a taxa de letalidade, nesta sexta-feira, ficou em 1,9%, com 1.326 óbitos no total (Foto - Edemir Rodrigues)
O boletim epidemiológico desta sexta-feira (02) aponta que em Mato Grosso do Sul os casos confirmados do coronavírus já somam 70.828 pessoas. Em apenas 24 horas, 589 novos casos foram registrados.
Os números mostram que a doença continua avançando no Estado mas, segundo a secretária-adjunta da Saúde, Christine Maymone, a taxa de contágio caiu, alcançando 1%.
Em sentido contrário, a taxa de letalidade, nesta sexta-feira, ficou em 1,9%, com 1.326 óbitos no total. Em primeiro lugar nesse ranking, Campo Grande, com 572 mortes, é o município mais afetado.
Mato Grosso do Sul tem 456 pessoas internadas, sendo duas de outros estados, com 243 pessoas internadas em leitos clínicos e 215 em leitos de UTI.
O dia 17 de outubro, um sábado, será o dia “D” de mobilização nacional (Foto - Divulgação)
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizará no período de 05 a 30 de outubro de 2020, três campanhas de vacinação em Dourados.
Durante o período serão desenvolvidas as campanhas Nacional de Vacinação contra a Poliomielite; Nacional de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes até 15 anos de idade, e a Nacional de Vacinação contra o Sarampo para a população de 20 a 49 anos de idade.
O dia 17 de outubro, um sábado, será o dia “D” de mobilização nacional.
As campanhas têm como objetivos reduzir o risco de reintrodução de diversas doenças no país, como Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Tétano entre outras, além de oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação dessas doenças.
O grupo alvo da vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de 5 anos de idade. Na multivacinação, o público-alvo são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. Serão ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente visando diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como, reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal. Quanto ao grupo alvo contra o Sarampo serão os adultos jovens de 20 a 49 anos de idade, aproveitando a oportunidade destes que irão acompanhar as crianças, assim neste período será ofertado vacinas, praticamente, para toda a família, na tentativa de eliminar os bolsões de suscetíveis, contribuindo sobremaneira com a saúde da comunidade.
O Ministério da Saúde, diante do cenário do novo coronavírus, destaca a necessidade de vacinar o maior número possível de crianças e adolescentes, adotando-se todas as medidas de proteção amplamente divulgadas, para diminuir o risco de contágio da doença tanto entre os trabalhadores da saúde e a população.
pPesquisadores apontaram que houve um tímido recuo da pandemia em 15 municípios (Foto - Divulgação)
“A pandemia não acabou em Mato Grosso do Sul. Os gestores públicos precisam intensificar os cuidados”. Foi dessa maneira que Adeir Archanjo da Mota, pesquisador em Geografia da Saúde na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) definiu a situação da pandemia no estado ao ponderar os números da doença e a flutuação nos níveis de alerta da Covid-19 na comparação entre as 36ª e 38ª semanas epidemiológicas. Segundo a metodologia elaborada pelo pesquisador, pautada por uma medida resumo – o índice de morbimortalidade – a pandemia recuou em 15 municípios do estado, mas avançou em outros nove municípios de pequeno porte populacional, com menos de 25 mil habitantes. “Não há o que se comemorar. Nos municípios menores, houve um aumento significativo no número de casos da doença. Estamos perdendo vida, Campo Grande, Corumbá, Cassilândia e Dourados tiveram as maiores frequências de óbitos e estão mantendo níveis de alertas altíssimos. Isso é motivo de preocupação, embora a pandemia tenha apresentado um tímido recuo em outros municípios do estado”, esclareceu Archanjo da Mota.
Avanço da doença
A metodologia elaborada por Archanjo da Mota converte o índice de morbimortalidade (iMM) em níveis de alerta, que variam de 1 a 5. De acordo com a análise dos dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do MS, na macrorregião de saúde (MRS) Campo Grande, Chapadão do Sul saiu do nível de alerta 2 para 4, Rochedo do nível 2 para 3, Rio Negro e Caracol subiram seus níveis de alerta de 1 para 2 conforme pode ser observado aqui. Na MRS de Dourados, Glória de Dourados subiu de 2 para 3 e Angélica de 1 para 2. Na MRS de Três Lagoas, Água Clara, Selvíria e Bataguassu subiu de 1 para 2. “É importante destacar que quando falamos de aumento no nível de alerta já estamos considerando uma situação de emergência sanitária. Nível de alerta é um sinal amarelo, indicando que a situação de saúde pública é grave”, explicou a professora da Universidade Federal do Oeste da Bahia, pesquisadora na área de Comunicação, Saúde e Políticas Públicas, Fernanda Vasques Ferreira.
