 2; Jaraguari, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti e Terenos do nível de alerta 2 para 1. Na MRS de Dourados, os municípios de Nova Andradina, Ivinhema e Fátima do Sul tiveram queda nos níveis de alerta, de 3 para 2. Já Juti, Itaquiraí e Sete Quedas, do nível 2 para o nível de alerta 1. Aparecida do Taboado e Paranaíba que compõem a MRS de Três Lagoas apresentaram queda para os níveis 3 e 2, respectivamente.

 

Prevenção

 

De acordo com a professora da UFOB, Fernanda Vasques Ferreira, é preciso oferecer um letramento sobre a doença para a população. “No Brasil, fizemos tudo ao avesso. As ações foram descoordenadas e muitos gestores públicos não se envolveram diretamente com a situação. Quando um líder político reflete sua preocupação com a preservação das vidas das pessoas nos seus discursos e nas suas atitudes, ele também ajuda a população a dar um significado para a crise sanitária que estamos vivenciando. Nem todos os líderes fizeram isso. O resultado é o que estamos vendo: quando controla a pandemia em um lugar, ela avança em outros e assim sucessivamente. A população já está cansada de ouvir falar da pandemia. Os cidadãos precisam ser ‘educados’ para a prevenção em saúde”, evidencia a pesquisador.

Alta taxa de contaminação por Covid-19 preocupa Secretaria de Estado de Saúde de MS

Portal do MS

 

Com total de 59.077 casos da doença, registro de 406 novos casos e 10 óbitos nas últimas 24 horas, o Boletim Coronavírus da Secretaria de Estado de Saúde (SES) deste domingo (13) apresentou uma média de 798/dia de testes positivos e 14,4/dia de óbitos por Covid-19 em todo o MS.

 

A taxa de contaminação é o maior desafio no momento. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, ainda estamos com taxa muito elevada (1.12). O significado destes números, conforme Resende, é que cada 100 positivados podem gerar outras 12 (doze) contaminações. “Precisamos colocar a curva abaixo de 1 (hum) ”, ressaltou.

 

Dos novos casos registrados 165 são de Campo Grande; 51 de Dourados; 49 de Corumbá; 16 de Aquidauana; e 1 em Sidrolândia. Os óbitos foram 7 (sete) em Campo Grande; 2 (dois) em Dourados; e 1 (hum) em Itaporã.

 

Seguem internadas 524 pessoas, sendo 302 em leitos clínicos e 228 em UTIs, a maioria das internações por Covid-19, de acordo com o secretário. As maiores taxas de ocupação estão em Campo Grande, 75%; Corumbá 82%; Dourados 60% e 48% em Três Lagoas.

 

 

Acesse boletim Covid-19 aqui

Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta sobre mortes causadas pelo tabagismo

Assessoria

 

Fumantes parecem ser mais vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus (Foto - Divulação)

 

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

 

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer, INCA, o tabagismo é responsável por mais de 8 milhões de mortes anuais no mundo, com estimados 7 milhões resultados direto do consumo do tabaco; enquanto outras 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo.

 

Só no Brasil, são 157 mil mortes por ano. O custo anual para a saúde pública nacional é de R$ 57 bilhões (contra 13 bilhões em impostos recolhidos pela indústria). Apesar dos avanços na política antitabaco, ainda existem cerca de 20 milhões de fumantes no País.

 

Segundo o Dr. João Paulo Vendas, Diretor Clínico do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, “o tabagismo adoece o pulmão e o torna mais suscetível a infecções e tudo que ocorre depois disso torna a condição do paciente muito mais grave, o câncer é um deles, a mortalidade de câncer de pulmão chega a 80% dos pacientes”.

 

E o tabagismo não é só um dos fatores do câncer de pulmão, outras neoplasias derivadas desse hábito podem ocorrer como cabeça e pescoço, estômago e bexiga. O grande número de mortes se deve ao diagnóstico tardio da doença.

 

Tabagismo e Covid-19

 

Fumantes parecem ser mais vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos (e possivelmente de cigarros contaminados) com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão do vírus para a boca. O uso de produtos que envolvem compartilhamento de bocais para inalar a fumaça — como narguilé (cachimbo d´água) e dispositivos eletrônicos para fumar (cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido) — também pode facilitar a transmissão do novo coronavírus entre seus usuários e para a comunidade.

 

Além disso, o tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por esses motivos, os fumantes têm maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. Os fumantes são acometidos com maior frequência de infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Por isso, é possível dizer que o tabagismo é fator de risco para a Covid-19 e que é um agravante da doença: devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da doença.