Aumento da mortalidade
Dezessete. Esse é o número de pessoas mortas pelo novo coronavírus no município de Corumbá, ao saltar de 107 para 124 óbitos em apenas 14 dias. O município registrou aumento na taxa de mortalidade de 15,26 por cem mil habitantes no período analisado e registra a maior taxa de mortalidade na 38ª semana epidemiológica, ao registrar 111,28 por cem mil. A análise explicita, ainda, que esses municípios estão com a taxa de mortalidade muito superior à média nacional, que é de 64,9 por cem mil habitantes. “Novos estudos precisam ser realizados para compreender por que a mortalidade cresceu, expressivamente, em Corumbá e Ladário”, alertou Archanjo da Mota. Além desses, sete municípios também estão acima com a taxa de mortalidade acima da média nacional: Aquidauana, Vicentina, Guia Lopes da Laguna, Cassilândia, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti e Aparecida do Taboado.
Recuo tímido
Embora não seja motivo de comemoração, os pesquisadores apontaram que houve um tímido recuo da pandemia em 15 municípios de MS. Na MRS de Campo Grande, os municípios de Aquidauana, Nova Alvorada do Sul e São Gabriel do Oeste diminuíram o nível de alerta 3 para 2; Jaraguari, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti e Terenos do nível de alerta 2 para 1. Na MRS de Dourados, os municípios de Nova Andradina, Ivinhema e Fátima do Sul tiveram queda nos níveis de alerta, de 3 para 2. Já Juti, Itaquiraí e Sete Quedas, do nível 2 para o nível de alerta 1. Aparecida do Taboado e Paranaíba que compõem a MRS de Três Lagoas apresentaram queda para os níveis 3 e 2, respectivamente.
Prevenção
De acordo com a professora da UFOB, Fernanda Vasques Ferreira, é preciso oferecer um letramento sobre a doença para a população. “No Brasil, fizemos tudo ao avesso. As ações foram descoordenadas e muitos gestores públicos não se envolveram diretamente com a situação. Quando um líder político reflete sua preocupação com a preservação das vidas das pessoas nos seus discursos e nas suas atitudes, ele também ajuda a população a dar um significado para a crise sanitária que estamos vivenciando. Nem todos os líderes fizeram isso. O resultado é o que estamos vendo: quando controla a pandemia em um lugar, ela avança em outros e assim sucessivamente. A população já está cansada de ouvir falar da pandemia. Os cidadãos precisam ser ‘educados’ para a prevenção em saúde”, evidencia a pesquisador.
Com total de 59.077 casos da doença, registro de 406 novos casos e 10 óbitos nas últimas 24 horas, o Boletim Coronavírus da Secretaria de Estado de Saúde (SES) deste domingo (13) apresentou uma média de 798/dia de testes positivos e 14,4/dia de óbitos por Covid-19 em todo o MS.
A taxa de contaminação é o maior desafio no momento. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, ainda estamos com taxa muito elevada (1.12). O significado destes números, conforme Resende, é que cada 100 positivados podem gerar outras 12 (doze) contaminações. “Precisamos colocar a curva abaixo de 1 (hum) ”, ressaltou.
Dos novos casos registrados 165 são de Campo Grande; 51 de Dourados; 49 de Corumbá; 16 de Aquidauana; e 1 em Sidrolândia. Os óbitos foram 7 (sete) em Campo Grande; 2 (dois) em Dourados; e 1 (hum) em Itaporã.
Seguem internadas 524 pessoas, sendo 302 em leitos clínicos e 228 em UTIs, a maioria das internações por Covid-19, de acordo com o secretário. As maiores taxas de ocupação estão em Campo Grande, 75%; Corumbá 82%; Dourados 60% e 48% em Três Lagoas.
Fumantes parecem ser mais vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus (Foto - Divulação)
O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.
Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer, INCA, o tabagismo é responsável por mais de 8 milhões de mortes anuais no mundo, com estimados 7 milhões resultados direto do consumo do tabaco; enquanto outras 1,2 milhão de pessoas morrem em decorrência do fumo passivo.
Só no Brasil, são 157 mil mortes por ano. O custo anual para a saúde pública nacional é de R$ 57 bilhões (contra 13 bilhões em impostos recolhidos pela indústria). Apesar dos avanços na política antitabaco, ainda existem cerca de 20 milhões de fumantes no País.
Segundo o Dr. João Paulo Vendas, Diretor Clínico do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, “o tabagismo adoece o pulmão e o torna mais suscetível a infecções e tudo que ocorre depois disso torna a condição do paciente muito mais grave, o câncer é um deles, a mortalidade de câncer de pulmão chega a 80% dos pacientes”.
E o tabagismo não é só um dos fatores do câncer de pulmão, outras neoplasias derivadas desse hábito podem ocorrer como cabeça e pescoço, estômago e bexiga. O grande número de mortes se deve ao diagnóstico tardio da doença.
Tabagismo e Covid-19
Fumantes parecem ser mais vulneráveis à infecção pelo novo coronavírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos (e possivelmente de cigarros contaminados) com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão do vírus para a boca. O uso de produtos que envolvem compartilhamento de bocais para inalar a fumaça — como narguilé (cachimbo d´água) e dispositivos eletrônicos para fumar (cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco aquecido) — também pode facilitar a transmissão do novo coronavírus entre seus usuários e para a comunidade.
Além disso, o tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por esses motivos, os fumantes têm maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. Os fumantes são acometidos com maior frequência de infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Por isso, é possível dizer que o tabagismo é fator de risco para a Covid-19 e que é um agravante da doença: devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da doença.
Tratamento para quem quer parar de fumar
O Sistema Único de Saúde possui o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), que trata aquelas pessoas que querem parar de fumar, segundo dados do próprio programa, as ações educativas, legislativas e econômicas desenvolvidas no Brasil vêm gerando uma diminuição da aceitação social do tabagismo, fazendo com que um número cada vez maior de pessoas queira parar de fumar, evidenciando a importância de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia fundamental no controle do tabagismo.
O tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem intensiva. Quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, e que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco.
Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema.
Dia 26 de julho é comemorado o dia dos avós. Os idosos também precisam de cuidados como a vacinação, que está diretamente relacionada com a melhor qualidade e expectativa de vida. Pessoas imunocompetentes têm mais condições de enfrentar adversidades associadas à ação de vírus e bactérias, portanto, é um grande equívoco negligenciar a prevenção de danos à saúde por meio de imunobiológicos, independentemente da faixa etária.
As alterações imunológicas associadas ao envelhecimento ou imunossenescência fazem aumentar o risco de infecções que, em idosos, podem ser associadas com declínio funcional inespecífico e comorbidades, com manifestações clínicas diversificadas, promovendo nesse grupo populacional maiores taxas de hospitalizações e morbimortalidade. Esses são alguns dos aspectos que justificam a imunização como parte fundamental dos programas de prevenção e promoção da saúde do idoso.
Além disso, muitos indivíduos com mais de 60 anos encontram-se ainda em franca atividade profissional, com responsabilidades e contribuindo na renda familiar. Portanto, seu adoecimento pode acarretar, além de absenteísmo e prejuízo financeiro, a transmissão de doenças infecciosas à sua família, situação que pode prejudicá-lo ainda mais no trabalho, devido à necessidade, muitas vezes, de acompanhar o familiar doente. Outros aspectos importantes são: a proximidade entre avós e netos, sendo as crianças importantes agentes transmissores de doenças infecciosas; e as mudanças nos padrões da sexualidade, com o consequente aumento da incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre os maiores de 60 anos.
Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização envelhecer não significa necessariamente adoecer. “Um indivíduo pode envelhecer de forma natural, convivendo bem com o passar dos anos e mantendo-se ativo em todas as fases da vida. Todos devem estar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, não só para as crianças, mas para a população idosa também, que corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país”, explica.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até 2020 o número de pessoas com mais de 60 anos vai superar o de crianças menores de 5 anos pela primeira vez na história. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), realizada pelo IBGE, a população idosa alcançou 26,1 milhões, o que equivale a 13% da população total do país.
Uma das principais vacinas para essa faixa etária é a pneumo 13 que imuniza contra a pneumonia, uma das doenças que mais atingem os idosos. Também há outras como hepatite A e B, febre amarela, Herpes Zooster e etc.
Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 78.831 notificações de casos suspeitos (Foto - Divulgação)
Com mais 699 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 15.330. Foram registrados 8 óbitos, passando para 191 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira (16.07) em coletiva de imprensa on-line com autoridades estaduais.
Dos 15.330 casos confirmados, 5.027 estão em isolamento domiciliar, 9.804 estão sem sintomas e já estão recuperados e 316 estão internados, sendo 191 em hospitais públicos e 125 em hospitais privados. Oito pacientes internados são procedentes de fora do Estado.
Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 78.831 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 57.532 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19, 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde, 2.077 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 3.892 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.