 

Tratamento para quem quer parar de fumar

 

O Sistema Único de Saúde possui o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), que trata aquelas pessoas que querem parar de fumar, segundo dados do próprio programa, as ações educativas, legislativas e econômicas desenvolvidas no Brasil vêm gerando uma diminuição da aceitação social do tabagismo, fazendo com que um número cada vez maior de pessoas queira parar de fumar, evidenciando a importância de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia fundamental no controle do tabagismo.

 

O tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem intensiva. Quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, e que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco.

 

Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema.

Idosos também precisam de imunização

 Assessoria

 

Dia 26 de julho é comemorado o dia dos avós. Os idosos também precisam de cuidados como a vacinação, que está diretamente relacionada com a melhor qualidade e expectativa de vida. Pessoas imunocompetentes têm mais condições de enfrentar adversidades associadas à ação de vírus e bactérias, portanto, é um grande equívoco negligenciar a prevenção de danos à saúde por meio de imunobiológicos, independentemente da faixa etária.

 

As alterações imunológicas associadas ao envelhecimento ou imunossenescência fazem aumentar o risco de infecções que, em idosos, podem ser associadas com declínio funcional inespecífico e comorbidades, com manifestações clínicas diversificadas, promovendo nesse grupo populacional maiores taxas de hospitalizações e morbimortalidade. Esses são alguns dos aspectos que justificam a imunização como parte fundamental dos programas de prevenção e promoção da saúde do idoso.

 

Além disso, muitos indivíduos com mais de 60 anos encontram-se ainda em franca atividade profissional, com responsabilidades e contribuindo na renda familiar. Portanto, seu adoecimento pode acarretar, além de absenteísmo e prejuízo financeiro, a transmissão de doenças infecciosas à sua família, situação que pode prejudicá-lo ainda mais no trabalho, devido à necessidade, muitas vezes, de acompanhar o familiar doente. Outros aspectos importantes são: a proximidade entre avós e netos, sendo as crianças importantes agentes transmissores de doenças infecciosas; e as mudanças nos padrões da sexualidade, com o consequente aumento da incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre os maiores de 60 anos.

 

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização envelhecer não significa necessariamente adoecer. “Um indivíduo pode envelhecer de forma natural, convivendo bem com o passar dos anos e mantendo-se ativo em todas as fases da vida. Todos devem estar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, não só para as crianças, mas para a população idosa também, que corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país”, explica.

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até 2020 o número de pessoas com mais de 60 anos vai superar o de crianças menores de 5 anos pela primeira vez na história. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), realizada pelo IBGE, a população idosa alcançou 26,1 milhões, o que equivale a 13% da população total do país.

 

Uma das principais vacinas para essa faixa etária é a pneumo 13 que imuniza contra a pneumonia, uma das doenças que mais atingem os idosos. Também há outras como hepatite A e B, febre amarela, Herpes Zooster e etc.

 

 

Mato Grosso do Sul tem 191 mortes por coronavírus e 15.330 confirmados

Portal do MS

 

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 78.831 notificações de casos suspeitos (Foto - Divulgação)

Com mais 699 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 15.330. Foram registrados 8 óbitos, passando para 191 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira (16.07) em coletiva de imprensa on-line com autoridades estaduais.

 

Dos 15.330 casos confirmados, 5.027 estão em isolamento domiciliar, 9.804 estão sem sintomas e já estão recuperados e 316 estão internados, sendo 191 em hospitais públicos e 125 em hospitais privados. Oito pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

 

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 78.831 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 57.532 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19, 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde, 2.077 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 3.892 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.

 

Os dados publicados desde 19 de maio têm como fonte de dados o sistema de informações oficiais Sivep Gripe e E-SUS VE, alimentado pelos municípios. Eles estão sujeitos a alterações.

 

Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e coronavírus. O laboratório realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.

 

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

 

Acompanhe os boletins periódicos no link: http://www.vs.saude.ms.gov.br.

População pode ter acesso à vacina contra Influenza mesmo após campanha em Dourados

Assecom

 

População de grupos prioritários e população em geral pode buscar a dose da vacina nas UBS’s (Foto - A.Frota)

 

Unidades Básicas de Saúde de Dourados disponibilizam doses de vacina contra a gripe, mesmo após o término da campanha nacional de vacinação contra a Influenza. Com isso, o Núcleo de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde pretende atingir um maior número de pessoas imunizadas.