Os dados publicados desde 19 de maio têm como fonte de dados o sistema de informações oficiais Sivep Gripe e E-SUS VE, alimentado pelos municípios. Eles estão sujeitos a alterações.
Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e coronavírus. O laboratório realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.
A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.
População de grupos prioritários e população em geral pode buscar a dose da vacina nas UBS’s (Foto - A.Frota)
Unidades Básicas de Saúde de Dourados disponibilizam doses de vacina contra a gripe, mesmo após o término da campanha nacional de vacinação contra a Influenza. Com isso, o Núcleo de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde pretende atingir um maior número de pessoas imunizadas.
Pessoas inclusas nos grupos prioritários (crianças com menos de cinco anos de idade, trabalhadores da área da saúde, gestantes, mulheres em período pós-parto, professores, povos indígenas, adultos de 55 até 59 anos, idosos com mais de 60 anos, população carcerária, seguranças, militares e pessoas portadoras de doenças crônicas), bem como a população em geral, podem receber as doses em todas as unidades básicas de saúde, exceto nas unidades ‘sentinelas’ de atendimento SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que são as da Vila Cachoerinha, Vila Índio e Vila Santo André.
Conforme Edvan Marcelo Morais Marques, gerente do Núcleo de Imunização, o atendimento ocorrerá por procura espontânea dos populares e o empenho da equipes de saúde é atingir um maior número de pessoas imunizadas em Dourados, visto que de cerca de 72.700 pacientes inclusos em grupos prioritários que deveriam receber a dose durante a campanha, cerca de 60 mil foram alcançados, sendo que o momento de pandemia do coronavírus foi um dos fatores que impactou negativamente neste alcance.
Os postos de saúde estão em observação quanto a evitar aglomerações, recomendação do Ministério da Saúde para evitar a propagação de casos de coronavírus, portanto a população em geral deve contribuir ao buscar as doses da vacina, respeitando o distanciamento social nas unidades mais próximas de suas casas.
O Julho Verde é o mês dedicado a campanhas de prevenção o câncer de cabeça e pescoço, são tumores que se originam de várias regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe (onde é formada a voz), seios paranasais. No dia 27 é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse tipo de câncer é mais frequente em homens na faixa dos 60 anos e representam o segundo tipo da doença com maior incidência na população masculina e o quinto mais comum entre as mulheres. São cerca de 23 mil novos casos anualmente no Brasil.
No Mato Grosso do Sul serão em torno de 680 novos casos em 2020. Por ano, são realizados no Hospital de Câncer Alfredo Abrão mais de 5.800 procedimentos como consultas, cirurgias e tratamentos de radioterapia e quimioterapia para tratamento do câncer de cabeça e pescoço.
O Dr. Carlos Freitas, médico responsável pelo setor de cabeça e pescoço do HCAA informa que “a incidência desse tipo de câncer acomete pessoas a partir dos 40 a 70 anos, mas nos últimos anos tem aumentado o número de jovens com a doença. É o segundo tipo de câncer mais encontrado em homens e o quinto em mulheres”.
O especialista ainda diz que, “o principal fator de risco do câncer de cabeça e pescoço é o tabagismo e o etilismo, uso de bebida alcoólica crônica, os sintomas ou sinais podem começar com uma ferida na pele, na boca, garganta, pode ser um nódulo na face ou no pescoço, mudança de voz, sangramento pequeno pelo nariz, dor ou dificuldade para engolir, todos esses sintomas, quando eles perduram por mais de 2 a 3 semanas, precisa ser investigado”.
Quanto antes diagnosticado, maiores as chances de cura, se descoberto no início a cura se aproxima a 100% dos casos, quanto mais demora na procura de um médico, menores as chances de cura. Uma lesão pequena quase sempre com uma cirurgia o problema é resolvido, com um pequeno risco de sequela.
Prevenção
Você pode se prevenir do câncer de cabeça e pescoço com atitudes simples como o uso de chapéu, boné, filtro solar, bem como o hábito de evitar exposição nos horários de maior insolação contribui para reduzir o risco de câncer de pele na região.
Evitar o tabagismo: quem fuma deve interromper o hábito, quem não fuma deve evitar ambientes com fumaça de cigarro.
Evitar o consumo de álcool: suspender o hábito ou restringir a uma dose durante a principal refeição do dia.
Na prevenção do câncer de orofaringe é fundamental a prática do sexo de forma segura e muito importante a vacinação contra o HPV para as crianças de ambos os sexos, antes do início da vida sexualmente ativa.
Para o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão conta com equipe multiprofissional especializada em cirurgia, quimioterapia, radioterapia e demais áreas de suporte e reabilitação como fonoaudiologia, nutrição, odontologia hospitalar, psicologia e serviço social.
A pandemia não afeta todo mundo do mesmo jeito. Em maio, especialistas do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram para os graves efeitos da pandemia na população LGBTI+, considerando também questões de raça, gênero, classe, situação de moradia, entre outros.
A partir da aplicação de pesquisa online com participação de dez mil pessoas em todos os estados brasileiros, o coletivo #VoteLGBT desenvolveu um índice inédito que consegue medir a vulnerabilidade LGBT à Covid19.
Após análise de dados envolvendo acesso a serviços de saúde, exposição ao coronavírus e informações sobre renda e trabalho, foi possível aos pesquisadores estruturar todas essas camadas de desigualdades e compreender seus desdobramentos em cada um dos representantes da sigla LGBT+.
O resultado demonstra que as transexuais e travestis são as mais vulneráveis aos impactos do isolamento social, seguidas pelas pessoas pretas, pardas e indígenas. O grupo da população bissexual aparece como terceiro mais em risco, e todos esses aparecem na faixa de vulnerabilidade considerada grave.
Um dos resultados alcançados pelo mapeamento foi identificar os contrastes nas diversas fases das vidas LGBT+. “Se na adolescência essas dificuldades de comunicação de identidade são permeadas pela falta de independência financeira, na fase adulta questões de saúde mental são combinadas com ausência de trabalho e renda. Já nas idades mais avançadas, a solidão aparece como um dos maiores desafios”, resume Samuel Silva, demógrafo da UFMG que participou do trabalho.
Outros apontamentos e conclusões alcançados pela pesquisa:
⦁ Pretos, pardos e indígenas possuem 22% mais chance de indicar a falta de dinheiro como a maior dificuldade da quarentena do que Brancos e Asiáticos
⦁ 4 em cada 10 pessoas das pessoas LGBT+ e metade das pessoas trans (53%) não conseguem sobreviver sem renda por mais de 1 mês caso percam sua fonte de renda;
⦁ Quase metade (44,3%) das pessoas tiveram tiveram suas atividades totalmente paralisadas durante o isolamento;
⦁ A taxa de desemprego padronizada entre os LGBT+ foi de 21,6%, quase o dobro do registrado pelo IBGE no restante da população;
⦁ 3 em cada 10 dos desempregados estão sem trabalho há 1 ano ou mais;
⦁ 1 em cada 4 (24%) perderam emprego em razão da Covid19;
⦁ Durante a quarentena, 7 em cada 10 pessoas (68,42%) só saem de casa quando inevitável;
⦁ 8 em cada 10 pessoas perceberam uma alteração de humor durante a quarentena;
⦁ 28% das pessoas já haviam recebido diagnóstico prévio de depressão, número quatro vezes maior do registrado no restante da população, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde.
⦁ 47% foram classificadas com o risco depressão no nível mais severo.
Apesar dos alertas, no Brasil não foram adotadas políticas e ações concretas por parte do governo considerando a realidade da população LGBTI+. A urgência de um enfoque específico na renda básica, por exemplo, é clara quando se observa que a taxa de desemprego entre pessoas LGBTI+ chegou a 21,6%, contra 12,2% da média nacional, de acordo com a pesquisa.
VAQUINHA EM APOIO ÀS LGBT+
Como ação efetiva pensada para minimizar impactos do isolamento social durante a pandemia, o #VoteLGBT lança uma campanha que visa arrecadar fundos para apoio de entidades que prestam ações de amparo à comunidade LGBT+.
Em parceria com a plataforma Benfeitoria, que está ampliando sua atuação no segmento LGBT, a iniciativa vai apoiar instituições em várias cidades brasileiras, entre elas Casa Satine (Campo Grande, MS), Outra Casa Coletiva (Fortaleza, CE), Casamiga (Manaus, AM), Ultra (Brasília, DF), Liga Brasileira de Lésbicas (Curitiba, PR) e Casa 1 (São Paulo, SP).
A Casa Satine é uma das entidades que será beneficiada com essa ação, as informações completas da campanha estão disponíveis no link https://benfeitoria.com/satine. Para o coordenador geral da Casa, Leonardo Bastos “Os LGBT’s diferente das pessoas héteros não contam em sua grande maioria com uma rede mínima de apoio, sendo necessário nosso auxílio nesse momento para que possamos minimizar os efeitos sociais causados pela pandemia e aprofundados pela discriminação”.