 

Pessoas inclusas nos grupos prioritários (crianças com menos de cinco anos de idade, trabalhadores da área da saúde, gestantes, mulheres em período pós-parto, professores, povos indígenas, adultos de 55 até 59 anos, idosos com mais de 60 anos, população carcerária, seguranças, militares e pessoas portadoras de doenças crônicas), bem como a população em geral, podem receber as doses em todas as unidades básicas de saúde, exceto nas unidades ‘sentinelas’ de atendimento SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que são as da Vila Cachoerinha, Vila Índio e Vila Santo André.

 

Conforme Edvan Marcelo Morais Marques, gerente do Núcleo de Imunização, o atendimento ocorrerá por procura espontânea dos populares e o empenho da equipes de saúde é atingir um maior número de pessoas imunizadas em Dourados, visto que de cerca de 72.700 pacientes inclusos em grupos prioritários que deveriam receber a dose durante a campanha, cerca de 60 mil foram alcançados, sendo que o momento de pandemia do coronavírus foi um dos fatores que impactou negativamente neste alcance.

 

Os postos de saúde estão em observação quanto a evitar aglomerações, recomendação do Ministério da Saúde para evitar a propagação de casos de coronavírus, portanto a população em geral deve contribuir ao buscar as doses da vacina, respeitando o distanciamento social nas unidades mais próximas de suas casas.

Prevenção ao câncer de cabeça e pescoço é o tema do julho verde

Assessoria

 

O Julho Verde é o mês dedicado a campanhas de prevenção o câncer de cabeça e pescoço, são tumores que se originam de várias regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe (onde é formada a voz), seios paranasais. No dia 27 é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse tipo de câncer é mais frequente em homens na faixa dos 60 anos e representam o segundo tipo da doença com maior incidência na população masculina e o quinto mais comum entre as mulheres. São cerca de 23 mil novos casos anualmente no Brasil.

 

No Mato Grosso do Sul serão em torno de 680 novos casos em 2020. Por ano, são realizados no Hospital de Câncer Alfredo Abrão mais de 5.800 procedimentos como consultas, cirurgias e tratamentos de radioterapia e quimioterapia para tratamento do câncer de cabeça e pescoço.

 

O Dr. Carlos Freitas, médico responsável pelo setor de cabeça e pescoço do HCAA informa que “a incidência desse tipo de câncer acomete pessoas a partir dos 40 a 70 anos, mas nos últimos anos tem aumentado o número de jovens com a doença. É o segundo tipo de câncer mais encontrado em homens e o quinto em mulheres”.

 

O especialista ainda diz que, “o principal fator de risco do câncer de cabeça e pescoço é o tabagismo e o etilismo, uso de bebida alcoólica crônica, os sintomas ou sinais podem começar com uma ferida na pele, na boca, garganta, pode ser um nódulo na face ou no pescoço, mudança de voz, sangramento pequeno pelo nariz, dor ou dificuldade para engolir, todos esses sintomas, quando eles perduram por mais de 2 a 3 semanas, precisa ser investigado”.

 

Quanto antes diagnosticado, maiores as chances de cura, se descoberto no início a cura se aproxima a 100% dos casos, quanto mais demora na procura de um médico, menores as chances de cura. Uma lesão pequena quase sempre com uma cirurgia o problema é resolvido, com um pequeno risco de sequela.

 

Prevenção

 

Você pode se prevenir do câncer de cabeça e pescoço com atitudes simples como o uso de chapéu, boné, filtro solar, bem como o hábito de evitar exposição nos horários de maior insolação contribui para reduzir o risco de câncer de pele na região.

 

Evitar o tabagismo: quem fuma deve interromper o hábito, quem não fuma deve evitar ambientes com fumaça de cigarro.

 

Evitar o consumo de álcool: suspender o hábito ou restringir a uma dose durante a principal refeição do dia.

 

Na prevenção do câncer de orofaringe é fundamental a prática do sexo de forma segura e muito importante a vacinação contra o HPV para as crianças de ambos os sexos, antes do início da vida sexualmente ativa.

 

Para o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão conta com equipe multiprofissional especializada em cirurgia, quimioterapia, radioterapia e demais áreas de suporte e reabilitação como fonoaudiologia, nutrição, odontologia hospitalar, psicologia e serviço social.