A Campanha de vacinação contra o sarampo que seguiria até esta terça-feira (30) foi prorrogada até o dia 31 de agosto em Dourados. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Imunização, busca imunizar contra a doença o maior número possível de pessoas entre 20 a 49 anos, faixa etária do público-alvo nesta etapa.
As doses estão disponíveis para a população nas Unidades Básicas de Saúde do município, exceto nas unidades referência em atendimento para pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), situadas na Vila Cachoeirinha, Vila Índio e Santo André.
O gerente do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques, destaca que o sarampo é uma doença viral aguda similar a uma infecção do trato respiratório superior, sendo potencialmente grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, desnutridos e imunodeprimidos.
“A transmissão do vírus ocorre a partir de gotículas de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo de pessoas sem imunidade contra o vírus sarampo e pode ser grave em alguns casos”, alerta.
Em 2020 foram confirmados 338 casos de sarampo em 08 Unidades da Federação: São Paulo (136), Rio de Janeiro (93), Paraná (64), Santa Catarina (22), Rio Grande do Sul (11), Pernambuco (07), Pará (04) e Alagoas (01). Atualmente, 10 estados (incluindo Minas Gerais e Bahia com casos confirmados de 2019) estão com circulação ativa do vírus do sarampo. Neste ano (2020), até o momento, foram registrados três óbitos por sarampo, sendo um no estado do Rio de Janeiro, um no estado do Pará e um no estado de São Paulo.
A recomendação do Ministério da Saúde é reforçar medidas de prevenção de doenças de transmissão respiratória, sendo que nos casos em que a vacina é possível, reforçar essa medida preventiva eficaz.
Edvan destaca que mesmo diante da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde também está atento e tem alertado a população sobre a importância da vacinação contra o sarampo, visto que a doença é grave e de alta transmissibilidade.
“Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus pelo ar para várias pessoas que não estejam imunes”, destaca.
Manguitos e faixas cobrindo as orelhas são acessórios indispensáveis nos dias frios (Foto - Arquivo Pessoal)
A chegada do inverno, que começou oficialmente no Brasil no último sábado (20), e das frentes frias que se aproximam nesse final de semana despertam dúvidas sobre os cuidados corretos com a pele e a saúde nesse período. Especialmente quem faz atividades físicas ao ar livre, como corredores e ciclistas, precisam de cuidados extras com as baixas temperaturas. “No frio a pele geralmente fica mais ressecada e necessita de maior hidratação, principalmente em áreas como lábios, calcanhares e pernas”, explica a dermatologista Cristina Katayama, parceira da corrida Bonito 21K.
Além de roupas específicas para aquecer, a máscara de proteção individual se tornou item obrigatório, juntamente com o protetor solar com fator de proteção 30 ou superior. Mesmo em dias nublados e sem sol, ele é muito importante para proteção da pele contra os raios UVA e UVB. “Oriento que o protetor solar seja passado ao acordar, independente do clima ou da presença ou não de raios solares, pois queimadura pode ocorrer até com mormaço. A concentração de UVB é maior entre 10 e 16 horas, mas durante o dia todo temos emissão de raios UVA, cujo comprimento de onda atinge a profundidade da pele”, completa a médica.
No inverno, as quedas de temperatura e a baixa umidade do ar diminuem a produção da oleosidade natural da pele, que tende a ressecar e ficar com aspecto esbranquiçado e sem viço. Portanto a hidratação, tanto interna, com a ingestão da quantidade correta de água, como externa, com cremes e produtos específicos, é essencial. “Lip balms para os lábios são úteis para todos os horários, e hidratante corporais com maior poder de hidratação também ajudam muito. É importante não abusar de banhos extremamente quentes, usar umidificador de ambiente quando possível e hidratar o rosto com um produto específico para seu tipo de pele”, exemplifica a dermatologista.
Durante os treinos ao ar livre com baixas temperaturas, algumas dicas para os corredores e demais atletas são: lavar o rosto e as narinas com um pano úmido, para facilitar a respiração, e utilizar cremes reparadores em locais como: orifícios nasais, lábios e ao redor da boca e na região das bochechas, evitando queimaduras pelo frio. Acessórios que fazem proteção física também são bem-vindos, como viseiras, óculos de sol, bonés e roupas mais fechadas. “Me preparo com protetor solar sempre, coloco uma manguinha com proteção UV e um lenço ou bandana que proteja as orelhas do vento, o que ajuda bastante a não ficar resfriada”, conta a corredora Gisele Bittencourt, que se prepara para correr a Bonito 21K no final do ano.
A 6ª edição da Bonito 21K será realizada entre os dias 04 e 06 de dezembro. A realização é do Sesc de Mato Grosso do Sul e da H2O Ecoturismo. Mais informações pelo Instagram: @bonito21k, onde está disponível uma live com a dermatologista Cristina Katayama sobre cuidados com a pele para corredores.
A campanha nacional de vacinação contra a Influenza 2020 chega à reta final e Dourados ainda persegue a meta de imunização estabelecida pelo Ministério da Saúde. Dados parciais divulgados nesta segunda-feira (22) revelam que de um público alvo de 72.727 pessoas, foram aplicadas 56.098 doses da vacina, ou seja, cobertura de 77,14%.
Entre as crianças, cuja meta era imunizar 17.910, foram 10.761 as doses aplicadas, equivalente a 60,08% de cobertura. Este total de doses aplicadas refere-se à soma das doses administradas em crianças indígenas e não indígenas, de 6 meses a 4 anos de idade.
Já entre os trabalhadores em saúde, que tinha público alvo estimado em 7.545 pessoas, a campanha superou, com 8.119 doses aplicadas, equivalentes a 107,61% de cobertura vacinal.
Com relação às gestantes, a cobertura não atingiu 50% da meta. De uma população de 2.918, foram aplicadas 1.387 doses da vacina, o que equivale a 47,53% de cobertura vacinal. Já entre as puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias), foram 238 doses, de um público alvo de 480, equivalentes a 49,58% de cobertura.
Entre a população indígena, de um público alvo de 17.335, foram aplicadas 8.178 doses, equivalentes a 47,18%. Os adultos com idades entre 55 e 59 anos, cuja população estimada é de 8.308, foram 4.997 as doses aplicadas, tot6alizando 60,15% de cobertura vacinal.
Já entre os idosos a meta também foi superada, com 22.418 pessoas imunizadas, de um público alvo de 18.231. Ou seja, 122,97% de cobertura vacinal. Este total de doses aplicadas refere-se à soma de doses administradas em pessoas de 60 anos, incluindo idosos, profissionais de saúde e os indígenas.
De acordo com a Coordenação do Núcleo de Imunização, a oferta de vacinas nas unidades de saúde continuará até o dia 30 de junho, ainda como campanha. “Convidados as pessoas dos grupos alvos da campanha de vacinação que procurem as unidades de saúde para receberem a imunização”, pede o coordenador do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques. A campanha segue até terça-feira, dia 30.
Mato Grosso do Sul será, mais uma vez, pioneiro ao adotar práticas inovadoras de combate à Covid-19, como aconteceu, por exemplo, ao ser um dos primeiros estados a instalar o COE – Comitê de Operações Emergenciais) e os drive-thrus em municípios estratégicos. Desta vez, vai participar de um estudo que pretende avaliar o impacto da transfusão de plasma pessoas recuperadas da Covid-19 em pacientes com quadro clínico grave da doença. A primeira coleta acontecerá nesta segunda-feira (15.06), às 8h30, no Hemosul, em Campo Grande.
O estudo é encabeçado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e conta, em Mato Grosso do Sul, com a participação do governo do Estado, por intermédio do Hemosul e Hospital Regional de MS, além de outras instituições, como Hospital Universitário da UFMS, Hospital das Clínicas da USP e da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP (São Paulo).
Em Mato Grosso do Sul, o responsável é o infectologista Júlio Henrique Croda. O estudo conta ainda com a participação de outros profissionais como Benedito Antônio Lopes da Fonseca, Benedito de Pina Almeida Prado Jr, Dante Langhi Jr., Dimas Tadeu Covas, Eugênia Maria Amorim Ubial, Gil Cunha De Santis e Rodrigo Calado de Saloma Rodrigues.
“A participação de Mato Grosso do Sul nessa pesquisa confirma a disposição do governo do Estado, por intermédio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), à qual o Hemosul e o Hospital Regional de MS são vinculados, em estar sempre à frente com medidas e práticas inovadoras que visam, acima de tudo, oferecer sempre o que for de melhor para a população sul-mato-grossense”, avalia o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.
A pesquisa
Segundo a pesquisadora Patrícia Vieira da Silva, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), não há até o momento terapia específica para a Covid-19, apesar das especulações acerca da possível eficácia de algumas drogas, como a hidroxicloroquina e o remdesivir, entre outras. Uma alternativa potencialmente promissoram de acordo com ela, é a infusão de anticorpos pré-formados, oriundos de indivíduos convalescentes da Covid-19.
“Essa forma de terapia, por meio da infusão de soro ou de plasma, é a única forma de conferir imunidade imediata, até que o próprio organismo afetado tenha tempo de montar a sua própria resposta imune (imunidade adaptativa), que, em regra, leva de alguns dias a algumas semanas, tempo relativamente longo em casos de infecção por microrganismo de maior virulência”.