Pesquisa inédita mostra o índice vulnerabilidade da comunidade LGBTQIA+ em relação à Covid-19

Assessoria

 

Divulgação

A pandemia não afeta todo mundo do mesmo jeito. Em maio, especialistas do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram para os graves efeitos da pandemia na população LGBTI+, considerando também questões de raça, gênero, classe, situação de moradia, entre outros.

 

A partir da aplicação de pesquisa online com participação de dez mil pessoas em todos os estados brasileiros, o coletivo #VoteLGBT desenvolveu um índice inédito que consegue medir a vulnerabilidade LGBT à Covid19.

 

Após análise de dados envolvendo acesso a serviços de saúde, exposição ao coronavírus e informações sobre renda e trabalho, foi possível aos pesquisadores estruturar todas essas camadas de desigualdades e compreender seus desdobramentos em cada um dos representantes da sigla LGBT+.

 

O resultado demonstra que as transexuais e travestis são as mais vulneráveis aos impactos do isolamento social, seguidas pelas pessoas pretas, pardas e indígenas. O grupo da população bissexual aparece como terceiro mais em risco, e todos esses aparecem na faixa de vulnerabilidade considerada grave.

 

Um dos resultados alcançados pelo mapeamento foi identificar os contrastes nas diversas fases das vidas LGBT+. “Se na adolescência essas dificuldades de comunicação de identidade são permeadas pela falta de independência financeira, na fase adulta questões de saúde mental são combinadas com ausência de trabalho e renda. Já nas idades mais avançadas, a solidão aparece como um dos maiores desafios”, resume Samuel Silva, demógrafo da UFMG que participou do trabalho.

 

Outros apontamentos e conclusões alcançados pela pesquisa:

 

⦁ Pretos, pardos e indígenas possuem 22% mais chance de indicar a falta de dinheiro como a maior dificuldade da quarentena do que Brancos e Asiáticos

 

⦁ 4 em cada 10 pessoas das pessoas LGBT+ e metade das pessoas trans (53%) não conseguem sobreviver sem renda por mais de 1 mês caso percam sua fonte de renda;

 

⦁ Quase metade (44,3%) das pessoas tiveram tiveram suas atividades totalmente paralisadas durante o isolamento;

 

⦁ A taxa de desemprego padronizada entre os LGBT+ foi de 21,6%, quase o dobro do registrado pelo IBGE no restante da população;

 

⦁ 3 em cada 10 dos desempregados estão sem trabalho há 1 ano ou mais;

 

⦁ 1 em cada 4 (24%) perderam emprego em razão da Covid19;

 

⦁ Durante a quarentena, 7 em cada 10 pessoas (68,42%) só saem de casa quando inevitável;

 

⦁ 8 em cada 10 pessoas perceberam uma alteração de humor durante a quarentena;

 

⦁ 28% das pessoas já haviam recebido diagnóstico prévio de depressão, número quatro vezes maior do registrado no restante da população, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde.

 

⦁ 47% foram classificadas com o risco depressão no nível mais severo.

 

Apesar dos alertas, no Brasil não foram adotadas políticas e ações concretas por parte do governo considerando a realidade da população LGBTI+. A urgência de um enfoque específico na renda básica, por exemplo, é clara quando se observa que a taxa de desemprego entre pessoas LGBTI+ chegou a 21,6%, contra 12,2% da média nacional, de acordo com a pesquisa.

 

VAQUINHA EM APOIO ÀS LGBT+

 

Como ação efetiva pensada para minimizar impactos do isolamento social durante a pandemia, o #VoteLGBT lança uma campanha que visa arrecadar fundos para apoio de entidades que prestam ações de amparo à comunidade LGBT+.

 

Em parceria com a plataforma Benfeitoria, que está ampliando sua atuação no segmento LGBT, a iniciativa vai apoiar instituições em várias cidades brasileiras, entre elas Casa Satine (Campo Grande, MS), Outra Casa Coletiva (Fortaleza, CE), Casamiga (Manaus, AM), Ultra (Brasília, DF), Liga Brasileira de Lésbicas (Curitiba, PR) e Casa 1 (São Paulo, SP).

 

A Casa Satine é uma das entidades que será beneficiada com essa ação, as informações completas da campanha estão disponíveis no link https://benfeitoria.com/satine. Para o coordenador geral da Casa, Leonardo Bastos “Os LGBT’s diferente das pessoas héteros não contam em sua grande maioria com uma rede mínima de apoio, sendo necessário nosso auxílio nesse momento para que possamos minimizar os efeitos sociais causados pela pandemia e aprofundados pela discriminação”.