O estudo, diz Patrícia Vieira, pretende avaliar o impacto da transfusão de plasma de convalescente (pacientes recuperados) da covid-19 em pacientes com quadro clínico grave dessa doença. “O quadro clínico da infecção pelo SARS-CoV-2 é heterogêneo, com apresentação clínica leve e oligossintomática, ou mesmo assintomática, na maioria dos casos, mas uma parcela de pacientes apresenta evolução grave, com insuficiência respiratória, quadro responsável pela maioria das mortes”.
O estudo vai trabalhar com a hipótese de que a transfusão de plasma de doador convalescente da Covid-19 poderá resultar em evolução clínica mais favorável e aumentar a taxa de sobrevida de indivíduos com acometimento grave pela doença.
Para testar a hipótese, serão tratados com plasma convalescente 40 pacientes com a forma grave da Covid-19 que terão seus desfechos comparados com grupo controle constituído de 80 pacientes com a mesma doença, com características e gravidade clínica semelhante. Cada paciente receberá uma dose aproximada de 10 mL/kg/dia de plasma convalescente (600 mL/dia para os adultos), por 3 dias consecutivos.
Os participantes do estudo serão recrutados dentre os pacientes com infecção grave da Covid-19, tratados no Hospital Universitário da UFMS e no Hospital Regional de MS. A alocação aleatória dos envolvidos em dois grupos, controle (tratamento convencional, dito “de suporte”) e experimental (receptores de plasma convalescente), se dará por sorteio eletrônico realizado por pessoa não envolvida no atendimento ao paciente. Pretende-se incluir 40 indivíduos no grupo transfundido e 80 grupo controle, totalizando 120 pessoas.
Mais detalhes, além dos critérios e agendas de coletas serão divulgados na manhã desta segunda-feira, no lançamento do estudo em Mato Grosso do Sul, que ocorrerá no Hemosul Coordenador, em Campo Grande.
Mais importante do que ter uma máscara, é saber usá-la (Foto - Divulgação)
O uso de máscaras, tanto as descartáveis como as de tecido, caseiras ou industrializadas, tem sido um grande aliado no combate ao coronavírus. Orientado pelo Ministério da Saúde, a população tem aderido e em algumas cidades, como em Campo Grande, a utilização é obrigatória, por exemplo, nos transportes coletivos.
Porém, para uma maior efetividade na utilização da máscara é preciso saber usar o produto de forma correta. “Precisamos estar com as mãos limpas ao manuseá-las seja na hora de colocar, seja na hora de retirar, é preciso pegar a máscara pelo elástico ou pelo laço e nunca pela parte da frente, para não corrermos o risco de contaminar o material”, ensina a secretária adjunta de Saúde, Christine Maymone.
Segundo a especialista, antes de mais nada é importante que ao colocar as máscaras as mãos sejam devidamente higienizadas. “Tire todos os anéis, acessórios, pulseiras, lave as mãos com água e sabão e na ausência desse recurso, utilize o álcool em gel. Utilize o tempo necessário e ao colocar pegue a máscara pela parte externa”.
O tempo médio de uso é de 2 a 3 horas e a máscara precisa ser trocada se estiver apresentando umidade. “Mais importante do que ter uma máscara é saber usá-la. Quando eu uso a máscara, eu protejo o outro e quando você usa a máscara, você me protege. É uma barreira. Com isso, podemos salvar vidas”, aconselha Christine.
Seguem mais orientações do Ministério da Saúde:
Remova a máscara pegando pelo elástico ou laço da parte traseira, evitando tocar na parte da frente – que pode estar contaminada
Faça a imersão da máscara em recipiente com água potável e água sanitária (2,0 a 2,5%) por 30 minutos. A proporção de diluição a ser utilizada é de 1 parte de água sanitária para 50 partes de água (por exemplo: 10 ml de água sanitária para 500 ml de água potável)
Lave a máscara usando água e sabão e faça o enxágue em água corrente
A máscara de tecido tem efetividade por até 2 horas de uso, devendo ser trocada depois desse período devido à umidade natural produzida pela própria respiração.
É importante ressaltar que apesar do papel benéfico das máscaras para controlar a disseminação viral, a recomendação de uso não substitui a orientação de distanciamento físico e a de lavar as mãos várias vezes ao dia. É uma recomendação a mais. A máscara de pano é apenas uma alternativa para reduzir o impacto de saídas extremamente necessárias.
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